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Derrota da Williams em Interlagos não tira seu favoritismo, mas mostra a importância da estratégia nos pit stops FLAVIO GOMES Da Reportagem Local Procuram-se respostas. Sobram perguntas. Ao final do GP Brasil de Fórmula 1, anteontem, havia no ar em Interlagos uma sensação de incredulidade. Quem esteve lá viu. Quem não esteve, não viu. Por que Senna não ganhou? Por que o mundo apostou num favoritismo da Williams e caiu do cavalo? A imprensa é "sennista" e entrou no clima de já-ganhou? A Williams não é mais aquela? Dá para responder uma por uma, sem correr o risco de resvalar num nacionalismo barato. A mídia acha que Senna vai ser campeão não porque ele é brasileiro. Existem duas constatações, fatos, nada mais do que isso, que embasam a idéia de que Senna é o maior candidato ao título deste ano. Vamos a eles. Um: Senna é o melhor piloto do mundo. Ganhou três títulos, fez 63 pole-positions, é o unico campeão em atividade, tem 41 vitórias. Que se faça uma comparação com Schumacher, de um dia para o outro alçado à condição de rival imbatível. O alemão disputou 39 GPs em sua carreira. Marcou 119 pontos, ganhou três corridas e nunca largou na pole. Com o mesmo tempo de F-1, o desempenho de Ayrton foi melhor em dois itens básicos: vitórias (4 a 3) e poles (12 a 0). Ele perde para o alemão em pontos (90 a 119) e melhores voltas (4 a 8). Vale o detalhe: de 84 a 86, período que comporta essas 39 corridas, o brasileiro era piloto da Toleman (uma "Jordan" da época) e da Lotus (então a quarta força, atrás de McLaren, Williams e Ferrari). Schumacher, desde 91, dirige para a Benetton, que disputa com a McLaren a condição de segunda melhor equipe do planeta. Dois: a Williams tem o melhor carro. Nos testes do inverno europeu, mesmo quando confrontada com a Benetton em Imola, foi sempre mais rápida a rigor, Schumacher só fez uma volta melhor que Senna no último dia dos testes, quando a Williams preparava seu carro em configuração de corrida, com o tanque cheio. Detalhe: o modelo FW16, que Ayrton usa este ano, tinha duas semanas de vida. O B194, de Schumacher, três meses. Só isso bastaria para justificar o favoritismo de Senna. Pode-se acrescentar que no ano passado, com uma McLaren inferior à Benetton (a equipe usou motores Ford de uma versão anterior), ele venceu cinco GPs e Schumacher, um. Aí Senna perde em Interlagos. Por quê? Porque ele e sua equipe cometeram erros. O piloto, ao rodar sozinho na Junção. O time, ao determinar que Senna fizesse dois reabastecimentos quando o ideal era apenas um, por duas razões: o carro tinha melhor rendimento quando estava mais pesado e Schumacher teria que parar duas vezes de qualquer jeito porque andou o tempo todo com pouco combustível no tanque. A diferença do alemão para o brasileiro após o segundo pit stop era de 5s013. Schumacher gastou 28 segundos nessa parada, do momento da entrada nos boxes até a volta à pista. Se Ayrton parasse apenas uma vez, ganharia quase meio minuto sobre seu concorrente e assumiria a liderança. O que se conclui do GP Brasil não é a débâcle da Williams, apesar de o próprio Senna ter dito que sua equipe não é favorita ao título. É, sim. Só que agora, com a volta do reabastecimento, uma corrida de F-1 é mais sensível a erros. Eles determinam resultados. Schumacher pode ser campeão do mundo? Pode, como a Nigéria pode ganhar a Copa. Foge da lógica, mas é possível. A Williams vai ter que aprender a jogar com um negócio chamado estratégia, que necessariamente inclui as paradas para combustível. Quase ninguém se deu conta, mas o pit stop decidiu o GP Brasil. Schumacher passou Senna quando ele estava parado. Não errou e ganhou. Parabéns. Felicidades. Hoje excepcionalmente deixamos de publicar o texto de Matinas Suzuki Jr., que escreve às terças quintas e sábados nesta coluna.
