meta
stringlengths
2.63k
3.39k
text
stringlengths
1
16.5M
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000001a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="287"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
As fortes chuvas que atingiram ontem Belo Horizonte destelharam 20 casas e deixaram cerca de cem desabrigados, segundo o Corpo de Bombeiros. As chuvas atingiram os bairros Vila Sport Clube e Vila Maribondo. A Defesa Civil informou que várias famílias estavam em áreas de risco. Minas Gerais 2 O secretário da Fazenda, Roberto Brant, disse que o governo de Minas vai pagar o salário dos servidores do Estado com quatro dias de atraso em janeiro. A escala de pagamento começa no dia 5 e termina no dia 13. Segundo Brant, o atraso se deve ao pagamento do 13.º salário. Minas Gerais 3 A polícia de Minas prendeu os comerciantes José Alves, 29, e Waldir Pereira, 26, acusados de assassinar com um tiro no peito o estudante Cleison Araújo, 10. O assassinato aconteceu no dia 21 de dezembro em Belo Horizonte. Segundo a polícia, eles disseram que o tiro foi acidental. Minas Gerais 4 A polícia de Minas prendeu Gilmar Gomes, 41, acusado de assassinar o estudante Nivaldo Rosa, l8, durante um assalto. O crime ocorreu anteontem, em Contagem. Nivaldo foi preso em flagrante. Segundo a polícia, ele disse que cometeu o crime porque o estudante não tinha dinheiro para lhe dar. SP Interior 1 A Prefeitura de Santo André vai conceder bolsas de estudo para terceiro grau. As inscrições vão de 18 de janeiro a 12 de fevereiro. Os interessados devem levar documentos que comprovem dois anos de residência e título de eleitor de Santo André. SP Interior 2 Termina dia 7 o prazo para matrículas na rede pública estadual de Rio Preto para alunos novos (que estudam em outras escolas, públicas ou particulares) e para alunos desistentes (que abandonaram a escola sem concluir o ano letivo).
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000002a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="261"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>Summ-it</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Os fragmentos do satélite italiano Bepposax mergulharam na noite de ontem no oceano Pacífico, deixando aliviados os mais de 30 países inclusive o Brasil que estavam sob risco de serem atingidos pelos destroços. Segundo informou a ASI (agência espacial italiana) no fim da noite de ontem por telefone, o impacto dos destroços teria ocorrido às 18h06 (horário de Brasília), numa área remota do oceano. Os italianos não devem conduzir operação para resgatar os detritos. Estimativas da agência davam conta de que mais de 40 pedaços, com até 120 kg, poderiam resistir ao atrito com o ar e chegar ao solo. A chance de que um dos pedaços atingisse uma pessoa era mínima, mas autoridades de diversos países, inclusive a Agência Espacial Brasileira, estavam prontas para qualquer contingência. O satélite, com massa total de aproximadamente 1,4 tonelada, foi construído pelos italianos, em colaboração com a Holanda, para o estudo dos raios X vindos do espaço cósmico. O equipamento foi lançado ao espaço em 1996, numa órbita baixa (cerca de 600 km de altitude) com uma pequena inclinação, ou seja, quase exatamente sobre a linha do Equador. A missão científica da nave foi concluída em 30 de abril de 2002. Depois disso, o satélite deixou de ter sua órbita corrigida. O atrito com as camadas mais altas da atmosfera gradativamente diminuiu a altitude, o que culminou com a reentrada, ontem. Como a volta à Terra não foi realizada de forma controlada (como aconteceu com as 135 toneladas da estação espacial Mir, em 2001), era impossível prever exatamente onde os destroços iriam cair. (SN)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000003a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="456"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-09</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Reportagem Local O diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de São Paulo, delegado Nelson Guimarães, recebeu informações de que pessoas ligadas a José Benedito de Souza, o Zezé, estariam planejando a sua apresentação à Polícia nos próximos dias. Zezé é acusado de ser o autor do assassinato do Oswaldo Cruz Júnior, presidente do Sindicado dos Condutores Rodoviários do ABCD. As informações chegaram ao delegado por intermédio de policiais que apuram o caso em Santo André, na Grande São Paulo, onde ocorreu o crime. Pessoas que teriam se identificado como amigas e aliadas de Zezé telefonaram para os policiais comunicando a possibilidade de apresentação. Escalado pelo governador Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB) para dirigir as investigações, Nelson Guimarães começou ontem a ouvir, como testemunhas no inquérito, familiares e amigos de Oswaldo Cruz Junior. A partir das 11h foram iniciados os depoimentos no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). A Polícia tomou os depoimentos de Valéria Cruz (mulher de Oswaldo), Clodovil Aparecido de Carvalho Cruz e Antonio Carlos Cruz (irmãos de Oswaldo) e Miguel Rupp, funcionário da Prefeitura de Santo André, ex-dirigente do Sindicato dos Condutores e um dos principais amigos do sindicalista assassinado. Até 14h, os depoimentos não haviam sido encerrados. Valéria e Clodovil têm comportamentos diferentes em relação ao caso. A mulher de Oswaldo declara que não tem nenhuma possibilidade de afirmar que o crime teve conotações políticas, devido às acusações feitas contra o PT pelo seu marido. Clodovil, que também é diretor do Sindicato dos Condutores, tem dito o contrário. Ele acredita que o assassinato, ocorrido na quinta-feira, tem ligação direta com as denúncias de Oswaldo Cruz. O irmão de Osvaldo Cruz começou a travar desde anteontem uma disputa acirrada pelo controle do Sindicato. Como diretor e irmão do sindicalista assassinado, Clodovil reivindica para ele a posse no cargo deixado por Oswaldo Cruz. Outro dirigente sindical, Cícero Bezerra da Silva, que brigava na Justiça pela direção da entidade, não concorda com Clodovil e disse que está disposto a assumir a presidência. Bezerra da Silva informou que tentará ocupar o posto, nem que necessite da ajuda da polícia para garantir o mandato e a cerimônia de posse. Fleury O governador Luiz Antonio Fleury Filho pediu todo o empenho possível ao delegado Nelson Guimarães para tentar desvendar o mais rápido possível o caso. O esforço de Fleury é acompanhado pela bancada do PMDB na Assembléia Legislativa, que vai tentar abrir uma CPI para projeção política ao fato. Delegada A delegada titutal do 1º DP (Distrito Policial) de Santo André, Eloni Soares de Oliveira, negou que tenha recebido qualquer telefonema de amigos ou parentes de José Benedito de Souza, o Zezé. Essa informação foi negada também pelos policiais de plantão ontem na Delegacia.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000004a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="144"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-09</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CD Primeiro HAREM: MiniHAREM</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Commercial</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#PROMOTIONAL_COM_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
[email protected] Mais de 7.500 músicas em MP3 de todos gêneros !!! · Para você que quer ter uma coleção de músicas para seu computador ou mesmo para ouvir no seu novo aparelho de MP3 , não perca essa oportunidade. Se você já tem sua coleção própria de MP3 , aproveite para aumentar sua coleção. · Este é um pacote com milhares de músicas de bandas e artistas dos mais variados gêneros musicais para incrementar sua coletânea. Não perca mais seu tempo fazendo download. Acesse o site abaixo e veja a lista completa das músicas. · São 40 CDs repletos de músicas totalizando mais de 28GB só em MP3 !!! Os CDs são de boa qualidade e gravados em velocidade compatível assegurando assim uma ótima durabilidade. Os arquivos MP3 estão organizados e renomeados. Não perca esta oportunidade, entre já !!! Maiores informações, acesse: - www.casadomp31.kit.net-.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000005a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="505"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>"Pequena Notável" ou a "Brazilian Bombshell"</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-09</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>Brasil Cultura</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
" Pequena Notável " ou a " Brazilian Bombshell " Depois de ser exibida no Rio, chega a São Paulo a mostra Carmen Miranda para sempre, que será inaugurada hoje para convidados e amanhã para o público no Memorial da América Latina. Fotos, roupas (algumas são releituras contemporâneas de seu estilo), objetos, são mais de 700 peças reunidas (além de filmes e músicas) para contar a história da " Pequena Notável " ou a " Brazilian Bombshell " - não há no mundo quem não conheça essa genial estrela que conquistou o Brasil, a Broadway e Hollywood. A imagem recorrente que vem à cabeça é a da baiana com badulaques na cabeça sempre sorridente - ela se apresentava com nada menos que 20 quilos sobre o corpo, entre roupas e acessórios, e uma plataforma de 15 cm de altura. Carmen Miranda (1909-1955) "nasceu personagem, era uma artista", como diz o jornalista e escritor Ruy Castro, que há pouco lançou uma biografia sobre a estrela. Apesar do enorme sucesso conquistado a partir do fim da década de 1930 nos EUA, para Ruy Castro a fase da artista no Brasil é a que precisa ser "urgentemente conhecida pelo público brasileiro". Ele, que fez consultoria dos textos presentes na mostra, vai realizar uma palestra gratuita na sexta-feira, às 19h30, sobre a vida e a obra da artista na Biblioteca Victor Civita, no Memorial. Carmen Miranda para sempre é um projeto que vem sendo realizado há mais de dois anos. Com curadoria de Fabiano Canosa, a mostra feita com peças da própria coleção de Canosa, do Museu Carmen Miranda (inaugurado em 1976) e da família da artista, tem percurso cronológico e está dividida em núcleos. Inicia com o nascimento em Portugal e inclui imagens de sua família. Depois, vem a fase brasileira, "quando ela era a rainha do disco, do rádio, do cineteatro e fez filmes que estão quase todos destruídos, uma tragédia". Um dos únicos que restaram é Alô, Alô Carnaval, de 1936, que Carmen fez ao lado de sua irmã Aurora, morta em dezembro - como conta o curador. Não era ainda a Carmen Miranda dos badulaques. Era uma "mulher art déco dos anos 30 ", como diz Canosa, que usava calças, ternos e vestidos belos - em particular, há uma sala especial com retratos da artista feitos em 1931, em Buenos Aires, pela alemã Annemarie Heinrich. E foi durante uma de suas apresentações no Cassino da Urca, no Rio, em 1939, que o produtor americano Lee Shubert viu Carmen e se encantou. Levou-a para a Broadway e o sucesso foi inevitável. Ela, com o Bando da Lua, ficou consagrada já no início com o espetáculo The Streets of Paris. Daí em diante, tornou-se uma das maiores celebridades que o mundo já conheceu. Serviço Carmen Miranda para sempre. Galeria Marta Traba. Memorial da América Latina. Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, 3823-4741. 9h/18h (fecha 2.ª). Grátis. Até 16/4. Abertura hoje, 19h30, para convidados. Diariamente, às 10h30 e às 15h, exibição do documentário Bananas Is My Business
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000006a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="260"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-05-03</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Especial para a Folha, de Colônia Os mais importantes noticiários da TV alemã alteraram ontem sua programação e destacaram os últimos acontecimentos em Imola. Seus comentaristas questionaram o sentido de um esporte como a Fórmula 1. Esta foi a tônica de praticamente todas as reportagens veiculadas desde domingo na televisão e desde ontem na imprensa alemã, sempre acompanhadas de comentários. "Ayrton Senna morto chega de loucura" foi a manchete do jornal popular "Express". O jornal "Bild", o mais vendido do país, com cinco milhões de exemplares diários, destacou na primeira página: "Delírio na Fórmula 1 dois pilotos morrem e eles continuam a disparar". O jornal "Frankfurter Rundschau" comentou em seu caderno de esportes: "Agora não se trata, mais uma vez, de melhorar as pistas e intensificar as medidas de segurança ou de dar mais poder de decisão aos pilotos em relação aos seus empresários, mas sim de questionar a razão de ser de determinados tipos de esporte". O "Rundschau" comparou as mortes de Senna e do austríaco Roland Ratzenberger à da esquiadora austríaca Uli Maier, em uma prova de esqui disputada no início deste ano, em Garmische-Partenkirchen (Alemanha). A Alemanha perdeu alguns de seus melhores pilotos na Fórmula 1. Em 1961, Wolfgang Von Trips liderava o Mundial de Pilotos quando morreu em um desastre em Monza (Itália). Em 1985, uma revelação do automobilismo alemão, Stefan Bellof, morreu aos 27 anos, durante uma prova da categoria protótipos em Spa-Francorchamps (Bélgica). Três semanas antes, outro piloto alemão, Manfred Winkelhock, morrera aos 32 anos em uma prova da mesma categoria em Mosport (Canadá).
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000007a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="657"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-05-03</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CD Primeiro HAREM: MiniHAREM</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#LITER&#xC1;RIO"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
- Não faço mistério disso; mora com seu pai em uma pequena chácara no bairro de Santo Antônio , onde vivem modestamente, evitando relações, e aparecendo mui raras vezes em público. Nessa chácara, escondida entre moitas de coqueiros e arvoredos, vive ela como a violeta entre a folhagem, ou como fada misteriosa em uma gruta encantada. - É célebre! - retorquiu o doutor - mas como chegaste a descobrir essa ninfa encantada, e a ter entrada em sua gruta misteriosa?- Eu vos conto em duas palavras. Passando eu um dia a cavalo por sua chácara, avistei-a sentada em um banco do pequeno jardim da frente. Surpreendeu-me sua maravilhosa beleza. Como viu que eu a contemplava com demasiada curiosidade, esgueirou-se como uma borboleta entre os arbustos floridos e desapareceu. Formei o firme propósito de vê-la e de falar-lhe, custasse o que custasse. Por mais, porém, que indagasse por toda a vizinhança, não encontrei uma só pessoa que se relacionasse com ela e que pudesse apresentar-me. Indaguei por fim quem era o proprietário da chácara, e fui ter com ele. Nem esse podia dar-me informações, nem servir-me em coisa alguma. O seu inquilino vinha todos os meses pontualmente adiantar o aluguel da chácara; eis tudo quanto a respeito dele sabia. Todavia continuei a passar todas as tardes por defronte do jardim, mas a pé para melhor poder surpreendêla e admirá-la; quase sempre, porém, sem resultado. Quando acontecia estar no jardim, esquivava-se sempre às minhas vistas como da primeira vez. Um dia, porém, quando eu passava, caiu-lhe o lenço ao levantar-se do banco; a grade estava aberta; tomei a liberdade de penetrar no jardim, apanhei o lenço, e corri a entregar-lho, quando já ela punha o pé na soleira de sua casa. Agradeceu-me com um sorriso tão encantador, que estive em termos de cair de joelhos a seus pés; mas não mandou-me entrar, nem fez-me oferecimento algum. - A peripécia?.., oh! essa ainda não chegou, e nem eu mesmo sei qual será. Esgotei enfim os estratagemas possíveis para ter entrada no santuário daquela deusa; mas foi tudo baldado. O acaso enfim veio em meu socorro, e serviu-me melhor do que toda a minha habilidade e diligência. Passeando eu uma tarde de carro no bairro de Santo Antônio, pelas margens do Beberibe, passeio que se tornara para mim uma devoção, avistei um homem e uma mulher navegando a todo pano em um pequeno bote. Instantes depois o bote achou-se encalhado em um banco de areia. Novo modelo de apólice cobrirá safra agrícola Data: 25/02/2000 Fonte: Jornal do Commercio Autor: Matéria: O Governo quer disponibilizar o novo modelo do seguro agrícola para os agricultores brasileiros já na próxima safra de grãos e frutas, que começa a ser cultivada em julho. A informação é do ministro da Agricultura , Marcus Vinícius Pratini de Moraes , que já esteve reunido duas vezes com os seguradores para discutir o novo formato desse produto, o qual vem sendo desenhado com base na troca de informações entre Federação Nacional das Seguradoras ( Fenaseg ), Superintendência de Seguros Privados ( Susepe o Ministério da Agricultura . Os seguradores também têm pressa na aprovação do produto. A expectativa é de que o modelo em discussão possa ser posto em votação no Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) já no próximo mês. "Esse seguro é a plataforma para desenvolvimento da agricultura", assinalou Pratini de Moraes, no último encontro com seguradoras, há quinze dias. A adoção de um novo modelo de seguro agrícola no Brasil , com o apoio governamental, provocou um aumento do interesse de grupos estrangeiros na compra da Companhia de Seguros do Estado de São Paulo ( Cosesp ). Embora tenha acumulado resultados negativos nesse ramo de seguro, a Cosesp tem uma extensa carteira de negócios, que inclui produtores rurais. Um prato cheio para conglomerados do exterior, voltados para o ramo agrícola, que fazem planos para explorar o quase virgem mercado brasileiro em de coberturas para o agrobusiness.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000008a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="1150"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-02</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Correspondência do escritor é chata; a de Flaubert mostra o início do romance moderno MARCELO COELHO Da Equipe de Articulistas Proust considerava medíocres as cartas de Flaubert. Um acaso editorial permite ao leitor brasileiro reparar duplamente a injustiça. Foi publicada pela Imago uma excelente seleção, as "Cartas Exemplares" de Flaubert (1821-1880); seguiu-se, pela Edusp/Ars Poética, um volume até certo ponto inexplicável, de correspondência entre Proust (1871-1922) e seu editor Gaston Gallimard. Digo inexplicável, porque mesmo na França o interesse deste último livro estaria restrito a um pequeno círculo de especialistas proustianos. Só quem estiver preparando um doutorado na Sorbonne (a respeito, digamos, da indústria tipográfica francesa nos anos 20) há de ter esta "Correspondência Proust-Gallimard" como livro de cabeceira. Ao longo de 600 páginas, o que mais se lê são: 1) queixas contra os revisores e tipógrafos, assinadas por Proust; 2) promessas de rapidez e eficiência no trabalho editorial, assinadas por Gallimard e seus colaboradores; 3) queixas quanto à distribuição e propaganda dos livros de Proust, assinadas pelo próprio; 4) respostas do editor; 5) problemas com direitos autorais, recibos, quitações, cálculos; 6) questões de saúde. É uma pena; Proust é um desses autores que, uma vez lidos, nunca nos abandonam. Tomamo-nos de interesse pelas minúcias de sua vida pessoal, já que minuciosa e personalíssima é sua obra. Há um culto a Proust, há um culto a Stendhal, como não há um culto a Flaubert ou a Gide: os dois primeiros "fetichizem" mais o leitor; é como se não quiséssemos que eles tivessem morrido, e qualquer nova manifestação de vida que tenhamos deles (cartas, bilhetes, autógrafos, relíquias) torna-se valiosa por si mesma. "Em Busca do Tempo Perdido" é um livro que dá pena acabar. Melhor relê-lo, entretanto, do que a essas cartas. De todo modo, o admirador de Proust poderá devorar a "Correspondência", vencendo o próprio tédio. É que essas cartas formam um verdadeiro labirinto. Problemas com a tipografia se entrecruzam com pequenos pedidos de favores pessoais, suscetibilidades se remificam em arrependimentos, há mal-entendidos em cada parágrafo. Proust devia ser infernal de tão chato e seu editor infernal de tantos atrasos e burradas. Não sabemos quem tinha razão na maior parte dos casos, intrincadíssimos, envolvendo direitos autorais. Mas há coisas engraçadas. Tudo leva a crer que Gallimard fugia dos telefonemas de Proust. Mandava a secretária dizer que ele não estava. Proust manda então cartas insinuando que Gallimard evitava seus telefonemas. Gallimard jura que não. Em outros momentos, sente-se que Gallimard se encheu para valer e entrega a outro funcionário o encargo de responder a Proust. A coisa piora ainda mais. Proust vê que está sendo excessivamente chato e tenta, por vias sinuosas, desculpar-se. Depois de cobrar uma dívida de direitos autorais, recebe alguns milhares de francos. Mas, para mostrar-se sensível às alegações de dificuldade financeira levantadas por Gallimard, propõe emprestar-lhe parte do que acabara de ganhar. Durante uma viagem de Gallimard, Proust atazana sua assistente, a sra. Berthe Lemarié. As coisas azedam-se bastante, em meio a protestos de admiração mútua e fórmulas de polidez. Proust acaba sentindo-se culpado e, num dos raros momentos de graça literária de todo o livro, arrisca gentilezas. Diz que a sra. Berthe Lemarié (então por volta dos 40 anos) parecera-lhe tão jovem que ele se penitenciava de ocupá-la com assuntos profissionais, quando a imaginava brincando de amarelinha ou coisa parecida. Mas é um pequeno sorriso dentro de uma correspondência desgastante, cansativa. Como se sabe, havia um problema prévio em toda relação entre Proust e Gallimard. A editora deste, a NRF (Nouvelle Revue Française) havia recusado o primeiro volume de "Em Busca do Tempo Perdido". A culpa foi de André Gide, que se arrenpenderia o resto da vida. Proust acabou publicando o primeiro volume na editora Bernard Grasset. Depois, foi acolhido pela Gallimard, mais "Moderna". Mas a toda hora lembra para Gallimard essa recusa inicial. Mais detalhes na "Correspondência". Nada tão injusto quanto chamar Proust de "chato". Sua obra é um abismo de surpresas, de reviravoltas, de perturbações. Mas, se esse livro de cartas é chatíssimo, cabe também dizer que é muito "proustiano". Pois encerra um emaranhado de desentendimentos, de recuos e avanços, de ataques indiretos, de punhos de renda e luvas de pelica. Em todo caso, é o pior Proust que se pode imaginar. Só seria bom se o autor dessa correspondência fosse um personagem de Proust, e não o Proust real. Nas cartas de Flaubert, entretanto, estamos às voltas como Flaubert real. Às vezes, até real demais, como muitos leitores de sua correspondência já notaram o autor de "Madame Bovary" bufa, reclama, se estrafega, sufoca e sua a cada página que escreve; sofre o tempo todo com suas próprias exigências de estilista. Mas, se a correspondência de Proust nos remete para o que há de pior no mundo proustiano, as caras de Flaubert nos apontam para um universo muito além do que é puramente "flaubertiano" para os impasses, para as ambições, para o desafio de toda a literatura moderna. É nas cartas de Flaubert que se registra, quiçá pela primeira vez, o propósito de se escrever um livro "sobre nada" onde só o estilo e näo o assunto, contasse. Surge o projeto de romper com todo o emocionalismo romântico, em prol de uma literatura apenas "literária" desumana, no sentido de Ortega y Gasset. Ao lado de tanta busca de "impessoalidade" e pureza material do estilo, há um comprometimento quase físico, corpóreo, do autor em sua obra: Flaubert dizia ter vomitado quando escreveu a cena do envenenamento de Madame Bovary. As razões do corpo, as razões da escrita puramente literária, o problema do "assunto" (há temas intrinsecamente mais adequados à literatura do que outros?), tudo o que até hoje, ou pelo menos até ontem (nouveau roman, Beckett, estruturalismo etc.) perturbou um escritor aparece nestas cartas abordado com ímpeto quase inconsciente. E ao mesmo tempo, com uma enorme lucidez de propósitos e projetos. Flaubert escreve cartas pra Victor Hugo, Baudelaire, Turguêniev, Maupassant, George Sand. São documentos capitais. A longa correspondência que ele manteve com sua amante Louise Colet e com seus amigos Maxime du Camp e Louis Bouilhet é apresentada, neste livro, em trechos decisivos. Não é algo que interesse apenas ao flaubertianos de plantão: em meio a solavancos, dores e exultações, assistimos ao nascimento da literatura moderna. E é uma pena ver uma de suas consequências mais intemporais, menos submissas às tentações da moda e da conjuntura, como a obra de Proust, entregue à circunstancialidade menor e neurótica que nos revela sua correspondência com Gallimard. Mas os proustianos considero-me um de carteirinha têm o dever de perdoar essa publicação. AS OBRAS Correspondência Proust-Gallimard, de Marcel Proust e Gaston Gallimard. Edusp (av. Prof. Luciano Gualberto, tr. J, 374/6.º, Cidade Universitária, SP, tel. 011 813-8837), e Ars Poetica (Caixa Postal 57052). CR$ 9.800. Cartas Exemplares, de Gustave Flaubert. Org., prefácio e tradução de Duda Machado. Imago (r. Santos Rodrigues, 201-A, RJ, tel. 021- 293-1092). 267 págs. CR$ 8.320.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000009a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="325"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-12-26</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Dom Paulo Evaristo Arns (foto), cardeal arcebispo de SP, rezou ontem na Catedral da Sé o que pode ter sido sua última missa de Natal para 800 fiéis. D. Paulo encaminhou ao Vaticano carta de renúncia e deve receber resposta até o fim de 96. O NÚMERO 8 ...milhões e meio de reais deve ser o valor do prêmio acumulado do concurso 38 da supersena, cujas dezenas serão sorteadas hoje, às 9h, em Brasília. Por causa do feriado de Natal, os sorteios da sena e da quina também serão realizados hoje. O prêmio da quina é de cerca de R$ 370 mil, e o da sena, de aproximadamente R$ 800 mil. Caminhoneiro foge após ficar 25 h em cativeiro O caminhoneiro Quintino Weis Sanches conseguiu fugir anteontem do cativeiro em Bragança Paulista (80 km de SP), onde foi mantido refém por 25 horas. Sanches levava uma carga 25 t de sal grosso de Cabo Frio (RJ) para Atibaia (SP), quando teve o caminhão roubado em uma estrada vicinal. A polícia suspeita da ação de uma quadrilha especializada em roubo de carga. Câmara deve decidir se libera jet ski em praias A Câmara de Ubatuba (litoral norte de SP) envia hoje para a prefeitura projeto de lei para revogar a proibição do uso de jet ski nas praias da Enseada, Lázaro e Maranduba. O prefeito Paulo Ramos (PMDB) terá 15 dias para sancionar ou vetar o projeto. Ramos afirmou à Folha que não irá se manifestar. "Vou colocar a decisão para a Câmara." A lei que proíbe o uso de jet ski entrou em vigor há dez dias. Intensificado combate à prostituição em estrada A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) e a Polícia Rodoviária intensificam até o fim do feriado de Ano Novo o combate à prostituição nas estradas de São Paulo, principalmente na Anhanguera e Bandeirantes. O Código Penal prevê prisão de seis meses a um ano de travesti ou prostituta que convidar motoristas para programas.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000010a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="329"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-08</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Agência Folha, em Natal As turistas italianas devem alterar os costumes de Natal (RN) neste verão. Em pequenos grupos, elas já estão dando uma mostra do que poderá vir a ser esta temporada de verão em termos de topless. Nas praias da Via Costeira, onde estão os hotéis mais luxuosos de Natal, as turistas italianas tiram a parte de cima do biquini para aproveitar ainda mais o sol. A Emproturn (Empresa de Promoção e Desenvolvimento do Turismo do Rio Grande do Sul) prevê que neste verão (dezembro a março) cerca de 250 mil turistas visitarão Natal, 40% estrangeiros, principalmente argentinos e italianos. O presidente da Emproturn e também secretário da Indústria, Comércio e Turismo, Mário Barreto, 42, calcula que esse contingente de turistas vai deixar no Estado cerca de US$ 30 milhões. No período de segunda-feira a domingo, 17 vôos extras chegam a Natal. São vôos de São Paulo, Buenos Aires e Milão. A Varig, esta semana, além de seu vôo normal de quinta-feira, teve um vôo extra, um DC-10, para Natal na última quarta-feira. Dois transatlânticos também passaram por Natal nesta semana. Na terça-feira, um grupo de 350 turistas alemães desembarcou do navio Odessa, de bandeira ucraniana. Na sexta-feira, o navio Funchal trouxe 420 turistas, entre brasileiros e estrangeiros. Este navio deve voltar outras três vezes a Natal durante o verão. Além das empresas aéreas tradicionais, a TAM, a Rio-Sul e Air Vias estão operando vôos charters. A rede hoteleira, que oferece 15 mil leitos, incluindo as pousadas, já está com a maioria das vagas ocupadas até fevereiro. Segundo pesquisa da Emproturn realizada em janeiro de 93, 43% dos turistas que visitam a cidade se hospedam em casas de parentes e amigos ou em imóveis alugados para temporada. Um apartamento ou casa de seis quartos custa em média US$ 1,3 mil por mês. O presidente da Emproturn disse que o governo estadual investiu no ano passado mais de US$ 1 milhão no setor de turismo. (Paulo Francisco)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000011a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="506"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>Cavalo-marinho Boi PIntado, o dia de Reis e a Lei Rouanet</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author>Rosa Campello</author> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date/> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>OVERMUNDO</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Virtual</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#PERSONAL_BLOG_VIR_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Cavalo-marinho Boi PIntado, o dia de Reis e a Lei Rouanet, Recife, PE · 05/1 Rosa Campello · Recife (PE) · 31/12/2007 11:18 · 137 votos Celebração ao Dia de Reis, evento que acontece sempre dia 06 de janeiro, estaremos antecipando-o um pouco, para o dia 05 de janeiro de 2008, e com motivos de sobra para comemorá-lo: Mestre Grimário acaba de receber incentivo para finalizar seu CD CAVALO-MARINHO BOI PINTADO, o qual tem a participação especial das crianças do Ponto de Cultura do MOVIMENTO PRÓ-CRIANÇA através da Lei Rouanet !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A Empresa socialmente responsável, é a STN - SISTEMA DE TRANSMISSÃO DO NORDESTE. " CAVALO-MARINHO, Uma Dança Dramática Brasileira: Cavalo-marinho, uma tradição folclórica do ciclo de Natal, é a versão pernambucana do Bumba-meu-Boi. Encontrado em toda parte do Brasil, o Bumba-meu-boi é uma dança dramática que tem como elemento principal a morte e ressurreição do boi mágico. Uma apresentação de cavalo-marinho abrange música vocal, dança, cenas dramáticas, ação, poesia improvisada, música instrumental, máscaras e fantasias. No interior, para o norte do Recife, apresenta-se durante a safra da cana-de-açúcar(agosto a janeiro). O enredo do Cavalo-marinho concentra-se em torno do Capitão, um proprietário rural que tinha deixado suas terras sob o controle de Mateus e Sebastião, dois vaqueiros. O Capitão deseja celebrar a volta dele às suas terras, mas, os vaqueiros não deixam. O Capitão manda um Soldado tirar a licença à força, e ele consegue, após muita confusão cômica e pancadas altas, mas, sem dor, das bexigas de boi que o Mateus e o Sebastião usam como armas e instrumentos musicais. Agora é a vez do Mestre Ambrósio, que imita todas as personagens do folguedo, que continua com uma longa seqüência de danças pelo Capitão e seus Galantes, uma guarda de honra. Entre elas, são danças em homenagem aos Reis Magos, que compartilha temas musicais com as devoções de Reis no Portugal, e uma para São Gonçalo de Amarante. Entram, em seguida, dezenas de personagens, cada uma das quais faz parte do mundo do engenho-de-açúcar. Entre elas, há personagens realísticas, como o Valentão, o Cangaceiro e o Vaqueiro - que fala na poesia do Sertão, e imaginárias- como o Caboclo de Urubá. A apresentação termina com a entrada, dança, morte e ressurreição do Boi. O acompanhamento musical fica por conta do banco, um grupo de músicos que tocam Rabeca, Pandeiro, Bage (Reco-reco) e Mineiro (Ganzá). Os Percussionistas e, às vezes, o Rabequeiro também cantam. Entre seqüências, se ouve toadas do vasto repertório, versos improvisados e música instrumental para dança. Durante os anos 90, o interesse no Cavalo-marinho por parte do público da região metropolitana do Recife tem crescido muito, como parte de um ressurgimento de interesse na cultura popular em geral. Jovens visitam o interior para assistir a apresentações e para entrar no Mergulhão - a dança de abertura do Cavalo-marinho, e existem diversos projetos de pesquisa e documentação". Texto: John Murphy, Ph.D., Etnomusicólogo e professor de música na Western Illinois University (até 2001) e a University of North Texas (à partir de Agosto de 2001).
