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No princípio, criou Deus os céus e a terra. |
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E a terra era sem forma e vazia; e {havia} trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. |
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E disse Deus: Haja luz. E houve luz. |
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E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. |
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E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro. |
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E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. |
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E fez Deus a expansão e fez separação entre as águas que {estavam} debaixo da expansão e as águas que {estavam} sobre a expansão. E assim foi. |
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E chamou Deus à expansão Céus; e foi a tarde e a manhã: o dia segundo. |
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E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a {porção} seca. E assim foi. |
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E chamou Deus à {porção} seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom. |
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E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. |
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E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie e árvore frutífera, cuja semente {está} nela conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. |
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E foi a tarde e a manhã: o dia terceiro. |
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E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos {ou estações} determinados e para dias e anos. |
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E sejam para luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi. |
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E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. |
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E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra, |
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e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que era bom. |
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E foi a tarde e a manhã: o dia quarto. |
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E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis {ou criaturas viventes, que se movem} de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. |
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E Deus criou as {ou os monstros dos mares} grandes baleias, e todo réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies, e toda ave de asas conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. |
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E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. |
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E foi a tarde e a manhã: o dia quinto. |
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E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. |
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E fez Deus as bestas-feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. |
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E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move {ou roja} sobre a terra. |
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E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. |
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E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. |
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E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que {está} sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento. |
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E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde {lhes será} para mantimento. E assim foi. |
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E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto. |
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Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. |
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E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. |
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E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. |
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Estas são as origens {ou gerações} dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR {Heb. JEOVÁ} Deus fez a terra e os céus. |
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Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque {ainda} o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. |
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Um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra. |
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E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. |
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E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. |
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E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência {ou conhecimento} do bem e do mal. |
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E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. |
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O nome do primeiro {é} Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde {há} ouro. |
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E o ouro dessa terra {é} bom; ali {há} o bdélio e a {ou o ônix, ou o berilo} pedra sardônica. |
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E o nome do segundo rio {é} Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. {ou Etiópia} |
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E o nome do terceiro rio {é} Hidéquel; {ou Tigre} este é o que vai para a banda do oriente da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. |
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E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. |
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E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, |
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mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. |
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E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora {que esteja} {ou lhe assista} como diante dele. |
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Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, {os} trouxe a Adão, para {este} ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. |
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E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora {que estivesse} como diante dele. |
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Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e {este} adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. |
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E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou {Heb. edificou} uma mulher; e trouxe-a a Adão. |
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E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. |
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Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. |
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E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam. |
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Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? |
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E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, |
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mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. |
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Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. |
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Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. |
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E, vendo a mulher que aquela árvore {era} boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e {ele} comeu com ela. |
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Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que {estavam} nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. {ou cintas} |
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E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. |
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E chamou o SENHOR Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? |
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E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. |
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E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? |
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Então, disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. |
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E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isso? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. |
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Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita {serás} mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida. |
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E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta {Heb. ele} te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
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E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. |
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E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita {é} a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. |
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Espinhos e cardos também te produzirá; e comerás a erva do campo. |
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No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás. |
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E chamou Adão o nome de sua mulher Eva, {que significa vida ou mãe da vida} porquanto ela era a mãe de todos os viventes. |
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E fez o SENHOR Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu. |
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Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente, |
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o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado. |
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E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida. |
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E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, {que significa aquisição} e disse: Alcancei do SENHOR um varão. |
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E teve mais a seu irmão Abel; {que significa vaidade} e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. |
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E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. |
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E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. |
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Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante. |
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E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? |
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Se bem fizeres, não haverá aceitação {ou remissão} para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás. |
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E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou. |
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E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? |
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E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. |
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E agora maldito {és} tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. |
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Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e errante serás na terra. |
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Então, disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser {ou suportar} perdoada. |
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Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará. |
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O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado. {ou vingado} E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse. |
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E saiu Caim de diante da face do SENHOR e habitou na terra de Node, da banda do oriente do Éden. |
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E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu e teve a Enoque; e ele edificou uma cidade e chamou o nome da cidade pelo nome de seu filho Enoque. |
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E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque. |
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E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá. |
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E Ada teve a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e {têm} gado. |
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E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão. |
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E Zilá também teve a Tubalcaim, mestre de toda obra de cobre e de ferro; e a irmã de Tubalcaim {foi} Naamá. |
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E disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zilá, ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai o meu dito: porque eu matei um varão, por me ferir, e um jovem, por me pisar. |
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Porque sete vezes Caim será vingado; {ou castigado} mas Lameque, setenta vezes sete. |
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E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome Sete; {que significa compensação ou renovo} porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou. |
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E a Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então, se começou a invocar o nome do SENHOR. |
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Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. |
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Macho e fêmea os criou, e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados. |
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E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um {filho} à sua semelhança, conforme a sua imagem, e chamou o seu nome Sete. |
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E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu. |
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E viveu Sete cento e cinco anos e gerou a Enos. |
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E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos; e morreu. |
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E viveu Enos noventa anos; e gerou a Cainã. |
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E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos; e morreu. |
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E viveu Cainã setenta anos e gerou a Maalalel. |
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E viveu Cainã, depois que gerou a Maalalel, oitocentos e quarenta anos e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos; e morreu. |
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E viveu Maalalel sessenta e cinco anos e gerou a Jarede. |
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E viveu Maalalel, depois que gerou a Jarede, oitocentos e trinta anos e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias de Maalalel oitocentos e noventa e cinco anos; e morreu. |
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E viveu Jarede cento e sessenta e dois anos e gerou a Enoque. |
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E viveu Jarede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias de Jarede novecentos e sessenta e dois anos; e morreu. |
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E viveu Enoque sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém. |
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E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Metusalém, trezentos anos e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. |
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E andou Enoque com Deus; e não se viu {mais,} porquanto Deus {para si} o tomou. |
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E viveu Metusalém cento e oitenta e sete anos e gerou a Lameque. |
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E viveu Metusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias de Metusalém novecentos e sessenta e nove anos; e morreu. |
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E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos e gerou um filho. |
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E chamou o seu nome Noé, {Heb. Noah, que significa repouso} dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou. |
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E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos e gerou filhos e filhas. |
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E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos; e morreu. |
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E era Noé da idade de quinhentos anos e gerou Noé a Sem, Cam e Jafé. |
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E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, |
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viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. |
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Então, disse o SENHOR: Não contenderá {ou permanecerá} o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também {é} carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. |
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Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e {delas} geraram {filhos;} estes {eram} os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama. |
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E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. |
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Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. |
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E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. |
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Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. |
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Estas {são} as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus. |
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E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé. |
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A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. |
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E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. |
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Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra. |
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Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos {ou divisões} na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume. |
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E desta maneira farás: de trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinqüenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura. |
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Farás na arca uma janela e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás {andares} baixos, segundos e terceiros. |
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Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda carne em que {há} espírito de vida debaixo dos céus: tudo o que há na terra expirará. |
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Mas contigo estabelecerei o meu pacto; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo. |
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E de tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie meterás na arca, para os conservares vivos contigo; macho e fêmea serão. |
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Das aves conforme a sua espécie, dos animais conforme a sua espécie, de todo réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada {espécie} virão a ti, para os conservares em vida. |
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E tu toma para ti de toda comida que se come e ajunta-a para ti; e te será para mantimento, para ti e para eles. |
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Assim fez Noé; conforme tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez. |
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Depois, disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim nesta geração. |
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De todo animal limpo tomarás para ti sete {e} sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea. |
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Também das aves dos céus sete {e} sete: macho e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra. |
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Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda substância que fiz. |
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E fez Noé conforme tudo o que o SENHOR lhe ordenara. |
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E {era} Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra. |
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E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das águas do dilúvio. |
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Dos animais limpos, e dos animais que não {são} limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra, |
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entraram de dois em dois para Noé na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé. |
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E aconteceu que, passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. |
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No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, |
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e houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites. |
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E, no mesmo dia, entrou Noé, e Sem, e Cam, e Jafé, os filhos de Noé, como também a mulher de Noé, e as três mulheres de seus filhos, com ele na arca; |
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eles, e todo animal conforme a sua espécie, e todo gado conforme a sua espécie, e todo réptil que se roja sobre a terra conforme a sua espécie, e toda ave conforme a sua espécie, todo pássaro de toda {ou toda sorte de asas} qualidade. |
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E de toda carne, em que havia espírito de vida, entraram de dois em dois para Noé na arca. |
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E os que entraram, macho e fêmea de toda carne entraram, como Deus lhe tinha ordenado; e o SENHOR a fechou por fora. |
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E esteve o dilúvio quarenta dias sobre a terra; e cresceram as águas e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra. |
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E prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca andava sobre as águas. |
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E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que {havia} debaixo de todo o céu foram cobertos. |
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Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. |
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E expirou toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o réptil que se roja sobre a terra, e de todo homem. |
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Tudo o que {tinha} fôlego de espírito de vida em seus narizes, tudo o que {havia} no seco, morreu. |
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Assim, foi desfeita toda substância que {havia} sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé e os que com ele {estavam} na arca. |
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E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias. |
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E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal, e de toda rês que com ele {estava} na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas. |
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Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se. |
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E as águas tornaram de sobre a terra continuamente {Heb. indo e tornando} e, ao cabo de cento e cinqüenta dias, as águas minguaram. |
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E a arca repousou, no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate. |
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E foram as águas indo e minguando até ao décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes. |
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E aconteceu que, ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela da arca que tinha feito. |
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E soltou um corvo, que saiu, indo e voltando, até que as águas se secaram de sobre a terra. |
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Depois, soltou uma pomba, a ver se as águas tinham minguado de sobre a face da terra. |
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A pomba, porém, não achou repouso para a planta de seu pé e voltou a ele para a arca; porque as águas {estavam} sobre a face de toda a terra; e ele estendeu a sua mão, e tomou-a, e meteu-a consigo na arca. |
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E esperou ainda outros sete dias e tornou a enviar a pomba fora da arca. |
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E a pomba voltou a ele sobre a tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado sobre a terra. |
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Então, esperou ainda outros sete dias e enviou fora a pomba; mas não tornou mais a ele. |
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E aconteceu {que,} no ano seiscentos e um, no {mês} primeiro, no primeiro {dia} do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé tirou a cobertura da arca e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta. |
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E, no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca. |
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Então, falou Deus a Noé, dizendo: |
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Sai da arca tu, e tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos contigo. |
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Todo animal que {está} contigo, de toda carne, de ave, e de gado, e de todo réptil que se roja sobre a terra, traze fora contigo; e povoem abundantemente a terra, e frutifiquem, e se multipliquem sobre a terra. |
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Então, saiu Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele; |
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todo animal, todo réptil, toda ave, tudo o que se move sobre a terra, conforme as suas famílias, saiu para fora da arca. |
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E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar. |
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E o SENHOR cheirou o suave cheiro e disse o SENHOR em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem {é} má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz. |
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Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão. |
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E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra. |