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Das agências internacionais Aung San Suu Kyi é o mais expressivo símbolo da oposição birmanesa ao regime militar. Ela surgiu na vida política do país em 1988, quando milhões de pessoas tomaram as ruas exigindo o fim de uma ditadura, iniciada em 1962, que havia arruinado financeiramente uma das economias mais ricas da Ásia. O Exército promoveu então um massacre que deixou milhares de mortos. Aquela ditadura caiu, mas uma nova tomou posse. A campanha popular pelo fim do regime militar coincidiu com a volta de Suu Kyi ao país, após ter passado a maior parte de sua vida no Reino Unido. A militante nasceu em 19 de junho de 1945, na capital da então colônia britânica, Rangum (cujo nome foi trocado pelos militares para Yangon). Seu pai, Aung San, um dos heróis nacionais, foi morto quando fazia campanha pela independência, meses antes de ela acontecer, em 1948. Ela viveu em Myanma até que, em 1960, sua mãe, Khin Kyi, foi nomeada embaixadora para a Índia. No período de 1964 a 1967, ela estudou filosofia, política e economia na Universidade de Oxford (Reino Unido). Casou-se em 1972 com o professor britânico Michael Aris. Tem dois filhos, de 22 e 18 anos. Sun Kyi voltou a Myanma em abril de 1988, para cuidar de sua mãe, que estava doente. Em agosto, ela escreveu uma carta aberta à junta militar, oferecendo-se como mediadora entre os líderes oposicionistas estudantes e o governo. Em setembro, ela fundou a Liga Nacional pela Democracia, grupo com 105 opositores ao regime, e começou a viajar pelo país. "Quero chegar ao maior número possível de vilarejos, pois é neles que as pessoas estão mais assustadas", dizia. Essa campanha levou a sua prisão, em 1989. Durante quase três anos, foi impedida de ver o marido e os filhos. Em 1994, o governo permitiu que ela recebesse a visita do congressista norte-americano Bill Richardson e do monge budista Rewatta Dhamma. Na época, o governo ofereceu sua libertação, com a condição de que ela deixasse o país. Ela rejeitou.
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O delegado Nélson Guimarães, que apura a morte do sindicalista Oswaldo Cruz Júnior, não descarta "motivações políticas" para o crime. O enterro foi marcado pela disputa da sucessão. Um grupo apoiou o irmão de Oswaldo. Outro quer Cícero Bezerra da Silva, ligado a José Benedito de Souza, suspeito do crime que está foragido. Brasil
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A polícia francesa encontrou ontem os corpos de três pessoas, incluindo o de um menino de 12 anos, mortas nas enchentes que atingem o país. Em La Salle-en-Beaumont (sul), uma desmoronamento foi o pior incidente no país desde o início das chuvas, há um mês. Na Inglaterra, as autoridades declararam que 129 rios podem transbordar.
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MÁRIO MAGALHÃES Da Sucursal do Rio O ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, já não descarta sua candidatura à Presidência da República. "Não posso descartar algo que até agora não encartei", disse na noite do Réveillon. "Até abril vou decidir." FHC afirmou que se opõe a uma aliança do seu partido, o PSDB, com o PT no primeiro turno da eleição. "Precisamos ter candidatura própria". Propõe uma lista de quatro candidatos: Tasso Jereissati, Ciro Gomes, José Serra e Mário Covas. Na casa do seu filho, em São Conrado (zona sul do Rio) e em passeio na Avenida Atlântica (Copacabana, zona sul) na noite de passagem do ano, o ministro disse que a recessão acabou no Brasil em 93. A seguir, os principais trechos da entrevista: * CANDIDATURA "Não encarto nem descarto. Jamais assumi a posição de ser candidato a presidente. Não posso tomar uma decisão nesse momento, porque tudo está muito longe. Tenho até abril para decidir. Agora tenho de cogitar outros problemas, da economia brasileira." JUSTIÇA "Respeito a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre salários das estatais, mas muitas vezes o ritmo da Justiça não é o que se espera. A crítica deve ser feita sobre funcionamento da Justiça e não sobre decisão de juiz." RECESSÃO "A recessão acabou em 93. Quem diz que o plano do governo é recessivo, é gente que não sabe economia. O que está embutido no plano é uma taxa de crescimento entre 4% e 5% do PIB. O ministro Domingo Cavallo, da Argentina, nos disse que se nós fizermos o que está proposto o crescimento pode chegar a 8% porque pode haver um "boom" na economia no segundo semestre." 1993 "Marca o fim da recessão. Há muito tempo o Brasil não via a expansão da economia numa taxa razoável como em 93, expansão no emprego e aumento da massa salarial. Tivemos alguns problemas: seca do Nordeste, fome, inflação." 1994 "Vai ser melhor que 93. O brasileiro deve acreditar de novo nele mesmo. O Brasil é um país viável. Depois, que vote bem no ano eleitoral." INFLAÇÃO "Podemos acabar com ela. Precisamos ter um Orçamento equilibrado. O governo não pode gastar mais do que ganha. Peço aos congressistas que cada um, em vez de de pensar em termos eleitoreiros, que vote com sua consciência." ORÇAMENTO "O deputado federal Marcelo Barbieri, relator da Comissão de Orçamento que questiona a constitucionalidade da proposta, tem uma obrigação: dizer de que maneira se evita o déficit. Espero que tenha uma solução melhor do que nós propusemos. No ano de 93 nós transferimos para Estados e municípios US$ 8,3 bilhões. Estamos prevendo, apesar dos 15% de retenção em 94, transferir mais de US$ 11 bilhões." IMPOSTOS "Esperamos conseguir recursos para equilibrar o Orçamento com o aumento do Imposto de Renda de pessoas jurídicas. Procuramos orientação para não penalizar os trabalhadores e os assalariados de mais baixa renda. O sistema financeiro não deve estar feliz, porque desse negócio de imposto ninguém gosta." LEIA MAIS sobre eleições à pág. 1-11 e sobre plano FHC às págs. 1-12 e 1-13
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Da Agência Folha, em Recife As mutilações causadas por ataques de tubarão só são comparáveis às provocadas por graves acidentes automobilísticos, constatou um estudo do cirurgião Carlos Alberto Figueiredo, 39. Figueiredo é coordenador do setor de emergência do Hospital da Restauração, em Recife (PE), onde foram tratadas nove das 16 pessoas atacadas por tubarões em Pernambuco nos últimos três anos. As vítimas eram surfistas, de 14 a 19 anos. Dois morreram. Todos foram atingidos nos pés e alguns também nas mãos. O estudo será apresentado em novembro no Congresso Pan-Americano de Traumatologia, em Salvador (BA). Nos dois primeiros dias de tratamento no hospital, as vítimas passam por um certo estado de euforia, constatou Figueiredo. "Eles se sentem valentes, protagonistas de um fato heróico", disse. Mas depois, a sequela física deixada pelos ataques provoca um estado profundo de depressão, diz o estudo. "Estamos numa região tropical, onde a cultura do corpo é muito forte. Uma pessoa que de repente fica sem a musculatura da perna se deprime bastante", disse.
