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As fortes chuvas que atingiram ontem Belo Horizonte destelharam 20 casas e deixaram cerca de cem desabrigados, segundo o Corpo de Bombeiros. As chuvas atingiram os bairros Vila Sport Clube e Vila Maribondo. A Defesa Civil informou que várias famílias estavam em áreas de risco. Minas Gerais 2 O secretário da Fazenda, Roberto Brant, disse que o governo de Minas vai pagar o salário dos servidores do Estado com quatro dias de atraso em janeiro. A escala de pagamento começa no dia 5 e termina no dia 13. Segundo Brant, o atraso se deve ao pagamento do 13.º salário. Minas Gerais 3 A polícia de Minas prendeu os comerciantes José Alves, 29, e Waldir Pereira, 26, acusados de assassinar com um tiro no peito o estudante Cleison Araújo, 10. O assassinato aconteceu no dia 21 de dezembro em Belo Horizonte. Segundo a polícia, eles disseram que o tiro foi acidental. Minas Gerais 4 A polícia de Minas prendeu Gilmar Gomes, 41, acusado de assassinar o estudante Nivaldo Rosa, l8, durante um assalto. O crime ocorreu anteontem, em Contagem. Nivaldo foi preso em flagrante. Segundo a polícia, ele disse que cometeu o crime porque o estudante não tinha dinheiro para lhe dar. SP Interior 1 A Prefeitura de Santo André vai conceder bolsas de estudo para terceiro grau. As inscrições vão de 18 de janeiro a 12 de fevereiro. Os interessados devem levar documentos que comprovem dois anos de residência e título de eleitor de Santo André. SP Interior 2 Termina dia 7 o prazo para matrículas na rede pública estadual de Rio Preto para alunos novos (que estudam em outras escolas, públicas ou particulares) e para alunos desistentes (que abandonaram a escola sem concluir o ano letivo).
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Os fragmentos do satélite italiano Bepposax mergulharam na noite de ontem no oceano Pacífico, deixando aliviados os mais de 30 países inclusive o Brasil que estavam sob risco de serem atingidos pelos destroços. Segundo informou a ASI (agência espacial italiana) no fim da noite de ontem por telefone, o impacto dos destroços teria ocorrido às 18h06 (horário de Brasília), numa área remota do oceano. Os italianos não devem conduzir operação para resgatar os detritos. Estimativas da agência davam conta de que mais de 40 pedaços, com até 120 kg, poderiam resistir ao atrito com o ar e chegar ao solo. A chance de que um dos pedaços atingisse uma pessoa era mínima, mas autoridades de diversos países, inclusive a Agência Espacial Brasileira, estavam prontas para qualquer contingência. O satélite, com massa total de aproximadamente 1,4 tonelada, foi construído pelos italianos, em colaboração com a Holanda, para o estudo dos raios X vindos do espaço cósmico. O equipamento foi lançado ao espaço em 1996, numa órbita baixa (cerca de 600 km de altitude) com uma pequena inclinação, ou seja, quase exatamente sobre a linha do Equador. A missão científica da nave foi concluída em 30 de abril de 2002. Depois disso, o satélite deixou de ter sua órbita corrigida. O atrito com as camadas mais altas da atmosfera gradativamente diminuiu a altitude, o que culminou com a reentrada, ontem. Como a volta à Terra não foi realizada de forma controlada (como aconteceu com as 135 toneladas da estação espacial Mir, em 2001), era impossível prever exatamente onde os destroços iriam cair. (SN)
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Da Reportagem Local O diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de São Paulo, delegado Nelson Guimarães, recebeu informações de que pessoas ligadas a José Benedito de Souza, o Zezé, estariam planejando a sua apresentação à Polícia nos próximos dias. Zezé é acusado de ser o autor do assassinato do Oswaldo Cruz Júnior, presidente do Sindicado dos Condutores Rodoviários do ABCD. As informações chegaram ao delegado por intermédio de policiais que apuram o caso em Santo André, na Grande São Paulo, onde ocorreu o crime. Pessoas que teriam se identificado como amigas e aliadas de Zezé telefonaram para os policiais comunicando a possibilidade de apresentação. Escalado pelo governador Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB) para dirigir as investigações, Nelson Guimarães começou ontem a ouvir, como testemunhas no inquérito, familiares e amigos de Oswaldo Cruz Junior. A partir das 11h foram iniciados os depoimentos no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). A Polícia tomou os depoimentos de Valéria Cruz (mulher de Oswaldo), Clodovil Aparecido de Carvalho Cruz e Antonio Carlos Cruz (irmãos de Oswaldo) e Miguel Rupp, funcionário da Prefeitura de Santo André, ex-dirigente do Sindicato dos Condutores e um dos principais amigos do sindicalista assassinado. Até 14h, os depoimentos não haviam sido encerrados. Valéria e Clodovil têm comportamentos diferentes em relação ao caso. A mulher de Oswaldo declara que não tem nenhuma possibilidade de afirmar que o crime teve conotações políticas, devido às acusações feitas contra o PT pelo seu marido. Clodovil, que também é diretor do Sindicato dos Condutores, tem dito o contrário. Ele acredita que o assassinato, ocorrido na quinta-feira, tem ligação direta com as denúncias de Oswaldo Cruz. O irmão de Osvaldo Cruz começou a travar desde anteontem uma disputa acirrada pelo controle do Sindicato. Como diretor e irmão do sindicalista assassinado, Clodovil reivindica para ele a posse no cargo deixado por Oswaldo Cruz. Outro dirigente sindical, Cícero Bezerra da Silva, que brigava na Justiça pela direção da entidade, não concorda com Clodovil e disse que está disposto a assumir a presidência. Bezerra da Silva informou que tentará ocupar o posto, nem que necessite da ajuda da polícia para garantir o mandato e a cerimônia de posse. Fleury O governador Luiz Antonio Fleury Filho pediu todo o empenho possível ao delegado Nelson Guimarães para tentar desvendar o mais rápido possível o caso. O esforço de Fleury é acompanhado pela bancada do PMDB na Assembléia Legislativa, que vai tentar abrir uma CPI para projeção política ao fato. Delegada A delegada titutal do 1º DP (Distrito Policial) de Santo André, Eloni Soares de Oliveira, negou que tenha recebido qualquer telefonema de amigos ou parentes de José Benedito de Souza, o Zezé. Essa informação foi negada também pelos policiais de plantão ontem na Delegacia.
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[email protected] Mais de 7.500 músicas em MP3 de todos gêneros !!! · Para você que quer ter uma coleção de músicas para seu computador ou mesmo para ouvir no seu novo aparelho de MP3 , não perca essa oportunidade. Se você já tem sua coleção própria de MP3 , aproveite para aumentar sua coleção. · Este é um pacote com milhares de músicas de bandas e artistas dos mais variados gêneros musicais para incrementar sua coletânea. Não perca mais seu tempo fazendo download. Acesse o site abaixo e veja a lista completa das músicas. · São 40 CDs repletos de músicas totalizando mais de 28GB só em MP3 !!! Os CDs são de boa qualidade e gravados em velocidade compatível assegurando assim uma ótima durabilidade. Os arquivos MP3 estão organizados e renomeados. Não perca esta oportunidade, entre já !!! Maiores informações, acesse: - www.casadomp31.kit.net-.
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" Pequena Notável " ou a " Brazilian Bombshell " Depois de ser exibida no Rio, chega a São Paulo a mostra Carmen Miranda para sempre, que será inaugurada hoje para convidados e amanhã para o público no Memorial da América Latina. Fotos, roupas (algumas são releituras contemporâneas de seu estilo), objetos, são mais de 700 peças reunidas (além de filmes e músicas) para contar a história da " Pequena Notável " ou a " Brazilian Bombshell " - não há no mundo quem não conheça essa genial estrela que conquistou o Brasil, a Broadway e Hollywood. A imagem recorrente que vem à cabeça é a da baiana com badulaques na cabeça sempre sorridente - ela se apresentava com nada menos que 20 quilos sobre o corpo, entre roupas e acessórios, e uma plataforma de 15 cm de altura. Carmen Miranda (1909-1955) "nasceu personagem, era uma artista", como diz o jornalista e escritor Ruy Castro, que há pouco lançou uma biografia sobre a estrela. Apesar do enorme sucesso conquistado a partir do fim da década de 1930 nos EUA, para Ruy Castro a fase da artista no Brasil é a que precisa ser "urgentemente conhecida pelo público brasileiro". Ele, que fez consultoria dos textos presentes na mostra, vai realizar uma palestra gratuita na sexta-feira, às 19h30, sobre a vida e a obra da artista na Biblioteca Victor Civita, no Memorial. Carmen Miranda para sempre é um projeto que vem sendo realizado há mais de dois anos. Com curadoria de Fabiano Canosa, a mostra feita com peças da própria coleção de Canosa, do Museu Carmen Miranda (inaugurado em 1976) e da família da artista, tem percurso cronológico e está dividida em núcleos. Inicia com o nascimento em Portugal e inclui imagens de sua família. Depois, vem a fase brasileira, "quando ela era a rainha do disco, do rádio, do cineteatro e fez filmes que estão quase todos destruídos, uma tragédia". Um dos únicos que restaram é Alô, Alô Carnaval, de 1936, que Carmen fez ao lado de sua irmã Aurora, morta em dezembro - como conta o curador. Não era ainda a Carmen Miranda dos badulaques. Era uma "mulher art déco dos anos 30 ", como diz Canosa, que usava calças, ternos e vestidos belos - em particular, há uma sala especial com retratos da artista feitos em 1931, em Buenos Aires, pela alemã Annemarie Heinrich. E foi durante uma de suas apresentações no Cassino da Urca, no Rio, em 1939, que o produtor americano Lee Shubert viu Carmen e se encantou. Levou-a para a Broadway e o sucesso foi inevitável. Ela, com o Bando da Lua, ficou consagrada já no início com o espetáculo The Streets of Paris. Daí em diante, tornou-se uma das maiores celebridades que o mundo já conheceu. Serviço Carmen Miranda para sempre. Galeria Marta Traba. Memorial da América Latina. Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, 3823-4741. 9h/18h (fecha 2.ª). Grátis. Até 16/4. Abertura hoje, 19h30, para convidados. Diariamente, às 10h30 e às 15h, exibição do documentário Bananas Is My Business
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Especial para a Folha, de Colônia Os mais importantes noticiários da TV alemã alteraram ontem sua programação e destacaram os últimos acontecimentos em Imola. Seus comentaristas questionaram o sentido de um esporte como a Fórmula 1. Esta foi a tônica de praticamente todas as reportagens veiculadas desde domingo na televisão e desde ontem na imprensa alemã, sempre acompanhadas de comentários. "Ayrton Senna morto chega de loucura" foi a manchete do jornal popular "Express". O jornal "Bild", o mais vendido do país, com cinco milhões de exemplares diários, destacou na primeira página: "Delírio na Fórmula 1 dois pilotos morrem e eles continuam a disparar". O jornal "Frankfurter Rundschau" comentou em seu caderno de esportes: "Agora não se trata, mais uma vez, de melhorar as pistas e intensificar as medidas de segurança ou de dar mais poder de decisão aos pilotos em relação aos seus empresários, mas sim de questionar a razão de ser de determinados tipos de esporte". O "Rundschau" comparou as mortes de Senna e do austríaco Roland Ratzenberger à da esquiadora austríaca Uli Maier, em uma prova de esqui disputada no início deste ano, em Garmische-Partenkirchen (Alemanha). A Alemanha perdeu alguns de seus melhores pilotos na Fórmula 1. Em 1961, Wolfgang Von Trips liderava o Mundial de Pilotos quando morreu em um desastre em Monza (Itália). Em 1985, uma revelação do automobilismo alemão, Stefan Bellof, morreu aos 27 anos, durante uma prova da categoria protótipos em Spa-Francorchamps (Bélgica). Três semanas antes, outro piloto alemão, Manfred Winkelhock, morrera aos 32 anos em uma prova da mesma categoria em Mosport (Canadá).