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E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues. |
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Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde. |
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A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis. |
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E certamente requererei o vosso sangue, {o sangue} da vossa vida; {ou alma} da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem. |
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Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a {sua} imagem. |
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Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela. |
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E falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo: |
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E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós, |
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e com toda alma {ou criatura} vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal da terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra. |
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E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra. |
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E disse Deus: Este {é} o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que está convosco, por gerações eternas. |
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O meu arco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra. |
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E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens. |
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Então, me lembrarei do meu concerto, que está entre mim e vós e ainda toda alma vivente de toda carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio, para destruir toda carne. |
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E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lembrar do concerto eterno entre Deus e toda alma vivente de toda carne, que {está} sobre a terra. |
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E disse Deus a Noé: Este é o sinal do concerto que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que {está} sobre a terra. |
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E os filhos de Noé, que da arca saíram, foram Sem, e Cam, e Jafé; e Cam {é} o pai de Canaã. |
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Estes três {foram} os filhos de Noé; e destes se povoou toda a terra. |
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E começou Noé a ser lavrador da terra e plantou uma vinha. |
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E bebeu do vinho e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda. |
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E viu Cam, o pai de Canaã, a nudez de seu pai e fê-lo saber a ambos seus irmãos, fora. |
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Então, tomaram Sem e Jafé uma capa, puseram-na sobre ambos os seus ombros e, indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai; e os seus rostos eram virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai. |
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E despertou Noé do seu vinho e soube o que seu filho menor lhe fizera. |
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E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. |
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E disse: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. |
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Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. |
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E viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinqüenta anos. |
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E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta anos, e morreu. |
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Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio. |
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Os filhos de Jafé {são:} Gomer, e Magogue, e Madai, e Javã, e Tubal, e Meseque, e Tiras. |
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E os filhos de Gomer {são:} Asquenaz, e Rifate, e Togarma. |
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E os filhos de Javã {são:} Elisá, e Társis, e Quitim, e Dodanim. |
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Por estes, foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações. |
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E os filhos de Cam {são:} Cuxe, e Mizraim, e Pute, e Canaã. |
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E os filhos de Cuxe {são:} Sebá, e Havilá, e Sabtá, e Raamá, e Sabtecá; e os filhos de Raamá são: Sabá e Dedã. |
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E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. |
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E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR. |
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E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calné, na terra de Sinar. |
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Desta mesma terra saiu ele à Assíria e edificou a Nínive, e Reobote-Ir, e Calá, |
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e Resém, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade). |
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E Mizraim gerou a Ludim, e a Anamim, e a Leabim, e a Naftuim, |
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e a Patrusim, e a Casluim (donde saíram os filisteus), e a Caftorim. |
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E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, |
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e ao jebuseu, e ao amorreu, e ao girgaseu, |
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e ao heveu, e ao arqueu, e ao sineu, |
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e ao arvadeu, e ao zemareu, e ao hamateu, e depois se espalharam as famílias dos cananeus. |
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E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma, e Gomorra, e Admá, e Zeboim, até Lasa. |
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Estes são os filhos de Cam, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações. |
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E a Sem nasceram {filhos,} e ele {é} o pai de todos os filhos de Éber e o irmão mais velho de Jafé. |
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Os filhos de Sem {são:} Elão, e Assur, e Arfaxade, e Lude, e Arã. |
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E os filhos de Arã {são:} Uz, e Hul, e Geter, e Más. |
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E Arfaxade gerou a Salá; e Salá gerou a Éber. |
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E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um {foi} Pelegue, {que significa divisão} porquanto em seus dias se repartiu a terra; e o nome do seu irmão foi Joctã. |
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E Joctã gerou a Almodá, e a Selefe, e a Hazar-Mavé, e a Jerá, |
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e a Hadorão, e a Uzal, e a Dicla, |
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e a Obal, e a Abimael, e a Sabá, |
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e a Ofir, e a Havilá, e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã. |
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E foi a sua habitação desde Messa, indo para Sefar, montanha do Oriente. |
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Estes {são} os filhos de Sem, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações. |
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Estas são as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas gerações, em suas nações; e destes foram divididas as nações na terra, depois do dilúvio. |
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E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala. |
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E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali. |
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E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume, por cal. |
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E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. |
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Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; |
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e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. |
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Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. |
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Assim, o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. |
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Por isso, se chamou o seu nome Babel, {que significa confusão} porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra. |
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Estas são as gerações de Sem: Sem era da idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio. |
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E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade, quinhentos anos; e gerou filhos e filhas. |
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E viveu Arfaxade trinta e cinco anos e gerou a Salá. |
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E viveu Arfaxade, depois que gerou a Salá, quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. |
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E viveu Salá trinta anos e gerou a Éber. |
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E viveu Salá, depois que gerou a Éber, quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. |
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E viveu Éber trinta e quatro anos e gerou a Pelegue. |
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E viveu Éber, depois que gerou a Pelegue, quatrocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas. |
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E viveu Pelegue trinta anos e gerou a Reú. |
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E viveu Pelegue, depois que gerou a Reú, duzentos e nove anos; e gerou filhos e filhas. |
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E viveu Reú trinta e dois anos e gerou a Serugue. |
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E viveu Reú, depois que gerou a Serugue, duzentos e sete anos; e gerou filhos e filhas. |
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E viveu Serugue trinta anos e gerou a Naor. |
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E viveu Serugue, depois que gerou a Naor, duzentos anos; e gerou filhos e filhas. |
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E viveu Naor vinte e nove anos e gerou a Tera. |
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E viveu Naor, depois que gerou a Tera, cento e dezenove anos; e gerou filhos e filhas. |
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E viveu Tera setenta anos e gerou a Abrão, a Naor e a Harã. |
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E estas são as gerações de Tera: Tera gerou a Abrão, a Naor e a Harã; e Harã gerou a Ló. |
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E morreu Harã, estando seu pai Tera ainda vivo, na terra do seu nascimento, em Ur dos caldeus. |
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E tomaram Abrão e Naor mulheres para si; o nome da mulher de Abrão era Sarai, e o nome da mulher de Naor era Milca, filha de Harã, pai de Milca e pai de Iscá. |
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E Sarai foi estéril e não tinha filhos. |
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E tomou Tera a Abrão, seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai, sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã e habitaram ali. |
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E foram os dias de Tera duzentos e cinco anos; e morreu Tera em Harã. |
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Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. |
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E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e {tu} serás uma bênção. |
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E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. |
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Assim, partiu Abrão, como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã. |
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E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e vieram à terra de Canaã. |
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E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e {estavam,} então, os cananeus na terra. |
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E apareceu o SENHOR a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera. |
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E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, {tendo} Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR. |
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Depois, caminhou Abrão {dali,} seguindo ainda para a banda do Sul. |
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E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra. |
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E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher formosa à vista; |
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e será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é a sua mulher. E matar-me-ão a mim e a ti te guardarão em vida. |
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Dize, peço-te, {que} és minha irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma por amor de ti. |
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E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a mulher, que era mui formosa. |
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E viram-na os príncipes de Faraó e gabaram-na diante de Faraó; e foi a mulher tomada para a casa de Faraó. |
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E fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve ovelhas, e vacas, e jumentos, e servos, e servas, e jumentas, e camelos. |
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Feriu, porém, o SENHOR a Faraó com grandes pragas e a sua casa, por causa de Sarai, mulher de Abrão. |
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Então, chamou Faraó a Abrão e disse: Que é isto {que} me fizeste? Por que não me disseste que ela {era} tua mulher? |
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Por que disseste: É minha irmã? De maneira que a houvera tomado por minha mulher; agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-{a} e vai-te. |
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E Faraó deu ordens aos seus varões a seu respeito, e acompanharam-no a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha. |
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Subiu, pois, Abrão do Egito para a banda do Sul, ele, e sua mulher, e tudo o que tinha, e com ele Ló. |
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E {ia} Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro. |
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E fez as suas jornadas do Sul até Betel, até ao lugar onde, ao princípio, estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; |
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até ao lugar do altar que, dantes, ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do SENHOR. |
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E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, e vacas, e tendas. |
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E não tinha capacidade a terra para {poderem} habitar juntos, porque a sua fazenda era muita; de maneira que não podiam habitar juntos. |
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E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os ferezeus habitavam, então, na terra. |
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E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque irmãos somos. |
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Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; se {escolheres} a esquerda, irei para a direita; e, se a direita {escolheres,} eu irei para a esquerda. |
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E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que {era} toda bem regada, antes de o SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e {era} como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. |
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Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu Ló para o Oriente; e apartaram-se um do outro. |
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Habitou Abrão na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da campina e armou as suas tendas até Sodoma. |
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Ora, {eram} maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o SENHOR. |
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E disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta, agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; |
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porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre. |
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E farei a tua semente como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, também a tua semente será contada. |
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Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. |
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E Abrão armou as suas tendas, e veio, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao SENHOR. |
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E aconteceu, nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, {que significa nações} |
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que {estes} fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Bela (esta é Zoar). |
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Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o mar de Sal). |
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Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas, ao décimo terceiro ano, rebelaram-se. |
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E, ao décimo quarto ano, veio Quedorlaomer e os reis que estavam com ele e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos emins em Savé-Quiriataim, |
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e aos horeus no seu monte Seir, até à campina de Parã, que {está} junto ao deserto. |
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Depois, tornaram, e vieram a En-Mispate (que é Cades), e feriram toda a terra dos amalequitas e também os amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar. |
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Então, saiu o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei de Bela (esta é Zoar) e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim, |
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contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, e Anrafel, rei de Sinar, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco. |
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E o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; e fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra e caíram ali; e os restantes fugiram para um monte. |
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E tomaram toda a fazenda de Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento e foram-se. |
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Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão, e a sua fazenda e foram-se. |
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Então, veio um que escapara e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão. |
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Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã. |
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E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que {fica} à esquerda de Damasco. |
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E tornou a trazer toda a fazenda e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e a sua fazenda, e também as mulheres, e o povo. |
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E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que {estavam} com ele) no vale de Savé, que {é} o vale do Rei. |
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E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este {era} sacerdote do Deus Altíssimo. |
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E abençoou-o e disse: Bendito {seja} Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; |
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e bendito {seja} o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo. |
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E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as almas e a fazenda toma para ti. |
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Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, |
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e juro que, desde um fio até à correia dum sapato, não {tomarei} coisa alguma de tudo o que {é} teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; |
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salvo tão-somente o que os jovens comeram e a parte {que toca} aos varões que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte. |
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Depois destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. |
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Então, disse Abrão: Senhor JEOVÁ, que me hás de dar? Pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer. |
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Disse mais Abrão: Eis que me não tens dado semente, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro. |
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E eis que {veio} a palavra do SENHOR a ele, dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de ti será gerado, esse será o teu herdeiro. |
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Então, o levou fora e disse: Olha, agora, para os céus e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente. |
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E creu ele no SENHOR, e foi-lhe {ou contou-lhe} imputado isto {por} justiça. |
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Disse-lhe mais: Eu {sou} o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para a herdares. |
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E disse ele: Senhor JEOVÁ, como saberei que hei de herdá-la? |
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E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, e uma rola, e um pombinho. |
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E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu. |
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E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. |
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E, pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caíram sobre ele. |
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Então, disse a Abrão: Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra {que} não {é} sua; e servi-los-á e afligi-la-ão quatrocentos anos. |
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Mas também eu julgarei a gente à qual servirão, e depois sairão com grande fazenda. |
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E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. |
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E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não {está} ainda cheia. |
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E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão; e eis um forno de fumaça e uma tocha de fogo que passou por aquelas metades. |
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Naquele mesmo dia, fez o SENHOR um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates, |
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e o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu, |
|
e o heteu, e o ferezeu, e os refains, |
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e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu. |
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Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome {era} Agar. |
|
E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, terei {ou serei dela edificada} filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. |
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Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. |
|
E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. |
|
Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo {seja} sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O SENHOR julgue entre mim e ti. |
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E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva {está} na tua mão; faze-lhe o que bom {é} aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. |
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E o Anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur. |
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E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens e para onde vais? E {ela} disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. |
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Então, lhe disse o Anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos. |
|
Disse-lhe mais o Anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que não será contada, por numerosa {que} será. |
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Disse-lhe também o Anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome Ismael, {que significa Deus (está) ouvindo} porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição. |
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E ele será homem {Heb. como um jumento bravo} bravo; e a sua mão {será} contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos. |
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E {ela} chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu {ou Tu és um Deus que me vês} és Deus da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê? |
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Por isso, se chama aquele poço de Laai-Roi; {que significa aquele que vive e me vê} eis que {está} entre Cades e Berede. |
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E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que tivera Agar, Ismael. |
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E {era} Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu Ismael a Abrão. |
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Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão e disse-lhe: Eu {sou} o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito. |
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E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandissimamente. |
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Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo: |
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Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações. |
|
E não se chamará mais o teu nome Abrão, {que significa pai da altura} mas Abraão {que significa pai de uma multidão} será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto. |
|
E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei nações, e reis sairão de ti. |
|
E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti. |
|
E te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu Deus. |
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Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás o meu concerto, tu e a tua semente depois de ti, nas suas gerações. |