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000012a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="396"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-02-08</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
MARCELO DAMATO Enviado especial a Pelotas A seleção da Rússia inicia amanhã uma série de dois amistosos caça-níqueis pelo Rio Grande do Sul. Depois de golear a seleção do México por 4 a 1, quarta-feira à noite em Oakland, na Califórnia, os russos vão enfrentar o Pelotas amanhã e o Guarani de Bagé na sexta-feira. O termo caça-níqueis se aplica exatamente aos dois jogos. Segundo o presidente do Pelotas, Álvaro Azocar, os jogadores russos comandados pelo técnico Pavel Sadyrin vão jogar pela quantia de US$ 45 mil, livres de despesas. O clube bicampeão mundial, o São Paulo, cobra entre três e quatro vezes mais por cada amistoso no exterior. Azocar disse que a partida com a Rússia foi acertada quase por acaso. Um conselheiro do clube visitava a filha no Rio de janeiro quando soube por um jornalista que a seleção da Rússia procurava amistosos no Brasil. Segundo Azocar, o empresário argentino que agenciou os jogos lhe informou que os russos procuravam adversários "que não fossem muito fortes". A expressão de Azocar é um eufemismo. O Pelotas, o mais forte adversário dos russos no Brasil, foi o quarto colocado no Campeonato Gaúcho de 93 e terceiro no campeonato de 92. O clube praticamete não tem projeção nacional ao contrário do Brasil, da mesma cidade, que foi terceiro colocado no Brasileiro de 85. O Guarani de Bagé, cidade de 180 mil habitantes perto da fronteira com a Argentina, não está nem sequer na primeira divisão do Campeonato Gaúcho. Chegar ao ascenso é, aliás, sua meta neste ano. Os amistosos vão custar cerca de US$ 80 mil a cada um dos times gaúchos, entre cota para os russos e demais despesas. Os russos vêm a Pelotas e Bagé com a mesma equipe que empatou com os Estados Unidos (1 a 1) e goleou o México em partidas realizadas nos EUA. Estão fora da equipe 22 jogadores selecionáveis que rejeitaram a convocação. Quatroze deles, incluindo Igor Shalimov, da Inter de Milão, já disseram que só voltam se o técnico Sadyrin for afastasdo. A Federação Russa só deve resolver a questão definitivamente em maio. Mesmo com tantos desfalques, os russos serão vistos em Pelotas pelo técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, e pelo seu coordenador técnico, Zagalo. Parreira só decidiu viajar para o Rio Grande do Sul após os resultados obtidos por essa "seleção B" da Rússia nos EUA.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000013a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="497"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-02-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Às 19h30 congestionamentos atingem 118,2 km; rio Tietê transborda, bloqueia pista e provoca 35 km de filas Da Reportagem Local A chuva deixou 118,2 km de vias engarrafadas em São Paulo ontem às 19h30. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o triplo da média para a mesma hora em fevereiro. No horário de pico da manhã de ontem foi registrado um congestionamento de 81,3 km. A média em janeiro foi de 38,2 km. A marginal Tietê teve à tarde engarrafamento de 35 km. A marginal Pinheiros registrou 9 km. As pistas da marginal Tietê nas regiões das pontes Aricanduva (zona leste) e Casa Verde (zona norte) ficaram alagadas e bloqueadas até a noite. A situação voltou ao normal nas marginais às 23h. A CET deixou aberto o elevado Costa e Silva, que normalmente fecha às 21h30, como opção para o motorista fugir das marginais. Nos Jardins (zona oeste), o trânsito ficou confuso das 14h30 até as 15h30. Faltou luz e os sinais de trânsito ficaram apagados nas principais ruas do bairro. O córrego Pirajussara, que faz a divisa de São Paulo com Taboão da Serra, transbordou, bloqueando o trecho da rua José Felix com avenida Francisco Morato (zona oeste) durante a tarde. Na zona sul, a avenida Guarapiranga ficou alagada em vários pontos. Postes e árvores caíram na estrada M'Boi Mirim, congestionando o trânsito da região. As avenidas Zacki Narchi, na zona norte, e Aricanduva, na zona leste, também ficaram alagadas. Fim de férias Milhares de pessoas ficaram presas por mais de quatro horas nos dois sentidos da marginal Tietê. Motoristas abandonaram seus caminhões e se juntaram em grupos para conversar. Famílias inteiras, voltando de férias, procuravam sanduíches e banheiros para as crianças. A estudante Fabrícia Oliveira, 17, disse que ficou com medo da cidade. Ela e oito familiares voltavam de férias de Cabo Frio (RJ) em direção a Cuiabá (MT), onde moram. "Eu insisti com meu pai para que pegasse a rodovia D. Pedro e não passasse por São Paulo", lamentava Fabrícia. Ela e dois irmãos menores andavam entre as filas de caminhões, junto à ponte das Bandeiras, à procura de um banheiro. O engarrafamento atrapalhou a excursão de 27 turistas que saíram do Rio e seguiam para as serras gaúchas. "Tínhamos jantar e hotel reservados em Curitiba", disse o motorista Jorge Trindade, 45. "Vamos comer sanduíche pelo caminho e dormir na estrada." A estudante Raquel Simas, 13, preferia ficar fora do ônibus observando. "Vou ficar com a imagem de que São Paulo é uma grande fila de caminhões." O comerciante carioca Paulo Roberto Araújo, 38, vinha do Rio com a família e seguia para a Barra Funda (zona oeste). Ficou preso na marginal a menos de um quilômetro de seu destino. "Tô levando na esportiva", dizia. Entre os caminhões, carros e ônibus parados, uma dezena de vendedores oferecia cerveja, água e salgadinhos. "Essa é a melhor clientela", brincava Fernando da Silva, 17, um dos garotos que vendiam cerveja. (Augusto Gazir e Aureliano Biancarelli)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000014a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="350"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>RFID</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-02-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>Wikipédia</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#DID&#xC1;CTICO"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
História do RFID A tecnologia de RFID tem suas raízes nos sistemas de radares utilizados na Segunda Guerra Mundial. Os alemães, japoneses, americanos e ingleses utilizavam radares -- que foram descobertos em 1937 por Sir Robert Alexander Watson-Watt, um físico escocês -- para avisá-los com antecedência de aviões enquanto eles ainda estavam bem distantes. O problema era identificar dentre esses aviões qual era inimigo e qual era aliado. Os alemães então descobriram que se os seus pilotos girassem seus aviões quando estivessem retornando à base iriam modificar o sinal de rádio que seria refletido de volta ao radar. Esse método simples alertava os técnicos responsáveis pelo radar que se tratava de aviões alemães (esse foi, essencialmente, considerado o primeiro sistema passivo de RFID). Sob o comando de Watson-Watt, que liderou um projeto secreto, os ingleses desenvolveram o primeiro identificador activo de amigo ou inimigo (IFF -- Identify Friend or Foe). Foi colocado um transmissor em cada avião britânico. Quando esses transmissores recebiam sinais das estações de radar no solo, começavam a transmitir um sinal de resposta, que identificava o aeroplano como Friendly (amigo). Os RFID funcionam no mesmo princípio básico. Um sinal é enviado a um transponder, o qual é ativado e reflete de volta o sinal (sistema passivo) ou transmite seu próprio sinal (sistemas ativos). Avanços na área de radares e de comunicação RF (Radio Frequency) continuaram através das décadas de 50 e 60. Cientistas e acadêmicos dos Estados Unidos, Europa e Japão realizaram pesquisas e apresentaram estudos explicando como a energia RF poderia ser utilizada para identificar objetos remotamente... Companhias começaram a comercializar sistemas antifurto que utilizavam ondas de rádio para determinar se um item havia sido roubado ou pago normalmente. Era o advento das tags (etiquetas) denominadas de "etiquetas de vigilância eletrônica" as quais ainda são utilizadas até hoje. Cada etiqueta utiliza um bit. Se a pessoa paga pela mercadoria, o bit é posto em off ou 0. E os sensores não dispararão o alarme. Caso o contrário, o bit continua em on ou 1, e caso a mercadoria saia através dos sensores, um alarme será disparado.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000015a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="140"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-03</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Reportagem Local Elisabeth, Luciana, Diego e Luís Frederico tiveram verdadeiras aulas de ecologia fora da escola. Nas caminhadas em trilhas das "cordilheiras" (locais que não inundam nem na época das cheias) em Caiman, os ouvidos e olhos ficavam atentos. Silêncio total para descobrirmos em que árvore está o pica-pau ou o macaco bugiu. O Pantanal está com as águas baixas por causa da seca. Os jacarés se concentram em pequenos lagos. Apesar do aumento da vigilância contra a caça dos jacarés, eles continuam em extinção no Pantanal. As araras-azuis são capturadas ainda quando filhotes e custam no exerior até US$ 35 mil o casal. Vimos vários jacarés e casais de araras-azuis. Caiman é um lugar onde eles e outros animais em extinção como onça, cervo do Pantanal, lobo guará e macaco-prego vivem soltos e são vistos com alguma sorte.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000016a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="401"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-02-10</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Nível de água na periferia ainda é superior a 1 metro Da Reportagem Local e da Agência Folha, em Santos Três dias depois do forte temporal que deixou pelo menos 900 desabrigados em Peruíbe (Litoral Sul), sete bairros da cidade continuam inundados. Moradores de Caraguava o bairro pobre mais populoso de Peruíbe tiveram que abandonar suas casas ou conviver com a água sob as camas. O abastecimento de água foi interrompido em 40% das residências. O intenso calor de ontem não foi suficiente para evaporar a enchente, ainda em nível superior a 1 metro nos bairros periféricos próximos ao rio Preto. As ruas próximas às praias, onde estão concentradas as casas de veraneio, já não apresentam sinais do temporal, mas muitas residências estão sem água. "A cheia não alcançou a parte de cima do meu beliche, mas tive que colocar o fogão e bujões de gás sobre cavaletes", disse o pintor Joaquim Deosdeti Barbosa, 37, que abrigou em sua casa alagada, em Caraguava, um casal de vizinhos e o irmão. Após o temporal de domingo, mulher e dois filhos do pintor foram para a casa de amigos. Morreram na enchente duas galinhas de Barbosa o cão foi posto no telhado. "Na noite de terça, saí da cama para tomar um copo d'água e a água do rio ainda atingia a minha cintura", disse Deosdeti. Com água acima dos joelhos, o bombeiro aposentado Joaquim Eustáquio Santiago, 43, carregava o filho Diego, 5, nas costas. Vizinho de Deosdeti, o bombeiro perdeu móveis, mas retornou ontem à rua onde mora para se assegurar de que não roubaram o que lhe restou. Santiago está em uma creche desde que o rio transbordou. Em Santos, diversas famílias continuam a sair dos morros da cidade, em situação de risco. "Nos 13 morros de Santos identificamos mais de 15 pontos de risco iminente de deslizamento", disse a geóloga Cassandra Maroni, 38, chefe da Administração Regional dos Morros. Em Cubatão, prossegue a limpeza da refinaria Presidente Bernardes, da Petrobrás, parada há três dias. Os prejuízos ultrapassam US$ 20 milhões. Em São José dos Campos, as 31 famílias desabrigadas que foram transferidas da favela Santa Cruz 3 vão permanecer por tempo indeterminado em barracas do Exército ou containers. A medida faz parte do plano de emergência adotado pela prefeitura devidos aos estragos provocados pelas chuvas no início da semana. A prefeitura destinou CR$ 345,4 milhões para atender as famílias atingidas.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000017a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="299"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-05-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Piloto austríaco da equipe Sauber morreu ainda na pista de Imola; Justiça poderia ter suspendido o GP Do enviado especial Os dirigentes da Fórmula 1 omitiram deliberadamente a informação sobre o momento e local da morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger, 31, ocorrida sábado nos treinos para o GP de San Marino, em Imola. O resultado da autópsia realizada ontem no corpo do piloto não deixa dúvidas. Ratzenberger morreu com o impacto de seu carro no muro de concreto da curva Villeneuve, a mais de 300 km/h. Segundo os médicos, em nenhum momento depois do choque Roland recobrou seus sinais vitais. As massagens cardíacas realizadas ainda na pista não tiveram efeito. Ratzenberger morreu no autódromo clínica e legalmente, pela legislação italiana. A FIA e a Foca omitiram essa informação. O corpo do piloto foi embarcado num helicóptero e transferido para o hospital Maggiore, de Bolonha. O teatro incluiu massagens cardíacas no lado direito do peito de Roland. Oficialmente, ele morreu oito minutos depois de ser hospitalizado. Esse curto espaço de tempo, de certa forma, exime o hospital de uma suposta participação na farsa montada pelos dirigentes. Oito minutos foi o tempo necessário para remover seu corpo do helicóptero, colocá-lo numa ambulância, levá-lo até a ala de traumatologia e subir de elevador até a unidade de reanimação. Se fosse declarada sua morte no circuito, a Justiça Italiana interditaria imediatamente o autódromo para a abertura de inquérito. A morte de Ratzenberger foi "transferida" para o hospital, livrando o GP da ameaça de suspensão. Se não tivesse sido enganada pela FIA e pela Foca, a Justiça da Itália poderia ter impedido a realização da prova que matou Ayrton Senna, 34, e feriu mais dez pessoas. Uma delas, um torcedor atingido por um pneu do carro de Pedro Lamy, está em coma. (FG)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000018a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="558"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-01-14</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Encosta de morro soterra casa no Paraná; passarela das cataratas do Iguaçu foi interditada MÔNICA SANTANNA Da Agência Folha, em Curitiba JOSÉ MASCHIO Da Agência Folha, em Londrina Duas pessoas morreram soterradas e quatro ficaram feridas devido a um deslizamento de terra ocorrido anteontem à noite em Itaperuçu (20 km de Curitiba-PR). As chuvas provocaram situação de calamidade em diversas cidades do país. Em todo o Paraná, o número de desabrigados chega a 20 mil. O Ibama interditou a passarela das cataratas do Iguaçu. A vazão de água do rio é de 7.000 metros cúbicos por segundo, cinco vezes acima do normal. Em Santa Catarina, 11 cidades decretaram estado de emergência, uma estado de calamidade e outra estado de alerta. Eldorado, no Vale do Ribeira (SP), continua em estado de calamidade pública. A cheia do rio Cuiabá deixou 6.000 desabrigados em sete municípios no Mato Grosso. Dois deles estão em estado de emergência. No Mato Grosso do Sul, as chuvas deixaram 695 desabrigados em quatro municípios. Em Itaperuçu (PR), segundo a polícia, parte da encosta do morro do Caçador desabou às 22h na casa de madeira da família Matoso. A polícia informou que a família saiu de casa ao ouvir um barulho. Elvilia Matoso, uma das vítimas, voltou para casa ao notar que seu filho João não estava junto. João Diveti Betim, secretário da prefeitura, disse que o deslizamento ocorreu em seguida, soterrando os dois. Os dois corpos foram resgatados ontem pela manhã. Curitiba e a região metropolitana concentram o maior número de pessoas atingidas pela enchente. No final da tarde de ontem, algumas famílias começaram a retornar às suas casas. Técnicos da secretaria municipal de Saúde visitaram as áreas atingidas para prevenir os desabrigados sobre possíveis doenças. Eles orientaram as famílias a ferver a água ou tratá-la com hipoclorito de sódio. Mais três municípios da região metropolitana foram atingidos pela enchente. Piraquara, Campina Grande do Sul e Almirante Tamandaré têm 850 desabrigados. Em União da Vitória (236 km a sudoeste de Curitiba), o nível do rio Iguaçu continua subindo e já atingiu 5,40 m. O coordenador municipal da Defesa Civil, Rubens Konnel Filho, disse que 150 pessoas já foram retiradas de suas casas e levadas para os abrigos. As chuvas no Paraná provocaram estragos no km 480 da BR-277, principal ligação entre Curitiba e o oeste do Paraná. A passagem de veículos só é possível em meia pista na ponte sobre o rio das Cobras, em Nova Laranjeiras (oeste do Estado). No km 305 da BR-376, que liga o norte do Paraná com Curitiba, o DER precisou fazer um desvio para permitir o trânsito de veículos. Cataratas O Ibama interditou anteontem a passarela das cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR). A interdição foi decidida após a vazão do rio Iguaçu chegar a 7.000 metros cúbicos por segundo cinco vezes maior que a normal. Os policiais do Pelotão da Polícia Florestal retiraram as telas de proteção da passarela para evitar que elas fossem levadas pelas águas. Um policial foi designado para impedir que turistas se aproximem do local. Da passarela, os turistas têm uma visão privilegiada das quedas de água do rio. O aumento do volume do rio Iguaçu, provocado pelas enchentes que atingem o sul e sudoeste do Estado, aumentou em 30% o número de turistas que visitam as cataratas.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000019a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="524"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-05-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Dirigentes da F-1 esconderam a notícia para que prova de Imola pudesse ser reiniciada FLAVIO GOMES Enviado especial a Bolonha Ayrton Senna teve morte cerebral instantânea no acidente de domingo em Imola, na sétima volta do GP de San Marino de F-1. Essa foi a conclusão dos legistas que ontem fizeram a autópsia no corpo do brasileiro, piloto da equipe Williams. Os dirigentes da F-1 souberam que ele havia morrido antes de reiniciar a corrida, meia hora depois do acidente. Quando o piloto foi retirado do carro, já não tinha mais pulsação e a circulação sanguínea estava praticamente interrompida. A batida no muro, às 14h12 locais, provocou fraturas múltiplas na base do crânio, grave insuficiência respiratória, afundamento frontal, ruptura da artéria temporal e hemorragia nas vias aéreas. Segundo o médico Giovanni Gordini, da unidade de reanimação do hospital Maggiore, de Bolonha, Senna chegou do circuito às 14h44 com o coração batendo com o auxílio de equipamentos. Legalmente, o piloto não deixou a pista morto, porque não era possível avaliar no circuito se havia morte cerebral. Na Itália, uma pessoa só é considerada legalmente morta quando há morte cerebral indicada por um eletroencefalograma (espécie de exame) plano. Sua "morte legal" só ocorreu às 18h42. Mas desde o impacto já não havia a menor chance de sobreviver. O médico-chefe da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Sid Watkins, avisou pelo rádio que Senna estava morto ao presidente da Foca (Associação dos Construtores de F-1), Bernie Ecclestone. Leonardo Senna, irmão do piloto, Celso Lemos, diretor das empresas de Senna no Brasil, e Beatris Assumpção, sua assessora de imprensa, foram até a torre de controle. Bernie os levou para o motorhome (caminhão) da Foca. Entrou com Leonardo, que fala mal inglês, e Beatris. Disse ao irmão de Senna para "esperar o pior". "Ele está morto. Mas nós só vamos anunciar isso quando ele chegar ao hospital." Leonardo começou a chorar na hora. Martin Whitaker, assessor de imprensa da FIA, tentou consertar o estrago. Bernie disse, em inglês: "He is dead". Whitaker se apressou em reformular a sentença dizendo que a palavra era "head" (cabeça) e não "dead". Daí o primeiro comunicado oficial, afirmando que o piloto tinha sofrido "contusões na cabeça". Beatris relatou o diálogo em um longo telefonema para o escritório de Senna em São Paulo. A atitude de Ecclestone tem uma explicação financeiro-jurídica. Se os dirigentes admitissem que ele estava morto no autódromo, a corrida não poderia ser reiniciada. Era prejuízo na certa, diante dos patrocinadores e das emissoras de TV que transmitiam o GP. As leis italianas obrigam a imediata interdição dos locais onde acontecem mortes em acidentes. No sábado, acontecera o mesmo com Roland Ratzenberger, piloto austríaco da Simtek. A autópsia feita ontem concluiu que ele morreu instantaneamente na batida no muro da curva Villeneuve. Em nenhum momento, segundo os legistas, foi trazido de volta à vida com massagens cardíacas ou aparelhos, como Senna. Saiu do circuito morto e foi dado como tal oito minutos depois de chegar no hospital. Se fosse informada disso, a Justiça Italiana poderia impedir a realização da corrida. LEIA MAIS Sobre a morte de Senna nas págs. 3 a 8
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000020a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="343"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-03-02</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Estudante foi mordido de manhã na praia de Boa Viagem, a mais frequentada da cidade Da Agência Folha, em Recife O estudante de medicina Albano Gomes Dias Filho, 25, afirmou ter sido atacado por um tubarão quando surfava ontem na praia de Boa Viagem, a mais frequentada de Recife (PE). Ele sofreu fratura no perônio direito e "lesões extensas" na mesma perna, com perda de musculatura da panturrilha (batata da perna). Segundo a médica Maria José Freitas, que operou o rapaz, os ferimentos são característicos de um ataque de tubarão e indicam que a vítima foi mordida mais de uma vez. Dias Filho se encontra em observação no hospital da Restauração, onde chegou em estado de semi-inconsciência. O estudante disse aos médicos ter sido atacado por volta das 7h da manhã, a cerca de 50 metros da praia. Afirmou que estava sentado na prancha e viu o tubarão se aproximar e mordê-lo. O animal foi descrito como tendo cerca de dois metros de comprimento. Com a ajuda da prancha, Dias Filho conseguiu chegar até a areia, onde foi socorrido por banhistas. Levado ao hospital, foi submetido a uma transfusão de sangue e operado. Segundo a médica, o surfista passará por novas operações para enxertos na perna. A mãe do estudante, Fátima Carvalho, foi avisada do ataque às 8h através de uma sobrinha. "Na hora, pensei que ele tivesse perdido a perna ou coisa pior", disse no hospital. Fátima diz não ter dúvidas de que o filho foi vítima de um tubarão. "Ele surfa desde os nove anos. Conhece o mar e sabe muito bem o que é um tubarão", disse. Este é o segundo ataque atribuído a tubarões este ano em Pernambuco. O primeiro caso ocorreu no final de janeiro, na praia de Piedade, a 5 km do local onde o estudante de medicina foi atacado ontem. A vítima foi Sérgio Agrião Gomes da Silva, 15, que também praticava surfe. Ataques de tubarões na praia "são raros", segundo o professor do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Teodoro Vaske, 33.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000021a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="241"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Chemwoyo ganha em San Fernando O corredor queniano Simon Chemwoyo venceu ontem a corrida de San Fernando, no Uruguai. Ele completou a prova de 8,5 km em 20min48. Chemwoyo, que há uma semana conquistou a São Silvestre, disputará no domingo a Maratona de Manaus. O NÚMERO 19 ...são os times ibero-americanos entre os cem melhores do ano passado, segundo a classificação anual que publica a Federação de História e Estatística do Futebol, com sede na Alemanha. O São Paulo, 4.º colocado na classificação geral, é o melhor deles. Na 1.ª colocação está o Milan. FÓRMULA 1 Larrousse anuncia seus pilotos e motor Erik Comas e Olivier Beretta, ambos franceses, serão os pilotos da Larrousse no Campeonato Mundial de F-1 de 1994. A Ford fornecerá os motores da equipe, que, no ano passado, usou os motores da Lamborghini. FUTEBOL Milan é líder isolado no futebol italiano A equipe de Milão empatou ontem com a Udinese em 0 a 0 e chegou aos 26 pontos. O Milan está agora a três pontos do segundo colocado na competição, a Juventus de Turim, com 23 pontos. PARIS-DACAR Rali tem um de seus dias mais difíceis O regulamento proíbe, na etapa de hoje da competição, qualquer tipo de manutenção dos veículos nos acampamentos. Os pilotos brasileiros André Azevedo e Kléver Kolberg, atuais segundo e terceiro colocados na categoria Maratona, não poderão contar com o auxílio de seu carro de apoio em todo o percurso de 580km.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000022a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="228"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-03-12</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Os moradores da Vila Nilo que tiveram suas casas inundadas na madrugada de ontem com o transbordamento do rio Piqueri fizeram uma manifestação na manhã de ontem reclamando da prefeitura providências no sentido de desobstruir a passagem da água sob a rodovia Fernão Dias, zona norte. A av. Alfredo Ávila, que margeia o rio e suas transversais foram as mais castigadas com a chuva da noite de anteontem. O que mais surpreendeu os moradores foi a rapidez com que as águas chegaram a 1,5 m, não permitindo que eles salvassem eletrodomésticos, mantimentos, roupas e móveis. Parte do material perdido foi juntado numa fogueira, ateada pelos moradores em protesto pela inundação, ontem de manhã. À tarde a prefeitura desobstruia as galerias enquanto os moradores continuavam a lavar as casas e colocavam objetos para secar. Maria Domingues Castilho, 42, moradora no nº 123 da av. Alfredo Ávila disse que já ocorreram chuvas mais fortes sem contudo ocasionar enchente semelhante. Na lembrança dos moradores outra enchente igual só há de três anos atrás. Alguns moradores e a Administração Regional de Santana (AR-Santana) culpam o excesso de lixo jogado às margens do rio como o responsável pela enchente. Ao passar sob a rodovia Fernão Dias o rio atravessa umas manilhas que vão sendo obstruídas pelo lixo. Os moradores querem a construção de um pontilhão que dê passagem ao fluxo normal do rio.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000023a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="212"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-11-30</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da FT O depoimento de uma nova testemunha pode mudar o rumo das investigações do assassinato do advogado José Francisco da Silva, 68, na Aclimação (zona sul de SP). Até agora, o maior suspeito era o filho do advogado, A.F.T.S., 16, que havia confessado o crime. A testemunha, cujo nome a polícia não quis revelar, associou a morte do advogado ao assassinato do então prefeito de Arujá (Grande SP), Geraldo Barbosa, em 1990. Ela afirmou que conhece a pessoa que mandou matar Barbosa e que possivelmente tenha mandado matar o advogado. Segundo a testemunha, Barbosa foi morto por ir contra o interesse de um famoso corretor de imóveis de Arujá. Três pessoas foram presas pelo assassinato do prefeito. Elas confessaram o crime, mas dizem que fizeram isso sob tortura. O mandante seria o então vice-prefeito, João Pedro dos Santos, que nega. Para a nova testemunha, essa versão está errada. O advogado Silva ia, segundo o novo depoimento, apresentar a testemunha que depôs hoje à Justiça, para esclarecer a morte do prefeito. Três dias antes de fazer isso, morreu em seu apartamento. "Os indícios de que o filho do advogado é realmente o autor do crime são fortes, mas não podemos descartar as afirmações da testemunha", disse o delegado Osmar Ribeiro Santos, 36.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000024a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="121"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-03-14</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Agência Folha, em Belém A Comissão de Defesa Civil de Marabá (420 km ao sul de Belém/PA) pediu ontem ao governo do Estado mais 60 barracas de lona para abrigar famílias que estão dormindo nos estábulos do Parque de Exposição Agropecuária do município. Cerca de 4.000 pessoas estão desabrigadas por causa das enchentes dos rios Itacaiúnas e Tocantins, que margeiam a cidade. As chuvas intensas desde o início do mês no sul do Pará fizeram transbordar também o rio Parauapebas, inundando a cidade de mesmo nome (600 km ao sul de Belém). Cerca de cem pessoas estão desabrigadas. Em Marabá, os moradores que resistem em suas casas, invadidas pelas águas, estão usando canoas para transportar aparelhos domésticos, camas e roupas.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000025a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="468"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-08</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Nélson Guimarães pediu prisão preventiva do acusado; líder de Fleury na Assembléia quer CPI para o caso Da Reportagem Local O diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, delegado Nélson Guimarães, que assumiu ontem as investigações sobre o assassinato de Oswaldo Cruz Júnior, presidente do Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABCD, não descarta que "motivações políticas" estejam por trás do crime. O delegado destaca, entre as razões a serem investigadas, "a briga interna do sindicato, as denúncias de Oswaldo sobre dinheiro que estaria sendo desviado para campanhas políticas e as ameaças de morte que a vítima vinha sofrendo". "Não esqueceremos nenhuma hipótese", disse Guimarães, que pediu a prisão preventiva de José Benedito de Souza, o Zezé, acusado do crime. Guimarães, que estava em férias, foi designado para o caso pelo secretário de Segurança Pública, Odyr Porto. A escolha, segundo Odyr, "partiu do governador Fleury, devido à gravidade e grande repercussão do caso". "Vamos esclarecer as razões do crime, já que seu autor foi o Zezé", disse o delegado. Ontem, na Secretaria de Segurança Pública, Odyr e Guimarãs receberam o sindicalista Luiz Antônio de Medeiros, presidente da Força Sindical. Medeiros se colocou à disposição de Guimarães para prestar depoimento. A carreira de Nélson Guimarães é marcada por dois casos com grande repercussão política: o sequestro do empresário Abílio Diniz, em dezembro de 1989, e o assassinato do governador do Acre, Edmundo Pinto, em maio de 1992. No caso Diniz, Guimarães foi acusado por membros do PT de ter tentado vincular os sequestradores ao partido. Ele teria, segundo o PT, obrigado os sequestradores a vestir camisetas de apoio a Lula e colocado adesivos do PT no ônibus que os transportou. O fato ocorreu no dia da votação do segundo turno da eleição presidencial entre Lula e Collor. O secretário de Segurança Pública, à época, era o hoje governador Luiz Antonio Fleury Filho. Enquanto aguarda o laudo do IML (Instituto Médico Legal), a polícia pretende ouvir novas testemunhas, começando pela família da vítima. Guimarães disse que vai usar uma fita de vídeo, gravada por um cinegrafista do sindicato segundos após os tiros, para identificar novas testemunhas. A fita registra, em poucos segundos, o corpo de Oswaldo sendo carregado num corredor do sindicato e mostra o chão da sala em que foi baleado cheio de sangue. O deputado estadual Uebe Rezeck, líder do PMDB e do governo Fleury na Assembléia Legislativa de São Paulo, pediu ontem a abertura de uma CPI para investigar os detalhes do assassinato de Oswaldo Cruz Júnior. Rezeck se reuniu ontem com o presidente da Assembléia, Vitor Sapienza (PMDB), para discutir o assunto. O líder de Fleury se disse "chocado" com a morte. O empenho da bancada governista, na opinião dos parlamentares do PMDB, deve ser o maior possível para conseguir a abertura da comissão de inquérito.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000026a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="570"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-04-14</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Igrejas como a catedral da Sé e a Nossa Senhora do Brasil prepararam programação especial Da Reportagem Local e da FT Algumas igrejas de São Paulo, além da realização normal das missas, programaram comemorações especiais para a Páscoa. A procissão da Sexta-Feira Santa organizada pela Arquidiocese de São Paulo, que acontece hoje às 19h na ruas do centro, mostra pela primeira vez uma união do calvário de Cristo com o sofrimento atual da população. A mudança foi inspirada na Via-Sacra Latino Americana, criada pelo argentino Adolfo Perez Esquivel, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 80. Segundo o padre Assis Donizete de Carvalho, a modificação é inédita porque troca as imagens tradicionais por sete panôs (gravuras) utilizados durante as setes paradas. "Em cada panô, Cristo retrata o sofrimento e morte do povo". Entre os temas tratados estão os direitos humanos, as favelas e as grandes cidades. De acordo com ele, a mudança também está relacionada com a Campanha da Fraternidade deste ano que tem como tema os excluídos. Às 11h, cerca de 500 pessoas carentes celebram a Paixão do Povo de Rua. A via-sacra também será pelas ruas do centro. No final será servido um lanche. Na paróquia São Judas Tadeu, no Jabaquara (zona sul) haverá a procissão da ressurreição. A saída está marcada para as 5h, em frente à igreja. A procissão deve durar uma hora, voltando à igreja, onde será celebrada missa às 6h. Durante o dia, as missas acontecem no horário habitual: 7h, 8h30, 10h, 11h30, 16h30, 18h e 19h30. Na igreja de São Januário, na Mooca (zona leste), conhecida como San Genaro a missa das 10h terá apresentação especial do grupo de jovens, encenando a ressurreição de Cristo. Também haverá missa às 7h30 e às 18h. A catedral da Sé (centro) terá seis missas celebradas na Páscoa. Os horários são 8h, 9h, 10h, 12h, 16h30 e 18h. A Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América (zona oeste), terá vários corais acompanhando as missas do domingo. Apenas a primeira missa, às 7h, não terá o canto. Na programação estão o coral Apocalipse, na missa das 17h30, e Dom Bosco às 18h30. As outras missas no dia ocorrem às 10h, 11h, 12h30 e 19h30. Cidade vazia Para quem quiser sair do roteiro "sacro", a grande pedida para quem fica em São Paulo é aproveitar as atrações normais da cidade no sábado e no domingo com a vantagem de que, na maioria dos casos, haverá muito menos gente e as tradicionais filas não devem se formar nos cinemas e parques. Comércio Nos shoppings, apenas as áreas de lazer, as praças de alimentação e os cinemas vão funcionar hoje e domingo. No sábado, as lojas abrem normalmente. Os supermercados abrem amanhã e só voltam a funcionar na segunda-feira. Para quem quer viajar As passagens aéreas para grande parte das capitais do país já estão esgotadas. Ainda restam pouquíssimos lugares para os vôos para manaus, Belém, São Luís, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Campo Grande e Goiânia. Para quem quiser pegar ônibus, ainda restam alguns lugares para a maior parte dos destinos mais procurados como o litoral de SP, capitais do Norte/Nordeste, Rio de Janeiro e capitais dos Estados da região Sul. ENDEREÇOS DAS IGREJAS: São Judas Tadeu - av. Jabaquara, 2628 São Januário - r. da Mooca, 950 Catedral da Sé - pça. da Sé, s/n Nossa Senhora do Brasil - pça. Nossa Senhora do Brasil, 1
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000027a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="367"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-02</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