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O atual presidente, Liamine Zéroual, é favorito na primeira eleição presidencial do país VINICIUS TORRES FREIRE De Paris O general da reserva e atual presidente da Argélia, Liamine Zéroual, deve vencer a primeira eleição presidencial realizada neste país do norte da África, que foi colônia da França até 1962. Argelinos no exterior estão votando desde a semana passada. Em território argelino, a votação começou na segunda-feira. Tiveram prioridade os membros das Forças Armadas e policiais, que estarão assim liberados para garantir a segurança da votação geral, que começa amanhã. Urnas itinerantes foram enviadas também na segunda-feira para o sul do país, para as pequenas vilas e ao encontro de caravanas nômades do Saara. Os cinco partidos mais votados no primeiro turno da eleição legislativa de 1991 convocaram a população a boicotar a votação. Para eles, a eleição presidencial foi armada para dar a vitória a Zéroual. Há outros três candidatos. O país está em guerra civil desde janeiro de 1992, quando um golpe dissolveu o Parlamento, cancelou a eleição em curso e colocou no poder uma junta militar. O novo Parlamento seria dominado pela FIS (Frente Islâmica de Salvação), de tendência fundamentalista. Desde meados de 1991, seus principais líderes estão na prisão. Depois do golpe, o partido foi dissolvido. Cerca de 40 mil pessoas morreram no conflito que opõe o governo aos guerrilheiros do GIA (Grupo Islâmico Armado) e do EIS (Exército Islâmico de Salvação). Há cerca de 23 mil presos políticos, e a imprensa é censurada. Por causa do suposto apoio francês ao regime argelino, o GIA teria cometido atentados terroristas na França neste ano. Desde domingo, medidas extras de segurança foram tomadas para evitar ataques terroristas durante a votação. As estradas na saída da capital, Argel, estão vigiadas por barricadas de homens armados protegidas por sacos de areia. Todos os ônibus e caminhões que chegam à cidade são revistados. Escolas e feiras livres foram fechadas nesta semana. As competições esportivas foram adiadas. A campanha acabou na segunda-feira. No último comício, o general Zéroual disse que a guerra civil é um "complô tramado no exterior, com apoio no país". Zéroual disse que os guerrilheiros são, na maioria, filhos de argelinos que serviram no Exército colonial francês. Ontem, uma bomba explodiu em frente a uma delegacia de polícia em Souk el Tenine, 90 km a leste da capital Argel, deixando três mortos e sete feridos. O GIA é o principal suspeito.