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Este {é} o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: {Que} todo macho será circuncidado. |
|
E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e {isto} será por sinal do concerto entre mim e vós. |
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O filho de oito dias, pois, será circuncidado; todo macho nas vossas gerações, o nascido na casa e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não {for} da tua semente. |
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Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estará o meu concerto na vossa carne por concerto perpétuo. |
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E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; quebrantou o meu concerto. |
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Disse Deus mais a Abraão: a Sarai, tua mulher, não chamarás {mais} pelo nome de Sarai, mas Sara {que significa princesa} {será} o seu nome. |
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Porque eu a hei de abençoar e te hei de dar a ti dela um filho; e a abençoarei, e será {mãe} das nações; reis de povos sairão dela. |
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Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer {um filho?} E conceberá Sara na idade de noventa anos? |
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E disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de teu rosto! |
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E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque; {que significa riso} e com ele estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para a sua semente depois dele. |
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E, quanto a Ismael, {também} te tenho ouvido: eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. |
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O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte. |
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E acabou de falar com ele e subiu Deus de Abraão. |
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Então, tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo macho entre os homens da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele. |
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E {era} Abraão da idade de noventa e nove anos, quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio. |
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E Ismael, seu filho, {era} da idade de treze anos, quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio. |
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Neste mesmo dia, foi circuncidado Abraão e Ismael, seu filho. |
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E todos os homens da sua casa, o nascido em casa e o comprado por dinheiro do estrangeiro, foram circuncidados com ele. |
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Depois, apareceu-lhe o SENHOR nos carvalhais de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, quando {ou no maior calor do dia} tinha aquecido o dia. |
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E levantou os olhos e olhou, e eis três varões estavam em pé junto a ele. E, vendo-{os,} correu da porta da tenda ao seu encontro, e inclinou-se à terra, |
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e disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo. |
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Traga-se, agora, um pouco de água; e lavai os vossos pés e recostai-vos debaixo desta árvore; |
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e trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração; depois, passareis adiante, porquanto por isso chegastes até vosso servo. E disseram: Assim, faze como tens dito. |
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E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à tenda e disse-lhe: Amassa depressa três medidas de flor de farinha e faze bolos. |
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E correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-{a} ao moço, que se apressou em prepará-la. |
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E tomou manteiga e leite e a vitela que tinha preparado e pôs {tudo} diante deles; e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore; e comeram. |
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E disseram-lhe: Onde {está} Sara, tua mulher? E ele disse: Ei-la, {aí está} na tenda. |
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E disse: Certamente tornarei a ti por {este} tempo da vida; e eis que Sara, tua mulher, terá um filho. E ouviu-{o} Sara à porta da tenda, que {estava} atrás dele. |
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E {eram} Abraão e Sara já velhos {e} adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres. |
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Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei {ainda} deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho? |
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E disse o SENHOR a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Na verdade, gerarei eu ainda, havendo já envelhecido? |
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Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado, tornarei a ti por {este} tempo da vida, e Sara terá um filho. |
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E Sara negou, dizendo: Não me ri, porquanto temeu. E {ele} disse: Não {digas isso,} porque te riste. |
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E levantaram-se aqueles varões dali e olharam para a banda de Sodoma; e Abraão ia com eles, acompanhando-os. |
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E disse o SENHOR: Ocultarei eu a Abraão o que faço, |
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visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? |
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Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do SENHOR, para agirem {com} justiça e juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado. |
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Disse mais o SENHOR: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, |
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descerei agora e verei se, com efeito, têm praticado segundo este clamor que é vindo até mim; e, se não, sabê-lo-ei. |
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Então, viraram aqueles varões o rosto dali e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do SENHOR. |
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E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio? |
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Se, porventura, houver cinqüenta justos na cidade, destruí-los-ás também e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que {estão} dentro dela? |
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Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti {seja.} Não faria justiça o Juiz de toda a terra? |
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Então, disse o SENHOR: Se eu em Sodoma achar cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei todo o lugar por amor deles. |
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E respondeu Abraão, dizendo: Eis que, agora, me atrevi a falar ao Senhor, ainda que {sou} pó e cinza. |
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Se, porventura, faltarem de cinqüenta justos cinco, destruirás por aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não {a} destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco. |
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E continuou ainda a falar-lhe e disse: Se, porventura, acharem ali quarenta? E disse: Não {o} farei, por amor dos quarenta. |
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Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, se eu {ainda} falar: se, porventura, se acharem ali trinta? E disse: Não {o} farei se achar ali trinta. |
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E disse: Eis que, agora, me atrevi a falar ao Senhor: se, porventura, se acharem ali vinte? E disse: Não {a} destruirei, por amor dos vinte. |
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Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que {ainda} só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não {a} destruirei, por amor dos dez. |
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E foi-se o SENHOR, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar. |
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E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e, vendo-{os} Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra. |
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E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai {nela} a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não! Antes, na rua passaremos a noite. |
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E porfiou com eles muito, e vieram com ele e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete e cozeu bolos sem levedura, e comeram. |
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E, antes que se deitassem, cercaram a casa os varões daquela cidade, os varões de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros. |
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E chamaram Ló e disseram-lhe: Onde {estão} os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos. |
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Então, saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta atrás de si, |
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e disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal. |
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Eis aqui, duas filhas tenho, que {ainda} não conheceram varão; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom {for} nos vossos olhos; somente nada façais a estes varões, porque por isso vieram à sombra do meu telhado. |
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Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro, este indivíduo veio {aqui} habitar e quereria ser juiz em tudo? Agora, te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o varão, {sobre} Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta. |
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Aqueles varões, porém, estenderam a sua mão, e fizeram entrar a Ló consigo na casa, e fecharam a porta; |
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e feriram de cegueira os varões que {estavam} à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta. |
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Então, disseram aqueles varões a Ló: Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; |
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pois nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a destruí-lo. |
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Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; saí deste lugar, porque o SENHOR há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de seus genros. |
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E, ao amanhecer, os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade. |
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Ele, porém, demorava-se, e aqueles varões lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher, e pela mão de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade. |
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E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças. |
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E Ló disse-lhe: Assim, não, Senhor! |
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Eis que, agora, o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida; mas não posso escapar no monte, pois que tenho medo que me apanhe este mal, e eu morra. |
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Eis, agora, aquela cidade {está} perto, para fugir para lá, e {é} pequena; ora, {para} ali me escaparei (não {é} pequena?), para que minha alma viva. |
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E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio, para não derribar esta cidade de que falaste. |
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Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada poderei fazer, enquanto não tiveres ali chegado. Por isso, se chamou o nome da cidade Zoar. {que significa pequena} |
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Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar. |
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Então, o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. |
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E derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. |
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E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. |
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E Abraão levantou-se aquela mesma manhã de madrugada e foi para aquele lugar onde estivera diante da face do SENHOR. |
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E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, e eis que a fumaça da terra subia, como a fumaça duma fornalha. |
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E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina, Deus se lembrou de Abraão e tirou Ló do meio da destruição, derribando aquelas cidades em que Ló habitara. |
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E subiu Ló de Zoar e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele, porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas. |
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Então, a primogênita disse à menor: Nosso pai {é} já velho, e não {há} varão na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra. |
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Vem, demos a beber vinho a nosso pai e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. |
|
E deram a beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. |
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E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe a beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. |
|
E deram a beber vinho a seu pai, também naquela noite; e levantou-se a menor e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. |
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E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai. |
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E teve a primogênita um filho e chamou o seu nome Moabe; este {é} o pai dos moabitas, até ao dia de hoje. |
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E a menor também teve um filho e chamou o seu nome Ben-Ami; este {é} o pai dos filhos de Amom, até o dia de hoje. |
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E partiu Abraão dali para a terra do Sul e habitou entre Cades e Sur; e peregrinou em Gerar. |
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E, havendo Abraão dito de Sara, sua mulher: {É} minha irmã, enviou Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara. |
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Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de noite e disse-lhe: Eis que morto {és} por causa da mulher que tomaste; porque ela {está} casada com marido. |
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Mas Abimeleque {ainda} não se tinha chegado a ela; por isso, disse: Senhor, matarás também uma nação justa? |
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Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela também disse: É meu irmão. Em sinceridade do coração e em pureza das minhas mãos, tenho feito isto. |
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E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isto; e também eu te tenho impedido de pecar contra mim; por isso, te não permiti tocá-la. |
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Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é e rogará por ti, para que vivas; porém, se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu. |
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E levantou-se Abimeleque pela manhã, de madrugada, chamou todos os seus servos e falou todas estas palavras em seus ouvidos; e temeram muito aqueles varões. |
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Então, chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre mim e meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito. |
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Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens visto, para fazeres tal coisa? |
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E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Certamente não {há} temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por amor da minha mulher. |
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E, na verdade, é ela também minha irmã, filha de meu pai, mas não filha da minha mãe; e veio a ser minha mulher. |
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E aconteceu que, fazendo-me Deus sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse: {Seja} esta a graça que me farás em todo o lugar aonde viermos: dize de mim: {É} meu irmão. |
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Então, tomou Abimeleque ovelhas, e vacas, e servos, e servas e os deu a Abraão; e restituiu-lhe Sara, sua mulher. |
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E disse Abimeleque: Eis que a minha terra {está} diante da tua face; habita onde bom {for} aos teus olhos. |
|
E a Sara disse: Vês que tenho dado ao teu irmão mil {moedas} de prata; eis que elas te sejam por véu dos olhos para com todos os que contigo {estão} e até para com todos os {outros;} e estás advertida. |
|
E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e a sua mulher, e as suas servas, de maneira que tiveram filhos; |
|
porque o SENHOR havia fechado totalmente todas as madres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão. |
|
E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado. |
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E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito. |
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E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque. |
|
E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado. |
|
E {era} Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho. |
|
E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo. |
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Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice? |
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E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado. |
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E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que esta tinha dado a Abraão, zombava. |
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E disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque. |
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E pareceu esta palavra mui má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho. |
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Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente. |
|
Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto {é} tua semente. |
|
Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e tomou pão e um odre de água, e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também {lhe deu} o menino e despediu-a; e ela foi-se, andando errante no deserto de Berseba. |
|
E, consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores. |
|
E foi-se e assentou-se em frente, afastando-se a distância de um tiro de arco; porque dizia: Que não veja eu morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou. |
|
E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o Anjo de Deus a Agar desde os céus e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde {está.} |
|
Ergue-te, levanta o moço e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação. |
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E abriu-lhe Deus os olhos; e viu um poço de água, e foi-se, e encheu o odre de água, e deu de beber ao moço. |
|
E era Deus com o moço, que cresceu, e habitou no deserto, e foi flecheiro. |
|
E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da terra do Egito. |
|
E aconteceu, naquele mesmo tempo, que Abimeleque, com Ficol, príncipe {ou capitão-mor} do seu exército, falou com Abraão, dizendo: Deus {é} contigo em tudo o que fazes; |
|
agora, pois, jura-me aqui por Deus que me não mentirás a mim, nem a meu filho, nem a meu neto; segundo a beneficência que te fiz, me farás a mim e à terra onde peregrinaste. |
|
E disse Abraão: Eu jurarei. |
|
Abraão, porém, repreendeu a Abimeleque por causa de um poço de água que os servos de Abimeleque haviam tomado por força. |
|
Então, disse Abimeleque: Eu não sei quem fez isto; e também tu mo não fizeste saber, nem eu o ouvi senão hoje. |
|
E tomou Abraão ovelhas e vacas e deu-as a Abimeleque; e fizeram ambos concerto. |
|
Pôs Abraão, porém, à parte sete cordeiras do rebanho. |
|
E Abimeleque disse a Abraão: Para que estão aqui estas sete cordeiras, que puseste à parte? |
|
E disse: Tomarás {estas} sete cordeiras de minha mão, para que sejam em testemunho que eu cavei este poço. |
|
Por isso, se chamou aquele lugar Berseba, {Heb. Beer-Seba, que significa poço do juramento} porquanto ambos juraram ali. |
|
Assim, fizeram concerto em Berseba. Depois, se levantou Abimeleque e Ficol, príncipe do seu exército, e tornaram para a terra dos filisteus. |
|
E plantou um bosque em Berseba e invocou lá o nome do SENHOR, Deus eterno. |
|
E peregrinou Abraão na terra dos filisteus muitos dias. |
|
E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me {aqui.} |
|
E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. |
|
Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. |
|
Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe. |
|
E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós. |
|
E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. |
|
Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me {aqui,} meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde {está} o cordeiro para o holocausto? |
|
E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. |
|
E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. |
|
E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. |
|
Mas o Anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me {aqui.} |
|
Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único. |
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Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis um carneiro detrás {dele,} travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. |
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E chamou Abraão o nome daquele lugar o {Heb. JEOVÁ Jire} SENHOR proverá; donde se diz {até} ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. |
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Então, o Anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus |
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e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o SENHOR, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, |
|
que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que {está} na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos. |
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E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. |
|
Então, Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba. |
|
E sucedeu, depois destas coisas, que anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que também Milca deu filhos a Naor, teu irmão: |
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Uz, o seu primogênito, e Buz, seu irmão, e Quemuel, pai de Arã, |
|
e Quésede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Betuel. |
|
E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu Milca a Naor, irmão de Abraão. |
|
E a sua concubina, cujo nome {era} Reumá, lhe deu também Teba, e Gaã, e Taás, e Maaca. |
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E foi a vida de Sara cento e vinte e sete anos; {estes foram} os anos da vida de Sara. |
|
E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã; e veio Abraão lamentar a Sara e chorar por ela. |
|
Depois, se levantou Abraão de diante do seu morto e falou aos filhos de Hete, dizendo: |
|
Estrangeiro e peregrino sou entre vós; dai-me possessão de sepultura convosco, para que eu sepulte o meu morto de diante da minha face. |
|
E responderam os filhos de Hete a Abraão, dizendo-lhe: |
|
Ouve-nos, meu senhor: príncipe de Deus {és} no meio de nós; enterra o teu morto na {mais} escolhida de nossas sepulturas; nenhum de nós te vedará a sua sepultura, para enterrares o teu morto. |
|
Então, se levantou Abraão e inclinou-se diante do povo da terra, diante dos filhos de Hete. |
|
E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte o meu morto de diante de minha face, ouvi-me e falai por mim a Efrom, filho de Zoar. |
|
Que ele me dê a cova de Macpela, que {tem} no fim do seu campo; que ma dê pelo devido preço em posse de sepulcro no meio de vós. |
|
Ora, Efrom estava no meio dos filhos de Hete; e respondeu Efrom, heteu, a Abraão, aos ouvidos dos filhos de Hete, de todos os que entravam pela porta da sua cidade, dizendo: |
|
Não, meu senhor; ouve-me: o campo te dou, também te dou a cova que nele {está;} diante dos olhos dos filhos do meu povo ta dou; sepulta o teu morto. |
|
Então, Abraão se inclinou diante da face do povo da terra |
|
e falou a Efrom, aos ouvidos do povo da terra, dizendo: Mas, se tu estás {por isto,} ouve-me, peço-te: o preço do campo {o} darei; toma-o de mim, e sepultarei ali o meu morto. |
|
E respondeu Efrom a Abraão, dizendo-lhe: |
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Meu senhor, ouve-me: a terra {é} de quatrocentos siclos de prata; que é isto entre mim e ti? Sepulta o teu morto. |
|
E Abraão deu ouvidos a Efrom e Abraão pesou a Efrom a prata de que tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, correntes entre mercadores. |
|
Assim, o campo de Efrom, que {estava} em Macpela, em frente de Manre, o campo e a cova que nele {estava,} e todo o arvoredo que no campo {havia,} que {estava} em todo o seu contorno ao redor, |
|
se confirmaram a Abraão em possessão diante dos olhos dos filhos de Hete, de todos os que entravam pela porta da sua cidade. |
|
E, depois, sepultou Abraão a Sara, sua mulher, na cova do campo de Macpela, em frente de Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã. |
|
Assim, o campo e a cova que nele {estava} se confirmaram a Abraão, em possessão de sepultura pelos filhos de Hete. |
|
E era Abraão já velho {e} adiantado em idade, e o SENHOR havia abençoado a Abraão em tudo. |
|
E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o governo sobre tudo o que possuía: Põe agora a tua mão debaixo da minha coxa, |
|
para que eu te faça jurar pelo SENHOR, Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito, |
|
mas que irás à minha terra e à minha parentela e {daí} tomarás mulher para meu filho Isaque. |
|
E disse-lhe o servo: Porventura não quererá seguir-me a mulher a esta terra. Farei, pois, tornar o teu filho à terra de onde saíste? |
|
E Abraão lhe disse: Guarda-te, que não faças lá tornar o meu filho. |
|
O SENHOR, Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: À tua semente darei esta terra, ele enviará o seu Anjo adiante da tua face, para que tomes mulher de lá para meu filho. |
|
Se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás livre deste meu juramento; somente não faças lá tornar a meu filho. |
|
Então, pôs o servo a sua mão debaixo da coxa de Abraão, seu senhor, e jurou-lhe sobre este negócio. |
|
E o servo tomou dez camelos, dos camelos do seu senhor, e partiu, pois que toda a fazenda de seu senhor {estava} em sua mão; e levantou-se e partiu para a Mesopotâmia, {que é Síria dos dois rios} para a cidade de Naor. |
|
E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto a um poço de água, pela tarde, ao tempo em que as moças saíam a tirar {água.} |
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E disse: Ó SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, dá-me, hoje, bom encontro e faze beneficência ao meu senhor Abraão! |