teste do consumidor Quem não gosta de um chopinho bem gelado no verão? A Revista da Folha decidiu testar a nova versão de chopeira portátil da Marfinite, recém-lançada, com capacidade para três litros (ou quatro cervejas) e serpentina de três metros de comprimento. A chopeira, que "transforma" cerveja em chope, foi testada por Sérgio de Nardi, 37, comerciante, e por Lucas Bambozzi, 28, coordenador de vídeo do Museu da Imagem e do Som (MIS). Eles avaliaram gosto, colarinho e a temperatura da bebida. O produto foi aprovado apenas no item temperatura. Segundo os dois consumidores, após "bons" primeiros copos, houve perda de gás, falta de pressão e o colarinho ficou ralo. Pela avaliação, a chopeira parece mais útil para gelar com rapidez chá, sucos ou refrigerantes. Abaixo, as suas opiniões. G.A. ONDE ENCONTRAR: Lojas Marfinite em São Paulo (r. Costa Aguiar, 590, Ipiranga; shopping Lar Center, piso 3, loja 357; e "show room" na av. dos Bandeirantes, 5.364, Vila Olímpia). e nos revendedores espalhados pelo Brasil. Preço: CR$ 9.200. BAIXA PRESSÃO O comerciante Sergio de Nardi não gostou da chopeira porque, "após cinco ou seis primeiros copos, o chope fica intragável". Há perda de gás, segundo Nardi. "A bomba de pressão parece defeituosa". O consumidor afirma também que é difícil saber se a quantidade de bombadas é suficiente ou excessiva para "transformar" a cerveja em chope. Os pontos positivos: 1) as instruções impressas na chopeira são boas, embora não informem o número necessário de bombadas; 2) a serpentina funciona bem e gela a bebida rápido; 3) se usada corretamente, a chopeira parece ser resistente e durável. COLARINHO RALO Lucas Bambozzi, funcionário do MIS, reprovou a chopeira porque há perda de gás, após o quinto copo. "Só os primeiros copos saem bem". A pressão é insuficiente ("talvez ela fosse maior, se a serpentina fosse mais fina") e a espuma fica rala e sem densidade ("a torneira não permite o controle do colarinho"). Resultado: gosto ruim. "Vira cerveja sem gás, esfriada. Pode ser útil quando há muita gente e a cerveja não fica muito tempo parada no reservatório". Pontos positivos: 1) as instruções são claras, mas não trazem o número certo de bombadas; 2) com pouco gelo, esfria rápido.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000028a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="1297"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-16</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Há muito mais "Brasis" sob a face do sol do que a teoria ou a imaginação são capazes de abranger MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES Especial para a Folha O conflito distributivo brasileiro é permanente e abrange todos os níveis da sociedade e do Estado. A dispersão de rendimentos do trabalho, a variedade de formas de acumulação espúria de capital e a proliferação dos "podres poderes" exprimem um tamanho grau de iniquidade que é verdadeiramente difícil de imaginar sua superação a curto prazo. Hoje está claramente aceita até pelos poderes da República a expressão "ciranda financeira". Mas falta uma, cunhada também nos tempos da ditadura, por alguns intelectuais e pela própria imprensa, que é a expressão "capitalismo selvagem". A péssima distribuição de rendas no Brasil e a superinflação, que são a manifestação mais gritante desta iniquidade, não podem ser atribuídas, porém, apenas à ação dos oligopólios ou monopólios, que sempre existiram, nem à heterogeneidade da estrutura produtiva que também vem de longe. O atual grau de selvageria de nosso capitalismo deve-se à profunda crise que atravessa a nossa sociedade, expressa na desorganização e na fragmentação de interesses dos vários poderes econômicos e políticos, que passaram a ter um comportamento predatório. A desintegração social brasileira atual não pode ser apreendida pela imagem dos dois "Brasis", a famosa "Belíndia". Há muito mais "Brasis" sob a face do sol do que a teoria ou a imaginação são capazes de abranger. Nem mesmo o "olhar atravessado" de um Nelson Rodrigues, mais dado à crítica dos costumes do que à crítica social, daria conta, hoje, da profundidade de nossa patologia social e dos conflitos potenciais latentes. A diversidade de situações sociais de poder, de prestígio, de condições de trabalho e de vida expressa na maior desigualdade de distribuição de renda e de riqueza do mundo capitalista é de tal natureza que não há qualquer ordem ou modelo de engenharia social conservadores capaz de resolvê-la. Vale dizer, são necessárias reformas profundas no Estado e na sociedade para tornarmo-nos viáveis como nação. O problema é que nunca houve acordo mínimo entre as elites e a sociedade sobre a natureza das reformas. Enquanto isso, a biodiversidade da nossa "selva social" vem requerendo periodicamente, para não transformar-se num estado permanente de luta aberta e de desespero, um imaginário coletivo que envolva a tolerância e a negociação. O problema é que hoje não basta o famoso pacto das elites. Quando a situação se torna dramática demais e nenhuma negociação global parece possível, é necessário buscar algum ponto de encontro, identificável no território do simbólico ou do sagrado, que vá da redenção ao sentimento de transcendência, como vem ocorrendo agora com a campanmha do Betinho. As lutas recentes passaram por fundos movimentos de massas que tiveram a animá-los um sentimento de "alegria, felicidade e solidariedade" de que foram exemplos a campanha das "Diretas Já" ou a campanha de Lula de 1989. Sobre a precariedade e o desejo persistente da alegria e da felicidade, a nossa música popular está cheia de versos poéticos que penetram no coração de todos. A memória poética e a esperança na capacidade de transformação da realidade é o que permanece, por cima das diferenças sociais e ideológicas da maioria da população que teima em acreditar que o Brasil é um país viável. "Brasileiro, profissão esperança" e "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima" foram duas das mais belas imagens criadas pela produção cultural deste nosso país. Dadas as raízes opressoras e autoritárias das elites dominantes brasileiras, que não fizeram senão sofisticar-se, e a violência social dos "mercados" formais e informais, o imaginário do "homem cordial" está hoje desacreditado. Mas ainda está profundamente enraizado na cultura tanto do povo como das classes dominantes o desejo ou a crença em soluções "mágicas" ou simplesmente "moralizadoras" para nossos graves problemas. Independentemente das conjunturas esta foi uma das maiores dificuldades políticas que tiveram de enfrentar quase todos os presidentes eleitos legitimamente na história do após guerra. As aspirações populares de justiça social mínima, juntam-se sempre demandas contraditórias das elites, acompanhadas de resistências surdas ou explícitas à mudança social. Estas características estruturais têm conduzido sistematicamente a impasses (Vargas, Jango, Jânio e Collor). Não se trata, como se tem sugerido, de obter alianças majoritárias no Congresso para poder governar ou da capacidade de decisão e coragem dos presidentes. A maioria deles se elegeu com alianças majoritárias dominadas pelas forças conservadoras e no entanto cada vez que tentaram empreender qualquer reforma que ameaçasse o "status quo" ou se viram na impossibilidade de arbitrar os interesses mais pesados, econômicos ou regionais, foram sistematicamente acusados de populismo e levados a um impasse, mesmo quando sua aliança originária tivesse poderosas forças conservadoras e algumas das elites chamadas "morais" e "bem pensantes". O regime autoritário, apesar de seu aparente poder "inconstratável" também não foi capaz de enfentar as desigualdades, a questão agrária e a educação de base. Apenas conseguiu fazer as reformas conservadoras e operacionais capazes de pôr de acordo, por um período limitado, as frações mais importantes das classes dominantes. Este acordo terminou antes mesmo da crise da dívida externa. Em compensação, a sua gestão "macroeconômica" contraditória, a criação da "ciranda financeira" e o endividamento externo excessivo criaram alguns vícios estruturais no Estado e no mercado pelos quais pagamos até hoje. O regime autoritário não criou os monopólios (privados ou públicos), os oligopólios, as construtoras, os banqueiros, os especuladores, apenas permitiu que o Estado fosse usado por eles de forma predatória, numa extensão até então desconhecida. Não criou as condições originárias do "capitalismo selvagem", apenas as exarcerbou com a convivência perversa de seus representantes mais poderosos, em decisões secretas nos principais gabinetes e desvãos dos sucessivos governos, sem controle social de qualquer espécie. A crise do modelo de desenvolvimento e da ideologia do Estado autoritário começou no final da década de 70 e contribuiria em muito para a sua derrocada. Infelizmente a ideologia neoliberal não contribuiu em nada para reformar o Estado e regenerar o setor público na direção dos interesses das grandes massas. No que se refere ao mercado, a idéia da "liberdade" irrestrita da concorrência ilimitada como mecanismo de eficiência, a privatização desordenada, o desmantelamento de empresas estratégicas e dos sistemas de infra-estrutura que abrangem todo o território nacional, estão minando nossas possibilidades de competitividade internacional futura e agravando o desemprego e a injustiça social. Estamos jogando fora as poucas vantagens sistêmicas que o regime autoritário anterior conseguiu com tanto sacrifício do povo. Estamos liquidando o sistema de planejamento e a burocracia de Estado sem colocar nada no lugar; estamos contribuindo assim para um novo tipo de "capitalismo selvagem" que ultrapassa o herdado de nossas condições históricas. E, o que é pior, pretendem legitimá-lo sob a forma de uma doutrina neoliberal em que foram adotadas radicalmente as teses do livre mercado e confundidas, de boa ou má fé, com o conceito de democracia. Assim, na crise atual, partidos, organizações patronais, sindicais e burocráticas, empresas e bancos, travam entre si uma luta desordenada, sem qualquer possibilidade de construir um novo pacto hegemônico conservador e muito menos construir um novo projeto nacional. Lutam nos seus "territórios menores" sem quartel, sem ética, sem projeto, numa verdadeira "ciranda política" em que as alianças duram apenas o tempo de uma conjuntura particular. É a guerra de todos contra todos, entrecruzada por alianças parciais e temporárias que não conduzem a nada. A única novidade política é a persistência de um candidato de extração popular nas intenções de voto de uma parte substancial da população. Contra ele estão começando a articular-se um conjunto de forças poderosas. Como proclamou esta semana, em manchete e com certa ironia, a "Gazeta Mercantil" (11/01/94): "Procura-se um adversário para Lula". MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES, 63, é economista, professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora associada da Unicamp.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000029a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="1997"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-16</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>Museu Histórico Nacional</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#DID&#xC1;CTICO"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
ARQUITETURA E HISTÓRIA A partir do Forte de Santiago, na Ponta do Calabouço, a evolução do conjunto arquitetônico do Museu acompanhou a trajetória urbana da cidade do Rio de Janeiro. À fortificação inicial veio se juntar a Casa do Trem, destinada à guarda do "trem de artilharia", conjunto de apetrechos bélicos usados na defesa da cidade, e, mais tarde, o Arsenal de Guerra. No início do século XX o Arsenal é transferido para a Ponta do Caju, abrindo o caminho para a adaptação do conjunto para suas novas funções: Pavilhão das Grandes Indústrias da " Exposição Internacional de 1922 ". Por determinação do Presidente Epitácio Pessoa, o Pavilhão abrigou, em duas de suas salas, o núcleo inicial do Museu Histórico Nacional. Com o encerramento da Exposição, o Museu veio ocupando progressivamente toda a área. PATROCINADORES Ministério da Cultura Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Caixa Econômica Federal Holcim (Brasil) S. A. Vitae -- Recuperar a arquitetura original, ampliar espaços destinados ao público, aprimorar os serviços oferecidos aos visitantes, democratizar o acesso dos mais diversos segmentos da sociedade e viabilizar uma circulação e um percurso adequados ao discurso museográfico: essas foram as diretrizes que nortearam o " Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional 2003 - 2006 ", concluído em 19 de maio de 2006. A primeira fase das obras, totalmente financiada pelo Ministério da Cultura num total de R$ 1.980.000,00, foi inaugurada dia 9 de setembro de 2004, com a presença doPrimeiro Ministro de Portugal, Pedro Santana Lopes, daMinistra da Cultura de Portugal, Maria João Bustorff Silva, e do Ministro de Estado da Cultura, Gilberto Passos Gil Moreira, já que nesta data foi aberta a exposição internacional « Artes Tradicionais de Portugal », promovida pela Fundação Gulbenkian. Iniciada em dezembro de 2003, a primeira fase das obras incluiu a recuperação de uma área de 1.500 metros quadrados que estavam completamente sem uso há mais de trinta anos e apresentavam um avançado processo de deteriorização. Nesse local, foram instalados os novos acessos ao circuito de exposições (escadas rolantes e elevador para portadores de necessidades especiais) e os espaços para atendimento ao público - guarda volumes, cafeteria, sanitários públicos e bilheteria - além de áreas para serviços internos. A partir da assinatura de contrato entre o Museu Histórico Nacional, a Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional e a Caixa Econômica Federal realizada no dia 26 de novembro de 2004, foram liberados recursos no valor de R$ 1.900.000,00 para o início da segunda fase das obras ainda em dezembro de 2005. Nesse etapa foi desmontada a laje construída em 1940, quando parte do conjunto arquitetônico era utilizada pelo Ministério da Agricultura, para abrigar um canteiro de experiências agrícolas e que gerava no pavimento térreo uma área de insalubridade que comprometia a integridade física do acervo sob a guarda do Museu. Essa obra foi fundamental para resgatar a arquitetura original de 1922, devolvendo ao público um belíssimo pátio interno interligado aos Pátios da Minerva e dos Canhões e um espaço nobre para exposições, além de permitir que parte da Reserva Técnica seja vista, sem prejudicar a segurança do acervo. Com uma área de 2.000 metros, o novo pátio recebeu o nome de Gustavo Barroso, numa homenagem ao fundador e primeiro diretor do Museu Histórico Nacional. Com o patrocínio da HOLCIM (Brasil) S. A. foram recuperados 1.000 metros quadrados de galerias voltadas para o Pátio Gustavo Barroso para a implantação da exposição permanente " Do Móvel Ao Automóvel: Transitando pela História ", reunindo a preciosa coleção de meios de transportes terrestres do Museu Histórico Nacional em sua totalidade, a partir de restauração viabilizada graças a Vitae - Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social. Com recursos do Ministério da Cultura foram concluidas as obras da terceira fase do « Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional 2003 - 2006 " com o objetivo de ampliar o auditório, visando dobrar a capacidade de atendimento de cem para duzentos lugares e, possibilitando a um maior número de interessados o acesso aos cursos e seminários promovidos pelo Museu. Ainda com recursos do Ministério da Cultura, o Pátio dos Canhões foi reformado, contando com o apoio do Arsenal de Guerra do Rio e do Instituto Benjamin Constant para a confecção das novas legendas das peças expostas, inclusive em braille. Com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, essa etapa incluiu, ainda, a recuperação de três amplas galerias de exposição permanente situadas no segundo andar, além da realização de obras estruturais no terceiro andar, onde funciona a Administração. As galerias revitalizadas com os recursos do BNDES abrigam o multivídeo panorâmico " A Trajetória de um museu ", que apresenta o Museu Histórico Nacional ao visitante, e a exposição " Oreretama ", que abre pela primeira vez no Museu Histórico Nacional um espaço permanente dedicado ao índio brasileiro. " Oreretama » apresenta também uma ambientação representando uma gruta do sítio arqueológico da Serra da Capivara e os sambaquis do litoral, incluindo objetos retirados de sítios do Estado do Rio de Janeiro. Com o " Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional 2003 - 2006 ", o Museu Histórico Nacional segue a tendência mundial dos grandes museus nacionais de se adequarem às necessidades impostas pelo aumento do fluxo de visitantes e à valorização das instituições culturais nesse novo milênio. A solenidade do término das obras do " Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional 2003 - 2006 " foi realizada no dia 19 de maio de 2006, no âmbito das comemorações do Dia Internacional de Museus, com a presença do Ministro de Estado da Cultura, Gilberto Passos Gil Moreira. ARQUIVO HISTÓRICO O Museu Histórico Nacional oferece ao público Arquivo Histórico, com 50.000 documentos iconográficos e manuscritos sobre a história do Brasil, e Biblioteca com 57.000 obras versando sobre história, história da arte, museologia, heraldica, numismática, genealogia e moda. Oferece, ainda, o Centro de Referência Luso-Brasileiro, ligado ao Arquivo Histórico e criado em 1998, no âmbito das comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil. O Arquivo pode ser consultado de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h30m, mediante agendamento prévio através do telefone (0xx21) 2550-9268. O Museu mantém, ainda, Arquivo Institucional sobre a trajetória do próprio Museu Histórico Nacional, com documentos, fotografias, impressos, recortes de jornal, etc. As fotos utilizadas para ilustrar o item " ARQUITETURA E HISTÓRIA " integram este acervo. O Arquivo Institucional é aberto a consultas, mediante agendamento prévio através do telefone 21-25509265. Retrato do Imperador D. Pedro II Fotografia Francisco Pesce, 1888 O Arquivo Histórico reúne importantes documentos manuscritos e iconográficos referentes à nossa história e divididos em coleções, como a " Coleção Família Imperial ", compreendendo 1.445 documentos de diversas procedências, relacionados aos Imperadores D. Pedro I e D. Pedro II e respectivos familiares. São gravuras e álbuns de fotografias com retratos da realeza e nobreza da época, vistas de cidades brasileiras e estrangeiras e documentos pessoais, como os exercícios de caligrafia de D. Pedro II ; de correspondência entre membros da família imperial e outros, além de homenagens como poesias, sonetos, hinos ou músicas dedicados a membros da família. Ântonio Carlos Gomes Il Guarany Folha de rosto da Partitura O Arquivo Histórico preserva, ainda, importante coleção referente ao compositor brasileiro Ântonio Carlos Gomes, que inclui o primeiro volume da partitura original de um de seus primeiros trabalhos, a ópera " Joana de Flandres ". Formada a partir de diversas doações, a coleção reúne 216 documentos, entre desenhos de cenários, cartas, fotografias, partituras originais e libretos de algumas obras como " Condor ", " Morena " e " Colombo ", preciosos para uma melhor compreensão do trabalho de Carlos Gomes, cuja obra de maior sucesso, " O Guarani ", estreou noTeatro Scala de Milão em 1870, sendo encenada em diversos países. A Coleção Eusébio de Queirós engloba 350 documentos, sobretudo correspondências trocadas entre políticos e seus familiares, versando, principalmente, sobre a repressão ao tráfico negreiro e temas políticos e judiciais. Magistrado e político brasileiro, nascido em Angola em 1812, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara exerceu o cargo de Ministro da Justiça de 1848 a 1852, destacando-se como autor de duas importantes leis do Império: a lei 556, que criava o Código Comercial, e o decreto 708, que estabelecia medidas para a repressão ao tráfico de africanos. Missão Salesiana em Mato Grosso, 1908 Meninas bororos freqüentam a escola Documentação pessoal, álbuns de fotografias e documentos cartográficos compõem a " Coleção Miguel Calmon Du Pin e Almeida ", engenheiro e político brasileiro, que ocupou o cargo de Ministro de Viação e Obras Públicas no Governo Afonso Pena, entre 1906 e 1909 e de Ministro da Agricultura no mandato de Artur Bernardes, de 1922 a 1926. As fotografias documentam as principais obras que significaram a incorporação dos ideais de progresso e modernização pelo Brasil no começo do século XX, assim como as diversas áreas indígenas encontradas ao longo deste trabalho. Aquarelas de Sophia Jobim para Ilustrar suas aulas de indumentária A moda também faz parte do Arquivo Histórico. Quem pesquisa a indumentária civil e militar não pode deixar de consultar as coleções " Sophia Jobim Magno de Carvalho " e " Uniformes Militares ". Museóloga e desenhista, Sophia Jobim lecionava na Escola Nacional de Belas Artes a disciplina de Indumentária Histórica. Através de suas constantes viagens pelo mundo, colecionou um vasto acervo de trajes típicos, fundando, em 1960, o primeiroMuseu de Indumentária Histórica e Antigüidades da América Latina em sua residência no bairro carioca de Santa Teresa. Toda a coleção Sophia Jobim é doada ao Museu após a sua morte. Os trajes típicos são preservados na Reserva Técnica, os livros na Biblioteca e os 1.124 documentos textuais e iconográficos, inclusive livros de receitas de pratos regionais e álbuns de fotografia de eventos relacionados à trajetória da titular da coleção, estão à disposição do pesquisador no Arquivo Histórico. Já a coleção de uniformes militares é composta por 836 documentos iconográficos, dos quais destacam-se 228 aquarelas de autoria de José Wasth Rodrigues ; álbuns de aquarelas, do século XVIII, de uniformes militares do período colonial e de desenhos copiados de modelos de uniformes existentes noArquivo Histórico e Colonial de Lisboa. O valor documental destas obras reside na constituição dos traços da indumentária militar brasileira, do período colonial ao republicano, tornando-se fonte de consulta obrigatória com relação a este tema. Juan Gutierrez Documentou a Revolta da Armada (1893/94) Cerca de 10.200 fotografias, entre as quais os primeiros processos fotográficos, como daguerreótipos e ambrotipos, integram o acervo do Arquivo Histórico. São fotografias de Marc Ferrez e Augusto Malta, além de cartões postais de diversas épocas. Destaque para a " Coleção Juan Gutierrez ". Fotógrafo espanhol, Gutierrez atuou no Rio de Janeiro entre 1880 e 1890. Documentou a Revolta da Armada (1893/94), retratando as fortificações, os soldados e o armamento utilizado sem, contudo, apresentar cenas do embate. Suas lentes captaram, ainda, vistas de vários bairros da antiga cidade do Rio de Janeiro, reproduzindo sua arquitetura e seu cotidiano. Conheça toda a coleção de fotografias de Gutierrez em nossa Galeria Virtual. Desenhos, gravuras e aquarelas de importantes artistas como Rugendas, Debret, Norfini e Reis Carvalho, retratam cidades e paisagens brasileiras ao longo dos séculos XIX e XX, estando também preservados no Arquivo Histórico. Nair de Teffé Dita Rian (1886-1981) Caricatura Outra curiosa coleção pertencente ao acervo do Museu é formada por 26 caricaturas de Rian, entre as quais as dos Presidentes Juscelino Kubitsckek, Eurico Gaspar Dutra, João Café Filho e Humberto de Alencar Castelo Branco. Os traços irônicos de Rian fixaram, sobretudo, personalidades políticas e figuras da alta sociedade. Rian, na realidade Nair de Teffé, já era conhecida caricaturista ao casar-se, em 1913, com o então Presidente da República, Hermes da Fonseca. Com trabalhos publicados em revistas nacionais e estrangeiras, como o Semanário Fon-Fon, Le Rire e a Gazeta de Notícias, escandalizou muitas vezes o Palácio do Catete com suas atitudes excêntricas.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000030a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="222"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-07-29</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Funcionário público continua foragido O funcionário público Ricardo de Britto Rocha, que atirou em dois alunos da UnB (Universidade de Brasília) na última quarta, continuava foragido até as 19h de ontem. O estudante Milton dos Santos Pereira Jr. ,19, está em coma no Hospital de Base. João Rochael Meira Alcântara, 36, foi operado para retirar balas no abdômen e está na UTI. AM registra aumento nos casos de rubéola O Amazonas registrou aumento de 4.322% nos casos de rubéola no primeiro semestre deste ano, em comparação com 93 o Estado registrou 27 casos e nos primeiros seis meses deste ano 1.117. Mussum continua na UTI em estado grave O humorista Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, ainda está na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em estado grave. Não há rejeição do transplante de coração realizado no dia 8, mas a infecção hospitalar no pulmão não melhorou. Prefeitura de Recife decide sinalizar praia Os trechos da praia de Boa Viagem com maior incidência de ataques de tubarões serão sinalizadas pela Prefeitura de Recife (PE). A sinalização vai evitar, porém, a palavra "tubarão". Bombeiros em embarcações vão percorrer essas áreas e haverá incentivo para pesquisas sobre a presença dos tubarões no litoral. QUINA CONCURSO 036 Dezenas sorteadas 42 - 56 - 62 - 65 - 79 Prêmio da quina R$ 138.426,04
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000031a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="447"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-04-30</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>ESPORTE</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Pilotos evitam comentários sobre o primeiro aniversário do acidente que tirou a vida do tricampeão mundial JOSÉ HENRIQUE MARIANTI Do enviado a Imola Em 1º de maio do ano passado, o piloto brasileiro Ayrton Senna morreu em consequência de um acidente sofrido durante o Grande Prêmio de San Marino de F-1. E, a um dia do primeiro aniversário da morte do tricampeão mundial, a sua categoria parece tentar esquecê-lo. Os fãs prestaram suas homenagens. Inundaram de lembranças a curva Tamburello, o local onde Senna se chocou contra um muro de proteção. São flores, fotos, camisetas, bandeiras do Brasil, faixas, cartas, recados. O mesmo não foi feito pelos responsáveis pela organização do evento. Quase nada lembra Senna. Nem o programa oficial da corrida, que leva um inusitado carimbo de "provisório", lista qualquer cerimônia relacionada ao piloto. O fato do lançamento da pedra fundamental de um museu sobre Senna, na última semana, que será construído nas cercanias do autódromo Enzo e Dino Ferrari, tampouco mereceu atenção. Muito menos as comemorações marcadas para amanhã, em Imola, quando fãs-clubes, torcedores e autoridades da cidade de Bolonha, para onde Senna foi transportado de helicóptero ao hospital local, estarão fazendo suas celebrações pela memória do piloto. Seus companheiros de pista, os pilotos, foram reservados. Alguns, por relutarem; outros, por não estarem dando a mínima. Exceção deve ser feita ao brasileiro Rubens Barrichello, da equipe Jordan. O piloto foi bastante solicitado pelos jornalistas durante todo o fim-de-semana. Na Williams, a última equipe de Senna, a norma adotada foi o silêncio. Nem mesmo o fato de o resultado do inquérito do acidente ter tido sua divulgação adiada por mais seis meses mereceu uma declaração por parte da equipe. Oficialmente, os membros da Williams estão impedidos de falar porque parte do time está arrolada no processo. Frank Williams, chefe e proprietário da escuderia inglesa, quebrou a regra para a TV francesa. "Foi uma fatalidade. Não podemos fazer mais nada. O circuito está mais seguro, e isso já é positivo", disse, de forma lacônica. O alemão Michael Schumacher, da Benetton, utilizou o discurso padrão para a ocasião. "Poucos sabem, mas ele era meu ídolo", disse o campeão mundial. Já o austríaco Gerhard Berger, que era amigo de Senna, pediu para não falar. "É muito difícil para mim", disse o piloto que, este ano, às vésperas do Grande Prêmio do Brasil, foi sozinho ao cemitério do Morumbi (zona sul de São Paulo) visitar o túmulo onde o corpo de Senna está enterrado. Questionado se Senna estaria "assistindo" à prova de hoje, Berger foi simpático. "Provavelmente, ele deve ter arrumado alguma corrida por lá e não dará a mínima para nós", afirmou o piloto da Ferrari. (José Henrique Mariante)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000032a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="344"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-03-10</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
REGIS MALLMANN Da Agência Folha, em Florianópolis As fortes chuvas de ontem em Joinville, na região norte de Santa Catarina, alagaram grande parte da área urbana, derrubaram três pontes e provocaram o cancelamento das festividades pelo 143º aniversário da cidade. As chuvas, que caem há três dias, fizeram o rio Cachoeira transbordar e alagar o centro. Várias ruas nos bairros foram atingidas. Pelo menos 50% da cidade não tem água potável. Segundo Maria Andreis Cadorin, presidente da Comissão de Defesa Civil de Joinville, pelo menos cem pessoas foram retiradas de suas casas pela Defesa Civil. A maioria morava em Jativoca (periferia da cidade) e está abrigada em uma igreja do bairro. Maria Cadorin afirma que esse número pode aumentar, pois a previsão é de mais chuvas. Ainda não existe estimativa dos prejuízos. Duas pontes de concreto -uma no centro e outra na zona rural- ruíram. Uma ponte pênsil, localizada na periferia da cidade, também caiu. Foram registrados deslizamentos de morros -uma casa na rua Cerro Verde, na periferia, foi soterrada- e três outras ruíram, até as 16h. Ninguém ficou ferido. No bairro Jativoca, a água dentro das casas chegava a 1,5 metro de altura. No centro, a água subiu até 60 centímetros. O comércio não funcionou. Vivem no município 500 mil habitantes. Em São Francisco do Sul, o prefeito decretou estado de emergência. Muitas famílias foram retiradas de suas casas e levadas para abrigos improvisados em ginásios de esportes. Em Blumenau, no vale do Itajaí, o rio Itajaí Açu subiu quatro metros e meio acima do seu leito normal, alagando comunidades ribeirinhas. Segundo o coordenador em exercício da Defesa Civil do Estado, major Paulo Della Giustina, o trabalho de resgate dos flagelados está sendo feito pelas Comissões Municipais de Defesa Civil. Até o final da tarde, não havia um levantamento do número de desabrigados, mas eles podem chegar a mais de mil em todo o Estado. A BR-101 foi parcialmente interditada para o tráfego por mais de três horas durante a tarde, o que provocou filas de até cinco quilômetros em ambos os sentidos.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000033a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="597"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Adversário foi responsável pelos dois tiros que mataram Oswaldo Cruz Junior, autor de denúncias contra o PT RODRIGO VERGARA CRISPIM ALVES Da Folha ABCD O presidente do Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABCD, Oswaldo Cruz Júnior, 40, foi assassinado ontem à tarde em sua sala na sede da entidade, em Santo André. Um dos diretores do sindicato, José Benedito de Souza, o "Zezé", foi acusado de ser o autor dos dois disparos fatais. Cruz teria sido atingido no tórax e no rosto. Cruz foi o autor de denúncias de que o sindicato teria colaborado com campanhas políticas do PT. Ontem, cerca de mil motoristas de ônibus entraram em greve das 13h às 16h em protesto contra uma decisão do presidente do sindicato de fechar a subsede do sindicato em São Caetano. Zezé é casado com uma sobrinha de Cícero Bezerra da Silva, secretário-geral do sindicato e um dos principais opositores de Cruz na entidade. O clima ontem à tarde no sindicato era de revolta. O irmão do sindicalista morto, Antonio de Carvalho Cruz, invadiu a sede e quebrou a porta de entrada de vidro e acusou opositores de seu irmão de serem os assassinos. Outro irmão de Cruz, Clodovil Aparecido de Carvalho, afirmou que o assassinato está ligado às denúncias relacionadas à CUT e ao PT. "Acredito que tenha sido isso também". Carvalho afirmou ainda que levará adiante todas as denúncias feitas por seu irmão. "Toda a documentação comprovando o que ele falou será entregue em momento oportuno." Antes do crime, Cruz estava reunido em sua sala com dois integrantes do sindicato. As 13h, chegaram Zezé e José Carlos de Souza, o Carlinhos, seus opositores na entidade. Cruz teria pedido para ficar a sós com Carlinhos e Zezé. Segundo Luiz Carlos, ex-diretor do sindicato que não quis dizer o sobrenome, e que estava na sala vizinha à do crime, minutos depois da saída dos outros membros do sindicato Zezé teria ameaçado aos gritos dar um tiro em Cruz. Em seguida, foram ouvidos quatro disparos. Dois deles atingiram Cruz. Zezé deixou a sala com uma arma na mão, ameaçando os presentes. Robson Bezerra, filiado ao sindicato que também estava na sala ao lado no momento do crime, confirma a versão. Segundo Bezerra, os três discutiam sobre uma divisória da sala do presidente que havia sido arrombada durante a manhã de ontem. Bezerra e outros diretores do sindicato disseram acreditar que a depredação foi causada por opositores de Cruz. Zezé e Carlinhos estavam foragidos ontem, segundo o delegado seccional de Santo André, Fernão de Oliveira Santos. Logo após os disparos, Cruz foi encaminhado ao Hospital Municipal de Santo André, onde já chegou morto. O corpo foi levado ontem à noite para o IML (Instituto Médico Legal) de Santo André. Até as 20h30 não havia sido liberado. O corpo será velado na sede do sindicato. Para o delegado Santos, o crime está resolvido. "O autor do crime foi José Benedito. Falta agora saber as razões que o levaram a isso", disse. Santos disse não acreditar em queima de arquivo. "O assassino se sentiu ofendido. Foi uma atitude pessoal. Não vejo uma ação arquitetada." Valéria Cristina Costa, mulher do sindicalista assassinado, também acredita que seu marido tenha sido morto por causa das denúncias que fazia. "Sem dúvida alguma foi por causa disso", disse. Ela declarou também que ele estava sofrendo muitas ameaças por causa das denúncias que vinha fazendo. Eloni Soares de Oliveira, delegada titular do 1.º DP de Santo André, onde foi registrado o crime, disse que convocará Cícero Bezerra da Silva, tio da mulher do suposto assassino, para depor.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000034a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="129"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-02-14</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Folha Norte A chuva forte que caiu ininterruptamente por duas horas no sábado à noite em São José do Rio Preto derrubou árvores, inundou e abriu buracos nas ruas e alagou os terminais de ônibus da estação rodoviária. O Hospital Austa, localizado na avenida Murchid Homsi, também foi inundado. O Corpo de Bombeiros informou que recebeu várias chamadas para atender quedas de árvores, mas não registrou acidentes ou desabamentos de casas em função da chuva. Na avenida Bady Bassitt, onde tradicionalmente há alagamentos quando chove muito, as águas abriram um buraco na rua. Na estação rodoviária, a chuva alagou os terminais e atrasou alguns ônibus que fazem linhas na região de Rio Preto. Depois que as águas baixaram, restaram as marcas da chuva na parede. E muita lama.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000035a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="514"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>Fim de ano com uísque barato no Rio</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author>Juarez Becoza</author> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>2007-12-18</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>PÉ-SUJO</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Virtual</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#PERSONAL_BLOG_VIR_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Fim de ano com uísque barato no Rio Caro leitor: Por favor, não entenda, por uísque barato, uísque vagabundo. É uísque bom, sem batismo, só que de preço baixo mesmo. Venho notando isso nos últimos meses. Deve ser por conta da queda do dólar: os donos de bares, finalmente, estão entendendo que uísque escocês não tem, necessariamente, que sair caro no balcão. Aquele "ouro" líquido, que o balconista costumava servir a conta-gotas e com um chorinho miserável e sem vela, está deixando de existir. Com a garrafa de um bom scotch sendo vendida a menos de R$ 60 em qualquer supermercado, já é possível encontrar, com facilidade, bares e botequins que assumiram o serviço regado do puro scotch. O Belmonte da Rua do Lavradio, por exemplo, é um desses. Por R$ 8,50, toma-se uma dose boca larga de Johnny Walker Red Label. E a régua é só de vinte doses, contra as absurdas 24 doses de alguns bares por aí. Nada mal, não? Para você, leitor que não toma uísque, ter uma idéia do que isso significa, basta dizer que a menos de 150 metros dali, no Carlitos da Rua Mem de Sá, uma dose do mesmo Red Label, servido em dedal de moça, custa R$ 12,50. Uma diferença exorbitante de preço e quantidade. E por que isso?, você há de perguntar. Puro preconceito, amigo. Os donos do Carlitos ainda acham que uísque é coisa de rico, coitados. Mas, para nossa sorte, essa ignorância aos poucos vai sendo riscada do mapa. Até quando o dólar deixar, claro... Outros exemplos de bom uísque barato e regado na cidade do Rio: - Aboim, na Rua Souza Lima, em Copacabana: o Pé-Sujo mais especializado em uísque da cidade serve mais de dez marcas diferentes de scotch. As mais baratas (White Horse e Grants 8 anos) saem a R$ 7,00, sempre na tala larga. - Azeitona & Cia, na Rua Dias Ferreira, no Leblon: O melhor custo-benefício do scotch na Zona Sul do Rio. Uma dose caprichadíssima de Red Label no copo longo sai por meros R$ 7. E ainda vem com a boa conversa do Azeitona, o dono. - Bar do Adão da Rua Dona Mariana, em Botafogo: Não é muito boteco, mas ali o Ballantines 12 anos sai por R$ 9 a dose. Espetáculo que melhora ainda mais às terças-feiras, quando a casa especializada em pastel serve tudo dobrado. E o mesmo uísque sai, então, pela bagatela de R$ 4,50. - Bar Barata Ribeiro, na esquina das Ruas Barata Ribeiro e Barão de Ipanema, em Copacabana: Botequinho escondido no meio do caos copacabanense, mas que tem um coração de ouro e uma blea prateleira de uísques. - Bar Vieira Souto, na Praça da Cruz Vermelha, Centro da cidade: Um restaurante popular dos bons, que serve um filé com fritas espetacular e uísque de excelente procedência a R$ 8, no capricho. - BotecoTaco, no Humaitá: As madrugadas varam e o uísque não pára de sair no templo carioca dos notívagos. Doses cavalares de uísque oito anos, a menos de R$ 10. Conhece outros? Indique aqui, caro leitor.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000036a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="474"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-12-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Acusado diz que conhecia filha de Agenor Silva Borges e já havia visitado casa da família no ABCD Da Folha ABCD O empresário Agenor Silva Borges, 45, foi morto com seis tiros em São Bernardo (ABCD) por três assaltantes. Um acusado disse ser amigo de K.B., filha de Borges. Ontem, a polícia pediu à Justiça a prisão preventiva da mulher do empresário, Matilde Borges. Até as 19h30, a prisão não havia sido decretada. A polícia suspeita que Matilde e a filha tenham participado do crime. O advogado Paulo Luis de Souza, que representa Matilde e K.B., afirmou que acusação é uma leviandade (leia texto ao lado). O crime aconteceu por volta das 9h de anteontem, quando Borges saía de sua casa, no bairro Santa Terezinha, para ir ao trabalho. Borges era sócio da Fábrica de Móveis Irmãos Borges e de uma loja de móveis em São Bernardo. O corpo foi encontrado às 19h30 de anteontem. A arma usada no crime não foi localizada. O empresário teria sido abordado na porta de sua casa por Alexandro Silva, 20, Claudemir Silva, 20, e S.B.G., 16. Segundo a polícia, eles confessaram o crime. Alexandro teria afirmado que fez os disparos e que conhecia a filha da vítima. Em depoimento, disse ter decidido assassinar Borges por temer ser reconhecido. Depois, segundo a polícia, Alexandro disse que Matilde e K.B. teriam oferecido a ele o Escort de Borges em troca do assassinato. Alexandro afirmou ser amigo de K.B., 17, e que havia frequentado a casa de Borges pelo menos duas vezes. Ele disse que a garota teria sugerido o crime há cinco meses. K.B. confirmou que conhecia o acusado e que teria feito o comentário sobre o assassinato do pai por brincadeira. Ela negou que tivesse mandado matar o pai. Matilde não quis dar declarações à Folha. Antes de matar o empresário e roubar seu Escort, os acusados teriam roubado R$ 75 que Borges levava e o teriam obrigado a sacar R$ 500 em um caixa eletrônico em Ribeirão Pires (ABCD). Claudemir Silva foi preso anteontem em sua casa no Jardim Silvina, em São Bernardo. Alexandro e S.B.G foram presos anteontem à noite por policiais militares quando ocupavam o Escort com outros cinco rapazes. No carro, estavam ainda Carlos Salvador Jardim, 19, Manuel da Silva Bento, 24, P.R.G., 17, R.U.M., 17, e R.B.S., 15, que negaram participação no crime. As investigações levaram à prisão de mais três suspeitos: o desempregado Paulo José Vendrusculo, 20, que teria emprestado a arma do crime, o comerciante Arnaldo Viana de Lacerda, 24, e o vigilante José Isídio da Silva, 37. O delegado Hildo Estraioto Júnior, que acompanha o caso, disse que os envolvidos foram indiciados por latrocínio, receptação, formação de quadrilha, corrupção de menores e favorecimento. Só a pena de latrocínio (roubo seguido de morte) varia de 15 a 30 anos de reclusão.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000037a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="311"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-30</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