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- Não faço mistério disso; mora com seu pai em uma pequena chácara no bairro de Santo Antônio , onde vivem modestamente, evitando relações, e aparecendo mui raras vezes em público. Nessa chácara, escondida entre moitas de coqueiros e arvoredos, vive ela como a violeta entre a folhagem, ou como fada misteriosa em uma gruta encantada. - É célebre! - retorquiu o doutor - mas como chegaste a descobrir essa ninfa encantada, e a ter entrada em sua gruta misteriosa?- Eu vos conto em duas palavras. Passando eu um dia a cavalo por sua chácara, avistei-a sentada em um banco do pequeno jardim da frente. Surpreendeu-me sua maravilhosa beleza. Como viu que eu a contemplava com demasiada curiosidade, esgueirou-se como uma borboleta entre os arbustos floridos e desapareceu. Formei o firme propósito de vê-la e de falar-lhe, custasse o que custasse. Por mais, porém, que indagasse por toda a vizinhança, não encontrei uma só pessoa que se relacionasse com ela e que pudesse apresentar-me. Indaguei por fim quem era o proprietário da chácara, e fui ter com ele. Nem esse podia dar-me informações, nem servir-me em coisa alguma. O seu inquilino vinha todos os meses pontualmente adiantar o aluguel da chácara; eis tudo quanto a respeito dele sabia. Todavia continuei a passar todas as tardes por defronte do jardim, mas a pé para melhor poder surpreendêla e admirá-la; quase sempre, porém, sem resultado. Quando acontecia estar no jardim, esquivava-se sempre às minhas vistas como da primeira vez. Um dia, porém, quando eu passava, caiu-lhe o lenço ao levantar-se do banco; a grade estava aberta; tomei a liberdade de penetrar no jardim, apanhei o lenço, e corri a entregar-lho, quando já ela punha o pé na soleira de sua casa. Agradeceu-me com um sorriso tão encantador, que estive em termos de cair de joelhos a seus pés; mas não mandou-me entrar, nem fez-me oferecimento algum. - A peripécia?.., oh! essa ainda não chegou, e nem eu mesmo sei qual será. Esgotei enfim os estratagemas possíveis para ter entrada no santuário daquela deusa; mas foi tudo baldado. O acaso enfim veio em meu socorro, e serviu-me melhor do que toda a minha habilidade e diligência. Passeando eu uma tarde de carro no bairro de Santo Antônio, pelas margens do Beberibe, passeio que se tornara para mim uma devoção, avistei um homem e uma mulher navegando a todo pano em um pequeno bote. Instantes depois o bote achou-se encalhado em um banco de areia. Novo modelo de apólice cobrirá safra agrícola Data: 25/02/2000 Fonte: Jornal do Commercio Autor: Matéria: O Governo quer disponibilizar o novo modelo do seguro agrícola para os agricultores brasileiros já na próxima safra de grãos e frutas, que começa a ser cultivada em julho. A informação é do ministro da Agricultura , Marcus Vinícius Pratini de Moraes , que já esteve reunido duas vezes com os seguradores para discutir o novo formato desse produto, o qual vem sendo desenhado com base na troca de informações entre Federação Nacional das Seguradoras ( Fenaseg ), Superintendência de Seguros Privados ( Susepe o Ministério da Agricultura . Os seguradores também têm pressa na aprovação do produto. A expectativa é de que o modelo em discussão possa ser posto em votação no Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) já no próximo mês. "Esse seguro é a plataforma para desenvolvimento da agricultura", assinalou Pratini de Moraes, no último encontro com seguradoras, há quinze dias. A adoção de um novo modelo de seguro agrícola no Brasil , com o apoio governamental, provocou um aumento do interesse de grupos estrangeiros na compra da Companhia de Seguros do Estado de São Paulo ( Cosesp ). Embora tenha acumulado resultados negativos nesse ramo de seguro, a Cosesp tem uma extensa carteira de negócios, que inclui produtores rurais. Um prato cheio para conglomerados do exterior, voltados para o ramo agrícola, que fazem planos para explorar o quase virgem mercado brasileiro em de coberturas para o agrobusiness.
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Correspondência do escritor é chata; a de Flaubert mostra o início do romance moderno MARCELO COELHO Da Equipe de Articulistas Proust considerava medíocres as cartas de Flaubert. Um acaso editorial permite ao leitor brasileiro reparar duplamente a injustiça. Foi publicada pela Imago uma excelente seleção, as "Cartas Exemplares" de Flaubert (1821-1880); seguiu-se, pela Edusp/Ars Poética, um volume até certo ponto inexplicável, de correspondência entre Proust (1871-1922) e seu editor Gaston Gallimard. Digo inexplicável, porque mesmo na França o interesse deste último livro estaria restrito a um pequeno círculo de especialistas proustianos. Só quem estiver preparando um doutorado na Sorbonne (a respeito, digamos, da indústria tipográfica francesa nos anos 20) há de ter esta "Correspondência Proust-Gallimard" como livro de cabeceira. Ao longo de 600 páginas, o que mais se lê são: 1) queixas contra os revisores e tipógrafos, assinadas por Proust; 2) promessas de rapidez e eficiência no trabalho editorial, assinadas por Gallimard e seus colaboradores; 3) queixas quanto à distribuição e propaganda dos livros de Proust, assinadas pelo próprio; 4) respostas do editor; 5) problemas com direitos autorais, recibos, quitações, cálculos; 6) questões de saúde. É uma pena; Proust é um desses autores que, uma vez lidos, nunca nos abandonam. Tomamo-nos de interesse pelas minúcias de sua vida pessoal, já que minuciosa e personalíssima é sua obra. Há um culto a Proust, há um culto a Stendhal, como não há um culto a Flaubert ou a Gide: os dois primeiros "fetichizem" mais o leitor; é como se não quiséssemos que eles tivessem morrido, e qualquer nova manifestação de vida que tenhamos deles (cartas, bilhetes, autógrafos, relíquias) torna-se valiosa por si mesma. "Em Busca do Tempo Perdido" é um livro que dá pena acabar. Melhor relê-lo, entretanto, do que a essas cartas. De todo modo, o admirador de Proust poderá devorar a "Correspondência", vencendo o próprio tédio. É que essas cartas formam um verdadeiro labirinto. Problemas com a tipografia se entrecruzam com pequenos pedidos de favores pessoais, suscetibilidades se remificam em arrependimentos, há mal-entendidos em cada parágrafo. Proust devia ser infernal de tão chato e seu editor infernal de tantos atrasos e burradas. Não sabemos quem tinha razão na maior parte dos casos, intrincadíssimos, envolvendo direitos autorais. Mas há coisas engraçadas. Tudo leva a crer que Gallimard fugia dos telefonemas de Proust. Mandava a secretária dizer que ele não estava. Proust manda então cartas insinuando que Gallimard evitava seus telefonemas. Gallimard jura que não. Em outros momentos, sente-se que Gallimard se encheu para valer e entrega a outro funcionário o encargo de responder a Proust. A coisa piora ainda mais. Proust vê que está sendo excessivamente chato e tenta, por vias sinuosas, desculpar-se. Depois de cobrar uma dívida de direitos autorais, recebe alguns milhares de francos. Mas, para mostrar-se sensível às alegações de dificuldade financeira levantadas por Gallimard, propõe emprestar-lhe parte do que acabara de ganhar. Durante uma viagem de Gallimard, Proust atazana sua assistente, a sra. Berthe Lemarié. As coisas azedam-se bastante, em meio a protestos de admiração mútua e fórmulas de polidez. Proust acaba sentindo-se culpado e, num dos raros momentos de graça literária de todo o livro, arrisca gentilezas. Diz que a sra. Berthe Lemarié (então por volta dos 40 anos) parecera-lhe tão jovem que ele se penitenciava de ocupá-la com assuntos profissionais, quando a imaginava brincando de amarelinha ou coisa parecida. Mas é um pequeno sorriso dentro de uma correspondência desgastante, cansativa. Como se sabe, havia um problema prévio em toda relação entre Proust e Gallimard. A editora deste, a NRF (Nouvelle Revue Française) havia recusado o primeiro volume de "Em Busca do Tempo Perdido". A culpa foi de André Gide, que se arrenpenderia o resto da vida. Proust acabou publicando o primeiro volume na editora Bernard Grasset. Depois, foi acolhido pela Gallimard, mais "Moderna". Mas a toda hora lembra para Gallimard essa recusa inicial. Mais detalhes na "Correspondência". Nada tão injusto quanto chamar Proust de "chato". Sua obra é um abismo de surpresas, de reviravoltas, de perturbações. Mas, se esse livro de cartas é chatíssimo, cabe também dizer que é muito "proustiano". Pois encerra um emaranhado de desentendimentos, de recuos e avanços, de ataques indiretos, de punhos de renda e luvas de pelica. Em todo caso, é o pior Proust que se pode imaginar. Só seria bom se o autor dessa correspondência fosse um personagem de Proust, e não o Proust real. Nas cartas de Flaubert, entretanto, estamos às voltas como Flaubert real. Às vezes, até real demais, como muitos leitores de sua correspondência já notaram o autor de "Madame Bovary" bufa, reclama, se estrafega, sufoca e sua a cada página que escreve; sofre o tempo todo com suas próprias exigências de estilista. Mas, se a correspondência de Proust nos remete para o que há de pior no mundo proustiano, as caras de Flaubert nos apontam para um universo muito além do que é puramente "flaubertiano" para os impasses, para as ambições, para o desafio de toda a literatura moderna. É nas cartas de Flaubert que se registra, quiçá pela primeira vez, o propósito de se escrever um livro "sobre nada" onde só o estilo e näo o assunto, contasse. Surge o projeto de romper com todo o emocionalismo romântico, em prol de uma literatura apenas "literária" desumana, no sentido de Ortega y Gasset. Ao lado de tanta busca de "impessoalidade" e pureza material do estilo, há um comprometimento quase físico, corpóreo, do autor em sua obra: Flaubert dizia ter vomitado quando escreveu a cena do envenenamento de Madame Bovary. As razões do corpo, as razões da escrita puramente literária, o problema do "assunto" (há temas intrinsecamente mais adequados à literatura do que outros?), tudo o que até hoje, ou pelo menos até ontem (nouveau roman, Beckett, estruturalismo etc.) perturbou um escritor aparece nestas cartas abordado com ímpeto quase inconsciente. E ao mesmo tempo, com uma enorme lucidez de propósitos e projetos. Flaubert escreve cartas pra Victor Hugo, Baudelaire, Turguêniev, Maupassant, George Sand. São documentos capitais. A longa correspondência que ele manteve com sua amante Louise Colet e com seus amigos Maxime du Camp e Louis Bouilhet é apresentada, neste livro, em trechos decisivos. Não é algo que interesse apenas ao flaubertianos de plantão: em meio a solavancos, dores e exultações, assistimos ao nascimento da literatura moderna. E é uma pena ver uma de suas consequências mais intemporais, menos submissas às tentações da moda e da conjuntura, como a obra de Proust, entregue à circunstancialidade menor e neurótica que nos revela sua correspondência com Gallimard. Mas os proustianos considero-me um de carteirinha têm o dever de perdoar essa publicação. AS OBRAS Correspondência Proust-Gallimard, de Marcel Proust e Gaston Gallimard. Edusp (av. Prof. Luciano Gualberto, tr. J, 374/6.º, Cidade Universitária, SP, tel. 011 813-8837), e Ars Poetica (Caixa Postal 57052). CR$ 9.800. Cartas Exemplares, de Gustave Flaubert. Org., prefácio e tradução de Duda Machado. Imago (r. Santos Rodrigues, 201-A, RJ, tel. 021- 293-1092). 267 págs. CR$ 8.320.