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Da Reportagem Local O relatório do infectologista Edson Abdala sobre as mortes de seis recém-nascidos no Hospital Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha (zona norte), entre os dias 23 e 26 de dezembro, não vai apontar responsabilidades pelo ocorrido. O relatório foi solicitado pelo secretário municipal de Saúde, Silvano Raia, no dia 24, após as três primeiras mortes. O infectologista trabalha no Hospital das Clínicas, no setor de transplante de fígado, o mesmo em que atua o secretário. Segundo Abdala, é "internacionalmente comum" a dificuldade de se apontar as causas e as responsabilidades por um surto de infecção em um berçário de alto risco, como o de Cachoeirinha. "Todas as crianças eram precoces e nasceram com 1.460 gramas de peso em média. Seus mecanismos de defesa eram muito precários." Abdala afirma que a principal dificuldade é que bactérias diferentes causaram a enterocolite necrotizante aguda (grave infecção intestinal) que matou as seis crianças. "Se fosse a mesma bactéria, seria mais fácil identificar as casuas." O médico também levou em conta a falta de pessoal e de alguns materiais básicos, mas ele afirma não acreditar que um desses fatores tenha causado a infecção: "Estas deficiências se arrastam há mais de um ano e está é a primeira vez que o problema acontece". Para Abdala, "alguma coisa aconteceu no procedimento normal do berçário e causou as mortes". Ontem, o médico que denunciou as mortes, Rubens Calvo, e o vereador Adriano Diogo (PT) entregaram requerimento ao promotor Waldo Favveo Júnior, do Ministério Público, solicitando instauração de inquérito para apurar responsabilidades pela mortes dos bebês. (Luis Henrique Amaral)
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Estratégia do prefeito para salvar imagem da pista inclui troca do nome da curva Tamburello para Ayrton Senna RICARDO SETYON Especial para a Folha, de Roma A cidade de Imola, a 35 km de Roma, capital da Itália, decidiu ontem sair em defesa de sua imagem e de seu autódromo, que foi sede do GP de San Marino. A prefeitura e conselho da cidade italiana se reuniram ontem e resolveram contratar imediatamente uma equipe de advogados. Os profissionais vão defender os interesses da cidade e de seus dirigentes no caso de um eventual envolvimento no inquérito aberto na Justiça após os acidentes, no último final de semana, do brasileiro Ayrton Senna e do austríaco Roland Ratzenberger. O prefeito de Imola, Raffaele De Brasi, também decidiu nomear unilateralmente uma comissão de especialistas internacionais de alto nível em Fórmula 1. O objetivo da prefeitura é poder contrapor as conclusões dessa comissão a uma perícia da Procuradoria Geral da República italiana. Ele teme que as conclusões do inquérito podem vir a ser desfavoráveis à cidade de Imola. "Imola", disse o prefeito da cidade, "fará de tudo para continuar mantendo a atividade esportiva mundial na nossa pista". A comissão municipal de Imola decidiu também votar "em breve" a proposta de um dos conselheiros locais, de modificar o nome da curva de Tamburello, onde morreu o piloto brasileiro, para curva Ayrton Senna. A comissão votou ontem por colocar no local do acidente uma lápide com o nome do piloto brasileiro. Estão em estudo dois projetos de modificação para o circuito de Imola. A intenção é manter a pista no calendário de eventos do automobilismo internacional e voltar a colocá-la no circuito de motociclismo de velocidade. Há nove anos, não se realizam competições de motociclismo na pista de Imola por falta de segurança. Mas mesmo as autoridades e habitantes de Imola temem todas as medidas que venham a ser tomadas pelas autoridades de Imola, que teve a honra de ver históricos grandes prêmios no passado, não serão suficientes. "Por muitos anos, os habitantes daqui serão reconhecidos como residentes da cidade onde Senna morreu", disse Renzo Chieti, um dos homens mais ocupados na limpeza da pista de Enzo e Dino Ferrari.
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Da Reportagem Local e da Sucursal de Brasília O vice-presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o assassinato de Oswaldo Cruz Júnior "tem motivação óbvia na luta interna, de disputa pelo aparelho sindical". Falcão lamentou a morte de Cruz e disse que cabe agora à polícia apurar e prender os responsáveis pelo crime. "É lastimável a morte de um dirigente sindical de forma tão violenta e temos que esperar que os criminosos sejam punidos de acordo com a lei", afirmou Falcão. Para o dirigente petista, não há como alguém tentar ligar o assassinato de Cruz a uma eventual vingança contra denúncias de que o seu sindicato teria financiado campanhas políticas do PT. "Se alguém estabelecer essa ilação, o fará de má fé', declarou. Para o deputado federal José Dirceu, virtual candidato do PT ao governo paulista, o crime tem origem na "disputa interna do sindicato". Segundo Dirceu, Cruz estava afastado do PT e da CUT por causa de denúncias de irregularidades que teriam ocorrido durante sua gestão no sindicato. "É notório que o Oswaldo era violento e por isso responde a vários processos. Mas condeno o assassinato porque é inadmissível que os problemas sejam resolvidos dessa maneira'. O assessor de imprensa de Luiz Inácio Lula da Silva, Ricardo Kotscho, afirmou que o presidente do PT estava viajando ontem e não haveria possibilidade de encontrá-lo para comentar o crime. O deputado Aloizio Mercadante (PT-SP) defendeu que a polícia de São Paulo investigue "até o fim" o assassinato. "Não tenho nenhuma informação sobre o crime, não sei se foi briga de sindicato, mas acho que tem que ser apurado. Não é o primeiro condutor que morre", disse. Mercadante afirmou que sua primeira providência seria telefonar para a mulher de Cruz, Valéria, de quem é amigo. "É inaceitável que em uma sociedade democrática a violência prospere". O deputado José Genoíno (PT-SP) não quis avaliar a situação porque disse não ter "elementos" para fazê-lo. "Só quero que se apure tudo e rapidamente", disse.