O presidente francês, François Mitterrand, tem razão ao definir o desemprego, somado à exclusão social, como "os problemas mais graves deste fim de século". Desnecessário alongar-se sobre os terríveis efeitos sociais e mesmo psíquicos que o desemprego ocasiona às suas vítimas. Já foram exaustivamente analisados. O importante, agora, é constatar que não se encontraram por ora remédios eficazes para o mal e sequer o diagnóstico é coincidente entre os especialistas. Os desencontros de opinião ficaram muito claros no Fórum Econômico Mundial, encontro anual que se realiza em Davos, na Suíça, e reúne este ano cerca de 1.200 personalidades, entre autoridades oficiais de 60 países, acadêmicos e empresários de muitas grandes corporações internacionais. Nem essa constelação de peritos (ao menos em tese) conseguiu produzir, até agora, alguma proposta objetiva para reduzir o desemprego, que, só nos 24 países mais ricos, afeta 35 milhões de pessoas o equivalente à população do Estado de São Paulo. Na Europa, a receita que se está generalizando para aumentar o emprego é a chamada flexibilização das leis trabalhistas. Trata-se de derrubar normas construídas ao longo do tempo que, ao lado de outros mecanismos relativos à educação e saúde, constituem o pilar do "welfare state", outrora um orgulho dos europeus. Mas um especialista dos EUA, Lawrence Summers, subsecretário do Tesouro, diz que a flexibilização é apenas "meia-verdade" e fracassará se não for acompanhada de aumento da demanda. Faltou dizer como induzir um aumento da demanda sem provocar inflação e/ou elevar o déficit público que, aliás, é um dos fatores da estagnação na Europa, por sua vez responsável em parte pelo aumento do desemprego. Seja qual for o diagnóstico que se faça sobre a crise do emprego, as profundas mudanças estruturais ocorridas na economia internacional nos anos recentes sugerem que o desemprego é um fenômeno terrível com o qual o mundo terá que conviver ainda por um longo tempo.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000038a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="294"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-06</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
INÁCIO MUZZI Do Painel, em Brasília A CPI do Orçamento começou a analisar ontem um documento atribuído à empreiteira Servaz, que relaciona 49 políticos com percentuais do valor de obras executadas pela empresa. O documento cita, além de vários parlamentares implicados no escândalo do Orçamento, o senador José Sarney (PMDB-AP), o ex-governador Orestes Quércia (PMDB-SP), os governadores Gilberto Mestrinho (PMDB-AM), Moisés Avelino (PMDB-TO), Freitas Neto (PFL-PI), e o irmão do governador Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB-SP), Frederico Coelho Neto, o Lilico. Um técnico da Subcomissão de Bancos da CPI investiga a relação entre os valores contidos no documento e a movimentação bancária daqueles citados que já tiveram o sigilo bancário quebrado. O documento foi remetido por um ex-diretor da Servaz ao coordenador da Subcomissão de Emendas, deputado Sigmaringa Seixas (PSDB-DF). Como o material não é assinado e não está em papel timbrado da empreiteira, o deputado preferiu manter sigilo sobre seu conteúdo, à espera da comprovação da veracidade das informações. A Folha apurou que o documento, além dos percentuais, detalha, em cruzeiros, a suposta retirada mensal da maioria dos citados. Em alguns casos, há uma referência aos serviços prestados pela empreiteira a políticos, como reformas em propriedades do ex-presidente Sarney. O nome de Quércia aparece associado ao do tesoureiro de suas campanhas, José Lopes, o Zé Português, seguido da observação "% variável". Lilico surge associado ao nome Onofre, que suspeita-se seja Onofre Vaz, proprietário da empreiteira. Conjuntamente à relação, a CPI recebeu três folhas contendo os nomes de todas as obras de interesse da Servaz, com valores respectivos. Até o final da semana, a CPI vai ter elementos para decidir sobre a veracidade do documento. Se o texto for considerado legítimo, a comissão pode iniciar novas investigações, que exigirão novo depoimento de Onofre Vaz.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000039a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="784"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>TERROR, POP ART E CONTRACULTURA</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-06</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>RIZOMA.NET</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Academic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#ESSAY_ACA_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Quadrinhos e pop art - É neste processo de renovação da sociedade norte-americana que a pop art ganha um impulso e, de certa forma, contribui para que os quadrinhos voltem de novo a ser tratados como coisa séria. Os artistas procuravam demolir a rigidez e a seriedade das artes plásticas através de ícones da sociedade ocidental. Garrafas de Coca Cola, latas de sopa, símbolos gráficos usados em estações de metrô eram usados em associações livres que permitiam o estabelecimento de relações simbólicas e afetivas com as obras em questão. Era uma arte que se valia da repetição de signos conhecidos no intuito de buscar uma identificação com o público a que ela se destinava. A idéia era eliminar as barreiras entre as culturas erudita e popular. Sendo assim, é compreensível que os grandes nomes da pop art utilizassem também as histórias em quadrinhos como um elemento a mais dentro de seus trabalhos. Afinal, a linguagem das HQs, um balão de texto ligado a uma imagem, possibilita a compreensão imediata da mensagem. Além do que, graficamente, eles dispunham de inúmeras referências que serviriam de parâmetro para os pintores pop. Isso pode ser visto na obra de Roy Lichtenstein e seus painéis diretamente copiados de tiras de jornal e, em menor escala, no trabalho de Andy Warhol. Neste caso, mais em decorrência da forma como ele dispunha suas obras - utilizando a narrativa seqüencial em cores primárias nos célebres retratos de Marilyn Monroe, Mao Tsé Tung e James Dean - do que propriamente por se comportar como um quadrinhista tradicional. Ao levar para as galerias a estética das HQs, a pop arte fez com que os quadrinhos ganhassem de volta o respeito que haviam perdido na década de 50. Claro que isso não seria possível sem a renovação promovida pelos Comix. Com a pop art os quadrinhos passaram a ser aceitos por uma camada mais intelectualizada da sociedade. Jules Feiffer tem suas tiras publicadas nas páginas da elitista New Yorker. Na Europa, François Truffaut, Alain Resnais, Federico Fellini e Umberto Eco, teorizam sobre as HQs e declaram seu amor aos quadrinistas norte-americanos. Com a benção da pop art, finalmente as histórias em quadrinhos viraram coisa de gente grande. A quebra de valores promovida pela pop art, pela contracultura, pelos comix e pela beat generation influenciou ainda o jornalismo e a literatura. Hunter S. Thompson e Tom Wolfe criam o "new journalism" e inventam uma nova forma de narrativa, misturando a notícia a impressões pessoais e estados alterados de consciência. Se, por um lado, Thompson experimentou todos os tipos de substâncias legais e ilegais para escrever Fear & Loathing in Las Vegas, um relato de suas maluquices na capital mundial do jogo, Wolfe desenvolveu uma linguagem acelerada e dinâmica parecida com as narrativas das HQs. Inclusive com a utilização de onomatopéias: "mesmo que alguém quebrasse a corrente e em que todos fluíam e fosse bater de encontro ao asfalto da Grande Estrada a noventa quilômetros por hora - eles possuiam isso gravado na fita - e podiam tocar muitas vezes em retardos variáveis, skakkkkkkkkkkk-akkkkkkkk-akkkkk-akkkkkeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee - Nua em Pêlo cada vez mais esquisita enrolada na manta preta, tremendo e depois se levantando feito uma alma penada... ...É loucura, delírio, piração, fora da realidade, com metade do mesencéfalo repetindo VOCÊ ESTÁ MUITO DOIDO e a outra metade repetindo VOCÊ É DEUS... Homem home on the range, cuspindo e buzinando fonfonrofonfon aquela maldita ladainha ao microfone - Home...home...on the ra-a-a-a-a-ange..." Tom Wolfe - O Teste do Ácido do Refresco Elétrico Essa foi a estética vigente dos primeiros textos da literatura underground norte-americana. Em livros como V, O Leilão do Lote 49 e Arco Íris da Gravidade, todos publicados no período que vai de 61 a 73, o escritor Thomas Pynchon freqüentemente adota um modelo de narrativa semelhante ao das histórias em quadrinhos e nos diverte com aviões sendo abatidos por uma rajada de tortas de creme, sátiras ao quadrinho de herói (o personagem Homem Foguete é claramente inspirado no Capitão América), monstros imensos que surgem do nada, ratos falantes, uma rolha assassina que persegue um casal em pleno ato sexual e personagens como nomes improváveis e absurdos (Benny Profane, Oedipa e Mucho Maas, Pierce Inverarity, Fausto Magistral, Tyrone Slothrop, General Pudding, Pig Bodine...). Quem também se utiliza do humor quase infantil das HQs é Kurt Vonnegut em seu manifesto anti-militarista Matadouro 5 e no experimental Timequake. Foi essa reciclagem da cultura de massa norte-americana e a sua junção com os valores emergentes da contracultura que permitiu o surgimento de uma narrativa genuinamente pós-moderna, um gênero que, além de bastante divertido, deixou fortes marcas na literatura norte-americana. Dos anos 60 até os dias de hoje. Fonte: Kung Fu Lounge (http://kfl.blogspot.com/).
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000040a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="272"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-05-01</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>ESPORTE</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Do enviado a Imola Uma missa será realizada hoje, no circuito de Imola, Itália, em memória a Ayrton Senna, que morreu há um ano nesta pista, durante o GP de San Marino de 94. A celebração será feita no local em que o tricampeão mundial sofreu o acidente fatal, a curva Tamburello. O trecho se tornou uma espécie de santuário graças aos fãs do piloto brasileiro, que elegeram o ponto onde Senna bateu contra o muro de proteção para deixar recordações e homenagens. De uma camisa da seleção brasileira de futebol, até cartas seladas, passando por grafites estilizados nas formas e nas cores do capacete de Senna, há de tudo. Mensagens em japonês, inglês, italiano, português, entre outros idiomas, foram deixadas em papéis e na própria superfície do muro onde Senna bateu. Mas a forma preferida de homenagem parece mesmo as flores, que são presas à cerca e podem ser percebidas por quem passa pelo lado de dentro da pista. Durante este último fim-de-semana, quando aconteceu o GP de San Marino, o local foi bastante visitado pelo público que se encontrava em Imola para a corrida. Nenhuma cerimônia oficial foi promovida pelos organizadores da prova. Mas, antes da largada, alguns pilotos se reuniram na pista para um minuto de silêncio por Senna e pelo austríaco Roland Ratzenberger, que também morreu em Imola no ano passado. Michael Schumacher foi um dos que participaram do grupo. A sua frente, pendurada numa cerca da arquibancada localizada em frente aos boxes, uma faixa em inglês chamava a atenção. ``Michael, tenha cuidado. Ayrton está de olho em você." Outras quatro missas serão realizadas em cidades italianas. (JHM)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000041a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="183"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-08-06</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Um acidente com um avião matou 47 pessoas ontem na Rússia. O avião de carga caiu ao tentar fazer uma aterrissagem em um aeroporto da Sibéria, perto da fronteira com a China. Todos os passageiros e tripulantes morreram. Há suspeita de que a asa do avião tenha se chocado contra um morro por causa de problemas de visibilidade. Desde o início do ano, 270 pessoas morreram em acidentes aéreos na Rússia. Abiola recusa termos para a sua libertação O empresário nigeriano Moshood Abiola rejeitou os termos da fiança impostos para sua libertação. Em uma reunião de emergência em Abuja, uma corte federal determinou a soltura de Abiola sob fiança. Ele recusou os termos que implicavam renunciar de sua reivindicação à Presidência. Para observadores internacionais, Abiola venceu a eleição de 93, anulada pelos militares. Explosão mata mais de 74 mineiros na China A explosão de uma mina de carvão no sul da China matou pelo menos 74 pessoas. Segundo o jornal "Guangxi Daily", há 99 feridos na explosão da mina de Shangchao, ocorrida na terça-feira. Em 1993, pelo menos 5.000 mineiros morreram em acidentes.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000042a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="245"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-21</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
O Corpo de Bombeiros usou barcos a remo para resgatar pessoas ilhadas no centro da cidade Da Reportagem Local As fortes chuvas que atingiram diferentes pontos da cidade especialmente as regiões central e oeste no final da tarde de ontem provocaram 140 quilômetros de congestionamentos entre as 16h e as 22h a média no horário não costuma ultrapassar 70 quilômetros, segundo a CET. A marginal Tietê estava parada às 18h, com pontos de alagamento em toda sua extensão, o principal deles sob a ponte Anhanguera. Na zona sul, o córrego Pirajuçara ficou 1,50 m acima do nível normal e inundou trechos da avenida Francisco Morato. Os bombeiros atenderam, a partir das 16h, vários chamados de pessoas "ilhadas" em seus carros, em ruas próximas à avenida São João e à rua Amaral Gurgel. Na região central da cidade, barcos a remo foram usados na operação de resgate, já que a água quase chegava às janelas dos carros. Em Cangaíba (zona leste), uma mulher ficou ferida no desabamento do barraco em que morava. Às 21h, ainda era difícil o trânsito próximo à Cidade Universitária, devido ao transbordamento do córrego Pirajuçara. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava 7 quilômetros de congestionamentos na região naquele horário e interditou os acessos à ponte. Segundo a meteorologia, a chuva de verão foi provocada pela intensa evaporação típica dessa época associada a uma frente fria e úmida em lento deslocamento pelo litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000043a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="351"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Barata, simples e eficaz, a droga evita ataques cardíacos e derrames, impedindo a formação de coágulos Das agências internacionais A aspirina pode evitar mais de 100 mil mortes prematuras por ano, causadas por infartos e derrames cerebrais em todo o mundo. Estudo internacional publicado hoje no "British Medical Journal" informa que a aspirina evita a formação de coágulos no sangue não só de homens o que se sabia há mais de uma década, mas também de mulheres. "A aspirina é barata, simples e eficaz. Evita que o sangue coagule", disse Rory Rollins, pesquisador da Enfermaria Radcliffe em Oxford (Reino Unido). Ele apresentou os resultados de testes em 140 mil pacientes de 25 países. Segundo os pesquisadores, apenas meia aspirina por dia poderia ajudar milhões de pessoas que já sofreram ataques do coração e derrames. Para eles, um tratamento prolongado com aspirina deve ser considerado para quase todas as pessoas que sofrem de angina, têm histórico de doenças cardíacas ou receberam uma ponte arterial. O estudo mostrou que a aspirina impede a formação de coágulos não apenas em artérias, mas também em veias. "Os médicos não tinham idéia de quantos pacientes podem tirar proveito da aspirina, porque as evidências estavam espalhadas pelo mundo", disse Richard Peto, um dos pesquisadores. A colaboração internacional, que envolveu 300 testes clínicos, foi coordenada no Reino Unido pelo Fundo Imperial de Pesquisa sobre o Câncer, pelo Conselho Médico de Pesquisa e pela Fundação Britânica do Coração. "A aspirina é tão comum que muitos médicos e pacientes ainda não reconhecem plenamente sua importância. Se ela fosse cem vezes mais cara, ela talvez fosse mais usada", disse Peto, que atribuiu à droga o poder de salvar até 20.000 vidas nos Estados Unidos, 7.000 no Japão e 30.000 na União Européia. Mas os pesquisadores enfatizaram que a aspirina não é uma panacéia geral. Ela não deve ser usada por pessoas com baixo risco de sofrer ataques do coração ou derrames, porque poderia haver sangramento nos intestinos ou no cérebro. O "British Medical Journal" publica na mesma edição mais dois trabalhos dedicados à capacidade da aspirina prevenir doenças do sistema circulatório.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000044a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="244"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Folha ABCD A violência é uma das marcas do sindicalismo na região do ABCD. De 1987 a 1992 foram assassinados três líderes sindicais nos municípios de Santo André e São Caetano. A truculência também é uma das características na disputa entre centrais sindicais na região. As greves da categoria dos motoristas também são marcadas pela ocorrência de atos violentos, com quebra-quebra de veículos. O acusado pelo assassinato sempre andava armado e já tinha passagem pela polícia. Em abril de 1987, Antonio Ubirajara Mota Faria, diretor do Conselho Fiscal do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano foi morto por dois desconhecidos com quatro tiros. O crime ocorreu na rua Amadeu Massaroto (na zona zul de São Paulo), quando Ubirajara deixava sua casa. Na sede da entidade, na época, nenhum sindicalista comentou o assassinato. CUT Um ano depois, o dirigente sindical Luiz Rodrigues dos Santos, ligado à CUT (Central Unica dos Trabalhadores), foi baleado na perna quando distribuía panfletos em frente aos portões da Rhodia, em Santo André. Foi o primeiro incidente grave envolvendo chapas da CGT (Central Geral dos Trabalhadores) e da CUT na disputa pelo controle do Sindicato dos Químicos do ABCD. Em 1987, dois diretores do Sindicato dos Condutores do ABCD foram assassinados em Santo André durante campanhas salariais da categoria. Já entre os metalúrgicos de São Bernardo, de onde saíram Luiz Inácio Lula da Silva e Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, nunca foram registradas ocorrências envolvendo sindicalistas com atos violentos.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000045a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="496"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-04-10</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Williams pode ter dificuldade domingo que vem no Japão Da Reportagem Local O circuito onde domingo que vem acontece a segunda etapa do Mundial de Fórmula 1 é uma dádiva dos céus para a Benetton. A equipe que ganhou a corrida de abertura da temporada, em Interlagos, tem a chance de repetir a façanha em Aida, Japão, daqui a uma semana. A pista japonesa, sede do estreante GP do Pacífico, está deixando Ayrton Senna e a Williams de cabelos em pé. O time começou o ano como favorito e viu despencarem todos os prognósticos dos especialistas com a vitória de Michael Schumacher no Brasil. As primeiras análises de Aida são unânimes: o circuito não é o mais apropriado para a Williams, cujo carro certamente vai se sair bem em pistas velozes como Imola, Monza e Hockenheim, mas deve sofrer nas lentas. Aida tem um traçado de baixa velocidade. A média de uma volta, para um carro de F-1, deve ficar em torno de 180 km/h. Para se ter uma idéia, em Interlagos é de 200 km/h. Em Monza, 230 km/h e, em Hockenheim, 250 km/h. Pistas rápidas favorecem carros com motores mais potentes caso dos V10 da Renault que equipam a Williams. Circuitos lentos anulam essa vantagem. Os propulsores da Benetton são Ford V8, em tese menos fortes que os rivais franceses. Para piorar as coisas para Senna e sua trupe, a pista japonesa é estreita e travada, com muitas curvas fechadas, retas curtas e poucos pontos de ultrapassagem. Não há onde aproveitar a potência superior de seus motores. A luta pela pole-position será decisiva. Quem largar na frente tem grandes chances de manter a posição se o trabalho dos boxes, nas paradas para reabastecimento e troca de pneus, for eficiente. A preocupação da Williams com o GP do Pacífico ficou clara na semana passada. O time deslocou um séquito de 47 pessoas para três dias de testes em Jerez de La Frontera, Espanha. O circuito tem as mesmas características de Aida. Senna treinou na terça e quarta-feiras, tentando regular seu FW16 o modelo da Williams para um traçado como o japonês. A esperança do time e do piloto brasileiro é de que pelo menos o asfalto não seja ondulado como em Interlagos. Esse tipo de piso tornou o carro de Senna, segundo ele mesmo, "inguiável". O FW16 salta muito nas ondulações. Isso não acontecia no ano passado, quando o regulamento da F-1 permitia o uso das suspensões ativas. Tais equipamentos, controlados por computador, mantinham os carros a uma altura constante do solo, independente das características do piso. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) proibiu os dispositivos nesta temporada. O GP do Pacífico, que começa à 0h30 do dia 17 (horário de Brasília), terá 83 voltas mais do que qualquer outra prova do calendário. Como a F-1 nunca correu em Aida, haverá um treino extra-oficial na quinta-feira. Faz frio na região, que fica no sul do Japão. Há duas semanas, o autódromo estava coberto de neve.(FG)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000046a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="425"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-02</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
FERNANDO RODRIGUES Da Reportagem Local O Departamento de Estado norte-americano terminou uma investigação sobre documentos encontrados na Nicarágua este ano e concluiu que havia "um organização muito bem estabelecida sequestrando em toda a América Latina" até o final dos anos 80, segundo a Folha apurou. A informação veio de dentro do Departamento de Estado o Ministério das Relações Exteriores dos Estados Unidos. Os documentos de Manágua estavam escondidos dentro de um bunker que explodiu acidentalmente em 23 de maio do ano passado, na capital nicaraguense. Além de um farto arsenal mísseis terra-ar e metralhadoras AK, o local continha listas com nomes de empresários latino-americanos e descrição da rotina de alguns deles. Junto a esse material estavam os documentos dos canadenses David Spencer e Christine Lamont, que haviam participado do sequestro de Abílio Diniz em dezembro de 89, em São Paulo. A investigação do Departamento de Estado norte-americano é sigilosa. O trabalho é dividido em duas partes. A primeira, já concluída, se refere aos documentos encontrados e à atividade da rede internacional de sequestros até o final da década de 80. Agora, os norte-americanos estão procurando pistas sobre o que aconteceu com os integrantes dessa rede. Querem ter certeza que as operações já terminaram. Segundo a investigação norte-americana, os documentos sobre sequestros foram atualizados até 1989 e início de 1990. Não há uma data precisa. Há, entretanto, documentos da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN), de El Salvador, datados de abril deste ano. A FMLN assumiu publicamente a propriedade das armas, mas não dos documentos sobre sequestros. Também já é considerado certo pelo Departamento de Estado que os sequestros tinham finalidade política. Isso passa a ser de fundamental importância para os dez condenados pelo sequestro de Abílio Diniz, em 89. A Justiça brasileira considerou o fato apenas um crime comum. Até hoje os sequestradores estão pleiteando a transferência do caso para a Justiça Federal, com o argumento de que sequestraram o empresário para fins políticos. A decisão está para ser tomada em fevereiro ou março. Sobre a operação da rede de sequestros, o Departamento de Estado não sabe precisar até que ponto havia contato entre os seus membros. Mas tem certeza que as ações eram coordenadas entre si. Também não foi possível precisar, ainda, até que ponto esse grupo de pessoas egressas de movimentos de esquerda nas décadas de 70 e 80 continuou a manter algum contato na década atual. Para o Departamento de Estado, embora seja uma avaliação preliminar, o mais provável é que com o esfacelamento do comunismo a rede tenha sido desativada.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000047a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="277"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-08</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
HUMBERTO SACCOMANDI De Londres Enquanto a Austrália sofre com o calor e o fogo, a Europa é assolada por frio, tempestades e enchentes. Boa parte do sul do Reino Unido está debaixo d'água. Vários regiões da França também estão inundadas. Pelo menos duas pessoas morreram ontem nesses países devido ao mau tempo. Apesar de acostumados à chuva, há anos os britânicos não viam tanta água como nestes últimos dois meses. Nos cinco primeiros dias de janeiro choveu metade do que normalmente costuma nesse mês. O resultado é que quatro grandes rios transbordaram no interior do país, inclusive o Tâmisa. Para complicar ainda mais, nevou nos últimos dois dias em quase todo o país. Uma pessoa morreu em Londres, ao perder o controle de seu carro e cair num canal. Algumas cidades estão alagadas há uma semana. Dezenas de famílias foram evacuadas. Na França, uma criança de 12 anos provavelmente morreu afogada ontem quando a corrente de água numa estrada levou o carro onde estava. A mãe da criança havia saído do carro para pedir ajuda. Pelo menos sete pessoas morreram desde o início do ano no país devido ao mau tempo. Fortes ventos provocaram ondas de até cinco metros em Portugal, bloqueando vários portos. Alguns navios estavam em dificuldades ontem no mar do Norte e no Mediterrâneo. Um navio italiano teve de ser abandonado e seus 17 tripulantes foram resgatados. Vários regiões de Portugal, Espanha e nos Alpes estavam isoladas ontem devido à neve. Parte do rio Reno, na Alemanha, estava fechada à navegação devido ao perigo de transbordamento. E a meteorologia prevê que o mau tempo e as chuvas devem continuar em quase todo o continente.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000048a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="165"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>Amazonas - Índios querem sobrenomes característicos da etnia</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author>Marcelo Manzatti</author> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>2007-12-28</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>OVERMUNDO</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Amazonas - Índios querem sobrenomes característicos da etnia HOME PAGE RONDONIA AO VIVO, 24.12.2007 Índios do Amazonas reivindicam o direito de registrar os filhos de forma organizada, respeitosa e com os sobrenomes que caracterizam suas etnias. Os pontos foram apontados pelos indígenas na reunião de encerramento da primeira fase do Projeto Registro Civil dos Povos Indígenas do Amazonas, que aconteceu na última semana em Manaus. De acordo com o projeto, iniciado em setembro de 2007, 17 líderes indígenas estiveram em 44 comunidades no Alto Rio Negro, Alto e Médio Solimões, Vale do Javari, Purus, Juruá e Manaus para aplicar os questionários de avaliação sobre a atual situação dos registros civis da população e coletar dados para a elaboração de um relatório. O documento, será apresentado em março de 2008 e incluirá o resultado geral das avaliações e as sugestões dos povos indígenas. Ao todo, foram mais de 1,4 mil questionários aplicados em 325 comunidades, o equivalente a 43 etnias visitadas. Fonte: Clipping da6ªCCR do MPF.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000049a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="509"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-03</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Clube deve acertar também com o volante Donizete Da Reportagem Local O dia promete grande movimentação no mercado de futebol de São Paulo. O retorno dos jogadores das férias está pevisto para hoje na Portuguesa e o atacante Dener deverá forçar a nova diretoria a negociá-lo. Corinthians e Vasco são seus maiores pretendentes, mas a Portuguesa fixou o passe do jogador em US$ 2 milhões, o que pode dificultar a negociação. Além de Denner, o Corinthians deve tentar hoje, mais uma vez, contratar o volante Donizete, do Bragantino. O lateral-esquerdo Biro-Biro e o volante Ezequiel entrariam na negociação para aliviar o US$ 1 milhão que o time de Bragança pede por seu jogador. Se der certo, Donizete será o quarto reforço da equipe do Parque São Jorge para a temporada de 94. Já vieram Marcelinho e Casagrande, ambos ex-Flamengo, e Gralak, do Paraná Clube. O goleiro Dida, do Vitória da Bahia, vice-campeão brasileiro, e o lateral-esquerda Piá, do Flamengo, também estão na mira do Corinthians. No Palmeiras, a maior expectativa fica por conta do atacante colombiano Rincón, cuja apresentação está prevista para o dia 17. Segundo jornais italianos, o jogador deverá ficar no Parque Antarctica apenas no primeiro semestre deste ano, transferindo-se, depois da Copa dos EUA, para o Parma da Itália. O meia Edílson pode ser negociado com o Monaco, da França, ou o Nagoya, do Japão. Mas seu desejo (e do clube) é não deixar o Palmeiras até a Copa do Mundo. Edílson entende que se ficar no futebol brasileiro terá chances de ser chamado pelo técnico Carlos Alberto Parreira e disputar o Mundial. Hoje se iniciam as negociações para a renovação dos contratos de Antônio Carlos, Roberto Carlos, Evair, que também interessa ao futebol japonês, e Edmundo, que desde a final do brasileiro expressou seu desejo de permanecer no Parque Antarctica. O São Paulo deve dar prioridade para a renovação dos contratos de Muller e Cafu. O diretor Márcio Aranha é esperado hoje em Belo Horizonte para acertar a contratação do ponta Euler junto ao América. Guilherme foi contratado ao Marília, enquanto que Jura e Luís Carlos Goiano foram devolvidos, respectivamente, para Guarani e Novorizontino. Júnior Baiano, trazido do Flamengo, pode não ser o único novo jogador na zaga são-paulina, caso Ronaldo acerte sua ida para o Japão. O clube tem interesse no quarto-zagueiro Rogério, do Flamengo. E Matosas, dispesando pelo clube, pode acertar com o Guarani. Na Portuguesa, o recém-eleito presidente, Manuel Gonçalves Pacheco, além de tentar conseguir um bom dinheiro com a venda de Dener, deve reintegrar alguns jogadores que estavam emprestados e que o técnico Fito Neves quer reintegrados à equipe, casos de Enio, Tico, Cícero, Sinval, Carlinhos e Pereira. No Santos, o meia Pita, que foi campeão paulista no clube em 1978, pode desprezar os dólares do milionário futebol japonês para acertar um contrato de um ano com o clube. Pita, 34, é dono de seu passe. O futuro presidente do clube, Miguel Kodja Neto, deve se reunir esta semana para acertar a renovação dos contratos de Ranielli, Indio, Gallo e Axel.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000050a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="491"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-02</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
REGINA CARDEAL Da Redação Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, que abriram caminho para a recessão mundial em 1990, renovam os sinais de crescimento econômico. É nestes três integrantes do Grupo dos Sete (países mais industrializados) que os analistas apostam suas fichas para a recuperação global em 1994. Se Reino Unido e Canadá têm importância relativa na engrenagem econômica mundial, os Estados Unidos se mantêm como potente motor, com uma economia de US$ 5,7 trilhões. Para a maior economia do globo, os principais institutos internacionais prevêem crescimento em torno de 3% este ano. É um número modesto se comparado ao que se espera da China. Os chineses vão espantar o mundo com crescimento econômico de dois dígitos pelo terceiro ano consecutivo. De seu lado, a América Latina, movida a investimentos privados e exportações, deve crescer em torno de 3,5%. Apesar da prevista desaceleração no México, Argentina e Chile, a América Latina conservará seu recém-conquistado segundo lugar como a região que mais cresce no mundo. O sudeste da Asia, com seus tigres e filhotes, continuará no topo da lista. Mercados emergentes, asiáticos e latino-americanos, se manterão como ímãs para o capital internacional. Este é o lado brilhante das previsões de instituições como o FMI e o Banco Mundial para o Ano Novo. O lado sombrio mostra uma fila de quase 35 milhões de desempregados só nos 24 países industrializados da OCDE, economia estagnada no Japão e um grande ponto de interrogação sobre a Alemanha. Contrariando estatísticas da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que projetam a queda da economia alemã até meados do ano que vem, o ministro da Economia, Gunter Rexrodt, declarou esta semana encerrada a recessão no país. De qualquer maneira, Rexrodt espera para a "locomotiva" da Europa desempenho mais próximo de uma maria-fumaça do que de um trem-bala para 1994. Rexrodt acredita em crescimento de até 1%. Para a OCDE, a expansão alemã não passa de 0,5%. Para seus 24 países, a OCDE crava expansão média de 2,1% na primeira metade do ano, acelerando para 2,7% até o final de 94. Para comparar com os 'líderes": o crescimento econômico nas chamadas Economias Dinâmicas da Asia (Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Cingapura, Tailândia e Malásia) vai atingir 6,1%. Mais boas novas: o Leste Europeu retomará o crescimento pela primeira vez desde o colapso do comunismo na virada da década. Já para a Rússia, cuja economia despencou mais de 10% em 1993, o cenário não é tão animador, apesar do aparente controle da inflação façanha que o Brasil não conseguiu em 1993 e que muitos analistas duvidam que consiga em 1994. Já os países ricos vão continuar experimentando níveis excepcionalmente baixos de inflação. Misturando o expressivo crescimento da Asia e América Latina, mais a recuperação do Leste, o FMI chega a um cenário de expansão global de 3,2% em 1994. É uma taxa considerada muito baixa para criar o número de novos empregos que o mundo precisa com urgência.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000051a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="493"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-05-06</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Mas dirigente da F-1 afirma que GP que matou Senna aconteceria `de qualquer maneira' MAURO TAGLIAFERRI Da Reportagem Local O vice-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Bernie Ecclestone, pediu desculpas ontem à família do piloto Ayrton Senna. "Eu queria pedir desculpas ao Leonardo (irmão de Senna). Estou tão aborrecido com tudo isso como qualquer outra pessoa", disse. Ecclestone esteve em São Paulo ontem e pretendia ir ao enterro do piloto. Ao saber que Leonardo afirmou que ele não seria bem-vindo, desistiu. "Estou profundamente magoado. Mas compreendo sua posição. O problema é que Leonardo só ouviu versões da história e não toda a verdade", afirmou. O dirigente da F-1 lamentou a confusão que disse ter feito em Imola, ao, segundo ele, trocar a expressão "his head" (a cabeça dele afirmando que a contusão de Senna no acidente era na cabeça) por "he's dead" (ele está morto) ao comunicar a batida do brasileiro a seu irmão no autódromo. Ecclestone também tentou provar que o acidente foi causado por falha no Williams de Senna. Para isso, mostrou ao governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, um vídeo com uma volta completa do carro de Senna na pista de Imola, antes da colisão. As imagens foram obtidas da câmera do carro do alemão Michael Schumacher (Benetton), que vinha logo atrás de Senna. Segundo o governador e os fotógrafos que assistiram ao vídeo, o carro de Senna se chocou contra a pista pelo menos dez vezes durante a volta. "Normalmente isso não significa nada (os carros costumam tocar o solo), mas não sabemos. A suspensão podia ter problemas." "Podia haver uma saliência na pista naquele ponto e, com o choque, o carro teria ficado fora de controle", explicou Ecclestone. O dirigente fez questão de deixar claro que o GP de San Marino seria realizado independentemente de se comprovar que o austríaco Roland Ratzenberger morreu na pista de Imola e não no hospital. Ratzenberger morreu em um acidente durante os treinos para o GP no sábado. Ecclestone rebateu a acusação de que, se a FIA tivesse admitido que o austríaco morreu em Imola, a prova seria suspensa e, assim, Senna teria se salvado. "É 100% certo que o GP aconteceria", afirmou. "A Justiça italiana não fecharia o autódromo." E completou: "Se alguém morresse numa auto-estrada, não iriam interditá-la só por isso". O dirigente disse também que não há imagens da câmera do carro de Senna no momento da colisão. Segundo ele, havia 18 carros com câmeras na pista. As imagens eram enviadas para um helicóptero que sobrevoava o circuito. De lá, imagens de apenas três carros eram retransmitidas ao diretor de TV, que diz quais irão ao ar. "Como Senna estava na frente, as imagens que fazia não eram boas", explicou Ecclestone. "Por isso, não foram selecionadas." Mesmo não condenando o autódromo, Ecclestone reconheceu o perigo da curva Tamburello (onde Senna bateu). "Há seis anos sugeri modificações ali, mas ecologistas foram contra porque derrubaríamos algumas árvores", contou.