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Dom Paulo Evaristo Arns (foto), cardeal arcebispo de SP, rezou ontem na Catedral da Sé o que pode ter sido sua última missa de Natal para 800 fiéis. D. Paulo encaminhou ao Vaticano carta de renúncia e deve receber resposta até o fim de 96. O NÚMERO 8 ...milhões e meio de reais deve ser o valor do prêmio acumulado do concurso 38 da supersena, cujas dezenas serão sorteadas hoje, às 9h, em Brasília. Por causa do feriado de Natal, os sorteios da sena e da quina também serão realizados hoje. O prêmio da quina é de cerca de R$ 370 mil, e o da sena, de aproximadamente R$ 800 mil. Caminhoneiro foge após ficar 25 h em cativeiro O caminhoneiro Quintino Weis Sanches conseguiu fugir anteontem do cativeiro em Bragança Paulista (80 km de SP), onde foi mantido refém por 25 horas. Sanches levava uma carga 25 t de sal grosso de Cabo Frio (RJ) para Atibaia (SP), quando teve o caminhão roubado em uma estrada vicinal. A polícia suspeita da ação de uma quadrilha especializada em roubo de carga. Câmara deve decidir se libera jet ski em praias A Câmara de Ubatuba (litoral norte de SP) envia hoje para a prefeitura projeto de lei para revogar a proibição do uso de jet ski nas praias da Enseada, Lázaro e Maranduba. O prefeito Paulo Ramos (PMDB) terá 15 dias para sancionar ou vetar o projeto. Ramos afirmou à Folha que não irá se manifestar. "Vou colocar a decisão para a Câmara." A lei que proíbe o uso de jet ski entrou em vigor há dez dias. Intensificado combate à prostituição em estrada A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) e a Polícia Rodoviária intensificam até o fim do feriado de Ano Novo o combate à prostituição nas estradas de São Paulo, principalmente na Anhanguera e Bandeirantes. O Código Penal prevê prisão de seis meses a um ano de travesti ou prostituta que convidar motoristas para programas.
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Da Agência Folha, em Natal As turistas italianas devem alterar os costumes de Natal (RN) neste verão. Em pequenos grupos, elas já estão dando uma mostra do que poderá vir a ser esta temporada de verão em termos de topless. Nas praias da Via Costeira, onde estão os hotéis mais luxuosos de Natal, as turistas italianas tiram a parte de cima do biquini para aproveitar ainda mais o sol. A Emproturn (Empresa de Promoção e Desenvolvimento do Turismo do Rio Grande do Sul) prevê que neste verão (dezembro a março) cerca de 250 mil turistas visitarão Natal, 40% estrangeiros, principalmente argentinos e italianos. O presidente da Emproturn e também secretário da Indústria, Comércio e Turismo, Mário Barreto, 42, calcula que esse contingente de turistas vai deixar no Estado cerca de US$ 30 milhões. No período de segunda-feira a domingo, 17 vôos extras chegam a Natal. São vôos de São Paulo, Buenos Aires e Milão. A Varig, esta semana, além de seu vôo normal de quinta-feira, teve um vôo extra, um DC-10, para Natal na última quarta-feira. Dois transatlânticos também passaram por Natal nesta semana. Na terça-feira, um grupo de 350 turistas alemães desembarcou do navio Odessa, de bandeira ucraniana. Na sexta-feira, o navio Funchal trouxe 420 turistas, entre brasileiros e estrangeiros. Este navio deve voltar outras três vezes a Natal durante o verão. Além das empresas aéreas tradicionais, a TAM, a Rio-Sul e Air Vias estão operando vôos charters. A rede hoteleira, que oferece 15 mil leitos, incluindo as pousadas, já está com a maioria das vagas ocupadas até fevereiro. Segundo pesquisa da Emproturn realizada em janeiro de 93, 43% dos turistas que visitam a cidade se hospedam em casas de parentes e amigos ou em imóveis alugados para temporada. Um apartamento ou casa de seis quartos custa em média US$ 1,3 mil por mês. O presidente da Emproturn disse que o governo estadual investiu no ano passado mais de US$ 1 milhão no setor de turismo. (Paulo Francisco)
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Cavalo-marinho Boi PIntado, o dia de Reis e a Lei Rouanet, Recife, PE · 05/1 Rosa Campello · Recife (PE) · 31/12/2007 11:18 · 137 votos Celebração ao Dia de Reis, evento que acontece sempre dia 06 de janeiro, estaremos antecipando-o um pouco, para o dia 05 de janeiro de 2008, e com motivos de sobra para comemorá-lo: Mestre Grimário acaba de receber incentivo para finalizar seu CD CAVALO-MARINHO BOI PINTADO, o qual tem a participação especial das crianças do Ponto de Cultura do MOVIMENTO PRÓ-CRIANÇA através da Lei Rouanet !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A Empresa socialmente responsável, é a STN - SISTEMA DE TRANSMISSÃO DO NORDESTE. " CAVALO-MARINHO, Uma Dança Dramática Brasileira: Cavalo-marinho, uma tradição folclórica do ciclo de Natal, é a versão pernambucana do Bumba-meu-Boi. Encontrado em toda parte do Brasil, o Bumba-meu-boi é uma dança dramática que tem como elemento principal a morte e ressurreição do boi mágico. Uma apresentação de cavalo-marinho abrange música vocal, dança, cenas dramáticas, ação, poesia improvisada, música instrumental, máscaras e fantasias. No interior, para o norte do Recife, apresenta-se durante a safra da cana-de-açúcar(agosto a janeiro). O enredo do Cavalo-marinho concentra-se em torno do Capitão, um proprietário rural que tinha deixado suas terras sob o controle de Mateus e Sebastião, dois vaqueiros. O Capitão deseja celebrar a volta dele às suas terras, mas, os vaqueiros não deixam. O Capitão manda um Soldado tirar a licença à força, e ele consegue, após muita confusão cômica e pancadas altas, mas, sem dor, das bexigas de boi que o Mateus e o Sebastião usam como armas e instrumentos musicais. Agora é a vez do Mestre Ambrósio, que imita todas as personagens do folguedo, que continua com uma longa seqüência de danças pelo Capitão e seus Galantes, uma guarda de honra. Entre elas, são danças em homenagem aos Reis Magos, que compartilha temas musicais com as devoções de Reis no Portugal, e uma para São Gonçalo de Amarante. Entram, em seguida, dezenas de personagens, cada uma das quais faz parte do mundo do engenho-de-açúcar. Entre elas, há personagens realísticas, como o Valentão, o Cangaceiro e o Vaqueiro - que fala na poesia do Sertão, e imaginárias- como o Caboclo de Urubá. A apresentação termina com a entrada, dança, morte e ressurreição do Boi. O acompanhamento musical fica por conta do banco, um grupo de músicos que tocam Rabeca, Pandeiro, Bage (Reco-reco) e Mineiro (Ganzá). Os Percussionistas e, às vezes, o Rabequeiro também cantam. Entre seqüências, se ouve toadas do vasto repertório, versos improvisados e música instrumental para dança. Durante os anos 90, o interesse no Cavalo-marinho por parte do público da região metropolitana do Recife tem crescido muito, como parte de um ressurgimento de interesse na cultura popular em geral. Jovens visitam o interior para assistir a apresentações e para entrar no Mergulhão - a dança de abertura do Cavalo-marinho, e existem diversos projetos de pesquisa e documentação". Texto: John Murphy, Ph.D., Etnomusicólogo e professor de música na Western Illinois University (até 2001) e a University of North Texas (à partir de Agosto de 2001).
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MARCELO DAMATO Enviado especial a Pelotas A seleção da Rússia inicia amanhã uma série de dois amistosos caça-níqueis pelo Rio Grande do Sul. Depois de golear a seleção do México por 4 a 1, quarta-feira à noite em Oakland, na Califórnia, os russos vão enfrentar o Pelotas amanhã e o Guarani de Bagé na sexta-feira. O termo caça-níqueis se aplica exatamente aos dois jogos. Segundo o presidente do Pelotas, Álvaro Azocar, os jogadores russos comandados pelo técnico Pavel Sadyrin vão jogar pela quantia de US$ 45 mil, livres de despesas. O clube bicampeão mundial, o São Paulo, cobra entre três e quatro vezes mais por cada amistoso no exterior. Azocar disse que a partida com a Rússia foi acertada quase por acaso. Um conselheiro do clube visitava a filha no Rio de janeiro quando soube por um jornalista que a seleção da Rússia procurava amistosos no Brasil. Segundo Azocar, o empresário argentino que agenciou os jogos lhe informou que os russos procuravam adversários "que não fossem muito fortes". A expressão de Azocar é um eufemismo. O Pelotas, o mais forte adversário dos russos no Brasil, foi o quarto colocado no Campeonato Gaúcho de 93 e terceiro no campeonato de 92. O clube praticamete não tem projeção nacional ao contrário do Brasil, da mesma cidade, que foi terceiro colocado no Brasileiro de 85. O Guarani de Bagé, cidade de 180 mil habitantes perto da fronteira com a Argentina, não está nem sequer na primeira divisão do Campeonato Gaúcho. Chegar ao ascenso é, aliás, sua meta neste ano. Os amistosos vão custar cerca de US$ 80 mil a cada um dos times gaúchos, entre cota para os russos e demais despesas. Os russos vêm a Pelotas e Bagé com a mesma equipe que empatou com os Estados Unidos (1 a 1) e goleou o México em partidas realizadas nos EUA. Estão fora da equipe 22 jogadores selecionáveis que rejeitaram a convocação. Quatroze deles, incluindo Igor Shalimov, da Inter de Milão, já disseram que só voltam se o técnico Sadyrin for afastasdo. A Federação Russa só deve resolver a questão definitivamente em maio. Mesmo com tantos desfalques, os russos serão vistos em Pelotas pelo técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, e pelo seu coordenador técnico, Zagalo. Parreira só decidiu viajar para o Rio Grande do Sul após os resultados obtidos por essa "seleção B" da Rússia nos EUA.