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SÍLVIO LANCELLOTTI Da equipe de articulistas No dia 23/06/90, à saída do estádio de San Paolo, em Nápoles, Francisco Maturana, o treinador da Colômbia, viu-se cercado por furiosos jornalistas e de torcedores. A Colômbia perdera para Camarões, 1 x 2, nas oitavas-de-final da Copa da Itália. Culpa do arqueiro René Higuita que, na prorrogação, amalucadamente, entregara uma pelota dominada a Roger Milla, de Camarões. Maturana não culpou seu goleiro: "Tivesse driblado Milla, vocês o considerariam genial." Quatro anos depois, a seleção da Colômbia se aproxima de uma nova Copa, mais experiente, amadurecida e unida do que em 1990. A atitude de Maturana impediu que o elenco se esfacelasse. A Colômbia não passou da quarta colocação na Copa América de 91, do 3.º lugar em 93. Dominou, porém, sua chave nas eliminatórias dos EUA-94: quebrou uma série de 33 pelejas invictas da Argentina, 2 x 1 em Bogotá, e dilapidou a mesma Argentina em Buenos Aires, 5 x 0. Qual o segredo do sucesso? Primeiro, Maturana, paciente na psicologia, rigoroso nos treinos físicos e táticos. Liberal na aparência, capaz de se desmoralizar para não depreciar um jogador, na intimidade das concentrações, age como um ditador. Por indisciplina, já congelou promessas como Albéiro Uzuriaga e Tino Asprilla e até seu indispensável mastim de meio-campo, Leonel Alvarez. A maioria dos atletas de Maturana provém do Nacional de Medellín, clube que o mister conduziu ao título da Libertadores da América em 89. O seu estilo é inspirado no Milan de Arrigo Sacchi, de quem só perdeu a Toyota Cup daquele ano no fim da prorrogação. Maturana adora a pressão na retaguarda, graças ao fôlego dos seus laterais, Luís Herrera e Wílson Perez, e dos volantes Alvarez e Alexis Garcia. A italiana, no meio da retaguarda a Colômbia usa um stopper, o fogoso Alexis Mendoza, e um líbero, o principesco Luís Carlos Perea. Na armação de lances, Carlos "El Pibe" Valderrama representa o paradoxo das escalações de Maturana. De pernas curtas em relação ao tronco, Valderrama sugere preguiça e lentidão. Nos passes, exagera na precisão e sugere uma categoria ainda não cristalizada. Cercam Valderrama, à frente, avantes imprevisíveis no temperamento e na disposição em campo. O técnico pode escolher entre Asprilla, Johnny Lozano, Jairo Tréllez, Tony Avila, Ivan Valenciano, Víctor Hugo Aristizábal, Freddy Rincón e Adolfo "El Tren" Valencia. O mister, aliás, reveza os seus fustigadores, de maneira a não deixar ninguém insatisfeito. Resta a questão inevitável: dentro desse cenário, quais as chances da Colômbia na Copa? Na chave A, dos rudes anfitriões, da vistosa Romênia e da sólida Suíça, a Colômbia batalhará pelo primeiro posto. Romênia e Suíça disputarão as vagas de números dois e três. Nas oitavas-de-final, caberá a seleção de Maturana enfrentar um inimigo mais fraco entre Bolívia, Nigéria e Marrocos. Só nas quartas-de-final o nível dos combates se exacerbará, Bélgica ou Holanda. Enfim, o trajeto este ano parece mais confortável do que na Itália-90. Desde que Higuita não se suicide...
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OTTO BISMARCK FAZZANO GADIG Ataques de tubarões estão aumentando em todo o mundo devido ao crescimento demográfico nas áreas litorâneas. Mais pessoas no mar, maior probabilidade de encontro com esses animais. Essa é a explicação em nível global. No Brasil, esses acidentes sempre ocorreram, mas eram negligenciados pelas autoridades, imprensa, público e até pesquisadores. Em julho de 1992, esse patético quadro desabou, quando dois surfistas foram feridos por tubarões no Maranhão, com repercussão nacional. Era possível prever o que viria pela frente. A ampla divulgação estimulou a notificação de outros ataques, como se fosse novidade. Não há dúvidas de que houve um notório aumento de acidentes na costa brasileira, e isso se deve a três principais razões: 1) como no resto do mundo, o crescimento populacional humano é o fator básico, sendo que, no último verão brasileiro, tivemos número recorde de usuários da faixa litorânea, com tendência a crescer ainda mais; 2) com a ampla divulgação dos ataques, o público ficou alerta a qualquer tipo de acidente na praia, de forma que os casos de menor gravidade que sempre ocorreram também passaram a ser veiculados; 3) a sequência de ataques contra surfistas registrados em Pernambuco, cuja causa ainda não é completamente conhecida, engrossou as estatísticas. Dos 76 casos de ataques de tubarões registrados no Brasil entre 1927 e julho de 1995, a grande maioria se deu no Nordeste (51 casos). Nessa área, o segundo semestre é, estatisticamente, a época de maior risco, principalmente nos meses de julho e dezembro (férias). Além disso, com a diminuição das chuvas, a salinidade da água do mar aumenta, criando um ambiente favorável à presença de várias espécies de tubarões. Resta saber o que acontece em Pernambuco, pois parece claro que lá existe mais um fator agindo (certamente causado pelo homem). Pesquisadores da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), coordenados pelo Dr. Fábio Nazin, estão trabalhando há meses visando explicar as causas dos acidentes. Enquanto isso, as praias da zona sul estão proibidas para o surfe. Tanto a pesquisa quanto a proibição do surfe me parecem atitudes bastante adequadas. Porém, é preciso ressaltar que isso não basta. Está sendo negligenciado um trabalho sério de educação junto ao público. Ainda que tenhamos todo o conhecimento científico e as autoridades sejam bem-intencionadas, sem a educação os ataques continuarão ocorrendo. Quem é o responsável e quanto? O que cada parte envolvida pode fazer para colaborar? Respondendo a essas questões e planejando uma linha de trabalho educacional, talvez possamos começar a obter as outras respostas. Ao contrário do que se pensa, não é muito educativo dizer que estatisticamente os ataques são insignificantes, porque, mesmo sendo verdade, não é a opinião dos familiares das vítimas. É preciso sensibilidade para lidar com as pessoas. Os pesquisadores não podem permanecer distantes do público. A imprensa deve informar de maneira mais equilibrada e não histérica. Às autoridades cabe viabilizar o trabalho dos pesquisadores. E o público, sobretudo os surfistas, deve cobrar informações e assumir comportamentos de menor risco. Sem educação e sensibilidade o problema não vai ser minimizado satisfatoriamente. Clério, Albano, Laurenílson, entre outros, não são estatística. São histórias de vidas... e de mortes. OTTO BISMARCK FAZZANO GADIG, 33, é zoólogo do Aquário Municipal de Santos (SP) e representante no Brasil do Arquivo Internacional de Ataques de Tubarões (EUA).