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000052a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="459"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-02</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Região de Angra dos Reis e Parati, litoral sul do Rio, tem maioria das opções; diárias chegam a US$ 1.000 TELMA FIGUEIREDO Da Reportagem Local Curtir o calor e o mar "a bordo" de uma ilha particular não é privilégio exclusivo dos personagens de filmes no cinema ou das raras pessoas que incluem um lugar como esses em seu patrimônio. Principalmente em Angra dos Reis, no Rio, uma região com várias ilhas particulares, há proprietários que alugam seus imóveis para temporada de famílias ou grupos. As descrições dessas ilhas que muitas vezes incluem prainhas privativas, natureza exuberante, acomodações confortáveis, opção de uso de lanchas e jet-ski ajudam a "digerir" os preços altos das diárias, que em alguns casos chegam a US$ 1.000. "As pessoas que procuram ilhas particulares geralmente não se importam em pagar caro por privacidade, sossego e pelo prazer de praticar mergulho em um lugar especial, por exemplo", diz Guilherme Moreira, 58, dono de um centro de mergulho em Angra dos Reis. Moreira intermedia alguns negócios entre proprietários de ilhas e interessados que o procuram. "Alguns estrangeiros que gostam de mergulhar me ligam querendo viabilizar uma estadia da noite para o dia", afirma. Quando dinheiro não é problema, até um helicóptero pode ser posto a disposição dos ocupantes. Entre as pessoas que trabalham com esse mercado, comenta-se que no réveillon passado um empresário pagou US$ 50 mil por uma estadia de dez dias com direito a todas mordomias, é claro. Procura difícil A dificuldade para se hospedar em uma casa de ilha particular começa na procura de contatos. Primeiro porque a oferta é muito restrita. "A maioria das pessoas que têm casas nesses locais, utilizam-nas para uso próprio e nem cogitam alugá-las", diz Cláudia Maria Morcef, 31, sócia da Classi Produções e Turismo, empresa de Angra que trabalha com opções de casas em ilhas. Outro motivo é o fato de várias agências de turismo optarem por não trabalhar com o produto. "Não operamos com ilhas particulares. Embora elas atraiam bastante as pessoas é difícil montar grupos por causa do alto custo da estadia", diz Miya Tanaka, 37, sócia da Radical Livre Ecoturismo e Aventuras. Entre as opções encontradas pela Folha, três ilha do Breu, ilha do Araújo e ilha da Cocanha são negociadas na cidade de São Paulo. Os demais negócios precisam ser fechados com empresas ou pessoas do Rio. Na ilha Francisca, em Angra, por exemplo, onde há uma casa com acomodações para até 16 pessoas, diárias de US$ 400 a US$ 500, as reservas podem ser feitas pelo telefone (0243) 65-0044 na cidade mesmo ou no Rio, (021) 233-6336, na Norway Turismo. A ilha pertence a uma família de ingleses e dispõe ainda de um restaurante. LEIA MAIS sobre aluguel de ilhas na pág. 10-2.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000053a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="409"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-14</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Relatório da Unicef mostra que em 1992 morreram no país 236 mil crianças com idade inferior a 5 anos JOÃO BATISTA DE ABREU Da Sucursal do Rio Em 1992 morreram no Brasil 236 mil crianças com idade inferior a 5 anos, o que deixa o país na décima colocação entre as nações de maior número de óbitos infantis. O primeiro lugar é ocupado pela India, com 3.212 mortes de crianças. Os dados fazem parte do relatório Situação Mundial da Infância 1994, divulgado ontem pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A taxa brasileira de mortalidade infantil, de acordo com o relatório da Unicef, caiu de 118, em 1960, para 54 em 1992, em cada grupo de mil crianças com menos de 12 meses. Nesse ano, nasceram 3.626 mil crianças e a expectativa de vida do brasileiro alcançou 66 anos (números de 1992). Entre 1983 e 1992, as principais doenças causadoras da mortalidade infantil registraram queda significativa. O sarampo caiu de 2,5 milhões de óbitos em 83 para 1,1 milhão em 92; as mortes por tétano diminuíram de 1,1 milhão para 600 mil; diarréia, de 4 milhões para 2,9 milhões; coqueluche, de 700 mil para 400 mil e poliomielite, de 360 mil para 140 mil. A Unicef informa que as metas propostas para o final de 1995 incluem a eliminação do tétano neonatal, redução de 90% dos casos de sarampo e de 95% nas mortes causadas pela mesma doença, eliminação da poliomielite, da deficiência de vitamina A e do verme da Guiné. O documento adverte que o problema da pobreza neste fim de século ameaça a maior parte dos países em desenvolvimento, dentro da espiral PPA (pobreza, população e ambiente). "É ilusório visualizar estes problemas como questões isoladas", afirma a entidade das Nações Unidas. O relatório revela que a chamada Africa negra, ao sul do deserto do Saara, é a única região do mundo onde a pobreza se agrava irremediavelmente. O cidadão médio tornou-se 20% mais pobre nos últimos 10 anos e mais de 200 milhões de seres humanos não conseguem suprir suas necessidades básicas. A Africa também é o continente mais afetado pela Aids: de cada grupo de 40 cidadãos, 1 está contaminado com o vírus HIV, sendo que em algumas localidades a relação chega a uma pessoa contaminada em cada três. A Unicef prevê que até o fim do século a Africa abrigará 10 milhões de crianças órfãs ou abandonadas por causa da epidemia de Aids.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000054a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="226"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-14</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>Summ-it</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Uma alteração num único gene é capaz de transformar um vírus inofensivo no agente causador de uma gripe mortal. A descoberta, segundo pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), poderá levar à compreensão de como as epidemias da doença surgem e qual a melhor forma de combatê-las. A equipe liderada por Yoshihiro Kawaoka analisou amostras do H5N1, o vírus influenza que, em 1997, matou 6 das 18 pessoas infectadas, em Hong Kong. Essas amostras foram inoculadas em camundongos e, de acordo com os sintomas apresentados pelos animais, foram divididas em dois grupos. O primeiro grupo causava uma forma de infecção letal, matando os camundongos, e o segundo provocava apenas problemas respiratórios como sintomas. Para descobrir a razão dessa diferença, Kawaoka usou uma estratégia de "engenheirar" os vírus, trocando genes entre as linhagens virais. Desse modo, conseguiu identificar qual deles era o responsável pela maior capacidade de infecção do influenza. "Uma mudança de apenas uma base [letra] no gene PB2 [que resultou na modificação de um aminoácido na proteína por ele codificada] parece ser a causa da virulência do influenza", explica. Os cientistas ainda não sabem exatamente qual o papel do PB2, mas ele parece codificar uma enzima responsável pela indução de um número maior de partículas virais nas células infectadas. O estudo do grupo de Kawaoka está na edição de hoje da revista científica " Science ".
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000055a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="310"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-04-16</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Piloto da Williams foi mais rápido que o alemão Michael Schumacher Do enviado especial Escolado com a derrota em Interlagos, o piloto brasileiro Ayrton Senna preferiu não esbanjar otimismo com a pole provisória conquistada no treino de sexta-feira em Aida. No Brasil, Senna saiu na frente, mas não concluiu a corrida. Schumacher ganhou. Primeiro, porque havia ainda a segunda sessão oficial a ser disputada em Aida que estava marcada para a madrugada de hoje. Depois, porque acredita que bater Michael Schumacher em treino é uma coisa. Em corrida, é outra, bem diferente. "Acho que a vantagem deles aqui é ainda maior do que no Brasil", disse o piloto da Williams. A explicação para o melhor tempo de sexta-feira foi simplória: "Eu guiei melhor e a gente melhorou um pouco o equilíbrio do chassi e o motor". Ayrton disse que no treino extra-oficial de quinta-feira não se preocupou em ser o mais rápido. "Não apertei porque o carro não estava no ponto e correr riscos naquela situação não ia me trazer nenhum benefício, a não ser para o ego, talvez. Na tomada de tempo valia dar aquela apertadinha", falou. A pole provisória não iludiu o brasileiro. "Numa tomada de tempo, uma volta veloz, sempre dá para inventar alguma coisa. Mas repetir as voltas com pneus usados... Essa pista, menos ondulada que Interlagos, mas muito lenta e de baixa aderência, complica nossa vida em comparação com a Benetton." Para Senna, o segundo round da briga com Schumacher foi ganho "no grito". Ele esperava manter a pole no treino da madrugada de hoje, talvez a melhor forma de anular a superioridade teórica da Benetton largando na frente. Se não conseguisse, não seria o fim do mundo. É em Imola, no GP de San Marino, que a Williams quer mostrar por que é considerada favorita ao título. Em Aida, o que vier é lucro.(FG)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000056a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="163"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>Escola lança quadrinhos em prol do meio ambiente</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>2003-10-28</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>WPT05</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Escola lança quadrinhos em prol do meio ambiente Fonte: Press Release (28/10/2003) A Expotec 2003, Feira de Ciências e Cultura da Escola Fortec, reuniu mais de 2000 pessoas na unidade 4, em São Vicente - Feira de Ciências e Cultura da Escola Fortec. Um dos destaques do evento foi a apresentação do resultado do trabalho desenvolvido em sala de aula pela oficina Noções básicas de Histórias em Quadrinhos, da Associação dos Artistas - Música e Arte. O evento contou com o lançamento do Zine Expotec 2003 - Meio Ambiente, ilustrações e mascotes criados pelos alunos. Além da exposição, cada aluno criou sua mascote que virou camiseta. A oficina foi coordenada por Fábio Tatsubô com a monitoria de André Prata. Links Relacionados: HQ Nacional Editora Rocco lança Mulheres Alteradas 5 (09/06/05) Lançamento do mangá Fruits Basket no Anima Weekend (07/04/05) Turma da Mônica será estrela de campanha internacional de vacinação (30/03/05) HQs de Velta disponíveis em CD-Rom (22/03/05) Folclore brasileiro em estilo mangá (03/03/05)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000057a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="537"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-01-13</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Rio que corta a cidade de Eldorado subiu 11 m acima do normal; 1.600 dos 18 mil habitantes estão desabrigados Da Agência Folha e da Folha Vale As três estradas que dão acesso ao município de Eldorado (235 km de SP) foram interditadas às 14h de ontem. A cidade está ilhada. O acesso à cidade passou ontem a ser feito por barcos. O prefeito, Donizete Antônio de Oliveira, 34, decretou estado de calamidade pública na última segunda. O rio Iguape, que corta a cidade, chegou ontem a 11,1 m acima do normal. As chuvas atingem a região há uma semana. Uma pessoa morreu afogada no sábado passado. Na maior enchente registrada em Eldorado, ocorrida em janeiro de 83, o nível do rio Iguape atingiu 11,4 metros acima do normal. A Defesa Civil do município informou que 1.600 dos 18 mil habitantes estão desabrigadas. Cerca de 30% das casas estão sem água potável. Os bairros mais atingidos, segundo o órgão, são da periferia. Na costa sul de São Sebastião (litoral norte de SP), a tempestade deixou 40 pessoas desabrigadas e faltou energia em vários bairros. O índice de ocupação dos hotéis no litoral norte caiu de 80% para 50% nos últimos dois dias por causa das chuvas. Os donos de hotéis da região temem que a chuva atrapalhe o movimento de turistas no próximo final de semana. No Paraná, a cidade de Porto Amazonas, a 70 km de Curitiba, foi atingido durante a madrugada de ontem pelas águas do rio Iguaçu, deixando 400 desabrigados. O nível do rio era de 7,31 m, quase 3 m acima da cota de alerta. Os municípios de São Mateus do Sul e União da Vitória, cortados pelo rio, e Rio Negro, cortado pelo Rio Negro, desde ontem estão em estado de alerta. Em Curitiba e região metropolitana, a situação permaneceu inalterada. Desde as 5h da manhã de ontem não chove. Os 6.200 desabrigados da capital, de Pinhais e São José dos Pinhais não voltaram às suas casas. Em Santa Catarina, a cidade de Presidente Nereu (164 km de Florianópolis) decretou estado de calamidade pública por causa da queda de barreiras, derrubadas de pontilhões e alagamentos. Outros sete municípios tinham declarado anteontem estado de emergência. Em Blumenau (140 km de Florianópolis), a prefeitura manteve o estado de alerta, após o nível da água do rio Itajaí-Açu começar a baixar. A cidade registrou duas mortes e 450 desabrigados. O prejuízo pode ser de R$ 2,5 milhões. Em Cuiabá, no Mato Grosso, três bairros deixaram ontem de receber fornecimento de água anemat (Empresa de Saneamento de Mato Grosso) devido à enchente. Segundo o diretor de Operações da Sanemat, Ailton Gomes da Silva, o acidente afetou apenas 5% do sistema de produção de água. Segundo o coordenador da Defesa Civil do Estado, Domingos Iglésias Valério, existem 6.000 pessoas desabrigadas em sete municípios banhados pelo rio Cuiabá. Em Mato Grosso do Sul, 695 pessoas estão desabrigadas nos municípios de Miranda, Anastácio, Bela Vista e Porto Murtinho. O prefeito de Porto Murtinho (473 km de Campo Grande), Luiz Carlos de Abreu, disse que o nível do rio Paraguai atingiu ontem 6,66 m. Ele afirmou que, se o rio chegar a 9,50 m, vai decretar estado de calamidade pública.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000058a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="547"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-21</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
FLAVIO GOMES Enviado especial ao Estoril O primeiro dia real de trabalho de Ayrton Senna na Williams serviu para o piloto concluir que a equipe não é o país das maravilhas. Senna viu coisas boas no carro nas 42 voltas que completou no circuito português do Estoril: o motor ("redondo, estável e confiável") e a aerodinâmica ("tem uma eficiência enorme"), por exemplo. Mas já avisou: a máquina que, há dois anos, ele mesmo definiu como "de outro planeta", hoje em dia é a maior das terráqueas. Sem suspensão ativa, o carro da Williams, nas palavras de Senna, "não tem nada a ver com aquilo que a gente andou vendo por aí, não". Ayrton prevê muito trabalho, mais do que se imaginava. Apesar de marcar o melhor tempo do dia entre os seis pilotos de quatro equipes que fazem seus testes em Portugal, ele acha que o time campeão do mundo vai ter que se dedicar muito ao desenvolvimento da velha suspensão passiva. O brasileiro dedicou o dia ontem a testar diversar modificações no modelo FW15C, "para sentir suas reações". Aprender é o verbo que Senna mais tem conjugado esta semana. "É um carro totalmente diferente de guiar", disse, em relação à McLaren, o último que dirigiu. "Ele não tem só qualidades, tem seus problemas também." O principal, na suspensão. "Sem a ativa, ele pula mais, fica completamente instável se comparado a um eletrônico. Por essas e outras é mais difícil de guiar e lento também. A aerodinâmica desse carro foi desenvolvida para a suspensão ativa. Com a passiva vira um animal", definiu. Senna teve como companheiro ontem o escocês David Coulthard, piloto de testes da equipe. Damon Hill não andou. Também não falou muito com o brasileiro. "Ele preferiu ouvir mais o que eu senti do carro, para não influenciar minhas opiniões", explicou Ayrton, que fica em Portugal até domingo. Hoje ele já anda com a nova versão do motor Renault, o RS6. O carro de 94, batizado de FW16, entra em pista no fim de fevereiro. O FW15C é considerado pela equipe um laboratório. "Ele não vai ter uma performance excepcional", adianta o piloto. "Com suspensão passiva, ficaram evidentes algumas características desse carro que não eram conhecidas. As modificações serão feitas no modelo novo." As dúvidas quanto ao real potencial do FW15C, despido da eletrônica, tornaram-se claras quando foi perguntado a Senna o que mais lhe surpreendeu na máquina. Ele levou 17 segundos para começar a responder. Fez alguns elogios ao motor e ficou nisso. A posição de dirigir, primeira reclamação feita por Senna já na terça-feira, foi parcialmente corrigida ontem. O volante, de diâmetro muito grande, deve ser trocado. "A tentação de acelerar é grande, mas eu tenho que ser cauteloso, só posso fazer isso quando me sentir seguro e confortável", falou Senna. A potência do motor Renault realmente assusta. "Chego ao final da reta aqui a 320 km/h. Com a McLaren não chegava a 300 km/h. A freada é mais forte, é preciso ter muito autocontrole para não me expor a acidentes", concluiu. Os tempos de ontem: 1) Ayrton Senna (BRA/Williams), 1min13s30 (42 voltas); 2) Karl Wendlinger (AUT/Sauber), 1min14s48 (64); 3) Heinz-Harald Frentzen (ALE/Sauber), 1min14s79 (53); 4) David Coulthard (ESC/Williams), 1min15s30 (44); 5) Eric Bernard (FRA/Ligier), 1min15s99 (30); 6) Alessandro Zanardi (ITA/Lotus), 1min16s61 (45).
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000059a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="365"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Plano emergencial para enfrentar crise econômica prevê corte de 10% na folha de pagamento da universidade FERNANDO ROSSETTI Da Reportagem Local A PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) iniciou ontem um programa inédito para enfrentar sua crise econômica: divulgou um ofício propondo que professores e funcionários se demitam voluntariamente. A idéia é cortar 10% da folha de pagamento e faz parte de um plano emergencial para o primeiro trimestre deste ano, segundo o chefe de gabinete, Carlos Donizeti Macedo Maia, 38. Com gastos maiores do que a arrecadação em mensalidades há mais de dez anos (leia texto ao lado), a PUC está com uma dívida de cerca de US$ 15 milhões. O 13.º salário de 1992 foi pago parceladamente entre abril e agosto do ano passado. Até agora, pouco mais da metade do 13.º salário de 1993 foi pago. A reitoria diz que pagará o resto "na primeiríssima oportunidade em que tiver recursos". "Ninguém vai se demitir", afirma a vice-presidente da Associação de Docentes da PUC, Maria da Graça Gonçalves, 40. "Eles nem têm dinheiro para o 13.º e estão propondo pagar os encargos da demissão de forma parcelada", acrescenta. Para compensar o parcelamento, a reitoria oferece assistência de saúde durante o período. O "plano emergencial" foi anunciado em reunião do Conselho Universitário no dia 15 de dezembro. Inicialmente, a reitoria pretendia diminuir 10% das jornadas e dos salários de professores e funcionários. Mas as entidades recusaram. Outra medida é orientar as unidades para que os professores dêem mais aulas. "Estão cortando o tempo de pesquisa", diz Graça Gonçalves. "Chegou um momento em que alguma medida tinha de ser tomada", afirma Maia. "Vamos reestruturar a universidade para que se tenha uma solução mais permanente." O chefe de gabinete diz que, dependendo dos resultados das medidas, a reitoria poderá recorrer à Justiça do Trabalho para garantir cortes futuros. A folha de pagamento da PUC cobre 2.700 pessoas, entre professores e funcionários. Cerca de 14 mil alunos fazem os cursos de graduação e pós-graduação da universidade o que arrecada entre US$ 1,5 milhão e US$ 2 milhões, dependendo da época do ano. Por 40 horas semanais, um professor em início de carreira recebe CR$ 278 mil.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000060a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="107"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Agência Folha, em Manaus As embarcações que chegam a Manaus estão sendo vistoriadas pelos agentes do Ibama dentro da operação de combate à pesca predatória. O Ibama está realizando no Estado, há três semanas, a Operação Defeso de proteção ao período de reprodução dos peixes. O órgão colocou em ação 16 fiscais, principalmente no rio Negro. O órgão já apreendeu pelo menos 15,6 toneladas de peixe e arrecadou CR$ 8 milhões em multas. O peixe mais visado pelos pescadores é o matrixã. Segundo José Leland, do Ibama, hoje existem mais de 450 barcos nos rios da região que podem estar praticando o comércio irregular desse peixe.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000061a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="471"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-06-12</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Organização do GP muda e deixa traçado do circuito mais lento; regulamento reduz a potência dos motores JOSÉ HENRIQUE MARIANTE Enviado especial a Montreal Com motores menos potentes, gasolina comum e muita brita e paredes de pneus, acontece hoje às 15h em Montreal o GP do Canadá de Fórmula 1, sexta etapa da temporada 94. E se a questão da segurança tem sido contornada satisfatoriamente, outro problema ainda está longe de uma solução: como resgatar o espetáculo da categoria e reconquistar o público. O que dizer de um campeonato que, atualmente, tem no austríaco Gerhard Berger o piloto com mais vitórias (oito no total, a última delas em 1992, no Grande Prêmio da Austrália). Berger é conhecido mais por suas trapalhadas e colisões do que por manobras arrojadas e ultrapassagens. Uma diferença brutal em comparação a anos anteriores, quando pilotos do quilate de Alain Prost e Ayrton Senna esgrimavam por pontos do Mundial. Na última sexta-feira, a categoria respirou com a qualificação de Jean Alesi, como o mais rápido na primeira sessão de treinos oficiais. O piloto francês da Ferrari, com um desempenho impressionante, foi o mais rápido também nos treinos livres da manhã e chegou a ser superado à tarde por Schumacher. Logo depois, sobrepujou o alemão em um novo giro, que chegou a ser comemorado com aplausos na sala de imprensa do autódromo candadense. A Ferrari andou tão bem sob as novas determinações da FIA (Federação Internacional de Autombilismo), que chegou a gerar dúvidas nas outras equipes. Uma movimentação anormal após os treinos de anteontem era percebida nos boxes da Williams, McLaren e Benetton. A questão a ser respondida era se a escuderia italiana estaria fazendo uso de um combustível especial. A FIA escalonou por GPs as mudanças no regulamento, visando uma maior segurança nas corridas, após os acidentes de Ayrton Senna, Roland Ratzenberger, em Imola, e Karl Wendlinger, em Mônaco. E para o Canadá, duas das mudanças interferiram na potência dos motores: a eliminação do "air box", tomada de ar que força uma mistura oxigênio-combustível mais potente, e o uso de combustível comum. Apesar da inclusão de um chicane antes da curva do cassino, a comparação dos tempos deste ano com o grid definitivo do ano passado mostra claramente a perda. Em 93, Alain Prost foi o pole com 1min18s987. Michele Alboreto fez o pior tempo, que não o qualificou para a corrida, 1min24s382. Anteontem, a pole provisória de Alesi foi obtida com o tempo de 1min26s277. Mas mesmo que isso seja um sinal de que Michael Schumacher não é invencível, a F-1 ainda está atrás do brilho perdido. Para tanto, espera que o próximo GP, dia 3 de julho, em Magny Cours, na França, confirme a presença do inglês Nigel Mansell correndo no lugar de Senna na Williams. NA TV GP do Canadá, às 15h, na Globo
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000062a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="1205"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>KUDURO - AfroHipHop de Periferia</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author>Spírito Santo</author> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>2007-10-16</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>OVERMUNDO</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Virtual</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#PERSONAL_BLOG_VIR_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
O Kuduro e nós. Teria mesmo algo a ver? Ku, palavra e não palavrão, parece vir do mais puro vernáculo do Kimbundo (MataKu =nádegas, assento plural de ritaku), principal língua falada em Luanda, Angola (da qual falamos centenas de vocábulos, sem saber - inclusive Ku, certo?) O sentido figurado da palavra é, exatamente, o mesmo que usamos no Brasil: Bunda (palavra aliás, oriunda também do mesmo Kimbundo), literalmente traduzida para o portugês também como nádegas. O sentido da expressão Kuduro poderá ser melhor explicado por um Angolano, mas, ao que tudo indica, significa o que parece: Kuduro = Bunda imóvel, sem rebolar, o que, considerando-se que um dos movimentos fundamentais da dança angolana é o sofisticado rebolado (dos homens inclusive), é muito significativo. Algo como uma dança diferente, supostamente 'moderna', no âmbito das danças tradicionais que, como já disse são, extremamente, rebolativas. Contudo, dança livre que é, no Kuduro também se pode rebolar, é claro, basta querer. Dito isto, o Kuduro, inserido no âmbito da cultura Hip Hop, é uma dança de rua (ou uma street dance, para quem gosta americanismos) Como todos os outros gêneros assemelhados, o Funk carioca e o Kwaito (da África do Sul) é a resposta africana avassaladora influência da indústria cultural de massa capitalista, cujo eixo como se sabe, localiza-se, desde o fim da segunda guerra mundial, na América do Norte. Mas o Kuduro também é um símbolo dos mais fortes, neste momento, da enorme capacidade da resistência cultural das populações não-brancas, do outrora chamado Terceiro Mundo, diante da pressão globalizante, sinônimo evidente de aculturação. Kuduro Checkup No Kuduro angolano - e vejam vocês mesmos que coisa curiosa! - os passos do mix, da fusão com o break, são o mais puro e carioca dos Sambas. Incrível! Acreditem, mas, os Pupilos do Kuduro, e outros kuduristas, quando em conjunto, dançam, quase exatamente, o que a nossa Ala dos Malandrinhos dançava lá naqueles bem passados anos 60. Os braços e as mãos dançam break, mas, da cintura para baixo, bundas e pernas dançam o mais desbragado dos Sambas. Pode? Teria sido aquela minha saudosa rapaziada de Padre Miguel a inventora do Kuduro ? Alguns pesquisadores tentam explicar a estrutura da base rítmica, da batida (beat) do Kuduro por meio de teorias moderninhas ou simplificações que insistem em preconizar a importância, ao nosso ver, exagerada, das tecnologias na criação e na evolução destas danças e gêneros musicais. Os reis da parada seriam portanto os equipamentos eletrônicos (como o já velho Sampler, por exemplo). Apenas uma opinião, mas, é preciso cuidado porque assim, por extensão, o papel do Mocinho poderia ser atribuído a sociedade neoliberal globalizada, ao Capitalismo em suma, e ao estupendo grau de desenvolvimento tecnológico que ele propicia. Besteira. Baita injustiça, sobretudo. Não há nada de novo nesta praia deserta, neste giro do prato de velha vitrola hi fi. O Sampler e sucedâneos são, neste contexto, apenas instrumentos musicais, meios, facilitadores de registro, meros suportes. Se disponíveis estiverem, ferramentas de cultura serão. Se não estiverem, outras ferramentas se inventarão. Aliás, o que um Sampler faz mesmo? Não muda nada. Copia. E haja periferia e miséria para samplear. A grande sacação (e isto vem desde que o mundo é mundo) é, portanto, a capacidade do homem de tirar leite das pedras, resistir sem esmorecer jamais, reinventando linguagens, recriando sempre a partir de dados do cotidiano, subvertendo referências e sentidos comunicativos, extraídos de seu passado mais remoto, cimentando os degraus do presente, sem ilusões de modernidades vãs ou de futuro radiante. Vírus no sistema. O Mocinho verdadeiro desta história- o anti herói - não é a sociedade,mas sim o homem. ---------------------- Inside the Kuduro (em português não ficaria melhor não) Senão vejamos: Em todos os gêneros citados (entre outros), a alma do negócio é um som de caixa e contratempo. É esta a célula rítmica base, a matriz, o DNA, sobre o qual se criará os sons que bem entendermos. Poderia ser um humano baterista lá no fundo, marcando a batida, mas, fica bem mais econômico usar um som gravado. No caso do Kuduro clássico (como ocorre com toda coqueluche pop, as distorções e deformações aparecem rapidamente), a batida copiada (sampleada) parece ser o que se chamava nos anos 70, 80 de Kabetula, um ritmo muito popular em Luanda, semelhante ao Semba, do qual talvez seja uma variação (uma outra corrente afirma, contudo, que o Kuduro é uma variação do Kuzukuta, ritmo popular do carnaval angolano). Ficou tudo em casa, no entanto, porque ambos os ritmos (como a maior parte das danças de negro do Brasil, desde, pelo menos, o século 19), tipicamente urbanos que são, vieram, provavelmente, do Kaduke, espécie de Kuduro surgido na cidade de Ambaça (Mbaka), grande centro urbano e comercial (!) lá pelos idos de 1880 (veja Capello e Ivens), no tempo da colonização portuguesa em Angola Este Kaduke, talvez tenha gerado, a partir do mesmo processo, no Brasil colonial, o Kalundu que, mesclado à danças européias como a Polka e a Mazurka (espécies de danças de periferia brancas, populares naEuropa central), deram numa dança popularíssima na Corte brasileira (um Kuduro colonial) chamada de Lundu. Pois não é que o Kaduke, o Kalundu e talvez até mesmo o Jongo formaram talvez, a base principal - coreográfica e musical- do que conhecemos vulgarmente hoje no Brasil como Samba ? Viram só? Kuduro e Samba: Tudo a ver. Fenômeno recorrente, efetivamente, existem manifestações como o Kuduro em todas as periferias do mundo. Decupando a estrutura de todas elas, especialmente no que diz respeito à coreografia, encontraremos, quase que invariavelmente, a seguinte composição: Passos e gestos de Break Dance, fundidos a movimentos de uma ou mais danças tradicionais, tribais mesmo em muitos casos, existentes na cultura local. Alguém já parou para pensar que na violenta e exuberante expressão coreográfica de uma multidão de jovens favelados do Rio, muitos deles portando fuzis automáticos como se fossem lanças, existem passos completamente estranhos ao novaiorquino repertório de movimentos de break original, de, entre outros, James Brown e Michael Jackson ? Há break sim, mas, um pouquinho só. Há desconjuntamento de braços e punhos, movimentos robóticos, como imagens de luz negra intermitente, mas, o que será que significam os outros passos? Ora, é evidente que, olhando detidamente os movimentos de dança deste Funk Carioca, iremos encontrar a mesma filosofia coreográfica do Kuduro, em nosso caso, representada por passos de umbanda e candomblé (ritmos aliás, hoje banidos de algumas favelas cariocas, dominadas pela cultura ditatorial-evangélica das milícias). Assim como na África e no Brasil, na Índia, no Afeganistão, na Indonésia, a fórmula beat futurista somado à tradição, se repetirá. Uma lógica planetária, uma espécie de cultura global periférica se estabelecerá. Para nós brasileiros, por exemplo, o Kuduro pode vir a representar a feliz descoberta de que, embora alguns anseiem, desesperadamente, pelo nosso ingresso no clube dos brancos países desenvolvidos, fazemos parte sim - e disto muito devemos nos orgulhar- do universo paralelo da mais complexa, viva, diversificada e pujante Periferia. Como, facilmente, se pode notar, o mundo roda enquanto a cultura das periferias gira, circula, como um bambolê. Somos do Overmundo, o pá! O Bicho, o vírus da maçã. Y love you Angola ! (Em tempo: Em terra de cego, quem tem um olho, infelizmente é... caolho.)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000063a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="279"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-11-14</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Segundo salva-vidas, o estudante que morreu na semana-passada pode ter sido a quarta vítima fatal em 94 CRIS GUTKOSKI Da Agência Folha, em São Luís O ataque de tubarão ao estudante Carlos Adileno Magalhães, 19, pode ter sido o quarto caso fatal este ano em São Luís (MA). Seu corpo foi encontrado na semana-passada na praia do Caolho, dois dias após ter desaparecido. Segundo laudo do Instituto Médico Legal, o estudante estava vivo quando foi atacado pelo tubarão, afastando a hipótese que ele tenha se afogado. O salva-vidas Dionaldo da Silva, 29, e Pedro de Carvalho Dias, 24, do posto de saúde da praia do Calhau, afirmaram ontem à Agência Folha que nos meses de abril, agosto e setembro três corpos apareceram nas praias da capital com membros dilacerados ou arrancados, marcas características dos ataques de tubarões. "Com certeza ocorrem mais casos, os próprios pescadores nos contam histórias de ataques, mas não existe um acompanhamento mais rigoroso", afirmou a bióloga Márcia Fernandes Coura, 28, do programa de Gerenciamento Costeiro da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Segundo Márcia, os tubarões são atraídos para São Luís devido à grande quantidade de peixe e à temperatura da água morna, em torno de 28ºC. O estudante Carlos Adileno perdeu quase todo o braço direito e teve as pernas e costas dilaceradas. O irmão de Carlos, Cleber Alberto Magalhães, 18, afirmou que ele não costumava frequentar a praia. Decidiu ir no último domingo porque estava previsto um jogo de futebol. Carlos bebeu cerveja com amigos antes de mergulhar. Depois de dois ataques de tubarões a surfistas em São Luís, a Secretaria do Meio Ambiente colocou placas nas praias alertando para a presença dos tubarões.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000064a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="258"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-02</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
A Folha publica hoje mais três casos de violações dos direitos humanos, em apoio à campanha da Anistia Internacional. Neste mês, os casos selecionados são do Togo, do Iraque e de Myanma. Os casos são publicados no boletim mensal da entidade, sediada em Londres. O primeiro caso é de dois homens condenados à prisão no Togo após terem confessado sua participação em atividades terroristas para a oposição. A Anistia acredita que eles foram torturados para que confessassem. O caso seguinte é sobre os ataques aéreos do governo iraquiano contra esconderijos rebeldes no sul do país, que acabam matando civis. A Anistia descreve um bombardeio que transformou uma festa de casamento em tragédia: o noivo e várias crianças morreram. O terceiro e último caso relata a prisão de uma opositora do regime de Myanma. Segundo a Anistia, ela está presa apenas porque tentou ajudar outra prisioneira de consciência, a Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, e por suas atividades políticas. Todos os casos publicados relatam histórias de pessoas presas ou mortas por suas convicções políticas ou religiosas, cor, sexo ou origem étnica. Nenhuma dessas pessoas usou ou defendeu a violência. O objetivo da campanha é pressionar as autoridades através de cartas. Os apelos poderão ajudar na libertação dos prisioneiros. Para não prejudicá-los, as cartas devem ser elaboradas com cortesia e não devem, em hipótese alguma, ser endereçadas aos próprios presos. Para maiores esclarecimentos, a seção brasileira da Anistia Internacional se localiza na Rua Vicente Leporace, 883, Campo Belo, São Paulo (SP), CEP 04619-032. O telefone é (011) 542-9819.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000065a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="384"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-12-24</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Sucursal do Rio As chuvas de ontem em Petrópolis (na região serrana, a 66 km do Rio) provocaram a queda de duas barreiras na altura do km 67 da Rodovia 040 (Rio-Juiz de Fora), soterrando vários carros. Pelo menos uma pessoa morreu e cinco estão desaparecidas. O trânsito foi interrompido e não há previsão de reabertura da estrada. Outros 29 pequenos desabamentos aconteceram nos morros da cidade. A Defesa Civil do município recebeu 62 chamadas. Iara Matos Lobo, 9, morreu quando a casa onde morava, no morro do Alemão (bairro Retiro), foi soterrada. Três outras crianças ficaram feridas e foram levadas para o hospital Santa Teresa. De acordo com a Defesa Civil de Petrópolis, mais de cem toneladas de terra desabaram na Rio-Juiz de Fora, numa extensão de cerca de 500 metros. A primeira barreira desmoronou às 9h30. O tráfego de veículos foi interrompido. Duas horas depois, uma nova barreira desmoronou. Pelo menos quatro carros e um caminhão usado para o transporte de automóveis ficaram soterrados. Até às 18h, a Defesa Civil não sabia se havia vítimas no desabamento da estrada. Ademir dos Santos, que estava no caminhão, foi resgatado com vida. No final da tarde, a Polícia Rodoviária começou a desviar o tráfego para a rodovia Presidente Dutra. Em Araras, distrito de Petrópolis, quatro dos sete chalés do hotel Pedra Bonita foram soterrados. Os chalés estavam desocupados, mas cinco pessoas entre funcionários e hóspedes estavam desaparecidos até as 18h de ontem. A chuva começou na quinta-feira à noite. O rio Piabanha, que corta Petrópolis, transbordou. Várias ruas do centro da cidade ficaram inundadas. Até as 17h de ontem, a Defesa Civil de Petrópolis registrava um índice pluviométrico de 140 milímetros. De acordo com a assessora de imprensa da Defesa Civil, Maria Ceres de Oliveira, as equipes da cidade entram em estado de prontidão quando o índice ultrapassa os 60 milímetros. "A partir daí há grande risco de desabamentos", disse. O motorista Ademir Oliveira dos Santos assistiu à tragédia da BR-040. Ele saiu de Fortaleza há quatro dias dirigindo uma carreta cegonha de transporte de carros com destino ao Rio. Às 10h de ontem, Ademir ficou retido no engarrafamento causado por um desabamento de terras na BR-040. "Ouvi um barulho e saí correndo. Quando olhei para trás meu carro já não estava mais."