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Às 19h30 congestionamentos atingem 118,2 km; rio Tietê transborda, bloqueia pista e provoca 35 km de filas Da Reportagem Local A chuva deixou 118,2 km de vias engarrafadas em São Paulo ontem às 19h30. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o triplo da média para a mesma hora em fevereiro. No horário de pico da manhã de ontem foi registrado um congestionamento de 81,3 km. A média em janeiro foi de 38,2 km. A marginal Tietê teve à tarde engarrafamento de 35 km. A marginal Pinheiros registrou 9 km. As pistas da marginal Tietê nas regiões das pontes Aricanduva (zona leste) e Casa Verde (zona norte) ficaram alagadas e bloqueadas até a noite. A situação voltou ao normal nas marginais às 23h. A CET deixou aberto o elevado Costa e Silva, que normalmente fecha às 21h30, como opção para o motorista fugir das marginais. Nos Jardins (zona oeste), o trânsito ficou confuso das 14h30 até as 15h30. Faltou luz e os sinais de trânsito ficaram apagados nas principais ruas do bairro. O córrego Pirajussara, que faz a divisa de São Paulo com Taboão da Serra, transbordou, bloqueando o trecho da rua José Felix com avenida Francisco Morato (zona oeste) durante a tarde. Na zona sul, a avenida Guarapiranga ficou alagada em vários pontos. Postes e árvores caíram na estrada M'Boi Mirim, congestionando o trânsito da região. As avenidas Zacki Narchi, na zona norte, e Aricanduva, na zona leste, também ficaram alagadas. Fim de férias Milhares de pessoas ficaram presas por mais de quatro horas nos dois sentidos da marginal Tietê. Motoristas abandonaram seus caminhões e se juntaram em grupos para conversar. Famílias inteiras, voltando de férias, procuravam sanduíches e banheiros para as crianças. A estudante Fabrícia Oliveira, 17, disse que ficou com medo da cidade. Ela e oito familiares voltavam de férias de Cabo Frio (RJ) em direção a Cuiabá (MT), onde moram. "Eu insisti com meu pai para que pegasse a rodovia D. Pedro e não passasse por São Paulo", lamentava Fabrícia. Ela e dois irmãos menores andavam entre as filas de caminhões, junto à ponte das Bandeiras, à procura de um banheiro. O engarrafamento atrapalhou a excursão de 27 turistas que saíram do Rio e seguiam para as serras gaúchas. "Tínhamos jantar e hotel reservados em Curitiba", disse o motorista Jorge Trindade, 45. "Vamos comer sanduíche pelo caminho e dormir na estrada." A estudante Raquel Simas, 13, preferia ficar fora do ônibus observando. "Vou ficar com a imagem de que São Paulo é uma grande fila de caminhões." O comerciante carioca Paulo Roberto Araújo, 38, vinha do Rio com a família e seguia para a Barra Funda (zona oeste). Ficou preso na marginal a menos de um quilômetro de seu destino. "Tô levando na esportiva", dizia. Entre os caminhões, carros e ônibus parados, uma dezena de vendedores oferecia cerveja, água e salgadinhos. "Essa é a melhor clientela", brincava Fernando da Silva, 17, um dos garotos que vendiam cerveja. (Augusto Gazir e Aureliano Biancarelli)
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História do RFID A tecnologia de RFID tem suas raízes nos sistemas de radares utilizados na Segunda Guerra Mundial. Os alemães, japoneses, americanos e ingleses utilizavam radares -- que foram descobertos em 1937 por Sir Robert Alexander Watson-Watt, um físico escocês -- para avisá-los com antecedência de aviões enquanto eles ainda estavam bem distantes. O problema era identificar dentre esses aviões qual era inimigo e qual era aliado. Os alemães então descobriram que se os seus pilotos girassem seus aviões quando estivessem retornando à base iriam modificar o sinal de rádio que seria refletido de volta ao radar. Esse método simples alertava os técnicos responsáveis pelo radar que se tratava de aviões alemães (esse foi, essencialmente, considerado o primeiro sistema passivo de RFID). Sob o comando de Watson-Watt, que liderou um projeto secreto, os ingleses desenvolveram o primeiro identificador activo de amigo ou inimigo (IFF -- Identify Friend or Foe). Foi colocado um transmissor em cada avião britânico. Quando esses transmissores recebiam sinais das estações de radar no solo, começavam a transmitir um sinal de resposta, que identificava o aeroplano como Friendly (amigo). Os RFID funcionam no mesmo princípio básico. Um sinal é enviado a um transponder, o qual é ativado e reflete de volta o sinal (sistema passivo) ou transmite seu próprio sinal (sistemas ativos). Avanços na área de radares e de comunicação RF (Radio Frequency) continuaram através das décadas de 50 e 60. Cientistas e acadêmicos dos Estados Unidos, Europa e Japão realizaram pesquisas e apresentaram estudos explicando como a energia RF poderia ser utilizada para identificar objetos remotamente... Companhias começaram a comercializar sistemas antifurto que utilizavam ondas de rádio para determinar se um item havia sido roubado ou pago normalmente. Era o advento das tags (etiquetas) denominadas de "etiquetas de vigilância eletrônica" as quais ainda são utilizadas até hoje. Cada etiqueta utiliza um bit. Se a pessoa paga pela mercadoria, o bit é posto em off ou 0. E os sensores não dispararão o alarme. Caso o contrário, o bit continua em on ou 1, e caso a mercadoria saia através dos sensores, um alarme será disparado.
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Da Reportagem Local Elisabeth, Luciana, Diego e Luís Frederico tiveram verdadeiras aulas de ecologia fora da escola. Nas caminhadas em trilhas das "cordilheiras" (locais que não inundam nem na época das cheias) em Caiman, os ouvidos e olhos ficavam atentos. Silêncio total para descobrirmos em que árvore está o pica-pau ou o macaco bugiu. O Pantanal está com as águas baixas por causa da seca. Os jacarés se concentram em pequenos lagos. Apesar do aumento da vigilância contra a caça dos jacarés, eles continuam em extinção no Pantanal. As araras-azuis são capturadas ainda quando filhotes e custam no exerior até US$ 35 mil o casal. Vimos vários jacarés e casais de araras-azuis. Caiman é um lugar onde eles e outros animais em extinção como onça, cervo do Pantanal, lobo guará e macaco-prego vivem soltos e são vistos com alguma sorte.
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Nível de água na periferia ainda é superior a 1 metro Da Reportagem Local e da Agência Folha, em Santos Três dias depois do forte temporal que deixou pelo menos 900 desabrigados em Peruíbe (Litoral Sul), sete bairros da cidade continuam inundados. Moradores de Caraguava o bairro pobre mais populoso de Peruíbe tiveram que abandonar suas casas ou conviver com a água sob as camas. O abastecimento de água foi interrompido em 40% das residências. O intenso calor de ontem não foi suficiente para evaporar a enchente, ainda em nível superior a 1 metro nos bairros periféricos próximos ao rio Preto. As ruas próximas às praias, onde estão concentradas as casas de veraneio, já não apresentam sinais do temporal, mas muitas residências estão sem água. "A cheia não alcançou a parte de cima do meu beliche, mas tive que colocar o fogão e bujões de gás sobre cavaletes", disse o pintor Joaquim Deosdeti Barbosa, 37, que abrigou em sua casa alagada, em Caraguava, um casal de vizinhos e o irmão. Após o temporal de domingo, mulher e dois filhos do pintor foram para a casa de amigos. Morreram na enchente duas galinhas de Barbosa o cão foi posto no telhado. "Na noite de terça, saí da cama para tomar um copo d'água e a água do rio ainda atingia a minha cintura", disse Deosdeti. Com água acima dos joelhos, o bombeiro aposentado Joaquim Eustáquio Santiago, 43, carregava o filho Diego, 5, nas costas. Vizinho de Deosdeti, o bombeiro perdeu móveis, mas retornou ontem à rua onde mora para se assegurar de que não roubaram o que lhe restou. Santiago está em uma creche desde que o rio transbordou. Em Santos, diversas famílias continuam a sair dos morros da cidade, em situação de risco. "Nos 13 morros de Santos identificamos mais de 15 pontos de risco iminente de deslizamento", disse a geóloga Cassandra Maroni, 38, chefe da Administração Regional dos Morros. Em Cubatão, prossegue a limpeza da refinaria Presidente Bernardes, da Petrobrás, parada há três dias. Os prejuízos ultrapassam US$ 20 milhões. Em São José dos Campos, as 31 famílias desabrigadas que foram transferidas da favela Santa Cruz 3 vão permanecer por tempo indeterminado em barracas do Exército ou containers. A medida faz parte do plano de emergência adotado pela prefeitura devidos aos estragos provocados pelas chuvas no início da semana. A prefeitura destinou CR$ 345,4 milhões para atender as famílias atingidas.