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Da Folha ABCD A ex-gerente financeira do Sindicato dos Condutores do ABCD, Sônia Aparecida de Carvalho, seu marido, Erwin Pestl, e o administrador da entidade, Miguel Davi Filho, foram indiciados ontem por furto qualificado acusados de terem retirado da sede do sindicato o cofre do presidente assassinado da entidade, Oswaldo Cruz Júnior. Pestl disse ontem em depoimento que tem informações que do cofre teria sido retirado um revólver pertencente a Cruz, além de documentos que comprometeriam Cícero Bezerra da Silva, seu sucessor na entidade. Se confirmada, a informação de Pestl confirma a tese de defesa do assassino de Cruz, José Benedito de Carvalho, o Zezé, que disse ter matado o sindicalista em legítima defesa. Os três disseram que retiraram o cofre da entidade dois dias após a morte do sindicalista e levado o móvel para a casa de Antonio Carlos da Cruz, irmão de Oswaldo. A polícia constatou que o cofre foi arrombado.
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Da Reportagem Local Entre as consultorias especializadas em cenários, a Macrométrica, de Francisco Lopes, é a que apresenta visão mais positiva, ainda que com diversas ressalvas. Supondo que o Congresso votará o ajuste fiscal necessário, Lopes acha que o Plano FHC, por ele definido como "de conversão monetária", tem boa chance de emplacar, mas num período relativamente longo. A economia estaria pronta, trabalhando com inflação anual abaixo dos 10% e com taxa de câmbio estabilizada no segundo semestre de 1995. Isso supõe uma condição política especial a de que o presidente a ser eleito neste ano esteja comprometido com o programa de estabilização, diga isto na campanha e mantenha a promessa depois da posse. Dadas estas condições, Francisco Lopes considera plenamente factível a introdução da URV logo no início do ano, seguindo-se a transição gradual e controlada para uma moeda nova, conversível em dólar. A sequência seria: Inflação - crescente em cruzeiros reais, chegando a 65% em junho de 95, quando a moeda seria extinta; inflação perto de zero ou negativa em URV, ao longo do período de transição e também depois, como moeda. Atividade econômica - crescimento em 1994 menor do que em 1993. Eliminada a inflação, o PIB volta a crescer forte, com 5,68% em 1995 e 8,84% em 96. Taxa de câmbio - sem variações ao longo de 94; desvalorização do cruzeiro e da URV em 95, estabilização nos anos seguintes. Comércio externo - saldo "bem comportado", nos níveis atuais. Salário real - cresce em 94, cai pouco em 95, volta a subir em 96. (CAS)
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Das agências internacionais O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se ontem à noite em Nova York para debater a chacina de palestinos em Hebron e esperava-se uma declaração condenando o massacre e destacando a necessidade de que continue o diálogo entre Israel e a OLP. O secretário-geral das Nações Unidas, Boutros Boutros-Ghali, condenou " nos termos mais fortes possíveis esse desprezível ato de violência" e exigiu que Israel garanta que os colonos nos territórios ocupados "evitarão esses atos criminosos". O Ministério das Relações Exteriores da Rússia defendeu medidas que "assegurem a continuidade produtiva das conversações e que impeçam que extremistas tenham a chance de torpedear o processo de paz". Para Moscou, a condenação do massacre pelo governo israelense "não exime a liderança de Israel de sua responsabilidade nem remove a necessidade de agir para evitar uma escalada de violência". A Cruz Vermelha exortou as Forças Armadas israelenses e os palestinos a respeitarem a população civil. O Organismo de Socorro da ONU aos Refugiados Palestinos expressou "consternação pela magnitude da matança". O recém-criado Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos disse que Israel deve "assumir sua responsabilidade para evitar crimes como esse e punir seus autores". O governo da França condenou o "crime hediondo cometido num local de oração" e anunciou o envio imediato de 3 toneladas de medicamentos para Hebron. O líder líbio, Muammar Gaddafi, comparou o autor da chacina a líderes terroristas conhecidos: "Abu Nidal, Ahmed Jibril e outros combatentes palestinos são anjos em comparação com os selvagens israelenses que cometeram esse ato escandaloso contra fiéis inocentes". O governo da Jordânia decretou três dias de luto oficial. O chanceler do Líbano, Faris Bouez, disse que "essa chacina lembra o Holocausto" (o massacre de judeus pelos nazistas). O governo do Irã decretou um dia de luto e disse que "o massacre foi uma consequência previsível do apoio dado pelo imperialismo norte-americano à política do ilegal e ilegítimo regime sionista".