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000066a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="147"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-09</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Reportagem Local O alemão Michael Otte faz em "O Formal, o Social e o Subjetivo" um resumo das palestras sobre didática em matemática proferidas em 1990 e 1991 no Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Rio Claro. Para ele, a didática é em parte crítica. Para desvendar a construção dos conceitos matemáticos, ele aborda, além das abstrações automaticamente ligadas à matemática seu aspecto formal , os desdobramentos sociais e subjetivos de cada objeto. Depois de cada capítulo, um "interlúdio" descreve discussões sobre o tema. O FORMAL, O SOCIAL E O SUBJETIVO" Uma introdução à Filosofia e à Didática da Matemática, de Michael Otte. Tradução de Raul Fernando Neto, Win Neeleman, Antonio Vicente Marafiori Garcia e Maria Aparecida Viggiani Bicudo. Editora da Unesp (av. Rio Branco, 1210. Cep 01206-904, São Paulo-SP, tel. 011/223-9560). 324 págs. CR$ 6.500,00. Tiragem de mil exemplares.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000067a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="242"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-01-19</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>ESPORTE</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Das agências internacionais Depois de oito meses de investigações, os peritos italianos concluíram que foi mesmo a quebra da barra de direção a causa do acidente que vitimou Ayrton Senna em Imola, em 1º de maio. A informação foi divulgada pela revista italiana "AutoSprint", especializada em automobilismo, que publica reportagem de capa sob o título "Senna, mais uma verdade chocante". No texto, a revista diz que a ruptura da barra de direção estaria confirmada pelas provas de laboratório. Além disso, revela que o tubo não era uma peça única e fora modificado com material de resistência incerta, tanto que cedeu perto de uma solda. A decisão de alterar a barra fora tomada pela Williams, depois de solicitação de Senna, que buscava melhor posição para dirigir. Tudo está registrado nas três perícias solicitadas pelo procurador de Bolonha, Maurizio Passarini, responsável pelo caso. A revista criticou a Williams pelo improviso no carro de Senna. Enquanto a Lotus anunciou que está fora da temporada 95 da F-1, a Sauber confirmou que seus carros serão pilotados pelo austríaco Karl Wendlinger e pelo alemão Heinz-Harald Frentzen. Depois do acidente que sofreu em Mônaco ficou 19 dias em estado de coma, em maio passado, Karl Wendlinger disse que se sente feliz e que está pronto para dirigir "sem medo". Alguns treinos realizados em dezembro, em Barcelona (Espanha), permitiram a Wendlinger dissipar todas as dúvidas sobre seu retorno à F-1. "Creio que sou tão bom piloto como antes", afirmou.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000068a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="410"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-04-18</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
MONICA SYDOW HUMMEL Myanmar, 1993. A dra. Ma Thida tem como única fonte de iluminação em sua cela, a luz do dia. Está em regime de isolamento há mais de um ano, delgada e débil, com uma úlcera gástrica e problemas ginecológicos sérios. Está, hoje, com 28 anos. E se depender do governo ficará nessa situação até chegar aos 46 anos. Seu "crime": participar de uma campanha organizada pelo principal partido de oposição do país, a Liga Nacional para a Democracia, e promover suas atividades. Para o governo, Ma Thida coloca em risco a ordem pública. Junto com a médica também se encontram mais 75 mulheres, dentre elas Daw Aung San Suu Kyi, prêmio Nobel da Paz, fundadora e dirigente do LND. China, 1995. Em setembro se realizará a 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher das Nações Unidas, tendo como temas a igualdade, o desenvolvimento e a paz. De mais esta reunião, serão tiradas declarações diplomáticas, belas intenções e um programa de ação. O que nos preocupa, mais uma vez, é a ameaça de muitos países tentarem adotar falsos dilemas, como desenvolvimento ou liberdade, progresso ou justiça social, para justificar sua ação e omissão na proteção dos direitos fundamentais universais e indivisíveis de seus cidadãos. Dilemas, estes, que justificam as negociatas bélicas entre Estados e, sempre, resultam em milhares de mortes de civis inocentes. As mulheres são as vítimas ocultas dos anos 90. Responsáveis, por um lado, pelos avanços qualitativos do desenvolvimento humano, por outro lado, vítimas preferenciais quando a barbárie se avizinha. Sofrem todo o tipo de violações praticadas contra homens, acrescidos os estupros e a discriminação. A conferência será uma boa oportunidade para se promover avanços, não com a retórica pró-mídia mas com ações concretas e recursos assegurados. Não é possível assumir compromissos de paz e igualdade sem garantir todos os direitos humanos das mulheres. A Anistia Internacional lançou no último dia 8 de março a campanha mundial "Mulher e solidariedade", visando acompanhar todos os preparativos das delegações nacionais para a Conferência de Pequim e divulgar a dramática situação da mulher em todas as latitudes. Centenas de milhares de membros da Anistia, em dezenas de países, trabalharão durante o ano por vítimas de violações de direitos humanos. Ma Thida é uma delas. Muitas outras, vítimas da violência doméstica e da miséria, reivindicam o fim da impunidade da banalização da vida e do rancor frígido. MONICA SYDOW HUMMEL, 35, professora, diretora de campanhas da Seção Brasileira da Anistia Internacional.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000069a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="574"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-20</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
CRISPIM ALVES Da Folha ABCD O promotor da Justiça Eleitoral de Santo André, José Luiz Saikali, deve determinar nos próximos dias a realização de uma perícia contábil no Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABC. De acordo com o promotor, objetivo da análise dos livros contábeis é descobrir como a entidade usa e administra o dinheiro que arrecada. Com isso, Saikali espera saber se parte do dinheiro era utilizada para financiar campanhas eleitorais e como isso era feito. As denúncias de financiamentos de campanhas eleitorais pelo sindicato começaram a ser feitas no final de novembro do ano passado pelo então presidente da entidade, Oswaldo Cruz Júnior, assassinado no último dia 6. Raimundo Costa dos Santos, secretário-geral interino do sindicato, disse ontem que, independente de determinação judicial, uma auditoria será feita nas contas de entidade. No dia 27 de novembro, Cruz revelou ajuda financeira para as campanhas a vereador de ex-diretores da entidade Pedro Luís de Mello, Benedito Aparecido Fermino, Raul Correia, todos do PSDB de Mauá, e João Antônio Santos (PTB-Santo André), que confirmaram ter recebido ajuda. No dia seguinte, ele disse que o sindicato contribuiu com dinheiro e material para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 89, informação negada pela direção do PT. Cruz afirmou também, no dia 9 de dezembro, que o sindicato colaborou financeiramente para a campanha do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT) em 88. Daniel negou a ajuda. A ajuda de sindicatos, direta ou indiretamente, em campanhas eleitorais é proibida por lei. A proibição consta no inciso 4.º do artigo 91 da Lei Orgânica dos Partidos, de número 5.682/71. A pena máxima prevista para os responsáveis pelo crime, de acordo com o artigo 346 do Código Eleitoral, é de seis meses de prisão. Segundo Saikali, a punição cabe para quem autorizou a ajuda e para quem a recebeu. O promotor afirmou ainda que em alguns casos, como o da campanha de 89, o crime já prescreveu. Saikali discute a realização da perícia contábil no sindicato hoje ou amanhã com o delegado Walter Antônio César, da seccional de Santo André. César preside o inquérito que apura o uso do carro de som do sindicato, conhecido como "Gabriela Eletrônica", em campanhas eleitorais. A reunião do promotor com o delegado servirá também para determinar uma nova linha de investigação do caso, uma vez que a principal pessoa a depor foi assassinada. Saikali afirmou ainda que vai pedir ao delegado a convocação de Clodovil Aparecido de Carvalho, irmão de Oswaldão. "O Clodovil passou a ser uma pessoa chave porque ele diz estar com a documentação que compravaria as denúncias do irmão." Morte no sindicato A Promotoria Criminal do Fórum de Santo André encaminhou no último dia 12 uma petição para que a Procuradoria-Geral de Justiça interceda junto à Secretaria de Segurança Pública para pedir o afastamento do delegado Nélson Guimarães das investigações que apuram a morte de Oswaldo Cruz Júnior. O setor de protocolo da Procuradoria-Geral informou que a petição foi encaminhada no mesmo dia à assessoria do procurador-geral de Justiça Marino Pazziglini Filho. Pazziglini, segundo seus assesores, decidiu que a Promotoria de Santo André tem autonomia para pedir à Justiça a transferência do inquérito para a cidade. Mesmo sem haver decisão sobre o assunto, o delegado passará a colher os depoimentos das testemunhas na Delegacia-Seccional de Santo André. A medida foi tomada porque várias testemunhas pediram para ser ouvidas na cidade, segundo prevê a lei.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000070a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="356"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Tupolev que ia para Moscou caiu 12 minutos depois de decolar do aeroporto de Irkutsk Das agências internacionais Pelo menos 121 pessoas morreram na queda de um avião na cidade siberiana de Irkutsk. O avião caiu e se incendiou 12 minutos após ter decolado com destino a Moscou. Havia pelo menos 17 estrangeiros no vôo da companhia siberiana Baikal. Um trabalhador de uma fazenda próxima também morreu, segundo a agência oficial de notícias "Itar-Tass". Foi o pior acidente aéreo na Rússia em quase dez anos. "O avião caiu em um campo gelado e se arrastou pela neve por 300 metros até bater em uma fazenda", disse o chefe da defesa civil de Irkutsk, Alexander Kamentski, após visitar o local. "Cerca de 50 cadáveres ficaram irreconhecíveis e os outros foram reduzidos a pedaços", afirmou. "Os corpos ficaram espalhados num raio de 3 km. A área foi isolada pela polícia e tropas da Academia Militar", disse a porta-voz do Comitê para Emergências do governo russo. O órgão informou que o piloto do Tupolev 154 avisou à torre de comando que um dos três motores estava pegando fogo, minutos após a decolagem. Quando decidiu voltar, os outros dois motores falharam. O avião caiu a 15 km do aeroporto de Irkutsk. Logo após a queda o avião se incendiou, sem que houvesse tempo para os serviços de emergência chegarem. Havia combustível a bordo sufuciente para fazer a viagem até Moscou de 5.042 km, com duração de cinco horas, sem escalas. Todos os 111 passageiros entre eles sete crianças e os nove tripulantes morreram. Entre os 17 turistas mortos no desastre havia dez alemães, quatro mongóis, um austríaco, um indiano e um japonês. A agência "Itar-Tass" informou que um trabalhador morreu e uma mulher sofreu queimaduras nas mãos e no rosto. Embora não tivesse certeza sobre mortes em terra, Alexander Kamentski disse que um trabalhador da fazenda estava desaparecido. O presidente da Rússia, Boris Ieltsin, enviou um telegrama de condolências para as autoridades de Irkutsk. "Fiquei sabendo da tragédia com profunda dor. Uma fatal combinação de circunstâncias tirou a vida de pais, mães e crianças, de irmãos e irmãs", disse Ieltsin.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000071a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="209"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-08</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Folha ABCD O assistente de legista Charles Souza, do IML (Instituto Médico Legal) de Santo André, forneceu ontem à Folha informações que constam do laudo oficial sobre a morte do sindicalista Oswaldo Cruz Júnior, assassinado na tarde de quarta-feira em sua sala na sede da entidade. O tiro mortal, segundo Souza, atingiu a base superior da nuca de Cruz. O laudo constatou que o sindicalista recebeu quatro tiros um acima da nuca, um no lado direito do corpo na altura da cintura, um nas costas na altura da cintura e um no meio das costas. Segundo o assistente de legista, que participou da necrópsia, as marcas das balas demonstram que Cruz foi alvejado quando estava sentado a uma distância de pelo menos 1,5m. A informação confirma parte do depoimento prestado ontem à polícia pelo diretor do sindicato José Carlos de Souza. O sindicalista disse ter visto Cruz abaixar pouco antes de José Benedito de Souza, o principal acusado pelo crime, sacar a arma. Anteontem à noite, o médico legista do IML de Santo André, Juvenal Campiolo, havia dito que pelo menos três haviam sido disparados contra Cruz. Campiolo disse que os tiros atingiram as costas do sindicalista. Segundo ele, o tiro mortal tinha atingido a cabeça do sindicalista.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000072a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="75"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-09</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Das agências internacionais Pelo menos 29 pessoas morreram e 49 estão desaparecidas nas Filipinas, onde tempestades assolaram ontem as regiões de Albay e de Bicol, depois de três tufões consecutivos. No Marrocos, o mau tempo matou pelo menos quatro pessoas ontem. Em Grenoble, França, no mínimo quatro pessoas desapareceram sob um deslizamento de lama, devido às chuvas. Na Inglaterra, já duramente atingida por fortes chuvas, há previsãos de mais tempo ruim e de mais inundações.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000073a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="1433"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-05-01</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>ESPORTE</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Torcedores falam, por computador, sobre o acidente a pedido da Folha ANDRÉ FONTENELLE De Paris Assim como o dia em que o homem chegou à Lua ou em que o papa João Paulo 2º sofreu um atentado, o dia da morte de Ayrton Senna ficará gravado na memória de muitas pessoas. A pedido da Folha, fãs do automobilismo no mundo inteiro enviaram por correio eletrônico, através da rede de computadores Compuserve, mensagens contando como viveram o 1º de maio de 94. Do Canadá à Nova Zelândia, os sentimentos foram muitas vezes os mesmos, como o mau pressentimento devido à morte do austríaco Roland Ratzenberger, na véspera, e a lembrança de outros mitos da F-1 mortos nas pistas, como Gilles Villeneuve (82) e Jim Clark (68). Leia, a seguir, trechos dessas mensagens. ESTADOS UNIDOS ``Acordei para assistir a prova às 4h45. Quando vi Senna sair da pista, pensei: `Merda, três abandonos seguidos'. Quando o carro parou e ele não saiu, meu coração parou. Ao saber que ele sofrera ferimentos graves na cabeça, acordei meu marido, que é brasileiro. Quando soube da morte cerebral, não pude acreditar. Liguei para um amigo no Rio para conferir. Ao desligar, sentei-me no chão e chorei como nunca na minha vida. Meu marido me abraçou. Choramos por uns 20 minutos. Fui ao GP Brasil deste ano. Fiquei desapontada com tão pouca homenagem ao Ayrton. Na saída do cemitério, chorava descontroladamente. Minha cunhada tentou me consolar em português. Só entendi uma parte. Talvez eu não quisesse entender. Ainda não quero acreditar que é verdade." Colleen Magee, 27, cidade de Sparks. ``Tinha gravado a corrida, para vê-la depois. Quando eu estava saindo para o trabalho, minha mulher, que assistira ao noticiário, gritou: `Senna morreu!' Achei que ela fizera confusão com Ratzenberger. Mas, ao abrir o jornal no trem, a foto de Senna estava na primeira página. Tive vontade de dizer a todos no vagão que uma lenda das corridas tinha desaparecido. Aquele dia permanecerá gravado na minha cabeça, como o dia da morte de John Lennon ou da explosão do ônibus espacial." Iori Suzuki, 32, Nova York. ``Eu esperava mais coisas ruins naquele fim-de-semana, depois do acidente de Ratzenberger; uma premonição, como muitos outros disseram depois. Após o incidente da largada (fragmentos de carros atingiram torcedores), pensei que nada mais pudesse ocorrer e relaxei. Quando a prova recomeçou, torci para que Schumacher passasse Senna. Então houve a batida. Soube instantaneamente, no meu coração, que ele se fora. Esperei horas para ouvir que estava errada. Não estava. Senti-me culpada por ter esperado a tragédia e tê-la visto, por ter desejado um desfecho que tirasse Senna da liderança." Susan Zenel, 39, Washington. ``Obtive uma credencial de fotógrafo para o GP. Soube que Ayrton batera, mas estava na pista tirando fotos. Nos boxes, ouvi o anúncio na TV, primeiro em italiano: `E morto Senna!' A primeira coisa que me tocou foi o silêncio na área dos boxes. Todo o ruído e as conversas pararam, substituídos por sussurros e lágrimas. Vendo o vídeo meses depois, uma coisa que me espantou foi o instante em que puseram Ayrton no helicóptero. Sid Watkins, que conheço bem, não o acompanhou a bordo. Conhecendo sua especialidade, neurocirurgia, achei que significava que não havia esperança." Raymond Ninness, 53, East Point. ``Estava visitando meu primo em Long Beach, no dia 1º de maio. Assistimos a um VT da prova, à noite, em um bar. Tínhamos bebido razoavelmente, mas admito que foi um choque. Não gostava de Senna, assim como de nenhum outro esportista em geral. Para ser sincero, minha mulher e eu o considerávamos pirado, na pior das hipóteses, e um imbecil, na melhor das hipóteses. Mas o homem era um piloto impressionante... realmente impressionante. Ele era bom para seu esporte e seu país. Acho forte demais dizer que ele era amado no mundo inteiro. O interessante é a forma como ele era visto em seu país. Ver mulheres adultas beijando o capacete de Senna no funeral foi uma das cenas mais bizarras da história da televisão. O público brasileiro pode ficar tranquilo: Senna era conhecido, festejado e criticado, e será sempre respeitado pelos torcedores do mundo inteiro; mas nunca da forma como era em seu país." Richard Straude, 34, Gulf Breeze. REINO UNIDO ``Sou corredora de kart e quero chegar à F-1. Naquele dia, fui a Coventry assistir à final de um torneio de speedway (motociclismo em pista oval de areia). Soube que Senna tinha batido quando ouvi a conversa de espectadores à minha frente. Voltei para o carro e mamãe disse que talvez ele não sobrevivesse. Ficamos com o rádio ligado. Quando ouvi que ele morrera, deitei no banco de trás e comecei a chorar. Senti um vazio por dentro. A coisa de que me lembro melhor foi, naquela noite, um comentário de Murray Walker, o mais famoso locutor britânico de GPs: `Eu me lembro de Ayrton Senna. E é terrível ter que usar essa palavra.' Era visível que ele havia chorado. Isso me arrasou." Leanne Winfield, 16, Leeds. CANADÁ ``Quando Senna não saiu do carro e, pior, quando o comissário de pista decidiu esperar pelos médicos, percebi que era sério. É terrivelmente injusto que eu tenha aceitado tão rapidamente a morte de Ratzenberger e tenha ficado tão chocado com a de Senna. Nunca imaginei que teria um vínculo tão forte com outro piloto depois da morte de Gilles Villeneuve. Mas aconteceu e ainda dói." Ferdinand Trauttmansdorff, 37, Ottawa. HOLANDA ``Na véspera eu vira os acidentes de Ratzenberger e Barrichello. Já estava com um mau pressentimento. Quando o acidente ocorreu, mal pude acreditar. Mas era Senna, ele ia sair do carro e vencer o GP seguinte. Durante e depois da corrida, fiquei mudando de canal, à procura de notícias. Alguns dias depois, minha mulher gravou um documentário sobre ele. Até hoje não pude vê-lo." Marcel van Beuzekom, 27, Oosterhout. AUSTRÁLIA ``Sempre assisto às provas, embora passem de madrugada. Quando houve o acidente, fiquei chateado, porque ele não ia terminar outra vez. Mas, quando vi sua cabeça balançar, esperei o pior. Não pude dormir naquela noite. Tive pesadelos, e, toda vez que fechava os olhos, revia o acidente claramente. Meu único desejo é levar flores a seu túmulo." Antero Bonifacio, 22, Melbourne. NOVA ZELÂNDIA ``Sou fã de automobilismo desde os anos 70. Chorei ao ver na TV a morte de Gilles Villeneuve. Meu interesse pela F-1 acabou. Só voltei a vê-la em 1988, quando a TV mostrou (coisa rara então) o GP do Japão. Foi o GP em que um piloto fez a mais incrível das corridas de recuperação, saindo do 14º para o 1º lugar e vencendo. Eu disse VENCENDO. Era Ayrton Senna. Para mim, 1º de maio foi o dia em que o automobilismo perdeu dois campeões: Roland Ratzenberger um dos poucos eleitos a competir na categoria máxima do automobilismo; e Ayrton Senna um dos poucos eleitos a mudar a maneira de competir na categoria máxima do automobilismo." Stephen McIvor, 26, Auckland. SUÉCIA ``A primeira coisa que pensei, quando Ratz (Ratzenberger) bateu, foi que ele estava morto, pela forma como sua cabeça estava solta no cockpit. A mesma coisa com Senna, ele me parecia morto. Senna representava o esporte para muitas pessoas. É isso que faz da morte de um homem, que é uma tragédia relativamente menor em um mundo cheio de sofrimento, uma tragédia de verdade para o esporte e os torcedores." Joakim Tarnstom, 32, Bromma. INDONÉSIA ``Vivo no meio da selva. Minha ligação com o mundo real é através da Internet ou Compuserve. Soube da morte de Senna pelo computador. Até hoje espero ver seu nome nas listas de grid de largada na pole position, naturalmente! Como Jim Clark, Jochen Rindt, Piers Courage, Pedro e Ricardo Rodríguez, Peterson e tantos outros, ele se foi, mas nunca será esquecido." Gordon Greaves, 47, Iriã. ALEMANHA ``Ainda me lembro bem do início da transmissão do GP de Imola, quando John Watson (ex-piloto irlandês) comentou a imagem de Senna no carro, sem capacete: `Senna parece pensativo diante da perspectiva das voltas do GP.' Pensei: `NÃO, engano seu, John'. Não sei em que Senna estava pensando, mas seu rosto mostrava algo além das simples preocupações de mais um GP. Depois foi dito que ele tivera um pressentimento de que algo terrível ia acontecer. Para mim, era o que mostrava seu semblante. Cresci como fã de Jochen Rindt (piloto austríaco, morto em 1970) e chorei com seu fim trágico. Desde então, nunca a F-1 me emocionara tanto. Tive que chorar ao ver o acidente nisso, também, John Watson errou em seu comentário. Era visível que algo fatal ocorrera." Jasper Marquardt, 35, Berlim.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000074a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="320"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Começou a funcionar no primeiro dia deste ano o maior bloco comercial do mundo, o Espaço Econômico Europeu, que engloba os países da União Européia (ex-Comunidade Européia) e mais Austria, Suécia, Finlândia, Noruega e Islândia. O novo bloco possui 372 milhões de habitantes e um PIB de US$ 7,5 trilhões. Cada vez mais os blocos econômicos de livre comércio ganham relevância, não somente na Europa. O governo dos EUA já anunciou que o prazo inicial para eliminação de tarifas entre os membros do Nafta (EUA, México e Canadá), de 15 anos, pode vir a ser reduzido. Mesmo o mais pobre Mercosul também parece caminhar: a chamada margem de preferência (desconto nas tarifas de importação para os países membros) subiu de 75% para 82% em 1.º de janeiro. Além disso, também prossegue a redução das listas de exceção produtos considerados sensíveis e, portanto, merecedores de tratamento diferenciado. Os reflexos do Mercosul, que para muitos têm passado despercebidos, já podem ser vistos na prática. O PIB do Rio Grande do Sul, fronteiriço aos países membros, cresceu 7,3% em 93 e havia crescido 6,5% em 92. O contraste com o restante do país é flagrante e grande parcela desse crescimento está sendo creditada ao acordo comercial da região. Entretanto, as dificuldades macroeconômicas de cada país do Mercosul podem criar problemas e adiamentos nos calendários iniciais. Os industriais argentinos, por exemplo, reclamam barreiras para deter a entrada de produtos brasileiros. O congelamento do câmbio naquele país gerou uma sobrevalorização do peso que barateia as importações, levando o saldo do Brasil no comércio bilateral a US$ 1,1 bilhão em 92 e US$ 800 milhões em 93. O que cabe agora aos países membros do Mercosul é lutar para que esses desequilíbrios macroeconômicos não acabem se traduzindo em mais protecionismo e terminem por inviabilizar o tratado e prejudicar o comércio na região. Afinal, é o que resta a nações alijadas dos principais blocos da economia mundial.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000075a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="479"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-07-01</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Evento gratuito leva alunos a pontos significativos do centro da cidade e estuda arquitetura local VICTOR AGOSTINHO Da Reportagem Local O Museu Padre Anchieta e o Instituto Cultural Itaú estão promovendo curso nas férias de julho, gratuito, sobre a São Paulo dos séculos 19 e 20. Além da parte teórica, "Passeando pela história de São Paulo" vai levar os alunos aos locais mais significativos do centro da cidade. São visitas guiadas pelos orientadores/pesquisadores dentro do triângulo que compreende a praça da Sé, a igreja de São Bento e a igreja de São Francisco. Andréa de Araújo Nogueira, 27, historiadora que faz parte do projeto, conta que foram selecionadas cem imagens entre as 8.700 do banco de dados do Instituto Cultural Itaú. Primeiro, os alunos tomam conhecimento, pelas fotografias, de como eram os locais que serão visitados. Recebem informações sobre arquitetura, moda e costumes dos antigos frequentadores do centro da cidade. Depois, saem a campo num passeio de duas horas para comparar o que mudou, constatar o que foi demolido e perceber a diferença no comportamento do paulistano. O roteiro guiado vai mostrar, por exemplo, onde ficava a primeira igreja da praça da Sé, uma construção colonial demolida em 1913. Os alunos vão conhecer ainda um pouco da história da igreja da Sé, catedral que demorou 40 anos para ser construída. Também na praça da Sé, os pesquisadores vão levar seus alunos ao local onde foi construído o edifício Santa Helena, reduto de artistas como Bonadei, Volpi, Clóvis Graciano e Rebolo, entre outros. O edifício Santa Helena, demolido na década de 70 para a construção do metrô, foi erguido em 1930 e, além de reunir o Grupo Santa Helena de artistas plásticos e intelectuais, inaugurou o conceito de prédio com sala de projeção (cinema). O passeio segue pelo largo São Bento, onde existe ainda hoje, embora bastante modificado, o prédio que abrigava o hotel D'Oeste nos idos de 1870. Neste hotel se hospedavam os barões de café quando vinham a São Paulo negociar seu produto. A historiadora Andréa lembra que o "happy hour" dos cafeicultores era feito na casa de banhos "Banhos da Sereia", que reunia mocinhas incumbidas de fazer os barões relaxar e esquecer das pragas e oscilações do mercado de café. O roteiro termina no largo São Francisco, que desde o século 19 mantém sua vocação de palco de manifestações políticas e sociais. O curso vai enfocar o largo São Francisco dos anos 60, quando a movimentação política/estudantil fez do local um dos mais efervescentes de São Paulo. PASSEANDO PELA HISTÓRIA DE SÃO PAULO, curso promovido pelo Museu Padre Anchieta e Instituto Cultural Itaú, com aulas às quartas e sextas, das 14h às 16h, entre os dias 6 e 29 de julho. Inscrições de 29 de junho a 5 de julho no Museu Padre Anchieta (Pátio do Colégio, 2, centro). Gratuito, 60 vagas, inscrições por ordem de chegada.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000076a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="283"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Redação Considerado por especialistas como o futebol que mais evoluiu no planeta nos últimos anos, a Colômbia entra pela primeira vez em uma Copa do Mundo com chances reais de um bom resultado. Em ensaio realizado pela Folha, publicado no dia 27 de dezembro de 93, a Colômbia enfrentaria o Brasil em uma das partidas semifinais do torneio. A equipe colombiana está no Grupo A do Mundial, junto com EUA, Suíça e Romênia. A Colômbia é tida como favorita para ser a primeira da chave. Nessa hipótese, o time enfrentará nas oitavas-de-final o terceiro colocado do Grupo C, D ou E. No C, especulando-se sempre a favor da lógica, o adversário seria provavelmente a Bolívia. No D, Grécia, Nigéria ou Bulgária. E no D, Irlanda, Noruega ou México. O time do técnico Francisco Maturana reúne condições de vencer qualquer uma dessas seleções. Nas quartas-de-final, o próximo adversário da Colômbia seria o vencedor do jogo entre o 2.º do Grupo F (teoricamente a Bélgica) contra o segundo do grupo do Brasil (Camarões ou Rússia). Mais uma vez, a Colômbia tem condições de vencer. Na semifinal, enfim, os colombianos enfrentariam o Brasil, que tem como saída mais lógica buscar enfrentar a Colômbia. Passando pelo Brasil, a final poderia acontecer contra Alemanha, Itália ou Argentina se estes vencerem seus primeiros jogos. É claro que este é apenas um cenário especulativo, mas que revela as possibilidades do selecionado colombiano. Na fase semifinal e final, a grande adversidade pode ser a falta de tradição. Mas também deve ser levado em conta que a Colômbia de hoje é capaz de façanhas como golear a Argentina fora de casa por 5 a 0 num jogo decivisivo pelas eliminatórias sul-americanas.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000077a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="118"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Reportagem Local A crise financeira da PUC-SP decorre da opção histórica da universidade em manter pesquisa, além de ensino. Até a década de 70, isso era possível, já que o Estado custeava mais da metade de seus gastos. É essa atividade de pesquisa que diferencia para melhor a PUC de outras instituições de ensino particular. Direito, psicologia, educação, matemática, entre outros cursos de pós-graduação, atraem estudantes de todo país. Só que, desde a crise econômica da década de 80, a PUC não recebeu mais subsídios. Recorreu a empréstimos, que agora são dívidas. Sem novas fontes de recursos, a tendência é a PUC virar um "colegião" já que o Estado brasileiro mal consegue custear seu próprio ensino. (FR)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000078a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="155"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-12</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Agência Folha, em Manaus A Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher prendeu no último fim-de-semana, em Manaus (AM), quatorze homens acusados de praticar violência e agressões contra suas mulheres ou desconhecidas. A titular da Delegacia da Mulher, Leila Silva, disse que o número de prisões superou em 50% a média de detenções dos finais de semana. A maioria das agressões foi praticada contra as mulheres dos acusados. Mas houve três prisões em flagrante por estupro de vítimas desconhecidas dos agressores. Uma das vítimas, a adolescente E.S.R., 18, foi espancada e algemada durante dois dias em um hotel no centro de Manaus. Segundo a delegada Leila, na primeira semana deste ano foram registradas 162 ocorrências. Em 93, a delegacia contabilizou 6.472 casos, contra 5.847 registros em 92. "Eu atribuo o grande número de prisões e o aumento dos casos em 93 à iniciativa recente das mulheres em denunciar os maus tratos", disse a delegada.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000079a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="537"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-08-12</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
NINA HORTA Especial para a Folha Já haviam me pedido há bastante tempo um artigo sobre whisky na panela. Não é a minha especialidade, confesso... Gosto de tomar whisky, iniciada no seu gosto iodado desde os nove anos. Cedo? Pois cedo caíram nas minhas mãos uns livros de tradução portuguesa, de "O Santo", se bem me lembro um detetive das arábias. Ele bebia, e a cada vez que emborcava um trago eu ia à despensa e tomava uma colher do "single-malt", disponível para acompanhar melhor as aventuras do meu ídolo carismático. Foi assim que comecei. Para fazer a matéria, comprei numa livraria especializada, "The World Book of Whisky", de Brian Murthy (Collins), para adquirir alguns conhecimentos teóricos sobre o assunto. Separei todos os livros de gastronomia escocesa à disposição e cheguei à conclusão que não existe um uso significativo de whisky na cozinha. Os escoceses o bebem no café da manhã, para um dia restaurador. Foi muito usado, misturado com especiarias como remédio dos mais milagrosos, e, aqui e ali aparece um bolo regado a whisky, e é só. Qual seria a explicação? Não sei. Uma das escritoras inglesas consultadas acha que os homens sempre boicotaram o uso da bebida, preferindo o conhaque, por torpe egoísmo e medo de que as mulherzinhas acumulassem justificativas para acabar com seus estoques. Outro imagina que cozinhar com whisky, na Inglaterra, é pouco glamouroso. Não pega bem. É bebida de macho, um pouco como cozinhar com pinga, no Brasil. Na França, por exemplo, aparecem algumas receitas com uísque porque uma lagosta flambaba em "scotch" é romântica, não conota narizes e olhos vermelhos, porre, "battered wives"... Já que os livros pouco ajudavam, resolvi experimentar o que havia de melhor para beber, e para cozinhar. Já guiada pela teoria, eu, impulsiva e compulsiva, comprei uma garrafa da Ilha de Islay, um Laphroaig. Pelo menos, era o que me disseram ser o mais puro "single malt" do mundo. Por Baco! O inconveniente de se comprar um whisky tão impronunciável é que, sinceramente, não sobra dinheiro para outros ingredientes das prováveis receitas. Ao chegar em casa, o remorso amarelando os olhos, já com a idéia "kitsch" de aproveitar a garrafa para pé de abajur, amortecendo o investimento, você prova o seu Laphroaig. Cruzes! É como se, à moda papal, você se ajoelhasse para beijar a terra da Escócia, da ilha de Islay, com certa precipitação. É morder a turfa defumada, a alga, o iodo, ter a garganta rasgada. Usar esse belo uísque na comida seria estragar qualquer bicho de pena ou de pelo. Deve ser um gosto adquirido, com paciência e muito dinheiro. Enfim. Comprei na Inglaterra, nos anos 70, uma garrafinha de cerâmica, arrolhada, com os dizeres: "Cook's Nips" ou "Tragos da Cozinheiro". É uma idéia inteligente, engenhosa. A cozinheira vai pondo ali doses de sua bebida, fácil de disfarçar no meio do panelório, enquanto mantém uma certa privacidade quanto ao seu "blend" preferido. Para mim, adepta de um bourbon sem gelo, é isso que chamo de cozinhar com whisky. É ótimo. Produz um relaxamento alegre e produtivo, uma dose de alegria saudável no trabalho, uma intuição certeira quanto ao emprego dos temperos, desloca barreiras preconceituosas, e se alguma coisa der errado... "Who cares?"