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Piloto austríaco da equipe Sauber morreu ainda na pista de Imola; Justiça poderia ter suspendido o GP Do enviado especial Os dirigentes da Fórmula 1 omitiram deliberadamente a informação sobre o momento e local da morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger, 31, ocorrida sábado nos treinos para o GP de San Marino, em Imola. O resultado da autópsia realizada ontem no corpo do piloto não deixa dúvidas. Ratzenberger morreu com o impacto de seu carro no muro de concreto da curva Villeneuve, a mais de 300 km/h. Segundo os médicos, em nenhum momento depois do choque Roland recobrou seus sinais vitais. As massagens cardíacas realizadas ainda na pista não tiveram efeito. Ratzenberger morreu no autódromo clínica e legalmente, pela legislação italiana. A FIA e a Foca omitiram essa informação. O corpo do piloto foi embarcado num helicóptero e transferido para o hospital Maggiore, de Bolonha. O teatro incluiu massagens cardíacas no lado direito do peito de Roland. Oficialmente, ele morreu oito minutos depois de ser hospitalizado. Esse curto espaço de tempo, de certa forma, exime o hospital de uma suposta participação na farsa montada pelos dirigentes. Oito minutos foi o tempo necessário para remover seu corpo do helicóptero, colocá-lo numa ambulância, levá-lo até a ala de traumatologia e subir de elevador até a unidade de reanimação. Se fosse declarada sua morte no circuito, a Justiça Italiana interditaria imediatamente o autódromo para a abertura de inquérito. A morte de Ratzenberger foi "transferida" para o hospital, livrando o GP da ameaça de suspensão. Se não tivesse sido enganada pela FIA e pela Foca, a Justiça da Itália poderia ter impedido a realização da prova que matou Ayrton Senna, 34, e feriu mais dez pessoas. Uma delas, um torcedor atingido por um pneu do carro de Pedro Lamy, está em coma. (FG)
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Encosta de morro soterra casa no Paraná; passarela das cataratas do Iguaçu foi interditada MÔNICA SANTANNA Da Agência Folha, em Curitiba JOSÉ MASCHIO Da Agência Folha, em Londrina Duas pessoas morreram soterradas e quatro ficaram feridas devido a um deslizamento de terra ocorrido anteontem à noite em Itaperuçu (20 km de Curitiba-PR). As chuvas provocaram situação de calamidade em diversas cidades do país. Em todo o Paraná, o número de desabrigados chega a 20 mil. O Ibama interditou a passarela das cataratas do Iguaçu. A vazão de água do rio é de 7.000 metros cúbicos por segundo, cinco vezes acima do normal. Em Santa Catarina, 11 cidades decretaram estado de emergência, uma estado de calamidade e outra estado de alerta. Eldorado, no Vale do Ribeira (SP), continua em estado de calamidade pública. A cheia do rio Cuiabá deixou 6.000 desabrigados em sete municípios no Mato Grosso. Dois deles estão em estado de emergência. No Mato Grosso do Sul, as chuvas deixaram 695 desabrigados em quatro municípios. Em Itaperuçu (PR), segundo a polícia, parte da encosta do morro do Caçador desabou às 22h na casa de madeira da família Matoso. A polícia informou que a família saiu de casa ao ouvir um barulho. Elvilia Matoso, uma das vítimas, voltou para casa ao notar que seu filho João não estava junto. João Diveti Betim, secretário da prefeitura, disse que o deslizamento ocorreu em seguida, soterrando os dois. Os dois corpos foram resgatados ontem pela manhã. Curitiba e a região metropolitana concentram o maior número de pessoas atingidas pela enchente. No final da tarde de ontem, algumas famílias começaram a retornar às suas casas. Técnicos da secretaria municipal de Saúde visitaram as áreas atingidas para prevenir os desabrigados sobre possíveis doenças. Eles orientaram as famílias a ferver a água ou tratá-la com hipoclorito de sódio. Mais três municípios da região metropolitana foram atingidos pela enchente. Piraquara, Campina Grande do Sul e Almirante Tamandaré têm 850 desabrigados. Em União da Vitória (236 km a sudoeste de Curitiba), o nível do rio Iguaçu continua subindo e já atingiu 5,40 m. O coordenador municipal da Defesa Civil, Rubens Konnel Filho, disse que 150 pessoas já foram retiradas de suas casas e levadas para os abrigos. As chuvas no Paraná provocaram estragos no km 480 da BR-277, principal ligação entre Curitiba e o oeste do Paraná. A passagem de veículos só é possível em meia pista na ponte sobre o rio das Cobras, em Nova Laranjeiras (oeste do Estado). No km 305 da BR-376, que liga o norte do Paraná com Curitiba, o DER precisou fazer um desvio para permitir o trânsito de veículos. Cataratas O Ibama interditou anteontem a passarela das cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR). A interdição foi decidida após a vazão do rio Iguaçu chegar a 7.000 metros cúbicos por segundo cinco vezes maior que a normal. Os policiais do Pelotão da Polícia Florestal retiraram as telas de proteção da passarela para evitar que elas fossem levadas pelas águas. Um policial foi designado para impedir que turistas se aproximem do local. Da passarela, os turistas têm uma visão privilegiada das quedas de água do rio. O aumento do volume do rio Iguaçu, provocado pelas enchentes que atingem o sul e sudoeste do Estado, aumentou em 30% o número de turistas que visitam as cataratas.
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Dirigentes da F-1 esconderam a notícia para que prova de Imola pudesse ser reiniciada FLAVIO GOMES Enviado especial a Bolonha Ayrton Senna teve morte cerebral instantânea no acidente de domingo em Imola, na sétima volta do GP de San Marino de F-1. Essa foi a conclusão dos legistas que ontem fizeram a autópsia no corpo do brasileiro, piloto da equipe Williams. Os dirigentes da F-1 souberam que ele havia morrido antes de reiniciar a corrida, meia hora depois do acidente. Quando o piloto foi retirado do carro, já não tinha mais pulsação e a circulação sanguínea estava praticamente interrompida. A batida no muro, às 14h12 locais, provocou fraturas múltiplas na base do crânio, grave insuficiência respiratória, afundamento frontal, ruptura da artéria temporal e hemorragia nas vias aéreas. Segundo o médico Giovanni Gordini, da unidade de reanimação do hospital Maggiore, de Bolonha, Senna chegou do circuito às 14h44 com o coração batendo com o auxílio de equipamentos. Legalmente, o piloto não deixou a pista morto, porque não era possível avaliar no circuito se havia morte cerebral. Na Itália, uma pessoa só é considerada legalmente morta quando há morte cerebral indicada por um eletroencefalograma (espécie de exame) plano. Sua "morte legal" só ocorreu às 18h42. Mas desde o impacto já não havia a menor chance de sobreviver. O médico-chefe da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Sid Watkins, avisou pelo rádio que Senna estava morto ao presidente da Foca (Associação dos Construtores de F-1), Bernie Ecclestone. Leonardo Senna, irmão do piloto, Celso Lemos, diretor das empresas de Senna no Brasil, e Beatris Assumpção, sua assessora de imprensa, foram até a torre de controle. Bernie os levou para o motorhome (caminhão) da Foca. Entrou com Leonardo, que fala mal inglês, e Beatris. Disse ao irmão de Senna para "esperar o pior". "Ele está morto. Mas nós só vamos anunciar isso quando ele chegar ao hospital." Leonardo começou a chorar na hora. Martin Whitaker, assessor de imprensa da FIA, tentou consertar o estrago. Bernie disse, em inglês: "He is dead". Whitaker se apressou em reformular a sentença dizendo que a palavra era "head" (cabeça) e não "dead". Daí o primeiro comunicado oficial, afirmando que o piloto tinha sofrido "contusões na cabeça". Beatris relatou o diálogo em um longo telefonema para o escritório de Senna em São Paulo. A atitude de Ecclestone tem uma explicação financeiro-jurídica. Se os dirigentes admitissem que ele estava morto no autódromo, a corrida não poderia ser reiniciada. Era prejuízo na certa, diante dos patrocinadores e das emissoras de TV que transmitiam o GP. As leis italianas obrigam a imediata interdição dos locais onde acontecem mortes em acidentes. No sábado, acontecera o mesmo com Roland Ratzenberger, piloto austríaco da Simtek. A autópsia feita ontem concluiu que ele morreu instantaneamente na batida no muro da curva Villeneuve. Em nenhum momento, segundo os legistas, foi trazido de volta à vida com massagens cardíacas ou aparelhos, como Senna. Saiu do circuito morto e foi dado como tal oito minutos depois de chegar no hospital. Se fosse informada disso, a Justiça Italiana poderia impedir a realização da corrida. LEIA MAIS Sobre a morte de Senna nas págs. 3 a 8
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Estudante foi mordido de manhã na praia de Boa Viagem, a mais frequentada da cidade Da Agência Folha, em Recife O estudante de medicina Albano Gomes Dias Filho, 25, afirmou ter sido atacado por um tubarão quando surfava ontem na praia de Boa Viagem, a mais frequentada de Recife (PE). Ele sofreu fratura no perônio direito e "lesões extensas" na mesma perna, com perda de musculatura da panturrilha (batata da perna). Segundo a médica Maria José Freitas, que operou o rapaz, os ferimentos são característicos de um ataque de tubarão e indicam que a vítima foi mordida mais de uma vez. Dias Filho se encontra em observação no hospital da Restauração, onde chegou em estado de semi-inconsciência. O estudante disse aos médicos ter sido atacado por volta das 7h da manhã, a cerca de 50 metros da praia. Afirmou que estava sentado na prancha e viu o tubarão se aproximar e mordê-lo. O animal foi descrito como tendo cerca de dois metros de comprimento. Com a ajuda da prancha, Dias Filho conseguiu chegar até a areia, onde foi socorrido por banhistas. Levado ao hospital, foi submetido a uma transfusão de sangue e operado. Segundo a médica, o surfista passará por novas operações para enxertos na perna. A mãe do estudante, Fátima Carvalho, foi avisada do ataque às 8h através de uma sobrinha. "Na hora, pensei que ele tivesse perdido a perna ou coisa pior", disse no hospital. Fátima diz não ter dúvidas de que o filho foi vítima de um tubarão. "Ele surfa desde os nove anos. Conhece o mar e sabe muito bem o que é um tubarão", disse. Este é o segundo ataque atribuído a tubarões este ano em Pernambuco. O primeiro caso ocorreu no final de janeiro, na praia de Piedade, a 5 km do local onde o estudante de medicina foi atacado ontem. A vítima foi Sérgio Agrião Gomes da Silva, 15, que também praticava surfe. Ataques de tubarões na praia "são raros", segundo o professor do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Teodoro Vaske, 33.
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Chemwoyo ganha em San Fernando O corredor queniano Simon Chemwoyo venceu ontem a corrida de San Fernando, no Uruguai. Ele completou a prova de 8,5 km em 20min48. Chemwoyo, que há uma semana conquistou a São Silvestre, disputará no domingo a Maratona de Manaus. O NÚMERO 19 ...são os times ibero-americanos entre os cem melhores do ano passado, segundo a classificação anual que publica a Federação de História e Estatística do Futebol, com sede na Alemanha. O São Paulo, 4.º colocado na classificação geral, é o melhor deles. Na 1.ª colocação está o Milan. FÓRMULA 1 Larrousse anuncia seus pilotos e motor Erik Comas e Olivier Beretta, ambos franceses, serão os pilotos da Larrousse no Campeonato Mundial de F-1 de 1994. A Ford fornecerá os motores da equipe, que, no ano passado, usou os motores da Lamborghini. FUTEBOL Milan é líder isolado no futebol italiano A equipe de Milão empatou ontem com a Udinese em 0 a 0 e chegou aos 26 pontos. O Milan está agora a três pontos do segundo colocado na competição, a Juventus de Turim, com 23 pontos. PARIS-DACAR Rali tem um de seus dias mais difíceis O regulamento proíbe, na etapa de hoje da competição, qualquer tipo de manutenção dos veículos nos acampamentos. Os pilotos brasileiros André Azevedo e Kléver Kolberg, atuais segundo e terceiro colocados na categoria Maratona, não poderão contar com o auxílio de seu carro de apoio em todo o percurso de 580km.
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Os moradores da Vila Nilo que tiveram suas casas inundadas na madrugada de ontem com o transbordamento do rio Piqueri fizeram uma manifestação na manhã de ontem reclamando da prefeitura providências no sentido de desobstruir a passagem da água sob a rodovia Fernão Dias, zona norte. A av. Alfredo Ávila, que margeia o rio e suas transversais foram as mais castigadas com a chuva da noite de anteontem. O que mais surpreendeu os moradores foi a rapidez com que as águas chegaram a 1,5 m, não permitindo que eles salvassem eletrodomésticos, mantimentos, roupas e móveis. Parte do material perdido foi juntado numa fogueira, ateada pelos moradores em protesto pela inundação, ontem de manhã. À tarde a prefeitura desobstruia as galerias enquanto os moradores continuavam a lavar as casas e colocavam objetos para secar. Maria Domingues Castilho, 42, moradora no nº 123 da av. Alfredo Ávila disse que já ocorreram chuvas mais fortes sem contudo ocasionar enchente semelhante. Na lembrança dos moradores outra enchente igual só há de três anos atrás. Alguns moradores e a Administração Regional de Santana (AR-Santana) culpam o excesso de lixo jogado às margens do rio como o responsável pela enchente. Ao passar sob a rodovia Fernão Dias o rio atravessa umas manilhas que vão sendo obstruídas pelo lixo. Os moradores querem a construção de um pontilhão que dê passagem ao fluxo normal do rio.