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TERROR, POP ART E CONTRACULTURA A história dos quadrinhos, de Bill Gaines a Roy Lichtenstein Por Vladimir Cunha ([email protected]) Até 1947, o jovem William M.Gaines não passava de um bon-vivant dedicado única e exclusivamente às coisas boas do mundo. Mas só até 1947, pois naquele mesmo ano sua vida mudaria drasticamente após a morte de sua mãe num acidente de barco. Profundamente abatido com a tragédia, seu pai, Max Gaines, resolveu retirar-se dos negócios e passou para o filho a missão de tocar adiante a empresa da família, a editora de quadrinhos religiosos Educational Comics. O único problema é que quadrinhos religiosos não eram exatamente um gênero de sucesso entre a molecada, que preferia as aventuras do Capitão América às adaptações carolas de passagens do Novo Testamento, daí ser compreensível que a Educational Comics estivesse em sérias dificuldades financeiras. Entretanto, o destino de Gaines tomaria um rumo inesperado quando ele cruzou o caminho de Al Feldstein, um talentoso artista freelancer em começo de carreira e que, assim como o ex-playboy, adorava aventuras de terror e mistério. Descobertas as afinidades, a dupla juntou as forças e criou duas histórias: A Cripta do Terror e A Câmara do Horror. E já que pior do que estava não podia ficar, Gaines aproveitou a editora que herdara do pai e lançou os dois títulos no mercado. Nasciam aí os quadrinhos de terror e a lendária EC Comics. A publicação bolada por Gaines e Feldstein, batizada com o apropriado título de Tales From the Crypt, tornou-se um sucesso espetacular entre crianças e adolescentes e motivo de choque para os norte-americanos adultos. Jamais o cidadão comum - classe média, branco, suburbano e fiel defensor do American Way of Life como o caminho mais curto para o Paraíso - iria permitir que seus filhos passassem o tempo lendo histórias sobre aberrações, trapaças, assassinatos, bruxaria, exorcismo e magia-negra. O mundo permitido era aquele idealizado nas pinturas de Norman Rockwell, do garoto loiro de cabelo escovinha, das ceias do Dia de Ação de Graças e das bandeirantes de rosto corado. A América mergulhava no sonho da prosperidade capitalista, numa vida melhor através da química e no seu estabelecimento como superpotência econômica e militar. Encarar o lado feio e bizarro da vida não estava nos planos de ninguém. Exceto da molecada, que, dos cafundós do Arkansas ao centro de Nova Iorque, fazia a fortuna de Gaines comprando qualquer coisa que tivesse o selo EC Comics estampado na capa. Isso aconteceu porque Bill Gaines criou uma identificação imediata com o público ao se apropriar da linguagem radiofônica - todas as histórias eram apresentadas por um narrador, geralmente o Zelador da Cripta, a Bruxa Velha ou o Guardião da Câmara - e também porque arrebanhou um time de artistas de primeira para atingir, nas páginas da revista, o clima de demência que as histórias pediam. Assim como Will Eisner, os desenhistas Jack Davis, Frank Frazetta, Johnny Craig eGraham "Ghastly" Ingels tinham um traço sombrio e carregado de dramaticidade. Houve também tendência em distorcer certas expressões faciais na tentativa de transpor para o papel a loucura interna de cada personagem. Tales From The Crypt impressionava também por sua logomarca ao mostrar a palavra " Crypt " grafada de tal forma que dava a impressão de estar apodrecendo. O sucesso da EC Comics nas bancas, levou Gaines a ampliar sua linha de "produtos". Na esteira do sucesso de Tales From The Crypt, foram lançados The Vault Of Horror, Crime SuspenStories, The Haunt of Fear e Shock SuspenStories. Aproveitando a maré boa, Gaines adaptou as histórias do conhecido autor Ray Bradbury e jogou no mercado Weird Science e Weird Fantasy, publicações que misturavam suspense e terror a uma ficção científica um pouco mais pessimista, semelhante a de escritores como Phillip K.Dick e William Gibson. Não contente em se tornar o novo rei dos quadrinhos - desbancado as HQs de super-hérois, que, depois de Tales From The Crypt, entraram em decadência - Gaines aventurou-se pelo campo do humor. Em 1952 chegava às bancas a MAD Magazine, o mais novo empreendimento da EC Comics, editada pelo escritor e desenhista Harvey Kurtzman. O grande mérito da MAD Magazine trazer para as HQs um humor anárquico, satírico e, principalmente, judeu. Ainda em sua primeira fase - reconhecidamente