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Eis que eu estou em pé junto à fonte de água, e as filhas dos varões desta cidade saem para tirar água; |
|
Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta {seja} a quem designaste ao teu servo Isaque; e que eu conheça nisso que fizeste beneficência a meu senhor. |
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E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, que havia nascido a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, saía com o seu cântaro sobre o seu ombro. |
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E a donzela {era} mui formosa à vista, virgem, a quem varão não havia conhecido; e desceu à fonte, e encheu o seu cântaro, e subiu. |
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Então, o servo correu-lhe ao encontro e disse: Ora, deixa-me beber um pouco de água do teu cântaro. |
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E ela disse: Bebe, meu senhor. E apressou-se, e abaixou o seu cântaro sobre a sua mão, e deu-lhe de beber. |
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E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: Tirarei também {água} para os teus camelos, até que acabem de beber. |
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E apressou-se, e vazou o seu cântaro na pia, e correu outra vez ao poço para tirar {água,} e tirou para todos os seus camelos. |
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E o varão estava admirado de vê-la, calando-se, para saber se o SENHOR havia prosperado a sua jornada ou não. |
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E aconteceu que, acabando os camelos de beber, tomou o varão um pendente de ouro de meio siclo de peso e duas pulseiras para as suas mãos, do peso de dez {siclos} de ouro, |
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e disse: De quem {és} filha? Faze-mo saber, peço-te; há também em casa de teu pai lugar para nós pousarmos? |
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E ela disse: Eu {sou} filha de Betuel, filho de Milca, o qual ela deu a Naor. |
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Disse-lhe mais: Também temos palha, e muito pasto, e lugar para passar a noite. |
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Então, inclinou-se aquele varão, e adorou ao SENHOR, |
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e disse: Bendito {seja} o SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, que não retirou a sua beneficência e a sua verdade de meu senhor; quanto a mim, o SENHOR me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu senhor. |
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E a donzela correu e fez saber estas coisas na casa de sua mãe. |
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E Rebeca tinha um irmão cujo nome {era} Labão; e Labão correu ao encontro daquele varão à fonte. |
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E aconteceu que, quando ele viu o pendente e as pulseiras sobre as mãos de sua irmã e quando ouviu as palavras de sua irmã Rebeca, que dizia: Assim me falou aquele varão, veio ao varão, e eis que estava em pé junto aos camelos, junto à fonte. |
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E disse: Entra, bendito do SENHOR, por que estarás fora? Pois eu já preparei a casa e o lugar para os camelos. |
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Então, veio aquele varão à casa, e desataram os camelos e deram palha e pasto aos camelos e água para lavar os pés dele e os pés dos varões que {estavam} com ele. |
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Depois, puseram de comer diante dele. Ele, porém, disse: Não comerei, até que tenha dito as minhas palavras. E ele disse: Fala. |
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Então, disse: Eu {sou} o servo de Abraão. |
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O SENHOR abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi engrandecido; e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentos. |
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E Sara, a mulher do meu senhor, gerou um filho a meu senhor depois da sua velhice; e ele deu-lhe tudo quanto tem. |
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E meu senhor me fez jurar, dizendo: Não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito; |
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irás, porém, à casa de meu pai e à minha família e tomarás mulher para meu filho. |
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Então, disse eu ao meu senhor: Porventura não me seguirá a mulher. |
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E {ele} me disse: O SENHOR, em cuja presença tenho andado, enviará o seu Anjo contigo e prosperará o teu caminho, para que tomes mulher para meu filho da minha família e da casa de meu pai. |
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Então, serás livre do meu juramento, quando fores à minha família; e, se não ta derem, livre serás do meu juramento. |
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E hoje cheguei à fonte e disse: Ó SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, se tu, agora, prosperas o meu caminho, no qual eu ando, |
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eis que estou junto à fonte de água; seja, pois, que a donzela que sair para tirar {água} e à qual eu disser: Ora, dá-me um pouco de água do teu cântaro, |
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e ela me disser: Bebe tu também e também tirarei água para os teus camelos, esta {seja} a mulher que o SENHOR designou ao filho de meu senhor. |
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E, antes que eu acabasse de falar no meu coração, eis que Rebeca saía com seu cântaro sobre o seu ombro, e desceu à fonte, e tirou {água;} e eu lhe disse: Ora, dá-me de beber. |
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E ela se apressou, e abaixou o seu cântaro de sobre si, e disse: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; e bebi, e ela deu também de beber aos camelos. |
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Então, lhe perguntei e disse: De quem {és} filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que lhe gerou Milca. Então, eu pus o pendente no seu rosto e as pulseiras sobre as suas mãos. |
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E, inclinando-me, adorei ao SENHOR e bendisse ao SENHOR, Deus do meu senhor Abraão, que me havia encaminhado pelo caminho da verdade, para tomar a filha do irmão de meu senhor para seu filho. |
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Agora, pois, se vós haveis de mostrar beneficência e verdade a meu senhor, fazei-mo saber; e, se não, {também} mo fazei saber, para que eu olhe à mão direita ou à esquerda. |
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Então, responderam Labão e Betuel e disseram: Do SENHOR procedeu este negócio; não podemos falar-te mal ou bem. |
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Eis que Rebeca {está} diante da tua face; toma-a e vai-te; seja a mulher do filho de teu senhor, como tem dito o SENHOR. |
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E aconteceu que o servo de Abraão, ouvindo as suas palavras, inclinou-se à terra diante do SENHOR; |
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e tirou o servo vasos {ou jóias} de prata, e vasos de ouro, e vestes e deu-os a Rebeca; também deu coisas preciosas a seu irmão e a sua mãe. |
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Então, comeram, e beberam, ele e os varões que com ele estavam, e passaram a noite. E levantaram-se pela manhã, e disse: Deixai-me ir a meu senhor. |
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Então, disseram seu irmão e sua mãe: Fique a donzela conosco {alguns} dias ou pelo menos dez dias; e depois irá. |
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Ele, porém, lhes disse: Não me detenhais, pois o SENHOR tem prosperado o meu caminho; deixai-me partir, para que eu volte a meu senhor. |
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E disseram: Chamemos a donzela e perguntemos-lho. |
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E chamaram Rebeca e disseram-lhe: Irás tu com este varão? Ela respondeu: Irei. |
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Então, despediram Rebeca, sua irmã, e a sua ama, e o servo de Abraão, e os seus varões. |
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E abençoaram Rebeca e disseram-lhe: Ó nossa irmã, sejas tu em milhares de milhares, e que a tua semente possua a porta de seus aborrecedores! |
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E Rebeca se levantou com as suas moças, e subiram sobre os camelos e seguiram o varão; e tomou aquele servo a Rebeca e partiu. |
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Ora, Isaque vinha do caminho do poço de Laai-Roi, porque habitava na terra do Sul. |
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E Isaque saíra a orar {ou meditar} no campo, sobre a tarde; e levantou os olhos, e olhou e eis que os camelos vinham. |
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Rebeca também levantou os olhos, e viu a Isaque, e lançou-se do camelo, |
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e disse ao servo: Quem {é} aquele varão que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este {é} meu senhor. Então, tomou ela o véu e cobriu-se. |
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E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera. |
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E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim, Isaque foi consolado depois da {morte} de sua mãe. |
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E Abraão tomou {outra} mulher; o seu nome {era} Quetura. |
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E gerou-lhe Zinrã, e Jocsã, e Medã, e Midiã, e Isbaque, e Suá. |
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E Jocsã gerou a Seba e a Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, e Letusim, e Leumim. |
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E os filhos de Midiã foram Efá, e Efer, e Enoque, e Abida, e Elda; estes todos {foram} filhos de Quetura. |
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Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque. |
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Mas, aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque, ao Oriente, para a terra oriental. |
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Estes, pois, {são} os dias dos anos da vida de Abraão, que viveu cento e setenta e cinco anos. |
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E Abraão expirou e morreu em boa velhice, velho e farto {de dias;} e foi congregado ao seu povo. |
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E sepultaram-no Isaque e Ismael, seus filhos, na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, heteu, que {estava} em frente de Manre, |
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o campo que Abraão comprara aos filhos de Hete. Ali está sepultado Abraão e Sara, sua mulher. |
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E aconteceu, depois da morte de Abraão, que Deus abençoou a Isaque, seu filho; e habitava Isaque junto ao poço Laai-Roi. |
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Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão. |
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E estes são os nomes dos filhos de Ismael pelos seus nomes, segundo as suas gerações: o primogênito de Ismael {era} Nebaiote, depois Quedar, e Abdeel, e Mibsão, |
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e Misma, e Dumá, e Massá, |
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e Hadade, e Tema, e Jetur, e Nafis, e Quedemá. |
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Estes {são} os filhos de Ismael, e estes {são} os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus castelos: {ou acampamentos} doze príncipes segundo as suas famílias. {ou nações} |
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E estes {são} os anos da vida de Ismael, {que viveu} cento e trinta e sete anos; e ele expirou, e morreu, e foi congregado ao seu povo. |
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E habitaram desde Havilá até Sur, que {está} em frente do Egito, indo para Assur; {ou Assíria} e {Ismael} fez o seu assento diante da face de todos os seus irmãos. |
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E estas {são} as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque; |
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e era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, arameu {ou siro} de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu, por sua mulher. |
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E Isaque orou instantemente ao SENHOR por sua mulher, porquanto {era} estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu. |
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E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: Se assim {é,} por que {sou} eu {assim?} E foi-se a perguntar ao SENHOR. |
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E o SENHOR lhe disse: Duas nações {há} no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: {um} povo será mais forte do que o {outro} povo, e o maior servirá ao menor. |
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E, cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre. |
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E saiu o primeiro, ruivo e todo como uma veste cabeluda; por isso, chamaram o seu nome Esaú. {que significa cabeludo} |
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E, depois, saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso, se chamou o seu nome Jacó. {que significa suplantador} E {era} Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou. |
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E cresceram os meninos. E Esaú foi varão perito na caça, varão do campo; mas Jacó {era} varão simples, habitando em tendas. |
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E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó. |
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E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo e {estava} ele cansado. {ou desfalecido} |
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E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse {guisado} vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou o seu nome Edom. {que significa vermelho} |
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Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. |
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E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me {servirá} logo a primogenitura? |
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Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. |
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E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, desprezou Esaú a {sua} primogenitura. |
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E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. |
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E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser; |
|
peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai. |
|
E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas estas terras. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, |
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porquanto Abraão obedeceu à minha voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. |
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Assim, habitou Isaque em Gerar. |
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E, perguntando-lhe os varões daquele lugar acerca de sua mulher, disse: {É} minha irmã; porque temia dizer: {É} minha mulher; para que porventura {dizia ele} me não matem os varões daquele lugar por amor de Rebeca; porque {era} formosa à vista. |
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E aconteceu que, como ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela e viu, e eis que Isaque {estava} brincando com Rebeca, sua mulher. |
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Então, chamou Abimeleque a Isaque e disse: Eis que, na verdade, {é} tua mulher; como, pois, disseste: {É} minha irmã? E disse-lhe Isaque: Porque eu dizia: Para que eu porventura não morra por causa dela. |
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E disse Abimeleque: Que {é} isto {que} nos fizeste? Facilmente se teria deitado alguém deste povo com a tua mulher, e tu terias trazido sobre nós um delito. |
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E mandou Abimeleque a todo o povo, dizendo: Qualquer que tocar neste varão ou em sua mulher certamente morrerá. |
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E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem {ou o cêntuplo} medidas, porque o SENHOR o abençoava. |
|
E engrandeceu-se o varão e ia-se engrandecendo, até que se tornou mui grande; |
|
e tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam. |
|
E todos os poços que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de Abraão, seu pai, os filisteus entulharam e encheram de terra. |
|
Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós, porque muito mais poderoso te tens feito do que nós. |
|
Então, Isaque foi-se dali, e fez o seu assento no vale de Gerar, e habitou lá. |
|
E tornou Isaque, e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão, seu pai, e que os filisteus taparam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai. |
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Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale e acharam ali um poço de águas vivas. |
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E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água {é} nossa. Por isso, chamou o nome daquele poço Eseque, {que significa contenda} porque contenderam com ele. |
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Então, cavaram outro poço e também porfiaram sobre ele. Por isso, chamou o seu nome Sitna. {que significa inimizade} |
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E partiu dali e cavou outro poço; e não porfiaram sobre ele. Por isso, chamou o seu nome Reobote {que significa alargamento} e disse: Porque agora nos alargou o SENHOR, e crescemos nesta terra. |
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Depois, subiu dali a Berseba, |
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e apareceu-lhe o SENHOR naquela mesma noite e disse: Eu {sou} o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque eu {sou} contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo. |
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Então, edificou ali um altar, e invocou o nome do SENHOR, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço. |
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E Abimeleque veio a ele de Gerar, com Ausate, seu amigo, e Ficol, príncipe {ou capitão-mor} do seu exército. |
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E disse-lhe Isaque: Por que viestes a mim, pois que vós me aborreceis e me enviastes de vós? |
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E eles disseram: Havemos visto, na verdade, que o SENHOR é contigo; pelo que dissemos: Haja, agora, juramento entre nós, entre nós e ti; e façamos concerto contigo. |
|
Que nos não faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora, tu {és} o bendito do SENHOR. |
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Então, lhes fez um banquete, e comeram e beberam. |
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E levantaram-se de madrugada e juraram um ao outro; depois, os despediu Isaque, e despediram-se dele, em paz. |
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E aconteceu, naquele mesmo dia, que vieram os servos de Isaque, e anunciaram-lhe acerca do negócio do poço, que tinham cavado, e disseram-lhe: Temos achado água. |
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E chamou-o Seba. {que significa juramento} Por isso, {é} o nome daquela cidade Berseba {Heb. Beer-Seba, que significa poço do juramento} até o dia de hoje. |
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Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu. |
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E {estas} foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito. |
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E aconteceu que, como Isaque envelheceu, e os seus olhos se escureceram, de maneira que não podia ver, chamou a Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho! E ele lhe disse: Eis-me {aqui!} |
|
E ele disse: Eis que já agora estou velho e não sei o dia da minha morte. |
|
Agora, pois, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, e sai ao campo, e apanha para mim {alguma} caça, |
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e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para que eu coma, e para que minha alma te abençoe, antes que morra. |
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E Rebeca escutou quando Isaque falava ao seu filho Esaú; e foi-se Esaú ao campo, para apanhar caça que havia de trazer. |
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Então, falou Rebeca a Jacó, seu filho, dizendo: Eis que tenho ouvido o teu pai que falava com Esaú, teu irmão, dizendo: |
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Traze-me caça e faze-me um guisado saboroso, para que eu coma e te abençoe diante da face do SENHOR, antes da minha morte. |
|
Agora, pois, filho meu, ouve a minha voz naquilo que eu te mando. |
|
Vai, agora, ao rebanho e traze-me de lá dois bons cabritos; e eu farei deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta; |
|
e levá-lo-ás a teu pai, para que o coma e para que te abençoe antes da sua morte. |
|
Então, disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Eis que Esaú, meu irmão, {é} varão cabeludo, e eu, varão liso. |
|
Porventura, me apalpará o meu pai, e serei, a seus olhos, enganador; assim, trarei eu sobre mim maldição e não bênção. |
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E disse-lhe sua mãe: Meu filho, sobre mim {seja} a tua maldição; somente obedece à minha voz, e vai, e traze-m{os.} |
|
E foi, e tomou-os, e trouxe-os à sua mãe; e sua mãe fez um guisado saboroso, como seu pai gostava. |
|
Depois, tomou Rebeca as vestes {ou vestes preciosas} de gala de Esaú, seu filho mais velho, que {tinha} consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho menor. |
|
E, com as peles dos cabritos, cobriu as suas mãos e a lisura do seu pescoço |
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e deu o guisado saboroso e o pão que tinha preparado na mão de Jacó, seu filho. |
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E veio ele a seu pai e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me {aqui.} Quem {és} tu, meu filho? |
|
E Jacó disse a seu pai: Eu {sou} Esaú, teu primogênito. Tenho feito como me disseste. Levanta-te agora, assenta-te e come da minha caça, para que a tua alma me abençoe. |
|
Então, disse Isaque a seu filho: Como {é isto, que} tão cedo {a} achaste, filho meu? E ele disse: Porque o SENHOR, teu Deus, {a} mandou ao meu encontro. |
|
E disse Isaque a Jacó: Chega-te agora, para que te apalpe, meu filho, se {és} meu filho Esaú mesmo ou não. |
|
Então, se chegou Jacó a Isaque, seu pai, que o apalpou e disse: A voz {é} a voz de Jacó, porém as mãos {são} as mãos de Esaú. |
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E não o conheceu, porquanto as suas mãos estavam cabeludas, como as mãos de Esaú, seu irmão. E abençoou-o. |
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E disse: {És} tu meu filho Esaú mesmo? E ele disse: Eu {sou.} |
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Então, disse: Faze chegar isso perto de mim, para que coma da caça de meu filho; para que a minha alma te abençoe. E chegou-lho, e comeu; trouxe-lhe também vinho, e bebeu. |
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E disse-lhe Isaque, seu pai: Ora, chega-te e beija-me, filho meu. |
|
E chegou-se e beijou-o. Então, cheirou o cheiro das suas vestes, e abençoou-o, e disse: Eis que o cheiro do meu filho {é} como o cheiro do campo, que o SENHOR abençoou. |
|
Assim, pois, te dê Deus do orvalho dos céus, e das gorduras da terra, e abundância de trigo e de mosto. |
|
Sirvam-te povos, e nações se encurvem a ti; sê senhor de teus irmãos, e os filhos da tua mãe se encurvem a ti; malditos {sejam} os que te amaldiçoarem, e benditos {sejam} os que te abençoarem. |
|
E aconteceu que, acabando Isaque de abençoar a Jacó, apenas Jacó acabava de sair da face de Isaque, seu pai, veio Esaú, seu irmão, da sua caça. |
|
E fez também ele um guisado saboroso, e trouxe-o a seu pai, e disse a seu pai: Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, para que me abençoe a tua alma. |
|
E disse-lhe Isaque, seu pai: Quem {és} tu? E ele disse: Eu sou teu filho, o teu primogênito, Esaú. |
|
Então, estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande e disse: Quem, pois, {é} aquele que apanhou a caça e {ma} trouxe? Eu comi de tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o; também será bendito. |
|
Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado e disse a seu pai: Abençoa-me também a mim, meu pai. |
|
E ele disse: Veio o teu irmão com sutileza e tomou a tua bênção. |
|
Então, disse ele: Não foi o seu nome {justamente} chamado Jacó? Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura {me} tomou e eis que agora {me} tomou a minha bênção. E disse mais: Não reservaste, pois, para mim bênção alguma? |
|
Então, respondeu Isaque e disse a Esaú: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora {a ti,} meu filho? |
|
E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai. E levantou Esaú a sua voz e chorou. |
|
Então, respondeu Isaque, seu pai, e disse-lhe: Eis que a tua habitação será longe das gorduras da terra e sem orvalho dos céus. |
|
E pela tua espada viverás e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que, quando te libertares, então, sacudirás o seu jugo do teu pescoço. |
|
E aborreceu Esaú a Jacó por causa daquela bênção, com que seu pai o tinha abençoado; e Esaú disse no seu coração: Chegar-se-ão os dias de luto de meu pai; então, matarei a Jacó, meu irmão. |
|
E foram denunciadas a Rebeca estas palavras de Esaú, seu filho mais velho; e ela enviou, e chamou a Jacó, seu filho menor, e disse-lhe: Eis que Esaú, teu irmão, se consola a teu respeito, {propondo-se} matar-te. |
|
Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz: levanta-te e acolhe-te a Labão, meu irmão, em Harã; |
|
e mora com ele alguns dias, até que passe o furor de teu irmão, |
|
até que se desvie de ti a ira de teu irmão, e se esqueça do que lhe fizeste. Então, enviarei e te farei vir de lá. Por que seria eu desfilhada também de vós ambos num mesmo dia? |
|
E disse Rebeca a Isaque: Enfadada estou da minha vida, por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar mulher das filhas de Hete, como estas {são} das filhas desta terra, para que me {será} a vida? |
|
E Isaque chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-lhe: Não tomes mulher de entre as filhas de Canaã. |
|
Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe. |
|
E Deus Todo-poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos; |
|
e te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua semente contigo, para que em herança possuas a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão. |
|
Assim, enviou Isaque a Jacó, o qual se foi a Padã-Arã, a Labão, filho de Betuel, arameu, {ou siro} irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú. |
|
Vendo, pois, Esaú que Isaque abençoara a Jacó, e o enviara a Padã-Arã, para tomar mulher para si dali, {e} que, abençoando-o, lhe ordenara, dizendo: Não tomes mulher das filhas de Canaã; |
|
e que Jacó obedecera a seu pai e a sua mãe e se fora a Padã-Arã; |
|
vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque, seu pai, |
|
foi-se Esaú a Ismael e tomou para si por mulher, além das suas mulheres, a Maalate, filha de Ismael, filho de Abraão, e irmã de Nebaiote. |