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Da FT O depoimento de uma nova testemunha pode mudar o rumo das investigações do assassinato do advogado José Francisco da Silva, 68, na Aclimação (zona sul de SP). Até agora, o maior suspeito era o filho do advogado, A.F.T.S., 16, que havia confessado o crime. A testemunha, cujo nome a polícia não quis revelar, associou a morte do advogado ao assassinato do então prefeito de Arujá (Grande SP), Geraldo Barbosa, em 1990. Ela afirmou que conhece a pessoa que mandou matar Barbosa e que possivelmente tenha mandado matar o advogado. Segundo a testemunha, Barbosa foi morto por ir contra o interesse de um famoso corretor de imóveis de Arujá. Três pessoas foram presas pelo assassinato do prefeito. Elas confessaram o crime, mas dizem que fizeram isso sob tortura. O mandante seria o então vice-prefeito, João Pedro dos Santos, que nega. Para a nova testemunha, essa versão está errada. O advogado Silva ia, segundo o novo depoimento, apresentar a testemunha que depôs hoje à Justiça, para esclarecer a morte do prefeito. Três dias antes de fazer isso, morreu em seu apartamento. "Os indícios de que o filho do advogado é realmente o autor do crime são fortes, mas não podemos descartar as afirmações da testemunha", disse o delegado Osmar Ribeiro Santos, 36.
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Da Agência Folha, em Belém A Comissão de Defesa Civil de Marabá (420 km ao sul de Belém/PA) pediu ontem ao governo do Estado mais 60 barracas de lona para abrigar famílias que estão dormindo nos estábulos do Parque de Exposição Agropecuária do município. Cerca de 4.000 pessoas estão desabrigadas por causa das enchentes dos rios Itacaiúnas e Tocantins, que margeiam a cidade. As chuvas intensas desde o início do mês no sul do Pará fizeram transbordar também o rio Parauapebas, inundando a cidade de mesmo nome (600 km ao sul de Belém). Cerca de cem pessoas estão desabrigadas. Em Marabá, os moradores que resistem em suas casas, invadidas pelas águas, estão usando canoas para transportar aparelhos domésticos, camas e roupas.
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Nélson Guimarães pediu prisão preventiva do acusado; líder de Fleury na Assembléia quer CPI para o caso Da Reportagem Local O diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, delegado Nélson Guimarães, que assumiu ontem as investigações sobre o assassinato de Oswaldo Cruz Júnior, presidente do Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABCD, não descarta que "motivações políticas" estejam por trás do crime. O delegado destaca, entre as razões a serem investigadas, "a briga interna do sindicato, as denúncias de Oswaldo sobre dinheiro que estaria sendo desviado para campanhas políticas e as ameaças de morte que a vítima vinha sofrendo". "Não esqueceremos nenhuma hipótese", disse Guimarães, que pediu a prisão preventiva de José Benedito de Souza, o Zezé, acusado do crime. Guimarães, que estava em férias, foi designado para o caso pelo secretário de Segurança Pública, Odyr Porto. A escolha, segundo Odyr, "partiu do governador Fleury, devido à gravidade e grande repercussão do caso". "Vamos esclarecer as razões do crime, já que seu autor foi o Zezé", disse o delegado. Ontem, na Secretaria de Segurança Pública, Odyr e Guimarãs receberam o sindicalista Luiz Antônio de Medeiros, presidente da Força Sindical. Medeiros se colocou à disposição de Guimarães para prestar depoimento. A carreira de Nélson Guimarães é marcada por dois casos com grande repercussão política: o sequestro do empresário Abílio Diniz, em dezembro de 1989, e o assassinato do governador do Acre, Edmundo Pinto, em maio de 1992. No caso Diniz, Guimarães foi acusado por membros do PT de ter tentado vincular os sequestradores ao partido. Ele teria, segundo o PT, obrigado os sequestradores a vestir camisetas de apoio a Lula e colocado adesivos do PT no ônibus que os transportou. O fato ocorreu no dia da votação do segundo turno da eleição presidencial entre Lula e Collor. O secretário de Segurança Pública, à época, era o hoje governador Luiz Antonio Fleury Filho. Enquanto aguarda o laudo do IML (Instituto Médico Legal), a polícia pretende ouvir novas testemunhas, começando pela família da vítima. Guimarães disse que vai usar uma fita de vídeo, gravada por um cinegrafista do sindicato segundos após os tiros, para identificar novas testemunhas. A fita registra, em poucos segundos, o corpo de Oswaldo sendo carregado num corredor do sindicato e mostra o chão da sala em que foi baleado cheio de sangue. O deputado estadual Uebe Rezeck, líder do PMDB e do governo Fleury na Assembléia Legislativa de São Paulo, pediu ontem a abertura de uma CPI para investigar os detalhes do assassinato de Oswaldo Cruz Júnior. Rezeck se reuniu ontem com o presidente da Assembléia, Vitor Sapienza (PMDB), para discutir o assunto. O líder de Fleury se disse "chocado" com a morte. O empenho da bancada governista, na opinião dos parlamentares do PMDB, deve ser o maior possível para conseguir a abertura da comissão de inquérito.
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Igrejas como a catedral da Sé e a Nossa Senhora do Brasil prepararam programação especial Da Reportagem Local e da FT Algumas igrejas de São Paulo, além da realização normal das missas, programaram comemorações especiais para a Páscoa. A procissão da Sexta-Feira Santa organizada pela Arquidiocese de São Paulo, que acontece hoje às 19h na ruas do centro, mostra pela primeira vez uma união do calvário de Cristo com o sofrimento atual da população. A mudança foi inspirada na Via-Sacra Latino Americana, criada pelo argentino Adolfo Perez Esquivel, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 80. Segundo o padre Assis Donizete de Carvalho, a modificação é inédita porque troca as imagens tradicionais por sete panôs (gravuras) utilizados durante as setes paradas. "Em cada panô, Cristo retrata o sofrimento e morte do povo". Entre os temas tratados estão os direitos humanos, as favelas e as grandes cidades. De acordo com ele, a mudança também está relacionada com a Campanha da Fraternidade deste ano que tem como tema os excluídos. Às 11h, cerca de 500 pessoas carentes celebram a Paixão do Povo de Rua. A via-sacra também será pelas ruas do centro. No final será servido um lanche. Na paróquia São Judas Tadeu, no Jabaquara (zona sul) haverá a procissão da ressurreição. A saída está marcada para as 5h, em frente à igreja. A procissão deve durar uma hora, voltando à igreja, onde será celebrada missa às 6h. Durante o dia, as missas acontecem no horário habitual: 7h, 8h30, 10h, 11h30, 16h30, 18h e 19h30. Na igreja de São Januário, na Mooca (zona leste), conhecida como San Genaro a missa das 10h terá apresentação especial do grupo de jovens, encenando a ressurreição de Cristo. Também haverá missa às 7h30 e às 18h. A catedral da Sé (centro) terá seis missas celebradas na Páscoa. Os horários são 8h, 9h, 10h, 12h, 16h30 e 18h. A Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América (zona oeste), terá vários corais acompanhando as missas do domingo. Apenas a primeira missa, às 7h, não terá o canto. Na programação estão o coral Apocalipse, na missa das 17h30, e Dom Bosco às 18h30. As outras missas no dia ocorrem às 10h, 11h, 12h30 e 19h30. Cidade vazia Para quem quiser sair do roteiro "sacro", a grande pedida para quem fica em São Paulo é aproveitar as atrações normais da cidade no sábado e no domingo com a vantagem de que, na maioria dos casos, haverá muito menos gente e as tradicionais filas não devem se formar nos cinemas e parques. Comércio Nos shoppings, apenas as áreas de lazer, as praças de alimentação e os cinemas vão funcionar hoje e domingo. No sábado, as lojas abrem normalmente. Os supermercados abrem amanhã e só voltam a funcionar na segunda-feira. Para quem quer viajar As passagens aéreas para grande parte das capitais do país já estão esgotadas. Ainda restam pouquíssimos lugares para os vôos para manaus, Belém, São Luís, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Campo Grande e Goiânia. Para quem quiser pegar ônibus, ainda restam alguns lugares para a maior parte dos destinos mais procurados como o litoral de SP, capitais do Norte/Nordeste, Rio de Janeiro e capitais dos Estados da região Sul. ENDEREÇOS DAS IGREJAS: São Judas Tadeu - av. Jabaquara, 2628 São Januário - r. da Mooca, 950 Catedral da Sé - pça. da Sé, s/n Nossa Senhora do Brasil - pça. Nossa Senhora do Brasil, 1
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teste do consumidor Quem não gosta de um chopinho bem gelado no verão? A Revista da Folha decidiu testar a nova versão de chopeira portátil da Marfinite, recém-lançada, com capacidade para três litros (ou quatro cervejas) e serpentina de três metros de comprimento. A chopeira, que "transforma" cerveja em chope, foi testada por Sérgio de Nardi, 37, comerciante, e por Lucas Bambozzi, 28, coordenador de vídeo do Museu da Imagem e do Som (MIS). Eles avaliaram gosto, colarinho e a temperatura da bebida. O produto foi aprovado apenas no item temperatura. Segundo os dois consumidores, após "bons" primeiros copos, houve perda de gás, falta de pressão e o colarinho ficou ralo. Pela avaliação, a chopeira parece mais útil para gelar com rapidez chá, sucos ou refrigerantes. Abaixo, as suas opiniões. G.A. ONDE ENCONTRAR: Lojas Marfinite em São Paulo (r. Costa Aguiar, 590, Ipiranga; shopping Lar Center, piso 3, loja 357; e "show room" na av. dos Bandeirantes, 5.364, Vila Olímpia). e nos revendedores espalhados pelo Brasil. Preço: CR$ 9.200. BAIXA PRESSÃO O comerciante Sergio de Nardi não gostou da chopeira porque, "após cinco ou seis primeiros copos, o chope fica intragável". Há perda de gás, segundo Nardi. "A bomba de pressão parece defeituosa". O consumidor afirma também que é difícil saber se a quantidade de bombadas é suficiente ou excessiva para "transformar" a cerveja em chope. Os pontos positivos: 1) as instruções impressas na chopeira são boas, embora não informem o número necessário de bombadas; 2) a serpentina funciona bem e gela a bebida rápido; 3) se usada corretamente, a chopeira parece ser resistente e durável. COLARINHO RALO Lucas Bambozzi, funcionário do MIS, reprovou a chopeira porque há perda de gás, após o quinto copo. "Só os primeiros copos saem bem". A pressão é insuficiente ("talvez ela fosse maior, se a serpentina fosse mais fina") e a espuma fica rala e sem densidade ("a torneira não permite o controle do colarinho"). Resultado: gosto ruim. "Vira cerveja sem gás, esfriada. Pode ser útil quando há muita gente e a cerveja não fica muito tempo parada no reservatório". Pontos positivos: 1) as instruções são claras, mas não trazem o número certo de bombadas; 2) com pouco gelo, esfria rápido.