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000080a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="338"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Castor participou de Réveillon de bicheiros O delegado Luís Torres disse que o "convidado" mais famoso da festa do dia 1.º na Polinter (Polícia Interestadual) foi o bicheiro Castor de Andrade, pai de um dos presos, Paulinho de Andrade. Segundo ele, foram 25 e não 50 os participantes da festa. "O pessoal chega com carros importados e comida de primeira, mas não posso obrigar os presos a comerem angu com carne moída." Ontem a polícia começou a ouvir policiais que estavam de plantão na madrugada do dia 1.º. As conversas ontem foram "informais" os depoimentos da sindicância começam hoje. O NÚMERO 2 ... pessoas de uma mesma família morreram e três ficaram feridas em um acidente ocorrido ontem no km 614 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barro, em Pacaemb (SP). Elas viajavam no Del Rey, que capotou e caiu em um riacho. A motorista do carro, Kimie Uharama Yoshida, 40, e o filho Wagner Koiti Yoshida, 17, morreram no local do acidente. Avião cai e mata 2 em cidade de MG Um avião Collins, prefixo PTRS, caiu anteontem à noite no município de Monte Sião (MG), matando duas pessoas. O avião, modelo E-810, é de propriedade da empresa Compromisso Táxi Aéreo, de São Paulo. O avião caiu por volta das 20h num sítio localizado no Bairro Farias. Segundo a PM, nenhuma casa foi atingida. Morreram o piloto Flavio de Souza e passageiro Luiz Fernando. 30 homens entram em ônibus e matam dois Trinta homens armados com revólveres, fuzis e metralhadoras interceptaram ontem de madrugada um ônibus da linha 415 (Usina-Leblon) que passava pela rua Conde de Bonfim (Tijuca, zona norte do Rio) e retiraram dois passageiros, mortos a seguir na divisa dos morros do Borel e da Casa Branca. Ao lado dos corpos, a polícia encontrou o seguinte bilhete: "Morreram porque roubaram pobre. O próximo será o Peixe e o Gato. Assinado rapaziada da Casa Branca". Um dos mortos é Antônio Tomaz Neto, 20. O outro não tinha sido identificado até o fim da tarde de ontem.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000081a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="303"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-12-25</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
O cardeal arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns (foto), celebra a missa de Natal às 18h de hoje na catedral da Sé, no centro de São Paulo. Ontem, no mesmo horário, ele celebrou a "Missa do Galo". Polícia liberta homem sequestrado no Rio Cerca de 20 policiais civis libertaram na manhã de ontem o empresário Jaime Rodrigues da Custódia, 38, sequestrado há cinco dias. Os sequestradores não foram presos. Custódia foi encontrado acorrentado a uma janela. Ação da PM deixa três mortos em Acari Três pessoas morreram ontem durante operação da Polícia Militar na favela de Acari (zona norte do Rio). Segundo a PM, os mortos pertenciam ao grupo do traficante Jorge Luiz, líder do tráfico na favela. Sindicância contra delegado é arquivada O Conselho da Polícia Civil de São Paulo arquivou, por falta de indício de crime, a sindicância que apurava a conduta do delegado Hélio Bernarde Cabral, do 40º DP, ao investigar uma empresa fantasma. Ele havia sido acusado por José Gonzaga Moreira, o "Zezinho do Ouro". Acidente mata 6 no Rio Grande do Sul Seis pessoas morreram em um acidente no final da tarde de anteontem em Três Cachoeiras (RS). Quatro estavam em uma camionete D-20 de São Paulo e duas em um Gol de Araranguá (RS). Jovens são presos em SP após matar taxista Estevão Faustino de Camargo Júnior, 18, e R.A.O., 15, foram presos ontem depois de assaltar e matar o taxista Antoniel Pereira do Nascimento, 44. O crime aconteceu na Chácara Santa Maria (extremo sul de São Paulo). Os dois confessaram vários assaltos a taxistas. Sorteio de loteria é adiado para amanhã Os sorteios da Quina, da Sena e da Supersena acontecem amanhã, às 9h, no auditório da Caixa Econômica Federal, em Brasília. A Supersena, que está acumulada, deve pagar cerca de R$ 8,5 milhões.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000082a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="217"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-03-02</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Agência Folha, em Santos No último dia 8 de fevereiro, o estudante Alexandre Nascimento Martins, 14, foi socorrido na praia do José Menino, em Santos (SP), com um corte semi-circular no pé esquerdo. Ele estava a uma profundidade de 1,5 metro quando disse ter sido mordido por um peixe cinzento. "Tinha barbatana e parecia um tubarão", diss à época. Martins foi atendido no Pronto Socorro Central de Santos pelo médico Valter Makoto. "A possibilidade de o ferimento ter sido feito por animal marinho é grande. Mas não posso ter certeza se foi um tubarão", disse o médico. Para o biólogo da Universidade Federal da Paraíba, Otto Bismarck Gadig, 32, "o corte no pé de Martins foi feito por um tubarão de cerca de 1,5 metro de comprimento". Gadig é especialista em tubarões, sendo representante, no Brasil, do museu estadual da Flórida, que cataloga ataques de tubarões a seres humanos no mundo. Gadig esteve na residência de Martins e analisou o corte. Ele disse que não conhece outro tipo de peixe além de tubarões que pudesse provocar ferimentos com as características observadas no pé de Martins. Segundo o biólogo, este foi o quinto ataque de tubarões na região da Baixada Santista. "Destes, uma mulher de 34 anos morreu ao ser atacada em Praia Grande em 1976", disse.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000083a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="311"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-03</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Rainier vai casar com viúva de David Niven Hjordis Niven, que foi casada com o ator britânico David Niven (em cujo enterro ela é vista na foto), vai casar-se este ano com o príncipe Rainier de Mônaco. A informação é da TV italiana RAI. Combate faz 70 mortos em Cabul O governo do presidente do Afeganistão, Burhanuddin Rabbani, disse que os combates com tropas rebeldes comandadas pelo general ex-comunista Abdul Rashid Dostum fizeram pelo menos 70 mortos e 670 feridos nos dois últimos dias na capital. Cargueiro afunda no Atlântico Norte O Marika 7, de bandeira liberiana, aparentemente foi atingido por uma tempestade de inverno pouco depois de deixar Sept Iles (Canadá) com destino à Holanda. Havia 36 tripulantes, gregos e filipinos. O petroleiro Freja Svea chegou à área, mas não encontrou sobreviventes. Alemanha condena ameaça de Jirinovski O governo alemão qualificou como "um insulto" a declaração do líder da extrema direita russa, Vladimir Jirinovski, de que caso chege ao poder promoverá a "destruição total" da Alemanha com 300 mil soldados. O governo francês disse que as afirmações de Jirinovski são "intoleráveis". Em Moscou, o líder nacionalista Aleksandr Barkachov foi preso no hospital onde se recuperava de um ferimento a bala. Paquistão e Índia debatem a Caxemira Os secretários-gerais dos Ministérios das Relações Exteriores dos dois países retomaram em Islamabad conversações sobre a Caxemira, suspensas por 18 meses. O lado indiano da região fronteiriça tem maioria muçulmana, como o Paquistão, e é palco de um movimento separatista que já fez 2.000 mortos. Irmão de Escobar pede paz a inimigos Roberto Escobar, irmão do narcotraficande Pablo Escobar, morto pela polícia colombiana em dezembro, apelou aos inimigos da família que façam trégua e negociem. Escobar está preso na penitenciária de Itaqui, onde foi ferido por uma carta-bomba em 18 de dezembro, duas semanas depois de o chefe do Cartel de Medellín ser morto.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000084a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="1662"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-10-23</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Vi aqueles homens de fibra e de aço chorarem como criancinhas. Alguns deles recostavam seu rosto no meu ombro pediam socorro logo a quem? A morte do companheiro de pista expunha a fragilidade deles. Poderia ter acontecido comigo é o que com certeza passava na cabeça de cada um. Pois bem, naquele dia de luto e dor, ficou provado que circula vida nas veias dos super-heróis da quilometragem. Eles vibram, amam, choram. Têm outros sentimentos, além da ânsia da velocidade, com cara de quem não está nem aí para o perigo. Estão, sim. Em Mônaco, em maio de 1993, comecei a travar contato com esses moços e com suas histórias arriscadas e atrapalhadas. Ayrton, que adorava atazanar os amigos, era um coroinha diante de outros pilotos. Dizia, por exemplo, com toda a seriedade: Eu tenho um amigo louco pronunciava a palavra louco como um psiquiatra a pronunciaria. O nome dele é Gerhard Berger. Companheiro de escuderia na McLaren, o grandalhão austríaco conviveu com Senna, numa certa época, mais do que os outros pilotos. Senna o conhecia bem. Gostava um bocado dele. O sentimento era recíproco. Quando tudo aconteceu, Berger tomou um avião na Europa, desembarcou em São Paulo para o velório e o enterro, voltou na mesma noite para a Europa porque não queria perder o velório e o enterro de seu compatriota Roland Ratzenberger, a outra vítima do massacre de Ímola. Nessa, acabou esquecendo a mala no hotel. Béco tinha pânico das brincadeiras de Berger. Sistemático que só ele, Ayrton não largava uma pasta tipo 007 em que guardava suas pequenas preciosidades, tipo agenda, passaporte, caneta, uma mininécessaire, um suéter e um exemplar da Bíblia. A fé de Ayrton era uma crença íntima, não uma exibição pública, mas a leitura dos salmos e dos versículos sagrados era um hábito de todas as noites, um relax espiritual para facilitar um sono que, antes das corridas, quase sempre custava a chegar. À melhor história com Berger, eu não assisti. Mas conheço bem. Os dois deixavam, de helicóptero, o hotel Villa d'Este, às margens do deslumbrante lago de Como, antes de um GP em Monza. O Ayrton com sua indefectível pastinha, o Berger simulando um certo interesse pela paisagem. Ayrton se distraiu, o austríaco lhe arrancou a pasta da mão, abriu a porta do helicóptero já em movimento e arremessou o precioso objeto para as águas do lago. Errou por pouco: a pasta 007 esborrachou no gramado, quase no lago. Ayrton guardou a vingança na geladeira. Esperou até o GP da Austrália. Nesse dia, quem dividia o quarto com ele era seu primo Fábio Machado. A dupla surrupiou da camareira uma chave mestra, invadiu o quarto de Berger e Ana, a simpática portuguesinha que é namorada dele há muito tempo, derrubou na banheira as roupas dos dois, encheu de água até em cima, entornou xampu, enfeitou o ventilador de pás com peças íntimas do casal e sumiu, antes que Ana e Berger reaparecessem. Berger pode ser louco, mas não é idiota. E Ayrton e Fábio não duvidavam de que vinha troco a caminho. Aparentemente, não veio. Os quatro tinham combinado de jantar naquela noite. Ayrton e Fábio trocaram um olhar cúmplice quando viram que tanto Berger quanto Ana, não por acaso, vestiam as mesmas roupas da tarde. Ficaram firmes. O jantar transcorreu sem uma queixa, um pio sobre roupa, banheira, quarto nada, nada. Ficaram elas por elas, imaginou Ayrton. Dias depois, passada a prova, Ayrton desembarca a negócios em Buenos Aires. Não havia lugar no mundo em que um porteiro, um motorista, um policial não o reconhecesse e não lhe manifestasse seu entusiasmo além do tradicional pedido de autógrafo. Surpresa: o guarda da imigração argentina fecha a cara, irritado, pede licença e tranca-se numa sala, com outros oficiais. Demorada conferência. Volta um senhor severo, visivelmente mais graduado: Temos todo o respeito pelo señor Ayrton Senna começou o oficial. Pero hay un problemita. O passaporte. Constrangimento. Passou-lhe o documento. No lugar em que deveria estar aquela foto 5 x 7, colorida e, se possível, sorridente, estava uma donzela nua, sem um só trapinho a vesti-la e, pior, em posição ginecológica. Berger... Berger... espumou Senna. Desfazendo-se em desculpas, o piloto brasileiro explicou às autoridades argentinas que aquela grosseira colagem era vingança de "um austríaco maluco''. Nossa convivência com Berger era íntima e social. Aliás, se havia alguma coisa que Ayrton sabia separar era a relação gostosa que rolava num jantar, numa viagem ou num passeio, e uma conversa embebida em gasolina e cheia de palavrões técnicos que o Senna aí, sim, o Senna tinha de ter, às vezes, com um ou outro parceiro de pista. Trabalho e prazer nada a ver. Do Rubinho Barrichello, por exemplo, ele dizia coisas ótimas: Com um carro melhor, vai longe previa. Na verdade, ele se sentia padrinho dos nossos calouros, da jovem guarda brasileira do volante, o próprio Rubinho, Christian Fittipaldi, mas também do português Pedro Lamy e do escocês David Coulthard, que por ironia viria substituí-lo na Williams. (...) Damon Hill, Michael Andretti que durou pouco na Fórmula 1. Para eles também Ayrton tinha palavras de amizade. Até onde eu saiba, pelo alemão Michael Schumacher ele mantinha, de início, só indiferença. Por uma única vez, recordo-me, estivemos lado a lado, Ayrton e eu, Schumacher e a mulher dele, uma alemã loira e bonita. Num show da Tina Turner outra paixão do Béco na Austrália, em 1993. Trocamos uma apresentação rápida e meia dúzia de palavras. Não havia intimidade possível com um sujeito que passou um show trepidante como quem estivesse assistindo a um concerto em Salzburgo. Na temporada de 1994, quando o Benetton de Schumacher começou a dar um suor no Williams de Senna, nem assim Ayrton falava dele. Preocupava-o apenas o desempenho de sua própria máquina, e ponto final. Jamais se importou com aquele que chamava, secamente, de "o alemão'' ou, ao pé da letra, "o sapateiro''. Alain Prost, sim, era uma pedra no sapato, ou na sapatilha. A crônica de seus duelos com Ayrton nas pistas vai permanecer na história do automobilismo. De parte a parte, ficaram ressentimentos, queixas, acusações de jogo sujo e Senna, que odiava perder, teve de amargar o tetracampeonato do rival logo naquela temporada em que vivi intensamente a seu lado. Com Prost, chegou a ser uma relação de tipo mudar de calçada quando um via o outro. Mesas distantes em restaurantes, nos anos negros da hostilidade. Até os garçons tremiam. Mas o tempo foi curando as feridas. Num magnífico restaurante em que jantávamos em Milão, setembro de 1993, antes do GP de Monza, com o Braga, o tio Papagaio, aliás Galvão Bueno, e esposa, a tenista Monica Seles e a mãe, o Julian Jakobi e sua adorável mulher, Fiona, de repente Prost em pessoa veio a nossa mesa. Ayrton gelou, mas o pior já tinha passado. Prost estava, isso sim, mais à vontade: afinal, naquele ano o campeão foi ele, não o seu eterno rival. Meu sexto sentido indica, porém, que a rivalidade dos dois tinha o tempero de um enorme respeito. Haviam dividido, não sem algumas farpas, o mesmo boxe, o mesmo time, o mesmo staff da McLaren por dois anos. Alain Prost era alguém -quando "o francês" vinha à baila, numa conversa entre amigos, uma certa cerimônia se impunha, a não ser quando Ayrton queria gozar a incompatibilidade dele com a chuva a as pistas molhadas. Prost desafiava Senna, Senna desafiava Prost, e foi essa estimulante competição, interrompida na temporada de 1994 com a aposentadoria do francês, que produziu aquele diálogo entre os dois, incrível, às vésperas do desastre de Imola. Quem assistiu ao abraço, como o Braguinha, custou a acreditar. Senna foi além: -Estou sentindo a sua falta -disse ele a Prost, em inglês. A parte francesa dessa linda reconciliação entre as duas feras se traduziu no choro sincero de Alain Prost, diante do esquife do ex-rival. Falou-me, após o funeral, que ele também tinha morrido um pouco, junto com Ayrton Senna. Parecia meio deslocado naquele ambiente soturno e distante do Cemitério do Morumbi. Com a mão em meu braço, disse um comovido "conte comigo". Houve um adversário de verdade na vida e na carreira de Ayrton Senna. Não se pode esperar palavras de rancor e ódio de quem lia a Bíblia como ele, mas acontecem situações de saia-justa que dizem tudo. Às vésperas do Grande Prêmio de Estoril, fomos num grupo grande experimentar aquela maravilha de cozinha portuguesa que é o restaurante Porto Santa Maria, na praia do Guincho, diante daquelas escarpas do cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa. Coisa dos deuses. Encomendado com antecedência pelo nosso anfitrião, o Braga, um linguado ao forno, cozido dentro de uma casca de sal grosso. Chegamos e o maitre nos levou a uma mesa voltada para aquele mar e para aquele horizonte de onde, séculos atrás, uns malucos portugueses, a bordo de casquinhas tão frágeis quanto os carros de Fórmula 1, foram descobrir novos mundos. De repente, o Ayrton, sempre ligadíssimo, parou: Aqui, não. Vamos para outra mesa, bem longe. Fincou pé, os outros convidados perplexos. Mas me sussurou ao ouvido: O indivíduo está aí. A palavra, aqui entre nós, não foi propriamente indivíduo. Imaginei que era o Prost. Nada disso: o indivíduo atendia pelo nome de Nélson Piquet. Aí a coisa ficava de fato feia. É inútil voltar a esse assunto, depois do que se passou. Mas o silêncio de Piquet, no dia do enterro, foi significativo por mais que amigos seus tentem me convencer de que a melhor manifestação de dignidade dele seria a ausência. Um dia, quem sabe, eu me convença disso. Hoje, não. Tenho, a propósito, uma bela lembrança gravada na memória. Conheci, no circuto da Fórmula 1, um garotinho lindo, de uns cinco anos, acredito, que tinha uma especial veneração pelo Ayrton -e a amizade era recíproca. Circulava pelos boxes, antes das provas, levado pelas mãos de sua mãe, Sylvia, uma holandesa habituée dos pitlanes. O garoto se chama Nelsinho. Nélson Piquet Júnior.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000085a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="240"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-02-11</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Reportagem Local Segundo o pesquisador Otto Gadig, que deu uma palestra sobre tubarões na reunião do ano passado da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, diz que os ataques de tubarão do peixe são mai um fenômeno de mídia. "No Brasil, todos os anos, cerca de 33 mil pessoas são picadas por serpentes peçonhentas e aranhas venenosas e isso não tem tanta divulgação. De 1927 até 1993 foram registrados 54 ataques de tubarão no litoral brasileiro", diz o pesquisador da Universidade Federal da Paraíba. "O tubarão deve ser a última coisa com que as pessoas devem se preocupar ao entrarem na água", disse. Até o ano passado, Pernambuco era o campeão dos registros, com nove ataques no Brasil. Maranhão e São Paulo vinham em segundo, com oito. Austrália, EUA e África do Sul concentram mais da metade dos casos no mundo, com 54% do total. O Brasil tem menos de um por cento dos casos anuais. A África do Sul tem, inclusive, os melhores centros de pesquisa e de cirurgia para reparar mordidas do peixe. No mundo inteiro ocorrem entre 50 a 70 ataques registrados de tubarões. O tubarão ataca preferencialmente, em cerca de 80% dos casos, em águas quentes, acima de 21º, perto de praias, embocaduras de rios e lagos de água salgada. Os horários preferenciais para as mordidas são aqueles em que as praias estão mais cheias. Entre 10h e 12h e entre 14h e 16h.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000086a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="332"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-02-11</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>Summ-it</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Pesquisadores do Museu Nacional do Rio de Janeiro anunciaram ontem a descoberta de uma nova espécie de dinossauro no Brasil . O animal era um carnívoro que habitou o nordeste brasileiro há 110 milhões de anos , no período Cretáceo (o último da era dos grandes répteis ). Batizado de Santanaraptor placidus , o fóssil é o único a ser encontrado no país com restos de tecido mole, como fibras musculares, vasos sanguíneos e pele. Para os paleontólogos, achar esse tipo de evidência equivale a acertar na loteria. "É como se o dinossauro tivesse sido enterrado ontem ", disse Alexander Kellner , geólogo do Setor de Paleovertebrados do Museu Nacional e coordenador da expedição que encontrou o fóssil na região da Chapada do Araripe , Ceará (veja mapa). Com os tecidos preservados, os cientistas esperam poder saber mais sobre o modo de vida e a evolução dos répteis. Outra importante descoberta é que, na cadeia evolutiva dos dinossauros, o Santanaraptor ocuparia uma posição no grupo Tyrannoraptora , o mesmo do Tyrannossaurus rex , que habitou os EUA no final da era dos dinos . Segundo Kellner , apesar de o animal ser um baixinho (poderia atingir, no máximo, 2,5 metros de altura), suas patas e bacia têm características anatômicas muito semelhantes às do ilustre réptil norte-americano. "O Santanaraptor pode ser a espécie que deu origem ao tiranossauro 68 milhões de anos mais tarde ", explicou o geólogo. Predador O exemplar de Santanaraptor encontrado pela equipe carioca foi desenterrado em 1991 , mas a montagem do fóssil só foi concluída nove anos mais tarde . Tudo o que sobrou dele foram as patas e partes da cauda e da bacia, mas os pesquisadores conseguiram estimar que o bicho fosse um filhote de 1,5 metro de altura. Sua estrutura óssea é de um dinossauro ágil e veloz, que provavelmente se alimentava de pequenas presas um raptor, na linguagem dos paleontólogos. O nome é uma alusão à região onde ele viveu (a Formação Santana ).