|
Partiu, pois, Jacó de Berseba, e foi-se a Harã. |
|
E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e {a} pôs por sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar. |
|
E sonhou: e eis {era} posta na terra uma escada cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela. |
|
E eis que o SENHOR estava em cima dela e disse: Eu {sou} o SENHOR, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que {estás} deitado ta darei a ti e à tua semente. |
|
E a tua semente será como o pó da terra; e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul; e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra. |
|
E eis que {estou} contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra, porque te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito. |
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Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia. |
|
E temeu e disse: Quão terrível {é} este lugar! Este não {é outro lugar} senão a Casa de Deus; e esta {é} a porta dos céus. |
|
Então, levantou-se Jacó pela manhã, de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. |
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E chamou o nome daquele lugar Betel; {que significa Casa de Deus} o nome, porém, daquela cidade, dantes, {era} Luz. |
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E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, |
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e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus; |
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e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo. |
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Então, pôs-se Jacó a pé e foi-se à terra dos filhos do Oriente. |
|
E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas que estavam deitados junto a ele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e {havia} uma grande pedra sobre a boca do poço. |
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E ajuntavam ali todos os rebanhos, e removiam a pedra de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas, e tornavam {a pôr} a pedra sobre a boca do poço, no seu lugar. |
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E disse-lhes Jacó: Meus irmãos, donde {sois?} E disseram: {Somos} de Harã. |
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E ele lhes disse: Conheceis a Labão, filho de Naor? E disseram: Conhecemos. |
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Disse-lhes mais: Está ele bem? E disseram: Está bem, e eis aqui Raquel, sua filha, que vem com as ovelhas. |
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E ele disse: Eis que ainda é muito dia, não {é} tempo de ajuntar o gado; dai de beber às ovelhas, e ide, e apascentai-{as.} |
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E disseram: Não podemos, até que todos os rebanhos se ajuntem, e removam a pedra de sobre a boca do poço, para que demos de beber às ovelhas. |
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{Estando} ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela {era} pastora. |
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E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço, e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe. |
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E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz, e chorou. |
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E Jacó anunciou a Raquel que {era} irmão de seu pai e que {era} filho de Rebeca. Então, ela correu e o anunciou a seu pai. |
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E aconteceu que, ouvindo Labão as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e beijou-o, e levou-o à sua casa. E contou ele a Labão todas estas coisas. |
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Então, Labão disse-lhe: Verdadeiramente {és} tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro. |
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Depois, disse Labão a Jacó: Porque tu {és} meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual {será} o teu salário. |
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E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha {era} Léia, e o nome da menor, Raquel. |
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Léia, porém, {tinha} olhos tenros, {ou enfermos} mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista. |
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E Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor. |
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Então, disse Labão: Melhor {é} que eu ta dê do que a dê a outro varão; fica comigo. |
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Assim, serviu Jacó sete anos por Raquel; e foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava. |
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E disse Jacó a Labão: Dá-{me} minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu entre a ela. |
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Então, ajuntou Labão todos os varões daquele lugar e fez um banquete. |
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E aconteceu, à tarde, que tomou Léia, sua filha, e trouxe-lha. E entrou a ela. |
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E Labão deu sua serva Zilpa {por} serva a Léia, sua filha. |
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E aconteceu pela manhã ver que {era} Léia; pelo que disse a Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por que, pois, me enganaste? |
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E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. |
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Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos servires comigo. |
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E Jacó fez assim e cumpriu a semana desta; então, lhe deu por mulher Raquel, sua filha. |
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E Labão deu sua serva Bila por serva a Raquel, sua filha. |
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E entrou também a Raquel e amou também a Raquel mais do que a Léia; e serviu com ele ainda outros sete anos. |
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Vendo, pois, o SENHOR que Léia {era} aborrecida, abriu a sua madre; porém Raquel {era} estéril. |
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E concebeu Léia, e teve um filho, e chamou o seu nome Rúben, {que significa Eis um filho} dizendo: Porque o SENHOR atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará o meu marido. |
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E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Porquanto o SENHOR ouviu que eu {era} aborrecida, me deu também este; e chamou o seu nome Simeão. {que significa ouvindo} |
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E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Agora, esta vez se ajuntará meu marido comigo, porque três filhos lhe tenho dado; por isso, chamou o seu nome Levi. {que significa junto} |
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E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Esta vez louvarei ao SENHOR. Por isso, chamou o seu nome Judá; {que significa louvor} e cessou de ter filhos. |
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Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro. |
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Então, se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: {Estou} eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre? |
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E ela disse: Eis aqui minha serva Bila; entra a ela, para que tenha filhos sobre os meus joelhos, e eu assim receba {ou tenha filhos} filhos por ela. |
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Assim, lhe deu a Bila, sua serva, por mulher; e Jacó entrou a ela. |
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E concebeu Bila e deu a Jacó um filho. |
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Então, disse Raquel: Julgou-me Deus, e também ouviu a minha voz, e me deu um filho; por isso, chamou o seu nome Dã. {que significa juiz} |
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E Bila, serva de Raquel, concebeu outra vez e deu a Jacó o segundo filho. |
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Então, disse Raquel: Com lutas de Deus, tenho lutado com minha irmã e também venci; e chamou o seu nome Naftali. {que significa lutando} |
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Vendo, pois, Léia que cessava de gerar, tomou também a Zilpa, sua serva, e deu-a a Jacó por mulher. |
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E deu Zilpa, serva de Léia, um filho a Jacó. |
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Então, disse Léia: Vem {Heb. Vem uma fortuna} uma turba; e chamou o seu nome de Gade. {que significa fortuna} |
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Depois, deu Zilpa, serva de Léia, um segundo filho a Jacó. |
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Então, disse Léia: Para {Heb. Sou feliz} minha ventura, porque as filhas me terão por bem-aventurada; e chamou o seu nome Aser. {que significa feliz} |
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E foi Rúben, nos dias da sega do trigo, e achou mandrágoras no campo. E trouxe-as a Léia, sua mãe. Então, disse Raquel a Léia: Ora, dá-me das mandrágoras do teu filho. |
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E ela lhe disse: {É já} pouco que hajas tomado o meu marido? Tomarás também as mandrágoras do meu filho? Então, disse Raquel: Por isso, se deitará contigo esta noite pelas mandrágoras de teu filho. |
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Vindo, pois, Jacó, à tarde, do campo, saiu-lhe Léia ao encontro e disse: A mim entrarás, porque certamente te aluguei com as mandrágoras do meu filho. E deitou-se com ela aquela noite. |
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E ouviu Deus a Léia, e concebeu e teve um quinto filho. |
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Então, disse Léia: Deus {me} tem dado o meu galardão, pois tenho dado minha serva ao meu marido. E chamou o seu nome Issacar. {que significa galardão} |
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E Léia concebeu outra vez e deu a Jacó um sexto filho. |
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E disse Léia: Deus me deu a mim uma boa dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou o seu nome Zebulom. {que significa morada} |
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E, depois, teve uma filha e chamou o seu nome Diná. {que significa julgada} |
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E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre. |
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E ela concebeu, e teve um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha. |
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E chamou o seu nome José, {que significa aumentador} dizendo: O SENHOR me acrescente outro filho. |
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E aconteceu que, quando Raquel teve a José, disse Jacó a Labão: Deixa-me ir; que me vá ao meu lugar e à minha terra. |
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Dá-{me} os meus filhos e as minhas mulheres, pelas quais te tenho servido, e ir-me-ei; pois tu sabes o meu serviço, que te tenho feito. |
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Então, lhe disse Labão: Se, agora, tenho achado graça a teus olhos, {fica comigo.} Tenho {Heb. Tenho adivinhado} experimentado que o SENHOR me abençoou por amor de ti. |
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E disse mais: Determina-me o teu salário, que {to} darei. |
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Então, lhe disse: Tu sabes como te tenho servido e como passou o teu gado comigo. |
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Porque o pouco que tinhas antes de mim é aumentado até uma multidão; e o SENHOR te tem abençoado por meu trabalho. Agora, pois, quando hei de trabalhar também por minha casa? |
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E disse {ele:} Que te darei? Então, disse Jacó: Nada me darás; tornarei a apascentar {e} a guardar o teu rebanho, se me fizeres isto: |
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passarei hoje por todo o teu rebanho, separando dele todos os salpicados e malhados, e todos os morenos entre os cordeiros, e o que é malhado e salpicado entre as cabras; e {isto} será o meu salário. |
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Assim, testificará por mim a minha justiça no dia de amanhã, quando vieres e o meu salário estiver diante de tua face; tudo o que não for salpicado e malhado entre as cabras e moreno entre os cordeiros ser-me-á por furto. |
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Então, disse Labão: Tomara que seja conforme a tua palavra. |
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E separou, naquele mesmo dia, os bodes listrados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, tudo em que {havia} brancura e todo o moreno entre os cordeiros; e deu-os nas mãos dos seus filhos. |
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E pôs três dias de caminho entre si e Jacó; e Jacó apascentava o resto dos rebanhos de Labão. |
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Então, tomou Jacó varas verdes de álamo, e de aveleira, e de castanheiro e descascou nelas riscas brancas, descobrindo a brancura que nas varas {havia,} |
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e pôs estas varas, que tinha descascado, em frente do rebanho, nos canos e nas pias de água, aonde o rebanho vinha a beber, e conceberam vindo a beber. |
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E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas. |
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Então, separou Jacó os cordeiros e pôs as faces do rebanho para os listrados e todo moreno entre o rebanho de Labão; e pôs o seu rebanho à parte e não o pôs com o rebanho de Labão. |
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E sucedia que, cada vez que concebiam as ovelhas fortes, punha Jacó as varas diante dos olhos do rebanho nos canos, para que concebessem diante das varas. |
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Mas, quando enfraqueceu o rebanho, não as pôs. Assim, as fracas eram de Labão, e as fortes, de Jacó. |
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E cresceu o varão em grande maneira; e teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos. |
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Então, ouvia as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem tomado tudo o que {era} de nosso pai e do que {era} de nosso pai fez ele toda esta glória. {ou riqueza} |
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Viu também Jacó o rosto de Labão, e eis que não {era} para com ele como dantes. |
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E disse o SENHOR a Jacó: Torna à terra dos teus pais e à tua parentela, e eu serei contigo. |
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Então, enviou Jacó e chamou a Raquel e a Léia ao campo, ao seu rebanho. |
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E disse-lhes: Vejo que o rosto de vosso pai para comigo não {é} como anteriormente; porém o Deus de meu pai esteve comigo. |
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E vós mesmas sabeis que, com todo o meu poder, tenho servido a vosso pai; |
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mas vosso pai me enganou e mudou o salário dez vezes; porém Deus não lhe permitiu que me fizesse mal. |
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Quando ele dizia assim: Os salpicados serão o teu salário, então, todos os rebanhos davam salpicados. E, quando ele dizia assim: Os listrados serão o teu salário, então, todos os rebanhos davam listrados. |
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Assim, Deus tirou o gado de vosso pai e mo deu a mim. |
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E sucedeu que, ao tempo em que o rebanho concebia, eu levantei os meus olhos e vi em sonhos que os bodes que cobriam as ovelhas {eram} listrados, salpicados e malhados. |
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E disse-me o Anjo de Deus, em sonhos: Jacó! E eu disse: Eis-me {aqui.} |
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E disse ele: Levanta, agora, os teus olhos e vê que todos os bodes que cobrem o rebanho {são} listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão te fez. |
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Eu {sou} o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me tens feito o voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela. |
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Então, responderam Raquel e Léia e disseram-lhe: {Há} ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai? |
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Não nos considera ele como estranhas? Pois vendeu-nos e comeu todo o nosso dinheiro. |
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Porque toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te tem dito. |
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Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, |
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e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. |
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E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos {Heb. terafim (ver Jz 17-5; 1sm 19-13; os 3-4} que seu pai {tinha.} |
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E esquivou-se Jacó de Labão, o arameu, {ou siro} porque não lhe fez saber que fugia. |
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E fugiu ele com tudo o que tinha; e levantou-se, e passou o rio, e pôs o seu rosto para a montanha de Gileade. |
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E, no terceiro dia, foi anunciado a Labão que Jacó tinha fugido. |
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Então, tomou consigo os seus irmãos e atrás dele seguiu o seu caminho por sete dias; e alcançou-o na montanha de Gileade. |
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Veio, porém, Deus a Labão, o arameu, em sonhos, de noite, e disse-lhe: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal. |
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Alcançou, pois, Labão a Jacó. E armara Jacó a sua tenda naquela montanha; armou também Labão com os seus irmãos {a sua} na montanha de Gileade. |
|
Então, disse Labão a Jacó: Que fizeste, que te esquivaste de mim e levaste as minhas filhas como cativas pela espada? |
|
Por que fugiste ocultamente, e te esquivaste de mim, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com tamboril, e com harpa? |
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Também não me permitiste beijar os meus filhos e as minhas filhas. Loucamente, {pois,} agora andaste, fazendo {assim.} |
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Poder havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal. |
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E agora, se te querias ir {embora,} porquanto tinhas saudades de voltar à casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses? |
|
Então, respondeu Jacó e disse a Labão: Porque temia; pois que dizia {comigo} se porventura me não arrebatarias as tuas filhas. |
|
Com quem achares os teus deuses, esse não viva; reconhece diante de nossos irmãos o que {é} teu do que está comigo e toma-o para ti. Pois Jacó não sabia que Raquel os tinha furtado. |
|
Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Léia, e na tenda de ambas as servas e não {os} achou; e, saindo da tenda de Léia, entrou na tenda de Raquel. |
|
Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda e não {os} achou. |
|
E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto {tenho} o costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos. |
|
Então, irou-se Jacó e contendeu com Labão. E respondeu Jacó e disse a Labão: Qual {é} a minha transgressão? Qual {é} o meu pecado, que {tão} furiosamente me tens perseguido? |
|
Havendo apalpado todos os meus móveis, que achaste de todos os móveis da tua casa? Põe-no aqui diante dos meus irmãos e teus irmãos; e {que} julguem entre nós ambos. |
|
Estes vinte anos eu {estive} contigo, as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e não comi os carneiros do teu rebanho. |
|
Não te trouxe eu o despedaçado; eu o pagava; o furtado de dia e o furtado de noite da minha mão o requerias. |
|
Estava eu {de sorte que} de dia me consumia o calor, e, de noite, a geada; e o meu sono foi-se dos meus olhos. |
|
Tenho estado agora vinte anos na tua casa; catorze te servi por tuas duas filhas e seis anos por teu rebanho; mas o meu salário tens mudado dez vezes. |
|
Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias agora vazio. Deus atendeu à minha aflição e ao trabalho das minhas mãos e repreendeu-{te} ontem à noite. |
|
Então, respondeu Labão e disse a Jacó: {Estas} filhas {são} minhas filhas, e {estes} filhos {são} meus filhos, e {este} rebanho {é} o meu rebanho, e tudo o que vês meu {é;} e que farei, hoje, a estas minhas filhas ou aos filhos que tiveram? |
|
Agora, pois, vem, e façamos concerto, eu e tu, que seja por testemunho entre mim e ti. |
|
Então, tomou Jacó uma pedra e erigiu-a {por} coluna. |
|
E disse Jacó a seus irmãos: Ajuntai pedras. E tomaram pedras, e fizeram um montão, e comeram ali sobre aquele montão. |
|
E chamou-lhe Labão Jegar-Saaduta; {que é, em Aramaico, o montão do testemunho} porém Jacó chamou-lhe Galeede. {que é, em Hebraico, o montão do testemunho} |
|
Então, disse Labão: Este montão {seja,} hoje, por testemunha entre mim e ti; por isso, se chamou o seu nome Galeede |
|
e Mispa, {que significa torre de vigia} porquanto disse: Atente o SENHOR entre mim e ti, quando nós estivermos apartados um do outro. |
|
Se afligires as minhas filhas e se tomares mulheres além das minhas filhas, {mesmo que} ninguém {esteja} conosco, atenta que Deus {é} testemunha entre mim e ti. |
|
Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este mesmo montão, e eis aqui esta coluna que levantei entre mim e ti. |
|
Este montão {seja} testemunha, e esta coluna {seja} testemunha de que eu não passarei este montão para lá e que tu não passarás este montão e esta coluna para cá, para mal. |
|
O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus de seu pai, julguem entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai. |
|
E sacrificou Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; e comeram pão e passaram a noite na montanha. |
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E levantou-se Labão pela manhã, de madrugada, e beijou seus filhos e suas filhas, e abençoou-os; e partiu e voltou Labão ao seu lugar. |
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E foi {também} Jacó o seu caminho, e encontraram-no os anjos de Deus. |
|
E Jacó disse, quando os viu: Este {é} o exército de Deus. E chamou o nome daquele lugar Maanaim. |
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E enviou Jacó mensageiros diante da sua face a Esaú, seu irmão, à terra de Seir, território de Edom. |
|
E ordenou-lhes, dizendo: Assim direis a meu senhor Esaú: Assim diz Jacó, teu servo: Como peregrino morei com Labão e me detive {lá} até agora. |
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E tenho bois, e jumentos, e ovelhas, e servos, e servas; e enviei para o anunciar a meu senhor, para que ache graça a teus olhos. |
|
E os mensageiros tornaram a Jacó, dizendo: Fomos a teu irmão Esaú; e também ele vem a encontrar-te, e quatrocentos varões com ele. |
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Então, Jacó temeu muito e angustiou-se; e repartiu em dois bandos o povo que com ele estava, e as ovelhas, e as vacas, e os camelos. |
|
Porque dizia: Se Esaú vier a um bando e o ferir, o outro bando escapará. |
|
Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque, ó SENHOR, que me disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e far-te-ei bem; |
|
menor sou eu que todas as beneficências e que toda a fidelidade que tiveste com teu servo; porque com meu cajado passei este Jordão e, agora, me tornei em dois bandos. |
|
Livra-me, peço-te, da mão de meu irmão, da mão de Esaú, porque o temo, para que porventura não venha e me fira {e} a mãe com os filhos. |
|
E tu o disseste: Certamente te farei bem e farei a tua semente como a areia do mar, que, pela multidão, não se pode contar. |
|
E passou ali aquela noite; e tomou, do que lhe veio à sua mão, um presente para seu irmão Esaú: |
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duzentas cabras e vinte bodes; duzentas ovelhas e vinte carneiros; |
|
trinta camelas de leite com suas crias, quarenta vacas e dez novilhos; vinte jumentas e dez jumentinhos. |
|
E deu-o na mão dos seus servos, cada rebanho à parte, e disse a seus servos: Passai adiante da minha face e ponde espaço entre rebanho e rebanho. |
|
E ordenou ao primeiro, dizendo: Quando Esaú, meu irmão, te encontrar e te perguntar, dizendo: De quem {és,} para onde vais, de quem {são} estes diante da tua face? |
|
Então, dirás: São de teu servo Jacó, presente que envia a meu senhor, a Esaú; e eis que ele mesmo vem também atrás de nós. |
|
E ordenou também ao segundo, e ao terceiro, e a todos os que vinham atrás dos rebanhos, dizendo: Conforme esta mesma palavra, falareis a Esaú, quando o achardes. |
|
E direis também: Eis que o teu servo Jacó {vem} atrás de nós. Porque dizia: {Eu} o aplacarei com o presente que vai diante de mim e, depois, verei a sua face; porventura aceitará a minha face. |
|
Assim, passou o presente diante da sua face; ele, porém, passou aquela noite no arraial. |
|
E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque. |
|
E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar {tudo} o que tinha. |
|
Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia. |
|
E, vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa; e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele. |
|
E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares. |
|
E disse-lhe: Qual {é} o teu nome? E ele disse: Jacó. |
|
Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, {que significa aquele que luta com Deus} pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. |
|
E Jacó lhe perguntou e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. |
|
E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, {que significa a face de Deus} porque {dizia:} Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. |
|
E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e manquejava da sua coxa. |
|
Por isso, os filhos de Israel não comem o nervo encolhido, que {está} sobre a juntura da coxa, até o dia de hoje, porquanto ele tocara a juntura da coxa de Jacó no nervo encolhido. |
|
E levantou Jacó os olhos e olhou, e eis que vinha Esaú, e quatrocentos homens com ele. Então, repartiu os filhos entre Léia, e Raquel, e as duas servas. |
|
E pôs as servas e seus filhos na frente e a Léia e a seus filhos, atrás; porém a Raquel e José, os derradeiros. |
|
E ele mesmo passou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes, {até} que chegou a seu irmão. |
|
Então, Esaú correu-lhe ao encontro e abraçou-o; e lançou-se sobre o seu pescoço e beijou-o; e choraram. |
|
Depois, levantou os seus olhos, e viu as mulheres e os meninos, e disse: Quem {são} estes contigo? E ele disse: Os filhos que Deus graciosamente tem dado a teu servo. |
|
Então, chegaram as servas, elas e os seus filhos, e inclinaram-se. |
|
E chegou também Léia com seus filhos, e inclinaram-se; e, depois, chegaram José e Raquel e inclinaram-se. |
|
E disse {Esaú:} De que te {serve} todo este bando que tenho encontrado? E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor. |
|
Mas Esaú disse: Eu tenho bastante, meu irmão; seja para ti o que tens. |
|
Então, disse Jacó: Não! Se, agora, tenho achado graça a teus olhos, peço-te que tomes o meu presente da minha mão, porquanto tenho visto o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus; e tomaste contentamento em mim. |
|