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Há muito mais "Brasis" sob a face do sol do que a teoria ou a imaginação são capazes de abranger MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES Especial para a Folha O conflito distributivo brasileiro é permanente e abrange todos os níveis da sociedade e do Estado. A dispersão de rendimentos do trabalho, a variedade de formas de acumulação espúria de capital e a proliferação dos "podres poderes" exprimem um tamanho grau de iniquidade que é verdadeiramente difícil de imaginar sua superação a curto prazo. Hoje está claramente aceita até pelos poderes da República a expressão "ciranda financeira". Mas falta uma, cunhada também nos tempos da ditadura, por alguns intelectuais e pela própria imprensa, que é a expressão "capitalismo selvagem". A péssima distribuição de rendas no Brasil e a superinflação, que são a manifestação mais gritante desta iniquidade, não podem ser atribuídas, porém, apenas à ação dos oligopólios ou monopólios, que sempre existiram, nem à heterogeneidade da estrutura produtiva que também vem de longe. O atual grau de selvageria de nosso capitalismo deve-se à profunda crise que atravessa a nossa sociedade, expressa na desorganização e na fragmentação de interesses dos vários poderes econômicos e políticos, que passaram a ter um comportamento predatório. A desintegração social brasileira atual não pode ser apreendida pela imagem dos dois "Brasis", a famosa "Belíndia". Há muito mais "Brasis" sob a face do sol do que a teoria ou a imaginação são capazes de abranger. Nem mesmo o "olhar atravessado" de um Nelson Rodrigues, mais dado à crítica dos costumes do que à crítica social, daria conta, hoje, da profundidade de nossa patologia social e dos conflitos potenciais latentes. A diversidade de situações sociais de poder, de prestígio, de condições de trabalho e de vida expressa na maior desigualdade de distribuição de renda e de riqueza do mundo capitalista é de tal natureza que não há qualquer ordem ou modelo de engenharia social conservadores capaz de resolvê-la. Vale dizer, são necessárias reformas profundas no Estado e na sociedade para tornarmo-nos viáveis como nação. O problema é que nunca houve acordo mínimo entre as elites e a sociedade sobre a natureza das reformas. Enquanto isso, a biodiversidade da nossa "selva social" vem requerendo periodicamente, para não transformar-se num estado permanente de luta aberta e de desespero, um imaginário coletivo que envolva a tolerância e a negociação. O problema é que hoje não basta o famoso pacto das elites. Quando a situação se torna dramática demais e nenhuma negociação global parece possível, é necessário buscar algum ponto de encontro, identificável no território do simbólico ou do sagrado, que vá da redenção ao sentimento de transcendência, como vem ocorrendo agora com a campanmha do Betinho. As lutas recentes passaram por fundos movimentos de massas que tiveram a animá-los um sentimento de "alegria, felicidade e solidariedade" de que foram exemplos a campanha das "Diretas Já" ou a campanha de Lula de 1989. Sobre a precariedade e o desejo persistente da alegria e da felicidade, a nossa música popular está cheia de versos poéticos que penetram no coração de todos. A memória poética e a esperança na capacidade de transformação da realidade é o que permanece, por cima das diferenças sociais e ideológicas da maioria da população que teima em acreditar que o Brasil é um país viável. "Brasileiro, profissão esperança" e "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima" foram duas das mais belas imagens criadas pela produção cultural deste nosso país. Dadas as raízes opressoras e autoritárias das elites dominantes brasileiras, que não fizeram senão sofisticar-se, e a violência social dos "mercados" formais e informais, o imaginário do "homem cordial" está hoje desacreditado. Mas ainda está profundamente enraizado na cultura tanto do povo como das classes dominantes o desejo ou a crença em soluções "mágicas" ou simplesmente "moralizadoras" para nossos graves problemas. Independentemente das conjunturas esta foi uma das maiores dificuldades políticas que tiveram de enfrentar quase todos os presidentes eleitos legitimamente na história do após guerra. As aspirações populares de justiça social mínima, juntam-se sempre demandas contraditórias das elites, acompanhadas de resistências surdas ou explícitas à mudança social. Estas características estruturais têm conduzido sistematicamente a impasses (Vargas, Jango, Jânio e Collor). Não se trata, como se tem sugerido, de obter alianças majoritárias no Congresso para poder governar ou da capacidade de decisão e coragem dos presidentes. A maioria deles se elegeu com alianças majoritárias dominadas pelas forças conservadoras e no entanto cada vez que tentaram empreender qualquer reforma que ameaçasse o "status quo" ou se viram na impossibilidade de arbitrar os interesses mais pesados, econômicos ou regionais, foram sistematicamente acusados de populismo e levados a um impasse, mesmo quando sua aliança originária tivesse poderosas forças conservadoras e algumas das elites chamadas "morais" e "bem pensantes". O regime autoritário, apesar de seu aparente poder "inconstratável" também não foi capaz de enfentar as desigualdades, a questão agrária e a educação de base. Apenas conseguiu fazer as reformas conservadoras e operacionais capazes de pôr de acordo, por um período limitado, as frações mais importantes das classes dominantes. Este acordo terminou antes mesmo da crise da dívida externa. Em compensação, a sua gestão "macroeconômica" contraditória, a criação da "ciranda financeira" e o endividamento externo excessivo criaram alguns vícios estruturais no Estado e no mercado pelos quais pagamos até hoje. O regime autoritário não criou os monopólios (privados ou públicos), os oligopólios, as construtoras, os banqueiros, os especuladores, apenas permitiu que o Estado fosse usado por eles de forma predatória, numa extensão até então desconhecida. Não criou as condições originárias do "capitalismo selvagem", apenas as exarcerbou com a convivência perversa de seus representantes mais poderosos, em decisões secretas nos principais gabinetes e desvãos dos sucessivos governos, sem controle social de qualquer espécie. A crise do modelo de desenvolvimento e da ideologia do Estado autoritário começou no final da década de 70 e contribuiria em muito para a sua derrocada. Infelizmente a ideologia neoliberal não contribuiu em nada para reformar o Estado e regenerar o setor público na direção dos interesses das grandes massas. No que se refere ao mercado, a idéia da "liberdade" irrestrita da concorrência ilimitada como mecanismo de eficiência, a privatização desordenada, o desmantelamento de empresas estratégicas e dos sistemas de infra-estrutura que abrangem todo o território nacional, estão minando nossas possibilidades de competitividade internacional futura e agravando o desemprego e a injustiça social. Estamos jogando fora as poucas vantagens sistêmicas que o regime autoritário anterior conseguiu com tanto sacrifício do povo. Estamos liquidando o sistema de planejamento e a burocracia de Estado sem colocar nada no lugar; estamos contribuindo assim para um novo tipo de "capitalismo selvagem" que ultrapassa o herdado de nossas condições históricas. E, o que é pior, pretendem legitimá-lo sob a forma de uma doutrina neoliberal em que foram adotadas radicalmente as teses do livre mercado e confundidas, de boa ou má fé, com o conceito de democracia. Assim, na crise atual, partidos, organizações patronais, sindicais e burocráticas, empresas e bancos, travam entre si uma luta desordenada, sem qualquer possibilidade de construir um novo pacto hegemônico conservador e muito menos construir um novo projeto nacional. Lutam nos seus "territórios menores" sem quartel, sem ética, sem projeto, numa verdadeira "ciranda política" em que as alianças duram apenas o tempo de uma conjuntura particular. É a guerra de todos contra todos, entrecruzada por alianças parciais e temporárias que não conduzem a nada. A única novidade política é a persistência de um candidato de extração popular nas intenções de voto de uma parte substancial da população. Contra ele estão começando a articular-se um conjunto de forças poderosas. Como proclamou esta semana, em manchete e com certa ironia, a "Gazeta Mercantil" (11/01/94): "Procura-se um adversário para Lula". MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES, 63, é economista, professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora associada da Unicamp.