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000087a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="607"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-09</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
JOSÉ REIS Especial para a Folha Pierre de Fermat (1601-1665) foi, na opinião de muitos especialistas, o maior dos matemátcos amadores. De grande saber jurídico e cultura clássica, exerceu altos postos na administração pública francesa, atingindo o cargo de Conselheiro do Parlamento de Toulouse, no qual permaneceu até a morte. Boa parte de sua obra matemática é conhecida por sua correspondência, na qual costumava apresentar teoremas de sua lavra, sem todavia fazer a demonstração. Ou então anotava, nas margens dos livros que lia, esses difíceis teoremas. Alguns deles eram propostos como desafio a outros matemáticos, o que era atitude comum naqueles tempos. Foi atraído pela matemática quando leu uma tradução da obra de Diofanto, apaixonando-se pela teoria dos números. Alguns dos teoremas que deixou só foram resolvidos dezenas e até centenas de anos após seu conhecimento. Pode-se dizer que, com Blaise Pascal, Fermat fundou a teoria das probabilidades. Contribuiu com Bernouilli na criação do cálculo das variações. Não se conhece o porquê de sua aparente indiferença ao reconhecimento público, mas é certo que muito se satisfazia com o prazer da pura descoberta. Margem de livro É muito citado o chamado "último teorema de Fermat", assim denominado por haver sido a única de suas proposições matemáticas que até hoje resiste às tentativas de demonstração. Aparentemente simples, o teorema afirma que "a equação xn + yn - zn não tem solução com x, y e z inteiros positivos quando o expoente n é superior a 2". Ele escreveu esse teorema à margem da página de um livro, acrescentando haver achado uma prova elegante e concisa que, por ser muito extensa, não cabia no espaço disponível. Por prova entende-se demonstração geral que se aplique a todos os casos do teorema, não apenas à verificação específica para expoentes isolados. Assim começou verdadeira caçada não apenas à prova geral, mas também à solução de casos específicos. O próprio Fermat registrara solução para o caso de n igual a três. Rebate falso Na década de 1840, Ernst Eduard Kummer iniciou o estudo do que hoje se chama teoria dos números algébricos, que permitiu provar o último teorema de Fermat para um grande número de expoentes, segundo B. Cipra ("Science", 261, 32). Com auxílio de computadores, chegou-se a incluir todos os expoentes até 4 milhões. Durante esse esforço nasceram várias teorias novas, que vieram enriquecer vários campos da matemática, principalmente a álgebra. Em 1988 causou sensação o anúncio de que Yoichi Miyaoka conseguira provar o último teorema, mas em sua suposta prova os especialistas encontraram muitas falhas. Caminho diverso de seus antecessores seguiu Andrew Wiles, que apresentou sua prova em três conferências seguidas, a partir de um teorema demonstrado por Ken Ribet, que por sua vez se baseara numa idéia desenvolvida por Gerhard Frey. Este havia proclamado que um importante problema da chamada teoria das curvas elípticas que descreve propriedades de curvas através de equações e vice-versa poderia abrir caminho à solução do teorema de Fermat. Esse problema é conhecido como "conjectura de Taniyama-Weil", de grande importância desde a década de 50. Em sua série de conferências, Wiles, em cerca de 200 páginas, resolveu, segundo comentou "Science", a "conjectura", demonstrando que ela se aplica a uma classe infinita de curvas elípticas. E o teorema de Fermat não passaria de mero corolário dos resultados obtidos por Wiles, na opinião de muitos matemáticos presentes às reuniões realizadas no "Newton Institute", de Cambridge, Reino Unido, de 21 a 23 de junho de 1993. Erro fatal Bom demais para ser verdadeiro. Notícias recentíssimas publicadas pela revista norte-americana "Time" dão conta de que foi encontrado um erro, reconhecido por Wiles, em seu trabalho. Fica ainda insolúvel o famoso teorema.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000088a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="853"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-06-01</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
2- A pressão dos pneus do Williams estaria abaixo do ideal. Com os pneus "murchos", o carro se choca contra uma saliência da pista e se descontrola. Confirma esta hipótese uma reportagem apresentada pela TV Globo em que Senna e Frank Williams deixaram claro, numa reunião com os técnicos que cuidavam dos pneus, que não estavam satisfeitos com eles. Além disso, devido ao calor, os carros largaram com os pneus mais baixos, pois a pressão aumentaria já nas primeiras voltas. Isso pode não ter acontecido, pois o pace-car, que estava na pista no início da prova, reduziu a velocidade dos carros, e pode ter mantido a pressão dos pneus abaixo do normal 3- Michael Schumacher, o piloto alemão que vinha logo atrás de Senna antes do acidente, disse que viu o carro do brasileiro se chocar diversas vezes contra o chão. As imagens da câmera instalada no carro de Schumacher, que registraram toda a volta anterior ao acidente, confirmam que o Williams batia no solo. Este fato pode indicar tanto problemas na suspensão quanto uma pressão inadequada dos pneus 4- A revista italiana "Autosprint", que tem fotos exclusivas do resgate de Senna, acredita que uma peça da suspensão dianteira do carro se chocou contra a cabeça de Senna, o que teria produzido os ferimentos que o levaram à morte. A FIA concorda com a hipótese. Para seu presidente, Max Mosley, a peça teria furado o capacete do brasileiro. Para o vice-presidente, Bernie Ecclestone, foi o pneu dianteiro direito que bateu na cabeça de Senna após a colisão contra o muro 5- A mesma revista levanta a suspeita de que a direção poderia ter quebrado. Fotos mostram que parte da barra da direção foi retirada para o resgate do piloto, quando o normal é se tirar apenas o volante. A pergunta é se a barra saiu depois ou antes do acidente 6- A TV TF1 (França) reproduziu as imagens do acidente quadro a quadro. Nelas, aparece uma peça, provavelmente do aerofólio, que se desprende do Williams de Senna 7- Primeiros dados da perícia mostraram que, pelos computadores do carro de Senna, o piloto tirou o pé do acelerador e tentou frear antes de bater. Se confirmada a informação, elimina-se a hipótese de que Senna teria tido algum problema físico, como um desmaio, antes da colisão O QUE FEZ A JUSTIÇA ITALIANA 1- O Williams de Senna, o capacete do piloto, os registros do computador do carro, gravações de conversas de rádio da equipe e as fitas com as imagens do acidente foram apreendidos para perícia. As fotos da revista "Autosprint" também estão com a Justiça 2- O circuito de Imola foi interditado e a curva Tamburello examinada por peritos 3- Dirigentes do autódromo serão investigados sob acusação de homicídio culposo. A Justiça que saber se, caso houvesse maior proteção (pneus, caixa de brita, maior área de escape) antes da curva onde Senna bateu, a morte do piloto não seria evitada 4- Parlamentares italianos pediram a suspensão do GP da Itália (11 de setembro, em Monza) 5- No último dia 23, começou a correr o prazo de 60 dias para se concluírem as investigações. 17 pessoas, entre pilotos, dirigentes e chefes de equipe serão ouvidas O QUE CONCLUIU A AUTÓPSIA Embora o laudo oficial não tenha sido concluído, adiantou-se que: 1- Senna morreu devido a lesões no cérebro. Teve fraturas múltiplas na base do crânio, afundamento do osso frontal (testa), ruptura da artéria temporal e hemorragia nas via respiratórias 2- O piloto teve morte cerebral instantânea, no momento do acidente. Os médicos do hospital Maggiore, de Bolonha, onde Senna foi atendido, afirmam que a morte cerebral aconteceu no centro de reanimação do hospital 3- Médicos que viram o corpo do piloto afirmaram que a cabeça foi a parte maisafetada pelo acidente O QUE DISSE A EQUIPE WILLIAMS No dia do acidente, o diretor-técnico da equipe, Patrick Head, afirmou que Senna teria errado e desacelerado o carro antes da curva. No dia seguinte, a Williams desmentiu a informação e se comprometeu a apurar as causas do acidente. Head está na lista da Justiça italiana entre as pessoas que podem ser responsabilizadas pela morte de Senna O QUE FEZ A FIA A Federação Internacional de Automobilismo não comunicou à Justiça italiana que a morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger, nos treinos do dia anterior ao GP de San Marino, aconteceu na pista de Imola, o que poderia ter provocado a suspensão da prova. Seu vice-presidente, Bernie Ecclestone, disse que a prova seria realizada de qualquer maneira Ecclestone disse também que a câmera do carro de Senna não registrou o acidente A entidade estabeleceu regras para reduzir a velocidade dos carros, basicamente retirando pressão aerodinâmica das máquinas e aumentando seu peso. A redução na potência dos motores deve ser o próximo passo. A velocidade nos boxes passou a ser controlada O QUE OS PILOTOS FIZERAM Foi recriada a Associação dos Pilotos de GPs. Até agora, a associação conseguiu a construção de uma chicana no circuito de Montmeló (GP da Espanha), para reduzir a velocidade na curva Nissan. Os pilotos exigem participação nas discussões relativas à segurança na F-1
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000089a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="356"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-08</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Governo britânico consultará população antes de decidir sobre futuro de técnicas de reprodução assistida HUMBERTO SACCOMANDI De Londres As novas técnicas para tratamento de infertilidade foram colocadas ontem em debate público no Reino Unido. Esse debate vai durar até seis meses e deverá indicar quais terapias serão aprovadas e quais serão proibidas. Os temas mais polêmicos são a gravidez pós-menopausa e o uso de óvulos extraídos de fetos abortados ou de mulheres mortas. O debate foi lançado pela Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana (HFEA), um órgão governamental do Reino Unido. Os especialistas acreditam que a evolução científica nessas áreas está sendo talvez mais veloz do que a capacidade de aceitação da população. Isso estimula um sentimento de rejeição. "Queremos dar tempo para as pessoas pensarem com a razão, e não emocionalmente. Nós não podemos impor uma solução ao país. Queremos descobrir até que ponto as pessoas apóiam os progressos", disse Colin Campbell, diretor da HFEA. A gravidez pós-menopausa, técnica desenvolvida pelo especialista italiano Salvatore Antinori, permite que mulheres de mais de 60 anos fiquem grávidas. O uso de óvulos retirados de fetos femininos abortados ou de mulheres mortas está sendo pesquisado no Reino Unido. Essas técnicas podem acabar com o crônico problema de falta de doadoras de óvulos para tratamentos de infertilidade. A Igreja anglicana já se posicionou contra essas técnicas. Para Richard Harris, bispo de Oxford, qualquer tratamento que envolva óvulos doados é condenável, pois não faz parte da cadeia natural de reprodução de um casal. Um grande obstáculo levantado é a reação das crianças geradas nessas condições. No caso de doação por uma mulher morta, a mãe biológica da criança teria morrido antes de ela ser concebida. No caso de óvulos retirados de um feto abortado, a mãe biológica não teria nem nascido. Após os seis meses de consulta popular, o HFEA poderá aprovar ou proibir a prática dessas terapias no país. "Queremos dar a todos a oportunidade de expressar seus pontos de vista antes de decidirmos se a pesquisa ou o tratamento devem prosseguir." Se, no entanto, as autoridades acharem que o tema é polêmico demais, podem solicitar uma votação no Parlamento.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000090a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="347"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-12</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
ELVIS CESAR BONASSA Da Sucursal de Brasília A cópia de um documento de duas páginas, encontrado pela CPI do Orçamento na casa de Ailton Reis, diretor da Odebrecht, é um dos principais indícios da ligação entre a empreiteira e o deputado João Alves. Uma cópia idêntica do documento, relacionando 15 obras da Odebrecht aprovadas no Orçamento de 91, foi apreendida na casa de João Alves. A CPI suspeita que se trate de um "mapa de propinas". Na cópia de Ailton Reis há anotações manuscritas, no verso da primeira página. Registram: US$ 38,6 milhões como "prometido", US$ 6,7 milhões como "recebido" e US$ 500 mil como "pago". Depois, são feitos cálculos de porcentagem relacionando os US$ 500 mil ao total de recursos incluídos por João Alves no Orçamento para atender as obras da empreiteira. O documento tem o título "CNO - OGU/1991" o que significa "Construtora Norberto Odebrecht, Orçamento Geral da União de 1991". Estão listadas 15 obras seguidas das informações: órgão do Executivo responsável pela obra, valor que constava no projeto original enviado ao Congresso, incremento dos relatores parciais, incremento do relator-geral (no caso, João Alves) e valor sancionado. Somente a coluna do relator-geral está com anotações de cálculos. A maior parte das obras listadas dez eram de responsabilidade do Ministério da Infra-Estrutura. Duas outras obras eram do Ministério da Ação Social, uma do Ministério da Saúde, uma do Ministério da Aeronáutica e uma do Ministério da Agricultura. Apenas três dessas obras estavam contempladas no projeto original, elaborado pelo Executivo. Três foram incluídas por relatores parciais. As outras nove foram parar no relatório exclusivamente pelas mãos de João Alves. Mesmo nas obras incluídas antes, no entanto, João Alves aumentou a dotação. Outro lado Nélio Machado, advogado da Odebrecht, disse que a empreiteira não teve acesso oficial aos documentos apreendidos na casa de Ailton Reis. A empresa deve pedir a anulação dos documentos para efeito de prova, alegando que houve irregularidades jurídicas na apreensão. A Folha ligou para a residência de João Alves às 17h. O deputado não estava. Foi deixado recado. Não houve retorno até as 21h.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000091a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="95"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-01-12</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>COTIDIANO</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Agência Folha, em Recife Técnicos da Universidade Federal Rural de Pernambuco instalaram ontem três redes para capturar tubarões em praias da Grande Recife. A medida faz parte da pesquisa desenvolvida pela universidade, que estuda as causas dos ataques do animal no litoral do Estado. As redes, que têm 340 m, foram instaladas nas praias de Boa Viagem, a mais frequentada do Estado, Piedade e do Paiva. Nesses locais, 11 surfistas foram atacados em um ano. Um deles morreu. Segundo o perito em tubarões Fábio Hazin, o material será usado por pelo menos quatro meses.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000092a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="403"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-04</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Das agências internacionais Pelo menos cem pessoas morreram nos combates entre soldados mexicanos e cerca de 600 militantes do grupo guerrilheiro Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), que no último dia 1.º lançaram uma ofensiva no Estado de Chiapas, no sudeste do país. No terceiro dia da ofensiva, os revoltosos sequestraram um ex-governador de Chiapas. O governo do México se disse disposto a negociar uma trégua. Até a noite de ontem, o EZLN não havia respondido à oferta. O EZLN declarou guerra ao governo mexicano e ao Nafta (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio, assinado por EUA, México e Canadá), que entrou em vigor no dia 1.º. Para os guerrilheiros, a maioria índios, o tratado, que elimina barreiras protecionistas entre os três países, significa "entregar o México aos estrangeiros" e é a "sentença de morte para os povos indígenas do país". Eles exigem também reforma agrária e a deposição do presidente Carlos Salinas de Gortari. O ministro do Desenvolvimento Social do México, Carlos Rojas Gutierrez, pediu ontem a mediação de organizações civis e de sacerdotes católicos e protestantes para contornar a crise no sudeste do país. Três bispos católicos da região se ofereceram para participar das negociações. O porta-voz Rafael González disse que o governo de Chiapas está disposto a dialogar com os rebeldes. As informações sobre vítimas variam. O Exército diz que 30 pessoas (6 soldados e 24 guerrilheiros) morreram anteontem e que outras 27 pessoas foram mortas no dia 1.º. Gutierrez acrescenta a estes números 26 policiais militares mortos nos três últimos dias. A imprensa mexicana, com base em relatos de testemunhas, calcula que o total de mortos passa de 100. Pelo menos quatro civis morreram nos ataques. "Tememos que o número de civis mortos seja bem maior", disse González. Os mais duros combates registrados ontem ocorreram em Ocosingo, uma das cinco cidades ocupadas pelos rebeldes desde sábado. De acordo com funcionários do governo, o Exército estava ganhando terreno em Ocosingo e havia tomado por completo a cidade de San Cristóbal de las Casas, segunda mais importante do Estado e foco principal da rebelião. Cerca de 40 guerrilheiros sequestraram Absalón Castellanos Domínguez, governador de Chiapas de 1982 a 1988, seu irmão e sua cunhada. Até a tarde de ontem, os rebeldes não haviam feito qualquer exigência para libertá-los. Castellanos é acusado pela população local de violações dos direitos humanos dos índios durante seu governo. As autoridades temem que ele tenha sido morto.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000093a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="223"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-12-10</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Reportagem Local A Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras anunciou ontem que vai mudar os critérios das operação de bombeamento de águas do rio Pinheiros para a represa Billings. A partir da próxima semana, o bombeamento será iniciado sempre que houver previsão de chuvas fortes. Até ontem, as águas do rio Pinheiros só começavam a ser bombeadas quando a vazão do rio atingia 160 m3 por segundo. Uma resolução estadual de outubro de 92, proíbe que as águas do rio Pinheiros, que são poluídas, sejam despejadas na Billings área de manancial de São Paulo. Uma das exceções é quando a vazão atinge 160 m3 por segundo. A decisão de mudar as regras da operação aconteceu depois de reunião entre o secretário de recursos Hídricos, Antônio Félix Domingues, e o prefeito Paulo Maluf. Na quarta-feira, a marginal Tietê ficou inundada com o transbordamento do rio Tietê, causado por chuvas de intensidade média de 43 milímetros. Na quinta-feira, Maluf disse que, se o bombeamento tivesse começado antes das chuvas (que já eram esperadas), a inundação da marginal Tietê teria sido evitada. O coordenador da campanha "Billings, eu te quero viva", Carlos Bocuhy, 44, disse que as mudanças nas regras do bombeamento poderão causar "verdadeira catástrofe", com a morte de toneladas de peixes. Bocuhy disse que entrará na Justiça contra o Estado. (Daniela Falcão)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000094a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="207"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-03</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Reportagem Local A reportagem da Folha rastreou 18 distritos policiais e os arquivos da Polícia Militar de São Paulo em busca de indícios da presença do CV na cidade nos últimos dois anos. No 36.º DP (Paraíso) consta o inquérito mais revelador: a prisão do sargento Jorge Luis de Souza Santos, da PM do Rio. Foi preso em São Paulo no final de 92, quando tentava extorquir um executivo, acusando-o de traficar cocaína, para depois poder exigir dinheiro pelo seu silêncio. Hoje, o sargento está no Bangu 1, no Rio. Antes que fosse transferido, o sargento relatou ao delegado Aldo Galiano Jr. como agia em São Paulo. "O sargento me disse que trabalhava para o CV e que havia perdido no Rio 2 quilos de cocaína. Ficou devendo ao comando US$ 50 mil e resolveu vir para São Paulo como 'caixa dois', para não ter de pagar 50% dos roubos aos líderes cariocas", afirma o delegado. "Sem dúvida, São Paulo é uma espécie de paraíso fiscal para eles." Na Delegacia Anti-Sequestro de São Paulo (Deas), surgiu outro indício da presença do CV em São Paulo. Um dos chefões do Comando, Eroi de Lara, foi preso em 92 em São Paulo sob acusação de comandar sequestros. (CJT)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000095a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="317"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1995-12-22</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope>Nacional/Brasil</biblScope> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Sucursal do Rio As mudanças implementadas por d. Paulo Evaristo Arns na Arquidiocese de São Paulo são o tema do livro "Do Corpo Cintilante ao Corpo Torturado uma igreja em operação periferia", de Maria Cecilia Domezi (editora Paulus). O livro faz uma espécie de balanço de sua atuação em São Paulo. De acordo com a autora, a partir da ascensão de d. Paulo ao posto de arcebispo, a igreja trocou a aliança com o poder pelo compromisso com os pobres e vítimas da luta contra o regime militar. O livro descreve o movimento da igreja em direção à periferia de São Paulo. Domezi ressalta que, no início da década de 70, a atividade das ordens religiosas concentrava-se no centro da cidade. "Tinha-se notícia, em 1972, de somente três religiosas que desenvolviam trabalho em favelas". No livro, a autora ressalta que, em 1973, d. Paulo vendeu o palácio episcopal pelo equivalente a US$ 5 milhões. O dinheiro obtido com a operação foi empregado na Operação Periferia, um plano pastoral destinado ao atendimento das famílias mais pobres da cidade. "Do Corpo Cintilante ao Corpo Torturado" ressalta as diferenças entre d. Paulo e seu antecessor, d. Agnelo Rossi, no trato com regime militar e seus adversários. Segundo o livro, em 1969, quando houve a prisão de frades dominicanos em São Paulo, d. Agnelo afirmou que nada tinha a ver com o caso. Ainda segundo o livro, nessa mesma época, quando ainda era bispo-auxiliar em São Paulo, d. Paulo dizia que era sua obrigação atuar junto aos presos. No livro, Domezi detalha a reação de d. Paulo à morte do jornalista Vladimir Herzog, que ocorreu nas dependências do 2º Exército, em outubro de 1975. O arcebispo negou-se a aceitar a versão oficial de suicídio e promoveu na catedral um culto pelo sétimo dia da passagem de sua morte a cerimônia transformou-se em ato de protesto contra o governo. (Fernando Molica)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000096a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="425"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-31</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
ANTONIO PALOCCI FILHO O grande desenvolvimento do interior de São Paulo tem demonstrado cada vez mais que as soluções para os problemas que o país enfrenta podem ser amenizados por um movimento que já vem se dando naturalmente de retorno de setores da população e de investimentos de todo tipo para o interior. Com grande vigor para o desenvolvimento econômico e com razoável potencial para enfrentar os problemas sociais, o interior começa a ser redescoberto nesses momentos de crise. Ribeirão Preto tem 100% de seus imóveis com ligação de água, 96% com ligação de esgoto, 87% das ruas asfaltadas, um telefone para cada quatro habitantes, 11 hospitais e 35 unidades básicas de saúde; seu coeficiente de mortalidade infantil é de 19,5. Existem favelas, mas abrigam menos de 2% da população. Qual o segredo do interior de São Paulo? Em geral, as políticas econômicas e sociais de "concentração" têm vivido uma crise crescente. Concentração de poder, concentração de serviços, centralização de recursos etc, isso tudo vem desmoronando desde o desaparecimento dos governos militares, tendência reforçada pela Constituição de 88, que descentralizou tributos e serviços. Os municípios vêem enfrentando problemas sociais com grande desenvoltura, num país onde há uma tendência de falência das políticas públicas. Mais recentemente, diversas cidades do interior se lançaram em iniciativas para atrair investimentos. E isso se dá com razoável sucesso, tanto pelas condições de infra-estrutura excelentes, como pela existência de um mercado estável de consumo. Por tudo isso, hoje os municípios são unidades mais VIVAS da Federação e acumulam poder de articulação. Mais recentemente as cidades com gestões democráticas têm combinado seu vigor econômico com a democracia nas decisões, com a transparência das ações do poder público, dando mais forma e conteúdo à cidadania. Ao mesmo tempo em que o país assiste ao escândalo do Orçamento no Congresso Nacional, diversas administrações municipais democráticas vivem uma concreta e ousada experiência de orçamento participativo, onde os cidadãos atuam diretamente na decisão dos investimentos na cidade, forçando de forma salutar a privilégios dos investimentos sociais sobre as obras de necessidade duvidosa. Assim com eleições gerais, reforma constitucional e CPIs, os municípios se dizem presentes. Na busca de um projeto econômico, social e democrático para o Brasil, há de se considerar que a articulação de um Municipalismo sadio poderá ser uma importante vertente para o enfrentamento das nossas dificuldades sociais. Antônio Palocci Filho, 33, médico sanitarista formado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (SP), é prefeito de Ribeirão Preto e presidente da Associação dos Municípios da Macrorregião de Ribeirão Preto.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000097a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="1000"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-07-31</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
News & Views Primeiro tempo Hampton está para Nova York assim como Saint-Tropez está para Paris. É o lugar onde os nova-iorquinos vão para serem vistos. E os fashions victims também. O estilista Calvin Klein e o cantor Billy Joel têm casas lá. Para eles, foi fácil dar uma olhada no The First Annual Hampton's Model Olympics, que se tornou o melhor programa do verão de NY. Cada agência da cidade organizou suas equipes de modelos, agentes e funcionários, que competiram em categorias como natação, corrida de cavalos, vôlei, cabo-de-guerra e escultura na areia. O modelo Marcus Schenkenberg, por exemplo, foi peça decisiva na vitória de sua equipe, Boss, em uma das partidas de vôlei. O time da Elite, por sua vez, se consagrou em natação, corrida de caiaque e corrida mesmo. Segundo Tempo Mesmo quem não competiu deu uma passada por Hampton para olhar o movimento. Beverly Peele (foto) até queria competir, mas preferiu ficar observando tudo com sua filha Cairo. A atriz Nicolette Sheridan também optou por um banho-de-sol em seu biquíni vermelho. Assim como o diretor Oliver Stone. Prorrogação Enquanto uns tomavam sol, outros trabalhavam dobrado. A top model da Elite Joanna Rhodes cobriu o evento como entrevistadora para a rede de TV HBO. Uma de suas vítimas foi justamente Oliver Stone (foto), que continua desmentindo um romance com a modelo, apesar de terem sido vistos juntos na festa de quinto aniversário da revista "Mirabella". E parece que Stone não está mentindo ao dizer que eles são apenas "bons amigos". Seu verdadeiro interesse seria outra loira da Elite, a supermodel sueca Tove. Lay-Out Linda Evangelista foi vista em Nova York com cabelos castanhos, em um tom muito próximo à cor natural de seus cabelos. E eles também cresceram e estão quase cobrindo o pescoço. Hot Spots O Tempo Passa A grife Escada quer colocar no mercado de perfumes um conceito básico para a área da moda: o tempo. Assim como as roupas e acessórios, os perfumes também deveriam ter sua estação. Para isso, criaram Summer in Provence como o nome já diz, é para o verão, que vale até o final de agosto (se bem que o verão europeu e americano vai até o final de setembro). Será que se a grife tivesse um Chanel nº 5 no catálogo (é o perfume mais vendido no mundo há 60 anos), seus executivos estariam pensando nessas estratégias? Duas Peças Esqueça os maiôs que Elle McPherson tanto alardeia. O biquíni em duas peças voltou com tudo no verão europeu e norte-americano e nos ensaios fotográficos. Emma Sjoberg já disse que só usa os da marca Too Hot Brazil. Amber Valletta só quer saber dos da Calvin Klein, em branco ou preto. E Kate Moss (foto) está mais sexy ainda em ensaio moda-praia que Patrick Demarchelier fez para a "Harper's Bazaar". Et Cetera... Let's go Shopping De passagem por Milão, não deixe de visitar a loja de Dolce & Gabbana, na via della Spiga 2, que reúne todo o prêt-à-porter feminino, masculino e para noivas dos dois estilistas italianos. Funciona como uma casa, com várias dependências. Uma loja como essa não se encontra em qualquer esquina! Aeroporto Existe coisa melhor em aeroporto que o Duty Free? Que prazer voltar para casa com todos aqueles produtos absolutamente indispensáveis! Pois saiba que suas qualidades variam de país para país. Na Europa, o de Amsterdã tem os menores preços da Europa. O de Milão é excelente para moda e artigos regionais, como vinhos e frios, além de oferecer excelentes promoções em agosto. Na América do Sul e no Caribe, o de Caracas é imbatível em alcoólicos, como rum e charutos (mais baratos que em Cuba). Mas a maior barbada do planeta está em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Além de preços imbatíveis, você poderá ter a sorte de receber em casa (sem taxas) um dos Rolls-Royce sorteados em sua loteria quinzenal. Saudades Com certeza o soul erótico de Marvin Gaye é insubstituível. Mas, sem ele por dez anos, já é tempo de procurar uma alternativa. E seu nome é Angela Winbush (foto). Ouça seu álbum homônimo (Warner), o terceiro de sua carreira, e depois me diga se você não sentiu alguma coisa "estranha". E ela não abre apenas a boca. Ótima pianista, são dela os arranjos vocais e instrumentais. London is Calling Prepare sua paciência, sua perseverança e principalmente seu modelo, caso queira entrar no Pleased, um dos clubes mais frequentados de Londres no momento. Mas vale a pena tentar, principalmente porque pela fila você já tem uma idéia do que está acontecendo lá dentro. Fica no 143 da Charing Cross Road (tel. 071 439-4655). The Look She's so Deep and Deep and Deep... Linda, inteligente, profissional, persistente. Tudo isso e muito mais é Isabella Rosselini, 42 anos confessos. Isabella é o bem sucedido fruto da união da beleza e do talento da atriz sueca Ingrid Bergman com a beleza e o talento do cineasta italiano Roberto Rosselini. Já foi casada com o ex-modelo Jonathan Wiedemann (com quem teve a pequena Elettra), com o diretor Martin Scorcese e com o também diretor David Lynch. "Com Lynch, descobri que sou siciliana. Descobri meu apego a valores como fidelidade e amor. Nunca pensei que um homem pudesse ter um efeito tão devastador em mim. Nunca mais nos falamos depois da separação", disse. Modelo exclusivo da Lancôme, teve problemas com a grife de cosméticos por seu papel em "Veludo Azul" e quando posou de lésbica com Madonna no livro "Sex". Polêmicos seus amores, sua carreira como modelo e sua vida como atriz, já que sempre faz papéis perturbados. O último deles é em "The Innocent", de John Schlesinger. "É sobre incesto e estupro. Para não passar vergonha em sua primeira relação sexual, um adolescente estupra sua irmã menor. Sobre o fato de sermos todos inocentes, mesmo que assassinos." Mas isso tudo é nas telas. Em casa, cuida de Roberto, bebê que acaba de adotar, e quando sai, prefere usar um modelo Armani, "como todo mundo", diz.
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000098a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="376"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-12</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
Da Sucursal de Brasília O deputado Roberto Rollemberg (PMDB-SP) vai ser o relator do caso de todos os parlamentares de Pernambuco investigados pela CPI do Orçamento. A decisão foi tomada ontem pela CPI, depois que o relator-geral Roberto Magalhães se declarou suspeito para fazer o relatório sobre as investigações do deputado Ricardo Fiuza (PFL-PE). Magalhães é amigo de Fiuza. Inicialmente, a CPI tinha decidido que Rollemberg relataria apenas o caso de Fiuza. Foi o próprio Rollemberg quem defendeu que Magalhães se afastasse também do julgamento dos outros pernambucanos. A decisão final foi tomada apenas ontem à noite. Quatro parlamentares de Pernambuco estão sendo investigados: o senador Mansueto de Lavor (PMDB) e os deputados José Carlos Vasconcellos (PRN), Sérgio Guerra (PSB) e Fiuza. A CPI decide hoje se investiga o caso do deputado Miguel Arraes (PSB), que aparece nos documentos apreendidos na casa de Ailton Reis, diretor da empreiteira Odebrecht. Segundo estes papéis, Arraes teria pedido ajuda financeira da Odebrecht para sua campanha. A CPI decide hoje também se convoca Arraes para depor. Antes de se declarar suspeito, Magalhães já havia decidido pedir a cassação de Fiuza em seu relatório final. A parte do relatório referente a Fiuza já estava praticamente pronta. Com cerca de dez páginas, o texto tem duas denúncias principais. Fiuza foi relator-geral do Orçamento de 1992. É acusado de ter inserido emendas ao texto após o prazo legal. Segundo as denúncias da CPI, estas emendas favoreceriam as empreiteiras envolvidas em irregularidades no Orçamento. A segunda acusação é com relação a um empréstimo efetuado pelo deputado na Caixa Econômica Federal em 21 de janeiro de 1991, no valor de US$ 1,5 milhão. O financiamento foi concedido mesmo com parecer contrário dos técnicos do banco. Ele nunca foi pago e hoje a dívida já soma US$ 3,7 milhões. Fiuza se reuniu ontem com o presidente da CPI, senador Jarbas Passarinho (PPR-PA). Estava irritado pelo fato de que terá um relatório próprio. "Se ele (Magalhães) não tem capacidade, o problema é dele. Para mim não importa, quero apenas que a CPI se atenha aos fatos." O parlamentar chegou a afirmar que há um complô contra ele. "O jogo político na CPI é evidente e isto só serve para desvirtuar os fatos." (Gabriela Wolthers e Rudolfo Lago)
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000099a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="825"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name>O jardim de caminhos que se encontram</name> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author>Roberto Azoubel</author> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-01-12</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>Biblioteca Digital Maxwell</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#OPINION_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
O jardim de caminhos que se encontram (algumas palavras sobre o conto de Borges e o filme de Tom Tykwer) Roberto Azoubel (Este texto é dedicado ao professor e poeta Jorge Wanderley (em memória) que me "incomodava" com Borges e com a literatura.) Uma das tarefas mais importantes da arte foi sempre a de gerar uma demanda cujo atendimento integral só poderia produzir-se mais tarde." Walter Benjamim I1. Com o desenvolvimento da imprensa no começo do século XX, o romance - forma literária intrinsecamente ligada ao objeto livro - emerge em sintonia com toda a evolução das forças produtivas da sociedade, tornando-se um gênero de grande difusão no mundo. Tal difusão levou o filósofo alemão Walter Benjamim a se preocupar com a morte do narrador - aquele do discurso vivo - como podemos observar no texto O Narrador, escrito em 1936. O texto de Benjamim nos remete a uma recente discussão que seria a factível morte da literatura diante do crescimento da produção cinematográfica que se espalha pelo planeta. Proponho-me neste texto analisar justamente esta contenda, assumindo posições que ficarão nítidas no decorrer do seu corpo. Para tal empreitada, tomo como referências o conto O Jardim dos Caminhos que se Bifurcam, escrito em 1941 pelo argentino Jorge Luis Borges, e o fresquíssimo Corra Lola, Corra (Lola Rennt), filme alemão realizado pelo diretor e roteirista Tom Tykwer. II Para chegarmos ao conto de Borges, passemos antes por Italo Calvino. No capítulo chamado " Multiplicidade " do seu livro Seis Propostas para o Próximo Milênio, Calvino destaca como uma das (boas) características da literatura contemporânea essa capacidade de estabelecer redes de conexões entre os acontecimentos, entre as pessoas, entre as coisas do mundo, em outras palavras, essa capacidade atual de a escritura poder ser múltipla. No decorrer do capítulo, o autor italiano mostra várias formas de multiplicidades que ocorrem na literatura. No entanto, para não sairmos do foco da discussão do texto, fiquemos inicialmente com o exemplo do romancista italiano Carlo Emilio Gadda, de quem, entre outros autores, Calvino se serve como ilustração. Segundo Calvino (1990: 121), " Gadda durante toda a sua vida buscou representar o mundo como um rolo, uma embrulhada, um aranzel, sem jamais atenuar-lhe a complexidade inextricável - ou, melhor dizendo, a presença simultânea dos elementos mais heterogêneos que concorrem para a determinação de cada evento". E mais adiante, apoiado no ensaio La disarmonia prestabilita do crítico Gian Carlo Roscioni, Calvino ainda coloca que "esse conhecimento das coisas enquanto 'relações infinitas, passadas e futuras, reais e possíveis, que para elas convergem?, exige que tudo seja exatamente denominado, descrito e localizado no espaço e no tempo"(CALVINO, 1990:123). Outros romancistas como Proust e George Perec, com o seu A Vida Modos de Usar, são citados no capítulo como exemplos de uma escritura que conduz à multiplicidade (de caminhos, de níveis, de pensamentos, de vozes etc.). Mas, de acordo com Calvino, esse modelo de redes possíveis pode ser construído tanto em romances extensos, como pode ser concentrado nas poucas páginas de um conto de Borges. Chegamos assim a'O Jardim dos Caminhos que se Bifurcam. O conto, classificado pelo autor como policial, narra o percurso do personagem principal da cama até o jardim em que comete um assassinato como estratégia de sua missão de espionagem. No entanto, no seu enredo (e aqui também me apoio na leitura que Calvino faz dele) Borges desenvolve várias noções acerca do tempo. No início, enquanto o protagonista está no seu quarto se preparando para realizar sua incumbência, o autor expõe um tempo preciso e no presente: "refleti que tudo aquilo que acontece com alguém, acontece agora, precisamente agora. Séculos de séculos e apenas no presente ocorrem fatos; inumeráveis homens no ar, na terra e no mar e tudo o que realmente sucede, sucede a mim..." (BORGES, 1995: 94). Em seguida, Calvino, ainda no seu Seis Propostas..., relata que Borges mostra "uma idéia de tempo determinado pela vontade, no qual o futuro se apresenta tão irrevogável quanto o passado"(CALVINO, 1990: 134). Por último, a idéia de um tempo múltiplo, que é a idéia central do conto e, afinal, o que nos interessa aqui. Veremos abaixo como essa idéia de um tempo múltiplo se apresenta no conto. Ao chegar numa casa de portão alto, o protagonista é recebido por sua futura vítima, Stephen Albert, sujeito que fora encarregado de decifrar um enigma do livro escrito por Ts'ui Pen. Este, que era um antepassado do próprio personagem principal, tinha abandonado sua próspera vida (era governador de sua província, doutor em astronomia, em astrologia, enxadrista, calígrafo e famoso poeta) para compor um labirinto e um livro. No entanto, o enigma revelado por Albert é justamente que o livro e o labirinto são o mesmo objeto. A chave para a descoberta estava num fragmento de uma carta deixada por Ts'ui Pen, no qual estava escrito: "Deixo aos vários futuros (não a todos) meu jardim de caminhos que se bifurcam"(BORGES, 1995: 94 94 | BORGES, 1995: 94).
<teiHeader xmlns="http://www.tei-c.org/ns/1.0"> <fileDesc> <titleStmt> <title>DAT000000100a</title> <respStmt> <resp>Download</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Metadata</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> <respStmt> <resp>Extraction</resp> <name>Mariana Lourenço Sturzeneker</name> </respStmt> </titleStmt> <extent> <measure unit="tokens" quantity="187"/> </extent> <publicationStmt> <authority>LaViHD@C4AI</authority> <date type="Download">2021-05-05</date> <date type="Extraction">2022-06-07</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">CC BY-NC-SA 4.0</license> </availability> </publicationStmt> <sourceDesc> <biblFull> <fileDesc> <titleStmt> <title> <name/> <media mimeType="text/xml" url="https://www.linguateca.pt/HAREM/" source="colSegundoHAREM.xml"/> </title> <author/> <editor role="translator"/> <sponsor>Unknown</sponsor> </titleStmt> <extent> <measure unit="bytes" quantity="4301748"/> <measure unit="tokens" quantity="669647"/> <measure unit="pages" quantity="-1"/> </extent> <publicationStmt> <publisher/> <authority>Diana Santos</authority> <authority>Cláudia Freitas</authority> <authority>Hugo Gonçalo Oliveira</authority> <authority>Paula Carvalho</authority> <authority>Cristina Mota</authority> <date>1994-10-19</date> <availability status="free"> <license target="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ie/">Creative Commons 3.0</license> </availability> <address> <region/> </address> </publicationStmt> <seriesStmt> <title>CHAVE</title> <biblScope/> </seriesStmt> <sourceDesc> <p>Born digital</p> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textDesc> <channel mode="w"/> <constitution type="single"/> <derivation/> <domain>Journalistic</domain> <factuality/> <interaction/> <preparedness type="unknown"/> <purpose/> </textDesc> <textClass> <catRef scheme="#Source_typology" target="#NEWS_JOU_W"/> </textClass> <langUsage> <language ident="pt-BR"/> </langUsage> </profileDesc> </biblFull> </sourceDesc> </fileDesc> <profileDesc> <textClass> <catRef scheme="#Carolina_typology" target="#DATASETS_AND_OTHER_CORPORA"/> </textClass> </profileDesc> </teiHeader>
O GGB (Grupo Gay da Bahia) deve começar a distribuir hoje um folheto contendo instruções para evitar a violência contra os homossexuais. O material está sendo divulgado devido à repercussão do assassinato do ator Moacir Moreno (foto), no início do mês. Moreno foi morto em sua casa. Dois garotos de programa foram acusados do crime. O NÚMERO 10 ... mil assinaturas para a campanha pela volta do ensino da música nas escolas foram coletadas na Expomusic'94, encerrada no último domingo no Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo. A campanha é liderada pela Associação Brasileira da Música. São necessárias 30 mil assinaturas para votar emenda que torna obrigatório o ensino de música no 1º e 2º graus. Chuva deixa cerca de 200 desabrigados no RS A chuva que começou na madrugada da última segunda-feira no Rio Grande do Sul atingiu diversos municípios. A situação mais crítica é em São Gabriel (320 km de Porto Alegre), onde até ontem à tarde havia cerca de 200 desabrigados devido ao transbordamento do rio Vacacaí. O 8º Distrito de Meteorologia prevê tempo nublado com chuva até o próximo sábado.