Toma, peço-te, a minha bênção, que te foi trazida; porque Deus graciosamente ma tem dado, e porque tenho de tudo. E instou com ele, até que a tomou. |
|
E disse: Caminhemos, e andemos; e eu partirei adiante de ti. |
|
Porém ele lhe disse: Meu senhor sabe que estes filhos {são} tenros e que tenho comigo ovelhas e vacas de leite; se as afadigarem somente um dia, todo o rebanho morrerá. |
|
Ora, passe o meu senhor diante da face de seu servo; e eu irei como guia pouco a pouco, conforme o passo do gado que está diante da minha face e conforme o passo dos meninos, até que chegue a meu senhor, em Seir. |
|
E Esaú disse: Deixarei logo contigo desta gente que {está} comigo. E ele disse: Para que é isso? {Basta} que eu ache graça aos olhos de meu senhor. |
|
Assim, tornou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir. |
|
Jacó, porém, partiu para Sucote, e edificou para si uma {ou cabanas} casa, e fez cabanas para o seu gado; por isso, chamou o nome daquele lugar Sucote. |
|
E chegou Jacó salvo à cidade de Siquém, que {está} na terra de Canaã, quando vinha de Padã-Arã; e fez o seu assento diante da cidade. |
|
E comprou uma parte do campo, em que estendera a sua tenda, da mão dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro. |
|
E levantou ali um altar e chamou-lhe Deus, o Deus de Israel. |
|
E saiu Diná, filha de Léia, que esta dera a Jacó, a ver as filhas da terra. |
|
E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a. |
|
E apegou-se a sua alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça, e falou {Heb. falou ao coração da moça} afetuosamente à moça. |
|
Falou também Siquém a Hamor, seu pai, dizendo: Toma-me esta por mulher. |
|
Quando Jacó ouviu que fora contaminada Diná, sua filha, estavam os seus filhos no campo com o gado; e calou-se Jacó até que viessem. |
|
E saiu Hamor, pai de Siquém, a Jacó, para falar com ele. |
|
E vieram os filhos de Jacó do campo; e, ouvindo isso, entristeceram-se os varões e iraram-se muito, pois aquele fizera doidice em Israel, deitando-se com a filha de Jacó, o que não se devia fazer assim. |
|
Então, falou Hamor com eles, dizendo: A alma de Siquém, meu filho, está namorada da vossa filha; dai-lha, peço-vos, por mulher. |
|
Aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas e tomai as nossas filhas para vós; |
|
e habitareis conosco; e a terra estará diante da vossa face; habitai, e negociai nela, e tomai possessão nela. |
|
E disse Siquém ao pai dela e aos irmãos dela: Ache eu graça a vossos olhos e darei o que me disserdes. |
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Aumentai muito sobre mim o dote e a dádiva, e darei o que me disserdes; dai-me somente a moça por mulher. |
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Então, responderam os filhos de Jacó a Siquém e a Hamor, seu pai, enganosamente, e falaram, porquanto havia contaminado a Diná, sua irmã. |
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E disseram-lhes: Não podemos fazer isso, que déssemos a nossa irmã a um varão não-circuncidado; porque isso {seria} uma vergonha para nós. |
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Nisso, porém, consentiremos a vós: se fordes como nós, que se circuncide todo macho entre vós; |
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então, dar-vos-emos as nossas filhas, e tomaremos nós as vossas filhas, e habitaremos convosco, e seremos um só povo. |
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Mas, se não nos ouvirdes e não vos circuncidardes, tomaremos a nossa filha e ir-nos-emos. |
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E suas palavras foram boas aos olhos de Hamor e aos olhos de Siquém, filho de Hamor. |
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E não tardou o jovem em fazer isto; porque a filha de Jacó lhe agradava, e ele {era} o mais honrado de toda a casa de seu pai. |
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Vieram, pois, Hamor e Siquém, seu filho, à porta da sua cidade e falaram aos varões da sua cidade, dizendo: |
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Estes varões {são} pacíficos conosco; portanto, habitarão nesta terra e negociarão nela; eis que a terra é larga de espaço diante da sua face; tomaremos nós as suas filhas por mulheres e lhes daremos as nossas filhas. |
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Mas somente consentirão aqueles varões habitar conosco, para que sejamos um só povo, se todo macho entre nós se circuncidar, como eles {são} circuncidados. |
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O seu gado, e as suas possessões, e todos os seus animais não serão nossos? Consintamos somente com eles, e habitarão conosco. |
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E deram ouvidos a Hamor e a Siquém, seu filho, todos os que saíam da porta da cidade; e foi circuncidado todo macho, de todos os que saíam pela porta da sua cidade. |
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E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a {mais violenta} dor, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todo macho. |
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Mataram também a fio de espada a Hamor, e a seu filho Siquém; e tomaram Diná da casa de Siquém e saíram. |
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Vieram os filhos de Jacó aos mortos e saquearam a cidade, porquanto haviam contaminado a sua irmã. |
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As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que na cidade e o que no campo {havia} tomaram; |
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e toda a sua fazenda, e todos os seus meninos, e as suas mulheres levaram presos e despojaram-nos de tudo o que {havia} em casa. |
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Então, disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e ferezeus; {sendo} eu pouco povo em número, ajuntar-se-ão, e ficarei destruído, eu e minha casa. |
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E eles disseram: Faria, pois, ele a nossa irmã, como a uma prostituta? |
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Depois, disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste diante da face de Esaú, teu irmão. |
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Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele {estavam:} Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. |
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E levantemo-nos e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia e {que} foi comigo no caminho que tenho andado. |
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Então, deram a Jacó todos os deuses estranhos que {tinham} em suas mãos e as arrecadas que {estavam} em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que {está} junto a Siquém. |
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E partiram; e o terror de Deus foi sobre as cidades que {estavam} ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó. |
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Assim, chegou Jacó a Luz, que {está} na terra de Canaã (esta {é} Betel), ele e todo o povo que com ele {havia.} |
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E edificou ali um altar e chamou aquele lugar El-Betel, {que significa o Deus de Betel} porquanto Deus ali se lhe tinha manifestado quando fugia diante da face de seu irmão. |
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E morreu Débora, a ama de Rebeca, e foi sepultada ao pé de Betel, debaixo do carvalho cujo nome chamou Alom-Bacute. {que significa o carvalho de pranto} |
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E apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, e abençoou-o. |
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E disse-lhe Deus: O teu nome {é} Jacó; não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou o seu nome Israel. |
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Disse-lhe mais Deus: Eu {sou} o Deus Todo-poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti. |
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E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque e à tua semente depois de ti darei a terra. |
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E Deus subiu dele, do lugar onde falara com ele. |
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E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma libação e deitou sobre ela azeite. |
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E chamou Jacó o nome daquele lugar, onde Deus falara com ele, Betel. |
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Partiram de Betel, e, havendo ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, teve um filho Raquel e teve trabalho em seu parto. |
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E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a parteira: Não temas, porque também este filho terás. |
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E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou o seu nome Benoni; {que significa filho de minha dor} mas seu pai o chamou Benjamim. {que significa filho da destra} |
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Assim, morreu Raquel e foi sepultada no caminho de Efrata; esta {é} Belém. |
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E Jacó pôs uma coluna sobre a sua sepultura; esta {é} a coluna da sepultura de Raquel até o dia de hoje. |
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Então, partiu Israel e estendeu a sua tenda além de Migdal-Éder. {ou a torre de Éder} |
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E aconteceu que, habitando Israel naquela terra, foi Rúben e deitou-se com Bila, concubina de seu pai; e Israel soube-o. E eram doze os filhos de Jacó: |
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os filhos de Léia: Rúben, o primogênito de Jacó, depois Simeão e Levi, Judá, Issacar e Zebulom; |
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os filhos de Raquel: José e Benjamim; |
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os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali; |
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os filhos de Zilpa, serva de Léia: Gade e Aser. Estes {são} os filhos de Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã. |
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E Jacó veio a Isaque, seu pai, a Manre, a Quiriate-Arba (que {é} Hebrom), onde peregrinaram Abraão e Isaque. |
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E foram os dias de Isaque cento e oitenta anos. |
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E Isaque expirou, e morreu, e foi recolhido aos seus povos, velho e farto de dias; e Esaú e Jacó, seus filhos, o sepultaram. |
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E estas {são} as gerações de Esaú (que {é} Edom). |
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Esaú tomou suas mulheres das filhas de Canaã: Ada, filha de Elom, heteu; Oolibama, filha de Aná, filho de Zibeão, heveu; |
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e Basemate, filha de Ismael, irmã de Nebaiote. |
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E Ada teve de Esaú a Elifaz; e Basemate teve a Reuel; |
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e Oolibama teve a Jeús, e Jalão, e Corá; estes {são} os filhos de Esaú, que lhe nasceram na terra de Canaã. |
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E Esaú tomou suas mulheres, e seus filhos, e suas filhas, e todas as almas de sua casa, e seu gado, e todos os seus animais, e toda a sua fazenda, que havia adquirido na terra de Canaã; e foi-se a {outra} terra de diante da face de Jacó, seu irmão. |
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Porque a fazenda deles era muita para habitarem juntos; e a terra de suas peregrinações não os podia sustentar por causa de seu gado. |
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Portanto, Esaú habitou na montanha de Seir; Esaú é Edom. |
|
Estas, pois, {são} as gerações de Esaú, pai dos edomitas, na montanha de Seir. |
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Estes {são} os nomes dos filhos de Esaú: Elifaz, filho de Ada, mulher de Esaú; Reuel, filho de Basemate, mulher de Esaú. |
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E os filhos de Elifaz foram: Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz. |
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E Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve de Elifaz a Amaleque; estes {são} os filhos de Ada, mulher de Esaú. |
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E estes {foram} os filhos de Reuel: Naate, Zerá, Samá e Mizá; estes foram os filhos de Basemate, mulher de Esaú. |
|
E estes foram os filhos de Oolibama, filha de Aná, filho de Zibeão, mulher de Esaú; e deu a Esaú: Jeús, Jalão e Corá. |
|
Estes {são} os príncipes dos filhos de Esaú; os filhos de Elifaz, o primogênito de Esaú, {foram:} o príncipe Temã, o príncipe Omar, o príncipe Zefô, o príncipe Quenaz, |
|
o príncipe Corá, o príncipe Gaetã, o príncipe Amaleque; estes são os príncipes de Elifaz, na terra de Edom; estes {são} os filhos de Ada. |
|
E estes {são} os filhos de Reuel, filho de Esaú: o príncipe Naate, o príncipe Zerá, o príncipe Samá, o príncipe Mizá; estes são os príncipes de Reuel, na terra de Edom; estes {são} os filhos de Basemate, mulher de Esaú. |
|
E estes {são} os filhos de Oolibama, mulher de Esaú: o príncipe Jeús, o príncipe Jalão, o príncipe Corá; estes {são} os príncipes de Oolibama, filha de Aná e mulher de Esaú. |
|
Estes {são} os filhos de Esaú, e estes {são} seus príncipes; ele {é} Edom. |
|
Estes {são} os filhos de Seir, horeu, moradores daquela terra: Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, |
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Disom, Eser e Disã; estes {são} os príncipes dos horeus, filhos de Seir, na terra de Edom. |
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E os filhos de Lotã foram: Hori e Homã; e a irmã de Lotã {era} Timna. |
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Estes {são} os filhos de Sobal: Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã. |
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E estes {são} os filhos de Zibeão: Aiá e Aná; este {é} o Aná que achou as caldas no deserto, quando apascentava os jumentos de Zibeão, seu pai. |
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E estes {são} os filhos de Aná: Disom e Oolibama, a filha de Aná. |
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E estes {são} os filhos de Disom: Hendã, Esbã, Itrã e Querã. |
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Estes {são} os filhos de Eser: Bilã, Zaavã e Acã. |
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Estes {são} os filhos de Disã: Uz e Arã. |
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Estes {são} os príncipes dos horeus: o príncipe Lotã, o príncipe Sobal, o príncipe Zibeão, o príncipe Aná, |
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o príncipe Disom, o príncipe Eser, o príncipe Disã; estes {são} os príncipes dos horeus, segundo seus príncipes, na terra de Seir. |
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E estes {são} os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse rei {algum} sobre os filhos de Israel. |
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Reinou, pois, em Edom Belá, filho de Beor, e o nome da sua cidade {foi} Dinabá. |
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E morreu Belá; e Jobabe, filho de Zerá, de Bozra, reinou em seu lugar. |
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E morreu Jobabe; e Husão, da terra dos temanitas, reinou em seu lugar. |
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E morreu Husão, e em seu lugar reinou Hadade, filho de Bedade, o que feriu a Midiã no campo de Moabe; e o nome da sua cidade {foi} Avite. |
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E morreu Hadade; e Samlá, de Masreca, reinou em seu lugar. |
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E morreu Samlá; e Saul, de Reobote do rio, reinou em seu lugar. |
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E morreu Saul; e Baal-Hanã, filho de Acbor, reinou em seu lugar. |
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E morreu Baal-Hanã, filho de Acbor; e Hadar reinou em seu lugar; o nome da sua cidade {foi} Paú; e o nome de sua mulher {foi} Meetabel, filha de Matrede, filha de Me-Zaabe. |
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E estes {são} os nomes dos príncipes de Esaú, segundo as suas gerações, segundo os seus lugares, pelos seus nomes: o príncipe Timna, o príncipe Alva, o príncipe Jetete, |
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o príncipe Oolibama, o príncipe Elá, o príncipe Pinom, |
|
o príncipe Quenaz, o príncipe Temã, o príncipe Mibzar, |
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o príncipe Magdiel, o príncipe Irã; estes {são} os príncipes de Edom, segundo as suas habitações, na terra da sua possessão; este {é} Esaú, pai de Edom. |
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E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. |
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Estas {são} as gerações de Jacó: {Sendo} José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e {estava} este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai. |
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E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque {era} filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de {várias} cores. |
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Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente. |
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Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais. |
|
E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado: |
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Eis que {estávamos} atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho. |
|
Então, lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras. |
|
E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim. |
|
E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho {é} este que sonhaste? Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra? |
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Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio {no seu coração.} |
|
E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém. |
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Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele lhe disse: Eis-me {aqui.} |
|
E ele lhe disse: Ora, vai, e vê como estão teus irmãos e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim, o enviou do vale de Hebrom, e José veio a Siquém. |
|
E achou-o um varão, porque ele andava errado pelo campo, e perguntou-lhe o varão, dizendo: Que procuras? |
|
E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam. |
|
E disse aquele varão: Foram-se daqui, porque ouvi-lhes dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu seus irmãos e achou-os em Dotã. |
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E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele, para o matarem. |
|
E disseram uns aos outros: Eis lá vem o sonhador-mor! |
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Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos. |
|
E, ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos e disse: Não lhe tiremos a vida. |
|
Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova que {está} no deserto e não lanceis mãos nele; para livrá-lo das suas mãos e para torná-lo a seu pai. |
|
E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram a José a sua túnica, a túnica de {várias} cores que trazia. |
|
E tomaram-no e lançaram-no na cova; porém a cova {estava} vazia, não {havia} água nela. |
|
Depois, assentaram-se a comer pão, e levantaram os olhos, e olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias, e bálsamo, e mirra; e iam levar isso ao Egito. |
|
Então, Judá disse aos seus irmãos: Que proveito {haverá} em que matemos a nosso irmão e escondamos a {Heb. o seu sangue} sua morte? |
|
Vinde, e vendamo-lo a estes ismaelitas; e não seja nossa mão sobre ele, porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram. |
|
Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram, e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte {moedas} de prata aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito. |
|
Tornando, pois, Rúben à cova, eis que José não {estava} na cova; então, rasgou as suas vestes, |
|
e tornou a seus irmãos, e disse: O moço não {aparece;} e, eu, aonde irei? |
|
Então, tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue. |
|
E enviaram a túnica de {várias} cores, e fizeram levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta {túnica;} conhece agora se esta {será} ou não a túnica de teu filho. |
|
E conheceu-a e disse: É a túnica de meu filho; uma besta-fera o comeu, certamente foi despedaçado José. |
|
Então, Jacó rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos, e lamentou a seu filho muitos dias. |
|
E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou, porém, ser consolado e disse: Na verdade, com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim, o chorou seu pai. |
|
E os midianitas venderam-no no Egito a Potifar, eunuco {ou oficial} de Faraó, capitão da guarda. |
|
E aconteceu, no mesmo tempo, que Judá desceu de entre seus irmãos e entrou {na casa de} um varão de Adulão, cujo nome {era} Hira. |
|
E viu Judá ali a filha de um varão cananeu, cujo nome {era} Sua; e tomou-a e entrou a ela. |
|
E ela concebeu e teve um filho; e chamou o seu nome Er. |
|
E tornou a conceber, e teve um filho, e chamou o seu nome Onã. |
|
E continuou ainda, e teve um filho, e chamou o seu nome Selá; e ele estava em Quezibe quando ela o teve. |
|
Judá, pois, tomou uma mulher para Er, o seu primogênito; e o seu nome {era} Tamar. |
|
Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do SENHOR, pelo que o SENHOR o matou. |
|
Então, disse Judá a Onã: Entra à mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita semente a teu irmão. |
|
Onã, porém, soube que essa semente não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando entrava à mulher de seu irmão, derramava-{a} na terra, para não dar semente a seu irmão. |
|
E o que fazia era mau aos olhos do SENHOR, pelo que também o matou. |
|
Então, disse Judá a Tamar, sua nora: Fica-te viúva na casa de teu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que, porventura, não morra também este, como seus irmãos. Assim, foi-se Tamar e ficou-se na casa de seu pai. |
|
Passando-se, pois, muitos dias, morreu a filha de Sua, mulher de Judá; e, depois, se consolou Judá e subiu aos tosquiadores das suas ovelhas, em Timna, ele e Hira, seu amigo, o adulamita. |
|
E deram aviso a Tamar, dizendo: Eis que teu sogro sobe a Timna, a tosquiar as suas ovelhas. |
|
Então, ela tirou de sobre si as vestes da sua viuvez, e cobriu-se com o véu, e disfarçou-se, e assentou-se à {ou na porta de Enaim} entrada das duas fontes que {estão} no caminho de Timna; porque via que Selá já era grande, e ela lhe não fora dada por mulher. |
|
E, vendo-a Judá, teve-a por uma prostituta; porque ela havia coberto o seu rosto. |
|
E dirigiu-se para ela no caminho e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que {era} sua nora; e ela disse: Que darás, para que entres a mim? |
|
E ele disse: Eu {te} enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Dás-me penhor até que o envies? |
|
Então, ele disse: Que penhor é que te darei? E ela disse: O teu selo, e o teu lenço, {ou cordão} e o cajado que {está} em tua mão. O que ele lhe deu, e entrou a ela; e ela concebeu dele. |
|
E ela levantou-se, e foi-se, e tirou de sobre si o seu véu, e vestiu as vestes da sua viuvez. |
|
E Judá enviou o cabrito por mão do seu amigo, o adulamita, para tomar o penhor da mão da mulher; porém não a achou. |
|
E perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: Onde {está} a prostituta que {estava} no caminho junto às duas fontes? E disseram: Aqui não esteve prostituta {alguma.} |
|
E voltou a Judá e disse: Não a achei; e também disseram os homens daquele lugar: Aqui não esteve prostituta. |
|
Então, disse Judá: Tome-{o} ela, para que porventura não venhamos {a cair} em desprezo; eis que tenho enviado este cabrito, mas tu não a achaste. |
|
E aconteceu que, quase três meses depois, deram aviso a Judá, dizendo: Tamar, tua nora, adulterou e eis que {está} pejada do adultério. Então, disse Judá: Tirai-a fora para que seja queimada. |
|
E, tirando-a fora, ela mandou dizer a seu sogro: Do varão de quem {são estas} coisas eu concebi. E ela disse mais: Conhece, peço-te, de quem {é} este selo, e estes lenços, {ou cordões} e este cajado. |
|
E conheceu-os Judá e disse: Mais justa é {ela} do que eu, porquanto não a tenho dado a Selá, meu filho. E nunca mais a conheceu. |
|
E aconteceu, ao tempo de dar à luz, que {havia} gêmeos em seu ventre. |
|
E aconteceu, dando à luz, que {um} pôs fora a mão, e a parteira tomou-a e atou em sua mão um {fio} roxo, dizendo: Este saiu primeiro. |
|
Mas aconteceu que, tornando ele a recolher a sua mão, eis que saiu o seu irmão; e ela disse: Como tens tu rompido? Sobre ti é a rotura. E chamaram o seu nome Perez. |
|
E depois saiu o seu irmão, em cuja mão estava o {fio} roxo; e chamaram o seu nome Zerá. |
|
E José foi levado ao Egito, e Potifar, eunuco {ou oficial} de Faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá. |
|
E o SENHOR estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. |
|
Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR {estava} com ele e que tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava em sua mão, |
|
José achou graça a seus olhos e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha. |
|
E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do SENHOR foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo. |
|
E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que de nada sabia {do que estava} com ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de aparência e formoso à vista. |
|
E aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e disse: Deita-te comigo. |
|
Porém ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo e entregou em minha mão tudo o que tem. |
|
Ninguém {há} maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu {és} sua mulher; como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus? |
|
E aconteceu que, falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvidos para deitar-se com ela {e} estar com ela, |
|
sucedeu, num certo dia, que veio à casa para fazer o seu serviço; e nenhum dos da casa {estava} ali. |
|
E ela lhe pegou pela sua veste, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua veste na mão dela, e fugiu, e saiu para fora. |
|
E aconteceu que, vendo ela que deixara a sua veste em sua mão e fugira para fora, |
|
chamou os homens de sua casa e falou-lhes, dizendo: Vede, trouxe-nos o varão hebreu para escarnecer de nós; entrou até mim para deitar-se comigo, e eu gritei com grande voz. |
|
E aconteceu que, ouvindo ele que eu levantava a minha voz e gritava, deixou a sua veste comigo, e fugiu, e saiu para fora. |
|
E ela pôs a sua veste perto de si, até que o seu senhor veio à sua casa. |
|
Então, falou-lhe conforme as mesmas palavras, dizendo: Veio a mim o servo hebreu, que nos trouxeste para escarnecer de mim. |
|
E aconteceu que, levantando eu a minha voz e gritando, ele deixou a sua veste comigo e fugiu para fora. |
|
E aconteceu que, ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher, que lhe falava, dizendo: Conforme estas mesmas palavras me fez teu servo, a sua ira se acendeu. |
|
E o senhor de José o tomou e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei {estavam} presos; assim, esteve ali na casa do cárcere. |
|
O SENHOR, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. |
|
E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que {estavam} na casa do cárcere; e ele fazia tudo o que se fazia ali. |
|
E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa {que estava} na mão dele, porquanto o SENHOR estava com ele; e {tudo} o que ele fazia o SENHOR prosperava. |
|
E aconteceu, depois destas coisas, que pecaram o copeiro do rei do Egito e o padeiro contra o seu senhor, o rei do Egito. |
|