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ARQUITETURA E HISTÓRIA A partir do Forte de Santiago, na Ponta do Calabouço, a evolução do conjunto arquitetônico do Museu acompanhou a trajetória urbana da cidade do Rio de Janeiro. À fortificação inicial veio se juntar a Casa do Trem, destinada à guarda do "trem de artilharia", conjunto de apetrechos bélicos usados na defesa da cidade, e, mais tarde, o Arsenal de Guerra. No início do século XX o Arsenal é transferido para a Ponta do Caju, abrindo o caminho para a adaptação do conjunto para suas novas funções: Pavilhão das Grandes Indústrias da " Exposição Internacional de 1922 ". Por determinação do Presidente Epitácio Pessoa, o Pavilhão abrigou, em duas de suas salas, o núcleo inicial do Museu Histórico Nacional. Com o encerramento da Exposição, o Museu veio ocupando progressivamente toda a área. PATROCINADORES Ministério da Cultura Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Caixa Econômica Federal Holcim (Brasil) S. A. Vitae -- Recuperar a arquitetura original, ampliar espaços destinados ao público, aprimorar os serviços oferecidos aos visitantes, democratizar o acesso dos mais diversos segmentos da sociedade e viabilizar uma circulação e um percurso adequados ao discurso museográfico: essas foram as diretrizes que nortearam o " Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional 2003 - 2006 ", concluído em 19 de maio de 2006. A primeira fase das obras, totalmente financiada pelo Ministério da Cultura num total de R$ 1.980.000,00, foi inaugurada dia 9 de setembro de 2004, com a presença doPrimeiro Ministro de Portugal, Pedro Santana Lopes, daMinistra da Cultura de Portugal, Maria João Bustorff Silva, e do Ministro de Estado da Cultura, Gilberto Passos Gil Moreira, já que nesta data foi aberta a exposição internacional « Artes Tradicionais de Portugal », promovida pela Fundação Gulbenkian. Iniciada em dezembro de 2003, a primeira fase das obras incluiu a recuperação de uma área de 1.500 metros quadrados que estavam completamente sem uso há mais de trinta anos e apresentavam um avançado processo de deteriorização. Nesse local, foram instalados os novos acessos ao circuito de exposições (escadas rolantes e elevador para portadores de necessidades especiais) e os espaços para atendimento ao público - guarda volumes, cafeteria, sanitários públicos e bilheteria - além de áreas para serviços internos. A partir da assinatura de contrato entre o Museu Histórico Nacional, a Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional e a Caixa Econômica Federal realizada no dia 26 de novembro de 2004, foram liberados recursos no valor de R$ 1.900.000,00 para o início da segunda fase das obras ainda em dezembro de 2005. Nesse etapa foi desmontada a laje construída em 1940, quando parte do conjunto arquitetônico era utilizada pelo Ministério da Agricultura, para abrigar um canteiro de experiências agrícolas e que gerava no pavimento térreo uma área de insalubridade que comprometia a integridade física do acervo sob a guarda do Museu. Essa obra foi fundamental para resgatar a arquitetura original de 1922, devolvendo ao público um belíssimo pátio interno interligado aos Pátios da Minerva e dos Canhões e um espaço nobre para exposições, além de permitir que parte da Reserva Técnica seja vista, sem prejudicar a segurança do acervo. Com uma área de 2.000 metros, o novo pátio recebeu o nome de Gustavo Barroso, numa homenagem ao fundador e primeiro diretor do Museu Histórico Nacional. Com o patrocínio da HOLCIM (Brasil) S. A. foram recuperados 1.000 metros quadrados de galerias voltadas para o Pátio Gustavo Barroso para a implantação da exposição permanente " Do Móvel Ao Automóvel: Transitando pela História ", reunindo a preciosa coleção de meios de transportes terrestres do Museu Histórico Nacional em sua totalidade, a partir de restauração viabilizada graças a Vitae - Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social. Com recursos do Ministério da Cultura foram concluidas as obras da terceira fase do « Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional 2003 - 2006 " com o objetivo de ampliar o auditório, visando dobrar a capacidade de atendimento de cem para duzentos lugares e, possibilitando a um maior número de interessados o acesso aos cursos e seminários promovidos pelo Museu. Ainda com recursos do Ministério da Cultura, o Pátio dos Canhões foi reformado, contando com o apoio do Arsenal de Guerra do Rio e do Instituto Benjamin Constant para a confecção das novas legendas das peças expostas, inclusive em braille. Com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, essa etapa incluiu, ainda, a recuperação de três amplas galerias de exposição permanente situadas no segundo andar, além da realização de obras estruturais no terceiro andar, onde funciona a Administração. As galerias revitalizadas com os recursos do BNDES abrigam o multivídeo panorâmico " A Trajetória de um museu ", que apresenta o Museu Histórico Nacional ao visitante, e a exposição " Oreretama ", que abre pela primeira vez no Museu Histórico Nacional um espaço permanente dedicado ao índio brasileiro. " Oreretama » apresenta também uma ambientação representando uma gruta do sítio arqueológico da Serra da Capivara e os sambaquis do litoral, incluindo objetos retirados de sítios do Estado do Rio de Janeiro. Com o " Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional 2003 - 2006 ", o Museu Histórico Nacional segue a tendência mundial dos grandes museus nacionais de se adequarem às necessidades impostas pelo aumento do fluxo de visitantes e à valorização das instituições culturais nesse novo milênio. A solenidade do término das obras do " Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional 2003 - 2006 " foi realizada no dia 19 de maio de 2006, no âmbito das comemorações do Dia Internacional de Museus, com a presença do Ministro de Estado da Cultura, Gilberto Passos Gil Moreira. ARQUIVO HISTÓRICO O Museu Histórico Nacional oferece ao público Arquivo Histórico, com 50.000 documentos iconográficos e manuscritos sobre a história do Brasil, e Biblioteca com 57.000 obras versando sobre história, história da arte, museologia, heraldica, numismática, genealogia e moda. Oferece, ainda, o Centro de Referência Luso-Brasileiro, ligado ao Arquivo Histórico e criado em 1998, no âmbito das comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil. O Arquivo pode ser consultado de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h30m, mediante agendamento prévio através do telefone (0xx21) 2550-9268. O Museu mantém, ainda, Arquivo Institucional sobre a trajetória do próprio Museu Histórico Nacional, com documentos, fotografias, impressos, recortes de jornal, etc. As fotos utilizadas para ilustrar o item " ARQUITETURA E HISTÓRIA " integram este acervo. O Arquivo Institucional é aberto a consultas, mediante agendamento prévio através do telefone 21-25509265. Retrato do Imperador D. Pedro II Fotografia Francisco Pesce, 1888 O Arquivo Histórico reúne importantes documentos manuscritos e iconográficos referentes à nossa história e divididos em coleções, como a " Coleção Família Imperial ", compreendendo 1.445 documentos de diversas procedências, relacionados aos Imperadores D. Pedro I e D. Pedro II e respectivos familiares. São gravuras e álbuns de fotografias com retratos da realeza e nobreza da época, vistas de cidades brasileiras e estrangeiras e documentos pessoais, como os exercícios de caligrafia de D. Pedro II ; de correspondência entre membros da família imperial e outros, além de homenagens como poesias, sonetos, hinos ou músicas dedicados a membros da família. Ântonio Carlos Gomes Il Guarany Folha de rosto da Partitura O Arquivo Histórico preserva, ainda, importante coleção referente ao compositor brasileiro Ântonio Carlos Gomes, que inclui o primeiro volume da partitura original de um de seus primeiros trabalhos, a ópera " Joana de Flandres ". Formada a partir de diversas doações, a coleção reúne 216 documentos, entre desenhos de cenários, cartas, fotografias, partituras originais e libretos de algumas obras como " Condor ", " Morena " e " Colombo ", preciosos para uma melhor compreensão do trabalho de Carlos Gomes, cuja obra de maior sucesso, " O Guarani ", estreou noTeatro Scala de Milão em 1870, sendo encenada em diversos países. A Coleção Eusébio de Queirós engloba 350 documentos, sobretudo correspondências trocadas entre políticos e seus familiares, versando, principalmente, sobre a repressão ao tráfico negreiro e temas políticos e judiciais. Magistrado e político brasileiro, nascido em Angola em 1812, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara exerceu o cargo de Ministro da Justiça de 1848 a 1852, destacando-se como autor de duas importantes leis do Império: a lei 556, que criava o Código Comercial, e o decreto 708, que estabelecia medidas para a repressão ao tráfico de africanos. Missão Salesiana em Mato Grosso, 1908 Meninas bororos freqüentam a escola Documentação pessoal, álbuns de fotografias e documentos cartográficos compõem a " Coleção Miguel Calmon Du Pin e Almeida ", engenheiro e político brasileiro, que ocupou o cargo de Ministro de Viação e Obras Públicas no Governo Afonso Pena, entre 1906 e 1909 e de Ministro da Agricultura no mandato de Artur Bernardes, de 1922 a 1926. As fotografias documentam as principais obras que significaram a incorporação dos ideais de progresso e modernização pelo Brasil no começo do século XX, assim como as diversas áreas indígenas encontradas ao longo deste trabalho. Aquarelas de Sophia Jobim para Ilustrar suas aulas de indumentária A moda também faz parte do Arquivo Histórico. Quem pesquisa a indumentária civil e militar não pode deixar de consultar as coleções " Sophia Jobim Magno de Carvalho " e " Uniformes Militares ". Museóloga e desenhista, Sophia Jobim lecionava na Escola Nacional de Belas Artes a disciplina de Indumentária Histórica. Através de suas constantes viagens pelo mundo, colecionou um vasto acervo de trajes típicos, fundando, em 1960, o primeiroMuseu de Indumentária Histórica e Antigüidades da América Latina em sua residência no bairro carioca de Santa Teresa. Toda a coleção Sophia Jobim é doada ao Museu após a sua morte. Os trajes típicos são preservados na Reserva Técnica, os livros na Biblioteca e os 1.124 documentos textuais e iconográficos, inclusive livros de receitas de pratos regionais e álbuns de fotografia de eventos relacionados à trajetória da titular da coleção, estão à disposição do pesquisador no Arquivo Histórico. Já a coleção de uniformes militares é composta por 836 documentos iconográficos, dos quais destacam-se 228 aquarelas de autoria de José Wasth Rodrigues ; álbuns de aquarelas, do século XVIII, de uniformes militares do período colonial e de desenhos copiados de modelos de uniformes existentes noArquivo Histórico e Colonial de Lisboa. O valor documental destas obras reside na constituição dos traços da indumentária militar brasileira, do período colonial ao republicano, tornando-se fonte de consulta obrigatória com relação a este tema. Juan Gutierrez Documentou a Revolta da Armada (1893/94) Cerca de 10.200 fotografias, entre as quais os primeiros processos fotográficos, como daguerreótipos e ambrotipos, integram o acervo do Arquivo Histórico. São fotografias de Marc Ferrez e Augusto Malta, além de cartões postais de diversas épocas. Destaque para a " Coleção Juan Gutierrez ". Fotógrafo espanhol, Gutierrez atuou no Rio de Janeiro entre 1880 e 1890. Documentou a Revolta da Armada (1893/94), retratando as fortificações, os soldados e o armamento utilizado sem, contudo, apresentar cenas do embate. Suas lentes captaram, ainda, vistas de vários bairros da antiga cidade do Rio de Janeiro, reproduzindo sua arquitetura e seu cotidiano. Conheça toda a coleção de fotografias de Gutierrez em nossa Galeria Virtual. Desenhos, gravuras e aquarelas de importantes artistas como Rugendas, Debret, Norfini e Reis Carvalho, retratam cidades e paisagens brasileiras ao longo dos séculos XIX e XX, estando também preservados no Arquivo Histórico. Nair de Teffé Dita Rian (1886-1981) Caricatura Outra curiosa coleção pertencente ao acervo do Museu é formada por 26 caricaturas de Rian, entre as quais as dos Presidentes Juscelino Kubitsckek, Eurico Gaspar Dutra, João Café Filho e Humberto de Alencar Castelo Branco. Os traços irônicos de Rian fixaram, sobretudo, personalidades políticas e figuras da alta sociedade. Rian, na realidade Nair de Teffé, já era conhecida caricaturista ao casar-se, em 1913, com o então Presidente da República, Hermes da Fonseca. Com trabalhos publicados em revistas nacionais e estrangeiras, como o Semanário Fon-Fon, Le Rire e a Gazeta de Notícias, escandalizou muitas vezes o Palácio do Catete com suas atitudes excêntricas.
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Funcionário público continua foragido O funcionário público Ricardo de Britto Rocha, que atirou em dois alunos da UnB (Universidade de Brasília) na última quarta, continuava foragido até as 19h de ontem. O estudante Milton dos Santos Pereira Jr. ,19, está em coma no Hospital de Base. João Rochael Meira Alcântara, 36, foi operado para retirar balas no abdômen e está na UTI. AM registra aumento nos casos de rubéola O Amazonas registrou aumento de 4.322% nos casos de rubéola no primeiro semestre deste ano, em comparação com 93 o Estado registrou 27 casos e nos primeiros seis meses deste ano 1.117. Mussum continua na UTI em estado grave O humorista Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, ainda está na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em estado grave. Não há rejeição do transplante de coração realizado no dia 8, mas a infecção hospitalar no pulmão não melhorou. Prefeitura de Recife decide sinalizar praia Os trechos da praia de Boa Viagem com maior incidência de ataques de tubarões serão sinalizadas pela Prefeitura de Recife (PE). A sinalização vai evitar, porém, a palavra "tubarão". Bombeiros em embarcações vão percorrer essas áreas e haverá incentivo para pesquisas sobre a presença dos tubarões no litoral. QUINA CONCURSO 036 Dezenas sorteadas 42 - 56 - 62 - 65 - 79 Prêmio da quina R$ 138.426,04
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