E indignou-se Faraó muito contra os seus dois eunucos, contra o copeiro-mor e contra o padeiro-mor. |
|
E entregou-os à prisão, na casa do capitão da guarda, na casa do cárcere, no lugar onde José {estava preso.} |
|
E o capitão da guarda pô-los a cargo de José, para que os servisse; e estiveram {muitos} dias na prisão. |
|
E ambos sonharam um sonho, cada um seu sonho na mesma noite; cada um conforme a interpretação do seu sonho, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que {estavam} presos na casa do cárcere. |
|
E veio José a eles pela manhã e olhou para eles, e eis que {estavam} turbados. |
|
Então, perguntou aos eunucos de Faraó, que com ele {estavam} no cárcere da casa de seu senhor, dizendo: Por que {estão,} hoje, tristes os vossos semblantes? |
|
E eles lhe disseram: Temos sonhado um sonho, e ninguém {há} que o interprete. E José disse-lhes: Não {são} de Deus as interpretações? Contai-mo, peço-vos. |
|
Então, contou o copeiro-mor o seu sonho a José e disse-lhe: Eis que em meu sonho {havia} uma vide diante da minha face. |
|
E, na vide, três sarmentos, e ela estava como que brotando; a sua flor saía, e os seus cachos amadureciam em uvas. |
|
E o copo de Faraó {estava} na minha mão; e eu tomava as uvas, e as espremia no copo de Faraó, e dava o copo na mão de Faraó. |
|
Então, disse-lhe José: Esta {é} a sua interpretação: os três sarmentos {são} três dias; |
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dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça e te restaurará ao teu estado, e darás o copo de Faraó na sua mão, conforme o costume antigo, quando eras seu copeiro. |
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Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa; |
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porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco aqui nada tenho feito, para que me pusessem nesta cova. |
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Vendo, então, o padeiro-mor que tinha interpretado bem, disse a José: Eu também sonhava, e eis que três cestos {ou cestos de pão branco} brancos estavam sobre a minha cabeça; |
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e, no cesto mais alto, {havia} de todos os manjares de Faraó, obra de padeiro; e as aves os comiam do cesto de sobre a minha cabeça. |
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Então, respondeu José e disse: Esta é {a} sua interpretação: os três cestos são três dias; |
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dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça sobre ti e te pendurará num madeiro, e as aves comerão a tua carne de sobre ti. |
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E aconteceu, ao terceiro dia, o dia do nascimento de Faraó, que fez um banquete a todos os seus servos; e levantou a cabeça do copeiro-mor e a cabeça do padeiro-mor, no meio dos seus servos. |
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E fez tornar o copeiro-mor ao seu ofício de copeiro, e este deu o copo na mão de Faraó. |
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Mas ao padeiro-mor enforcou, como José havia interpretado. |
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O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José; antes, se esqueceu dele. |
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E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou e eis que estava em pé junto ao rio. |
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E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no prado. |
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E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne, e paravam junto às {outras} vacas na praia do rio. |
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E as vacas feias à vista e magras de carne comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó. |
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Depois, dormiu e sonhou outra vez, e eis que brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas. |
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E eis que sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas. |
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E as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó, e eis que {era um} sonho. |
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E aconteceu que, pela manhã, o seu espírito perturbou-se, e enviou e chamou todos os adivinhadores do Egito e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém {havia} que os interpretasse a Faraó. |
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Então, falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados me lembro hoje. |
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Estando Faraó mui indignado contra os seus servos e pondo-me sob prisão na casa da guarda, a mim e ao padeiro-mor, |
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então, sonhamos um sonho na mesma noite, eu e ele, cada um conforme a interpretação do seu sonho sonhamos. |
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E {estava} ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho. |
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E como ele nos interpretou, assim {mesmo} foi feito: a mim me fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar. |
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Então, enviou Faraó e chamou a José, e o fizeram sair logo da cova; e barbeou-se, e mudou as suas vestes, e veio a Faraó. |
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E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém {há} que o interprete; mas de ti ouvi dizer {que, quando} ouves um sonho, o interpretas. |
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E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó. |
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Então, disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava eu em pé na praia do rio. |
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E eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista e pastavam no prado. |
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E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista e magras de carne; não tenho visto outras tais, quanto à fealdade, em toda a terra do Egito. |
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E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas; |
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e entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que houvessem entrado em suas entranhas, porque o seu aspecto {era} feio como no princípio. Então, acordei. |
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Depois, vi em meu sonho, e eis que de um mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas. |
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E eis que sete espigas secas, miúdas {e} queimadas do vento oriental brotavam após elas. |
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E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. E eu disse-o aos magos, mas ninguém {houve} que mo interpretasse. |
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Então, disse José a Faraó: O sonho de Faraó {é} um só; o que Deus há de fazer, notificou-o a Faraó. |
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As sete vacas formosas {são} sete anos; as sete espigas formosas também {são} sete anos; o sonho é um só. |
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E as sete vacas magras e feias à vista, que subiam depois delas, {são} sete anos, como as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; serão sete anos de fome. |
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Esta {é} a palavra que tenho dito a Faraó; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó. |
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E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito. |
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E, depois deles, levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra; |
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e não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome {que haverá} depois, porquanto será gravíssima. |
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E o sonho foi duplicado duas vezes a Faraó é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la. |
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Portanto, Faraó se proveja agora de um varão inteligente e sábio e o ponha sobre a terra do Egito. |
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Faça {isso} Faraó, e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura. |
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E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem. |
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Assim, será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome. |
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E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó e aos olhos de todos os seus servos. |
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E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem {haja} o Espírito de Deus? |
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Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém {há tão} inteligente e sábio como tu. |
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Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu. |
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Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. |
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E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. |
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E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito. |
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E disse Faraó a José: Eu {sou} Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito. |
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E chamou Faraó o nome de José Zafenate-Panéia {que significa salvador do mundo} e deu-lhe por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por {toda} a terra do Egito. |
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E José {era} da idade de trinta anos quando esteve diante da face de Faraó, rei do Egito. E saiu José da face de Faraó e passou por toda a terra do Egito. |
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E a terra produziu nos sete anos de fartura a mãos-cheias. |
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E ajuntou todo o mantimento dos sete anos que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas cidades o mantimento do campo que {estava} ao redor de cada cidade. |
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Assim, ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar, porquanto não {havia} numeração. |
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E nasceram a José dois filhos (antes que viesse o ano de fome), que lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. |
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E chamou José o nome do primogênito Manassés, {que significa que faz esquecer} porque {disse:} Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho e de toda a casa de meu pai. |
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E o nome do segundo chamou Efraim, {que significa duplamente frutífero} porque {disse:} Deus me fez crescer na terra da minha aflição. |
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Então, acabaram-se os sete anos de fartura que havia na terra do Egito, |
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e começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão. |
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E, tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei. |
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Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia {mantimento} e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito. |
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E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porquanto a fome prevaleceu em todas as terras. |
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Vendo, então, Jacó que havia mantimento no Egito, disse Jacó a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros? |
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Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimento no Egito; descei até lá e comprai-nos trigo, para que vivamos e não morramos. |
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Então, desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo no Egito. |
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A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com os seus irmãos, porque dizia: Para que lhe não suceda, porventura, algum desastre. |
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Assim, vieram os filhos de Israel para comprar, entre os que vinham {lá;} porque havia fome na terra de Canaã. |
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José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a todo o povo da terra; e os irmãos de José vieram e inclinaram-se ante ele com a face na terra. |
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E José, vendo os seus irmãos, conheceu-os; porém mostrou-se estranho para com eles, e falou com eles asperamente, e disse-lhes: Donde vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprarmos mantimento. |
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José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram. |
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Então, José lembrou-se dos sonhos que havia sonhado deles e disse-lhes: Vós sois espias {e} viestes para ver a nudez da terra. |
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E eles lhe disseram: Não, senhor meu; mas teus servos vieram a comprar mantimento. |
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Todos nós somos filhos de um varão; somos homens de retidão; os teus servos não são espias. |
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E ele lhes disse: Não; antes, viestes para ver a nudez da terra. |
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E eles disseram: Nós, teus servos, {somos} doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai, hoje; mas um já não existe. |
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Então, lhes disse José: Isso {é} o que vos tenho dito, dizendo que {sois} espias. |
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Nisto sereis provados: pela vida de Faraó, não saireis daqui senão quando vosso irmão mais novo vier aqui. |
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Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão; mas vós ficareis presos, e vossas palavras serão provadas, se {há} verdade convosco; e, se não, pela vida de Faraó, vós sois espias. |
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E pô-los juntos em guarda três dias. |
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E, ao terceiro dia, disse-lhes José: Fazei isso e vivereis, {porque} eu temo a Deus. |
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Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos preso na casa de vossa prisão; e, vós, ide, levai trigo para a fome de vossa casa. |
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E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram. |
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Então, disseram uns aos outros: Na verdade, {somos} culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; por isso, vem sobre nós esta angústia. |
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E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu, dizendo: Não pequeis contra o moço? Mas não ouvistes; e, vedes aqui, o seu sangue também é requerido. |
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E eles não sabiam que José os entendia, porque {havia} intérprete entre eles. |
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E retirou-se deles e chorou. Depois, tornou a eles, falou-lhes, tomou a Simeão dentre eles e amarrou-o perante os seus olhos. |
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E ordenou José que enchessem os seus sacos de trigo, e que {lhes} restituíssem o seu dinheiro, a cada um no seu saco, e lhes dessem comida para o caminho; e fizeram-lhes assim. |
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E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos e partiram dali. |
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E, abrindo um {deles} o seu saco, para dar pasto ao seu jumento na venda, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu saco. |
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E disse a seus irmãos: Devolveram o meu dinheiro, e ei-lo mesmo aqui no meu saco. Então, lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito? |
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E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã; e contaram-lhe tudo o que lhes aconteceu, dizendo: |
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O varão, o senhor da terra, falou conosco asperamente e tratou-nos como espias da terra. |
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Mas dissemos-lhe: Somos {homens} de retidão; não somos espias; |
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{somos} doze irmãos, filhos de nosso pai; um não {é mais,} e o mais novo {está} hoje com nosso pai na terra de Canaã. |
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E aquele varão, o senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerei que vós sois {homens} de retidão: deixai comigo um de vossos irmãos, e tomai para a fome de vossas casas, e parti; |
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e trazei-me vosso irmão mais novo; assim, saberei que não sois espias, mas {homens} de retidão; {então,} vos darei o vosso irmão, e negociareis na terra. |
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E aconteceu que, despejando eles os seus sacos, eis que cada um tinha a trouxinha com seu dinheiro no seu saco; e viram as trouxinhas com seu dinheiro, eles e seu pai, e temeram. |
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Então, Jacó, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado: José já não existe, e Simeão não {está} aqui, e, agora, levareis a Benjamim! Todas estas coisas vieram sobre mim. |
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Mas Rúben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se to não tornar a trazer; dá-mo em minha mão, e to tornarei a trazer. |
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Ele, porém, disse: Não descerá meu filho convosco, porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe sucede algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura. |
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E a fome {era} gravíssima na terra. |
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E aconteceu que, como acabaram de comer o mantimento que trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: Tornai, comprai-nos um pouco de alimento. |
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Mas Judá respondeu-lhe, dizendo: Fortemente nos protestou aquele varão, dizendo: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não {vier} convosco. |
|
Se enviares conosco o nosso irmão, desceremos e te compraremos alimento; |
|
mas, se não {o} enviares, não desceremos, porquanto aquele varão nos disse: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não {vier} convosco. |
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E disse Israel: Por que me fizestes {tal} mal, fazendo saber àquele varão que tínheis ainda {outro} irmão? |
|
E eles disseram: Aquele varão particularmente nos perguntou por nós e pela nossa parentela, dizendo: Vive ainda vosso pai? Tendes mais um irmão? E respondemos-lhe conforme as mesmas palavras. Podíamos nós saber que diria: Trazei vosso irmão? |
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Então, disse Judá a Israel, seu pai: Envia o jovem comigo, e levantar-nos-emos e iremos, para que vivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem os nossos filhos. |
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Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se eu não to trouxer e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para contigo para sempre. |
|
E, se nós não nos tivéssemos detido, certamente já estaríamos segunda vez de volta. |
|
Então, disse-lhes Israel, seu pai: Pois que assim {é,} fazei isso; tomai do mais precioso desta terra em vossos sacos e levai ao varão um presente: um pouco de bálsamo, um pouco de mel, especiarias, mirra, terebinto e amêndoas. {ou nozes da pistaceira} |
|
E tomai em vossas mãos dinheiro dobrado; e o dinheiro que tornou na boca dos vossos sacos tornai a levar em vossas mãos; bem pode ser que fosse erro. |
|
Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos, e voltai àquele varão. |
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E Deus Todo-poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, {se for} desfilhado, desfilhado ficarei. |
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E os varões tomaram aquele presente e tomaram dinheiro dobrado em suas mãos e a Benjamim; e levantaram-se, e desceram ao Egito, e apresentaram-se diante da face de José. |
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Vendo, pois, José a Benjamim com eles, disse ao que {estava} sobre a sua casa: Leva {estes} varões à casa, e mata reses, e prepara tudo; porque {estes} varões comerão comigo ao meio-dia. |
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E o varão fez como José dissera e o varão levou aqueles varões à casa de José. |
|
Então, temeram aqueles varões, porquanto foram levados à casa de José e diziam: Por causa do dinheiro que da outra vez voltou nos nossos sacos, fomos trazidos {aqui,} para nos criminar e cair sobre nós, para que nos tome por servos e a nossos jumentos. |
|
Por isso, chegaram-se ao varão que {estava} sobre a casa de José, e falaram com ele à porta da casa. |
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E disseram: Ai! Senhor meu, certamente descemos, dantes, a comprar mantimento; |
|
e aconteceu que, chegando nós à venda e abrindo os nossos sacos, eis que o dinheiro de cada varão {estava} na boca do seu saco, nosso dinheiro por seu peso; e tornamos a trazê-lo em nossas mãos. |
|
Também trouxemos outro dinheiro em nossas mãos, para comprar mantimento; não sabemos quem tenha posto o nosso dinheiro nos nossos sacos. |
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E ele disse: Paz {seja} convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro me chegou a mim. E trouxe-lhes fora a Simeão. |
|
Depois, levou o varão aqueles varões à casa de José e deu-{lhes} água, e lavaram os seus pés; também deu pasto aos seus jumentos. |
|
E prepararam o presente, para quando José viesse ao meio-dia; porque tinham ouvido que ali haviam de comer pão. |
|
Vindo, pois, José à casa, trouxeram-lhe ali o presente que estava na sua mão; e inclinaram-se a ele até à terra. |
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E ele lhes perguntou como estavam e disse: Vosso pai, o velho de quem falastes, está bem? Ainda vive? |
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E eles disseram: Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda. E abaixaram a cabeça e inclinaram-se. |
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E ele levantou os olhos, e viu a Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e disse: Este {é} o vosso irmão mais novo, de quem me falastes? Depois, ele disse: Deus te abençoe, meu filho. |
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E José apressou-se, porque o seu íntimo moveu-se para o seu irmão; e procurou {onde} chorar, e entrou na câmara, e chorou ali. |
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Depois, lavou o rosto e saiu; e conteve-se e disse: Ponde pão. |
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E puseram-lhe {a ele} à parte, e a eles à parte, e aos egípcios que comiam com ele à parte; porque os egípcios não podem comer pão com os hebreus, porquanto é abominação para os egípcios. |
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E assentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua primogenitura e o menor segundo a sua menoridade; do que os varões se maravilhavam entre si. |
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E apresentou-lhe as porções que {estavam} diante dele; porém a porção de Benjamim era cinco vezes maior do que a de qualquer deles. E eles beberam e se regalaram com ele. |
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E deu ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: Enche de mantimento os sacos destes varões, quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada varão na boca do seu saco. |
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E o meu copo, o copo de prata, porás na boca do saco do mais novo, com o dinheiro do seu trigo. E fez conforme a palavra de José, que tinha dito. |
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Vinda a luz da manhã, despediram-se estes varões, eles com os seus jumentos. |
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Saindo eles da cidade {e} não se havendo ainda distanciado, disse José ao que {estava} sobre a sua casa: Levanta-te e persegue aqueles varões; e, alcançando-os, lhes dirás: Por que pagastes mal por bem? |
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Não {é} este o {copo} por que bebe meu senhor? E em que ele bem adivinha? Fizestes mal no que fizestes. |
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E alcançou-os e falou-lhes as mesmas palavras. |
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E eles disseram-lhe: Por que diz meu senhor tais palavras? Longe estejam teus servos de fazerem semelhante coisa. |
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Eis que o dinheiro que temos achado na boca dos nossos sacos te tornamos a trazer desde a terra de Canaã; como, pois, furtaríamos da casa do teu senhor prata ou ouro? |
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Aquele dos teus servos, com quem for achado, morra; e ainda nós seremos escravos do meu senhor. |
|
E ele disse: Ora, seja também assim conforme as vossas palavras; aquele com quem se achar será meu escravo, porém vós sereis desculpados. |
|
E eles apressaram-se, e cada um pôs em terra o seu saco, e cada um abriu o seu saco. |
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E buscou, começando no maior e acabando no mais novo; e achou-se o copo no saco de Benjamim. |
|
Então, rasgaram as suas vestes, e carregou cada um o seu jumento, e tornaram à cidade. |
|
E veio Judá com os seus irmãos à casa de José, porque ele ainda estava ali; e prostraram-se diante dele em terra. |
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E disse-lhes José: Que {é} isto que fizestes? Não sabeis vós que tal homem como eu bem adivinha? |
|
Então, disse Judá: Que diremos a meu senhor? Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniqüidade de teus servos; eis que {somos} escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi achado o copo. |
|
Mas ele disse: Longe de mim que eu tal faça; o varão em cuja mão o copo foi achado, aquele será meu servo; porém vós subi em paz para vosso pai. |
|
Então, Judá se chegou a ele e disse: Ai! Senhor meu, deixa, peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu {és} como Faraó. |
|
Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: Tendes vós pai ou irmão? |
|
E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai e um moço da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama. |
|
Então, tu disseste a teus servos: Trazei-mo a mim, e porei os meus olhos sobre ele. |
|
E nós dissemos a meu senhor: Aquele moço não poderá deixar a seu pai; se deixar a seu pai, {este} morrerá. |
|
Então, tu disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não descer convosco, nunca mais vereis a minha face. |
|
E aconteceu que, subindo nós a teu servo, meu pai, e contando-lhe as palavras de meu senhor, |
|
disse nosso pai: Tornai, comprai-nos um pouco de mantimento. |
|
E nós dissemos: Não poderemos descer; mas, se nosso irmão menor for conosco, desceremos; pois não poderemos ver a face do varão, se este nosso irmão menor não {estiver} conosco. |
|
Então, disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos; |
|
um ausentou-se de mim, e eu disse: Certamente foi despedaçado, e não o tenho visto até agora; |
|
se agora também tirardes a este da minha face, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer as minhas cãs com dor à sepultura. |
|
Agora, pois, indo eu a teu servo, meu pai, e o moço não indo conosco, como a sua alma está atada com a alma dele, |
|
acontecerá que, vendo ele que o moço ali não {está,} morrerá; e teus servos farão descer as cãs de teu servo, nosso pai, com tristeza à sepultura. |
|
Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com meu pai, dizendo: Se não to tornar, eu serei culpado a meu pai todos os dias. |
|
Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo de meu senhor, e que suba o moço com os seus irmãos. |
|
Porque como subirei eu a meu pai, se o moço não {for} comigo? Para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai. |
|
Então, José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos. |
|
E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu. |
|
E disse José a seus irmãos: Eu {sou} José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face. |
|
E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu {sou} José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. |
|
Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face. |
|
Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda {restam} cinco anos em que não haverá lavoura nem sega. |
|
Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento. |
|
Assim, não {fostes} vós {que} me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente {ou governador} em toda a terra do Egito. |
|
Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim e não te demores. |
|
E habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens. |
|
E ali te sustentarei, porque ainda {haverá} cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu, e tua casa, e tudo o que tens. |
|
E eis que vossos olhos vêem, e os olhos de meu irmão Benjamim, {que é} minha boca que vos fala. |
|
E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito e tudo o que tendes visto; e apressai-vos a fazer descer meu pai para cá. |
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E lançou-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou {também} ao seu pescoço. |
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E beijou todos os seus irmãos e chorou sobre eles; e, depois, seus irmãos falaram com ele. |
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E a nova ouviu-se na casa de Faraó, dizendo: Os irmãos de José são vindos; e pareceu bem aos olhos de Faraó e aos olhos de seus servos. |
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E disse Faraó a José: Dize a teus irmãos: Fazei isto: carregai os vossos animais, e parti, e tornai à terra de Canaã, |
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e tornai a vosso pai e a vossas famílias, e vinde a mim; e eu vos darei o melhor da terra do Egito, e comereis a fartura da terra. |
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A ti, pois, é ordenado; fazei isto: tomai vós da terra do Egito carros para vossos meninos, para vossas mulheres e para vosso pai e vinde. |
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E não vos pese {coisa alguma} das vossas alfaias; porque o melhor de toda a terra do Egito {será} vosso. |
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E os filhos de Israel fizeram assim. E José deu-lhes carros, conforme o mandado de Faraó; também lhes deu comida para o caminho. |
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A todos lhes deu, a cada um, mudas de vestes; mas a Benjamim deu trezentas peças de prata e cinco mudas de vestes. |
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E a seu pai enviou semelhantemente dez jumentos carregados do melhor do Egito, e dez jumentos carregados de trigo, e pão, e comida para seu pai, para o caminho. |
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E despediu os seus irmãos, e partiram; e disse-lhes: Não contendais pelo caminho. |
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E subiram do Egito e vieram à terra de Canaã, a Jacó, seu pai. |
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Então, lhe anunciaram, dizendo: José ainda vive e ele também é regente em toda a terra do Egito. E o seu coração desmaiou, porque não os acreditava. |
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Porém, havendo-lhe eles contado todas as palavras de José que ele lhes falara, e vendo ele os carros que José enviara para levá-lo, reviveu o espírito de Jacó, seu pai. |
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E disse Israel: Basta; ainda vive meu filho José; eu irei e o verei antes que eu morra. |
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E partiu Israel com tudo quanto tinha, e veio a Berseba, e ofereceu sacrifícios ao Deus de Isaque, seu pai. |
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E falou Deus a Israel em visões, de noite, e disse: Jacó! Jacó! E ele disse: Eis-me {aqui.} |
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E disse: Eu {sou} Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação. |
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E descerei contigo ao Egito e certamente te farei {tornar} a subir; e José porá a sua mão sobre os teus olhos. |
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Então, levantou-se Jacó de Berseba; e os filhos de Israel levaram Jacó, seu pai, e seus meninos, e as suas mulheres, nos carros que Faraó enviara para o levar. |
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E tomaram o seu gado e a sua fazenda que tinham adquirido na terra de Canaã e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua semente com ele. |
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Os seus filhos, e os filhos de seus filhos com ele, as suas filhas, e as filhas de seus filhos, e toda a sua semente levou consigo ao Egito. |
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E estes {são} os nomes dos filhos de Israel, que vieram ao Egito, Jacó e seus filhos: Rúben, o primogênito de Jacó, |
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e os filhos de Rúben: Enoque, e Palu, e Hezrom, e Carmi. |
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E os filhos de Simeão: Jemuel, e Jamim, e Oade, e Jaquim, e Zoar, e Saul, filho de uma mulher cananéia. |
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E os filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari. |
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E os filhos de Judá: Er, e Onã, e Selá, e Perez, e Zerá. Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã; e os filhos de Perez foram Esrom e Hamul. |
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E os filhos de Issacar: Tola, e Puva, e Jó, e Sinrom. |
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E os filhos de Zebulom: Serede, e Elom, e Jaleel. |
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Estes {são} os filhos de Léia, que deu a Jacó em Padã-Arã, com Diná, sua filha; todas as almas de seus filhos e de suas filhas {foram} trinta e três. |
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E os filhos de Gade: Zifiom, e Hagi, e Suni, e Esbom, e Eri, e Arodi, e Areli. |
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E os filhos de Aser: Imna, e Isvá, e Isvi, e Berias, e Será, a irmã deles; e os filhos de Berias: Héber e Malquiel. |
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Estes são os filhos de Zilpa, a qual Labão deu à sua filha Léia e que deu a Jacó estas dezesseis almas. |
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Os filhos de Raquel, mulher de Jacó: José e Benjamim. |
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E nasceram a José na terra do Egito Manassés e Efraim, que lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. |
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E os filhos de Benjamim: Belá, e Bequer, e Asbel, e Gera, e Naamã, e Eí, e Rôs, e Mupim, e Hupim, e Arde. |
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Estes são os filhos de Raquel, que nasceram a Jacó, ao todo catorze almas. |
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E o filho de Dã: Husim. |
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E os filhos de Naftali: Jazeel, e Guni, e Jezer, e Silém. |
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Estes são os filhos de Bila, a qual Labão deu à sua filha Raquel e que deu estes a Jacó; todas as almas foram sete. |
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Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que descenderam dele, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas. |
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E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, {eram} duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, {foram} setenta. |
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E {Jacó} enviou Judá diante da sua face a José, para o encaminhar a Gósen; e chegaram à terra de Gósen. |
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Então, José aprontou o seu carro e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, mostrando-se-lhe, lançou-se ao seu pescoço e chorou sobre o seu pescoço, longo tempo. |
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E Israel disse a José: Morra eu agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives. |
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Depois, disse José a seus irmãos e à casa de seu pai: Eu subirei, e anunciarei a Faraó, e lhe direi: Meus irmãos e a casa de meu pai, que {estavam} na terra de Canaã, vieram a mim. |
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E os varões {são} pastores de ovelhas, porque são homens de gado, e trouxeram consigo as suas ovelhas, e as suas vacas, e tudo o que têm. |
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Quando, pois, acontecer que Faraó vos chamar e disser: Qual {é} o vosso negócio? {ou ocupação} |
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Então, direis: Teus servos foram homens de gado desde a nossa mocidade até agora, tanto nós como os nossos pais; para que habiteis na terra de Gósen, porque todo o pastor de ovelhas {é} abominação para os egípcios. |
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Então, veio José, e anunciou a Faraó, e disse: Meu pai, e os meus irmãos, e as suas ovelhas, e as suas vacas, com tudo o que têm, chegaram da terra de Canaã, e eis que {estão} na terra de Gósen. |
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E tomou uma parte de seus irmãos, a {saber,} cinco varões, e os pôs diante de Faraó. |
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Então, disse Faraó a seus irmãos: Qual é o vosso negócio? E eles disseram a Faraó: Teus servos {são} pastores de ovelhas, tanto nós como nossos pais. |
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Disseram mais a Faraó: Viemos para peregrinar nesta terra; porque não há pasto para as ovelhas de teus servos, porquanto a fome {é} grave na terra de Canaã; agora, pois, rogamos-te que teus servos habitem na terra de Gósen. |
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Então, falou Faraó a José, dizendo: Teu pai e teus irmãos vieram a ti. |
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A terra do Egito está diante da tua face; no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos; habitem na terra de Gósen; e, se sabes que entre eles há homens valentes, {ou aptos} os porás por maiorais do gado, sobre o que eu tenho. |
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E trouxe José a Jacó, seu pai, e o pôs diante de Faraó; e Jacó abençoou a Faraó. |
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E Faraó disse a Jacó: Quantos {são} os dias dos anos de tua vida? |
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E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações {são} cento e trinta anos; poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais, nos dias das suas peregrinações. |
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E Jacó abençoou a Faraó e saiu de diante da face de Faraó. |
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E José fez habitar a seu pai e seus irmãos e deu-lhes possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés, como Faraó ordenara. |
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E José sustentou de pão a seu pai, e a seus irmãos, e a toda a casa de seu pai, segundo as suas famílias. |
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E não {havia} pão em toda a terra, porque a fome {era} mui grave; de maneira que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam por causa da fome. |
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Então, José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito e na terra de Canaã, pelo trigo que compravam; e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó. |
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Acabando-se, pois, o dinheiro na terra do Egito e na terra de Canaã, vieram todos os egípcios a José, dizendo: Dá-nos pão; por que morreremos em tua presença? Porquanto o dinheiro nos falta. |
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E José disse: Dai o vosso gado, e eu vo-lo darei por vosso gado, se falta o dinheiro. |
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Então, trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em {troca} de cavalos, e das ovelhas, e das vacas, e dos jumentos; e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado. |
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E, acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano e disseram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro é acabado, e meu senhor possui os animais; nenhuma outra coisa {nos} ficou diante da face de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra. |
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Por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e à nossa terra por pão, e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó; dá semente para que vivamos e não morramos, e a terra não se desole. |
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Assim, José comprou toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome era extrema sobre eles; e a terra ficou {sendo} de Faraó. |
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E, quanto ao povo, fê-lo passar às cidades, desde {uma} extremidade da terra do Egito até à {outra} extremidade. |
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Somente a terra dos sacerdotes não a comprou, porquanto os sacerdotes tinham porção de Faraó e eles comiam a sua porção que Faraó lhes tinha dado; por isso, não venderam a sua terra. |
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Então, disse José ao povo: Eis que hoje vos tenho comprado a vós e a vossa terra para Faraó; eis aí tendes semente para vós, para que semeeis a terra. |
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Há de ser, porém, que das colheitas dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento, e dos que {estão} nas vossas casas, e para que comam vossos meninos. |
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E disseram: A vida nos tens dado; achemos graça aos olhos de meu senhor e seremos servos de Faraó. |
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José, pois, pôs isto por estatuto, até ao dia de hoje, sobre a terra do Egito: que Faraó tirasse o quinto; só a terra dos sacerdotes não ficou {sendo} de Faraó. |
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Assim, habitou Israel na terra do Egito, na terra de Gósen, e nela tomaram possessão, e frutificaram, e multiplicaram-se muito. |
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E Jacó viveu na terra do Egito dezessete anos; de sorte que os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos. |
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Chegando-se, pois, o tempo da morte de Israel, chamou a José, seu filho, e disse-lhe: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que ponhas a tua mão debaixo da minha coxa, e usa comigo de beneficência e verdade; rogo-te que me não enterres no Egito, |
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mas que {eu} jaza com os meus pais; por isso, me levarás do Egito e me sepultarás na sepultura deles. E ele disse: Farei conforme a tua palavra. |
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E disse ele: Jura-me. E ele jurou-lhe; e Israel inclinou-se sobre a cabeceira da cama. |
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E aconteceu, depois destas coisas, que disseram a José: Eis que teu pai está enfermo. Então, tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim. |
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E um deu parte a Jacó e disse: Eis que José, teu filho, vem a ti. E esforçou-se Israel e assentou-se sobre a cama. |
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E Jacó disse a José: O Deus Todo-poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou, |
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e me disse: Eis que te farei frutificar e multiplicar, e te porei por multidão de povos, e darei esta terra à tua semente depois de ti, em possessão perpétua. |
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Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, {são} meus; Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão. |
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Mas a tua geração, que gerarás depois deles, será tua; segundo o nome de seus irmãos serão chamados na sua herança. |
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Vindo, pois, eu de Padã, me morreu Raquel na terra de Canaã, no caminho, quando ainda {ficava um pequeno} espaço de terra para vir a Efrata; e eu a sepultei ali, no caminho de Efrata, que {é} Belém. |
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E Israel viu os filhos de José e disse: Quem {são} estes? |
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E José disse a seu pai: Eles {são} meus filhos, que Deus me tem dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe. |
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Os olhos, porém, de Israel eram carregados de velhice, já não podia ver bem; e fê-los chegar a ele, e beijou-os e abraçou-os. |
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E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver a tua semente também. |
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Então, José os tirou de seus joelhos e inclinou-se à terra diante da sua face. |
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E tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e a Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel, e fê-los chegar a ele. |
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Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, ainda que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos avisadamente, ainda que Manassés {era} o primogênito. |
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E abençoou a José e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia, |
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o Anjo que me livrou {ou remiu} de todo o mal, abençoe estes rapazes; e seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se, como peixes em multidão, no meio da terra. |
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Vendo, pois, José que seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, foi mau aos seus olhos; e tomou a mão de seu pai, para a transpor de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manassés. |
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E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este {é} o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça. |
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Mas seu pai {o} recusou e disse: Eu o sei, filho meu, eu o sei; também ele será um povo e também ele será grande; contudo, o seu irmão menor será maior que ele, e a sua semente será uma multidão {Heb. plenitude} de nações. |
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Assim, os abençoou naquele dia, dizendo: Em ti Israel abençoará, dizendo: Deus te ponha como a Efraim e como a Manassés. E pôs a Efraim diante de Manassés. |
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Depois, disse Israel a José: Eis que eu morro, mas Deus será convosco e vos fará tornar à terra de vossos pais. |
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E eu te tenho dado a ti um pedaço de terra mais que a teus irmãos, o qual tomei com a minha espada e com o meu arco da mão dos amorreus. |
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Depois, chamou Jacó a seus filhos e disse: Ajuntai-vos, e anunciar-vos-ei o que vos há de acontecer nos derradeiros dias; |
|
ajuntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel, vosso pai: |
|
Rúben, tu {és} meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o {mais} excelente em alteza e o {mais} excelente em poder. |
|
Inconstante como a água, não serás o {mais} excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então, o contaminaste; subiste à minha cama. |
|
Simeão e Levi {são} irmãos; as suas espadas {são} instrumentos de violência. |
|
No seu secreto conselho, não entre minha alma; com a sua congregação, minha glória não se ajunte; porque, no seu furor, mataram varões e, na sua teima, arrebataram bois. |
|
Maldito {seja} o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel. |
|
Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão {será} sobre o pescoço de seus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. |
|
Judá {é} um leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como um leão e como um leão velho; quem o despertará? |
|
O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se {ou obedecerão} congregarão os povos. |
|
Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à cepa mais excelente; ele lavará a sua veste no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. |
|
Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes, brancos de leite. |
|
Zebulom habitará no porto dos mares e será como porto dos navios; e o seu termo {será} em Sidom. |
|
Issacar {é} jumento de fortes ossos, deitado {ou pousado entre os currais} entre dois fardos. |
|
E viu ele que o descanso {era} bom e que a terra era deliciosa, e abaixou o seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo. |
|
Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel. |
|
Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo e faz cair o seu cavaleiro por detrás. |
|
A tua salvação espero, ó SENHOR! |
|
{Quanto} a Gade, uma tropa o acometerá; mas ele {a} acometerá por fim. |
|
De Aser, o seu pão {será} abundante e ele dará delícias reais. |
|
Naftali {é} uma cerva solta; ele dá palavras formosas. |
|
José {é} um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro. |
|
Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam, e o aborreceram. {ou perseguiram} |
|
O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (donde {é} o Pastor e a Pedra de Israel), |
|
pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos céus de cima, com bênçãos do abismo que está debaixo, com bênçãos dos peitos e da madre. |
|
As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos. |
|
Benjamim {é} lobo {que} despedaça; pela manhã, comerá a presa e, à tarde, repartirá o despojo. |
|
Todas estas {são} as doze tribos de Israel; e isto {é} o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua bênção. |
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Depois, ordenou-lhes e disse-lhes: Eu me congrego ao meu povo; sepultai-me, com meus pais, na cova que {está} no campo de Efrom, o heteu, |
|
na cova que {está} no campo de Macpela, que está em frente de Manre, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou com aquele campo de Efrom, o heteu, por herança de sepultura. |
|
Ali, sepultaram Abraão e Sara, sua mulher; ali, sepultaram Isaque e Rebeca, sua mulher; e, ali, eu sepultei Léia. |
|
O campo e a cova que {está} nele {foram} comprados aos filhos de Hete. |
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Acabando, pois, Jacó de dar mandamentos a seus filhos, encolheu os seus pés na cama, e expirou, e foi congregado ao seu povo. |
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Então, José se lançou sobre o rosto de seu pai, e chorou sobre ele, e o beijou. |
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E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem o seu pai; e os médicos embalsamaram Israel. |
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E cumpriram-se-lhe quarenta dias, porque assim se cumprem os dias daqueles que se embalsamam; e os egípcios o choraram setenta dias. |
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Passados os dias de seu choro, falou José à casa de Faraó, dizendo: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, rogo-vos que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo: |
|
Meu pai me fez jurar, dizendo: Eis que eu morro; em meu sepulcro, que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás. Agora, pois, te peço, que eu suba, para que sepulte o meu pai; então, voltarei. |
|
E Faraó disse: Sobe e sepulta o teu pai, como ele te fez jurar. |
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E José subiu para sepultar o seu pai; e subiram com ele todos os servos de Faraó, os anciãos da sua casa e todos os anciãos da terra do Egito, |
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como também toda a casa de José, e seus irmãos, e a casa de seu pai; somente deixaram na terra de Gósen os seus meninos, e as suas ovelhas, e as suas vacas. |
|
E subiram também com ele tanto carros como gente a cavalo; e o concurso foi grandíssimo. |
|
Chegando eles, pois, à eira {ou eira de Atade} do espinhal, que {está} além do Jordão, fizeram um grande e gravíssimo pranto; e fez a seu pai um grande pranto por sete dias. |
|
E, vendo os moradores da terra, os cananeus, o luto na eira do espinhal, disseram: É este o pranto grande dos egípcios. Por isso, chamou-se o seu nome Abel-Mizraim, que {está} além do Jordão. |
|
E fizeram-lhe os seus filhos assim como ele lhes ordenara, |
|
pois os seus filhos o levaram à terra de Canaã e o sepultaram na cova do campo de Macpela, que Abraão tinha comprado com o campo, por herança de sepultura, a Efrom, o heteu, em frente de Manre. |
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Depois, tornou José para o Egito, ele, e seus irmãos, e todos os que com ele subiram a sepultar o seu pai, depois de haver sepultado o seu pai. |
|
Vendo, então, os irmãos de José que o seu pai já estava morto, disseram: Porventura, nos aborrecerá José e nos pagará certamente todo o mal que lhe fizemos. |
|
Portanto, enviaram a José, dizendo: Teu pai mandou, antes da sua morte, dizendo: |
|
Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos e o seu pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou quando eles lhe falavam. |
|
Depois, vieram também seus irmãos, e prostraram-se diante dele, e disseram: Eis-nos aqui por teus servos. |
|
E José lhes disse: Não temais; porque, porventura, {estou} eu em lugar de Deus? |
|
Vós bem intentastes mal contra mim, {porém} Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande. |
|
Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos meninos. Assim, os consolou e falou segundo o coração deles. |
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José, pois, habitou no Egito, ele e a casa de seu pai; e viveu José cento e dez anos. |
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E viu José os filhos de Efraim, da terceira {geração;} também os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram sobre os joelhos de José. |
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E disse José a seus irmãos: Eu morro, mas Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó. |
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E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente, vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui. |
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E morreu José da idade de cento e dez anos; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. |
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