a melhor de todas - ela destruiu sem dó nem piedade todo e qualquer ícone da cultura de massa norte-americana. Flash Gordon virou Flesh Garden (Jardim de Carne), um brutamontes com zero de QI, e Batman foi transformando em um anão vampiro que vivia tentando agarrar a Mulher Maravilha. São notáveis também as sátiras feitas ao Superman (Superduperman e acharge Supermarket, sobre um supermercado exclusivo para heróis) e as adaptações de contos de fadas, todas elas temperadas por uma certa dosa de perversão sexual. A MAD merece ainda um capítulo à parte sobre sua produção gráfica, pois foi nela que floresceu o talento de Wallace Wood ; Basil Wolverton, especialista em desenhar monstros deformados, e Bill Elder, os responsáveis pela "cara" da fase clássica da revista. Para se ter uma idéia de como a coisa era pesada para época, o slogan da MAD era uma provocação absurda: " MAD Magazine: Humor In a Jugular Vein!! ", frase que, nos anúncios da revista, aparecia escrita sob uma Monalisa deformada criada por Basil Wolverton. A festa duraria pouco e, logo, a década de 50 seria conhecida como um dos períodos mais sem-graça da história das HQs. Apesar de algumas coisas maravilhosas, como Pogo, de Walt Kelly, e Ferdinando, as histórias em quadrinhos sofreram um duro golpe com o surgimento do macarthismo, da paranóia anti-comunista e com a publicação de A Seducao dos Inocentes - livro do psiquiatra Frederic Werthan sobre os "malefícios" das HQs. Entre outras coisas, Dr. Werthan, "provava" que Batman e Robin mantinham um ardoroso caso homossexual: " Constantemente eles se salvam um ao outro de ataques violentos de um número sem-fim de inimigos. Transmite-se a sensação de que nós, homens, devemos nos manter juntos porque há muitas criaturas malvadas que têm que ser exterminadas... Às vezes, Batman acaba numa cama, ferido, e mostra-se o jovem Robin sentado ao seu lado. Em casa, levam uma vida idílica. São Bruce Wayne e Dick Grayson. Bruce é descrito como um grã-fino e o relacionamento oficial é que Dick é pupilo de Bruce. Vivem em aposentos suntuosos com lindas flores em grandes vasos... Batman é, às vezes, mostrado num robe de chambre...é como um sonho de dois homossexuais vivendo juntos". Dr. Frederick Werthan - The Seduction of the Inocents Impelido pela caça às bruxas do Senador Joseph MacCarthy - cujo alvo foi, principalmente, atores, roteiristas e diretores de Hollywood acusados de comunismo - e o livro do Dr. Werthan, o governo norte-americano tentou acabar com todo o tipo de publicação cujo conteúdo fosse considerado "imoral" ou "impróprio". A primeira a dançar foi a EC Comics. Todos seus títulos foram proibidos e a MAD passou a pegar menos pesado em suas sátiras e mudou de formato para poder continuar nas bancas. Outro caso célebre foi a perseguição que o criador de Ferdinando, All Capp, sofreu por causa de uma história sobre os schmoos, um bichinho fictício semelhante a uma foca que se proliferava à velocidade da luz e tinha uma carne deliciosa, além de dar leite e pôr ovos. Na história, os Estados Unidos entram em polvorosa porque ninguém mais queria trabalhar, já que todo mundo tinha um schmoo em casa e não passava mais fome. Por isso, o schmoos foram considerados pelo governo como uma apologia ao comunismo e All Capp teve que tirá-los dasaventuras de Ferdinando. O resultado mais triste da paranóia do Senador MacCarthy e do chefe do FBI, J Edgar Hoover, foi a criação do Comics Code, aquele selinho encontrado em todas as revistas comercializadas nos EUA. Sem ele, as publicações de quadrinhos não poderiam ser vendidas, o que levou as editoras a implantar a censura interna, acabando assim com a liberdade de criação de seus artistas. Apesar de algumas coisas legais aqui e ali, as HQs só saíram do marasmo no começo dos anos 60 após o surgimento da literatura beat e das primeiras manifestações da contracultura. Criado em São Francisco, o movimento dos Comix deu um novo impulso criativo aos quadrinhos. Primeiro porque seus integrantes estavam num desbunde total e não estavam nem aí para a rígida moral norte-americana. Segundo porque as revistas dos Comix não eram vendidas em bancas e sim em lojinhas hippies, cujos donos não queriam nem saber se as ditas-cujas tinham ou não o famigerado Comics Code Aproval. É um período marcado pela negação à linguagem formal das HQs. Nos comix, por muitas vezes não havia uma seqüência lógica na narrativa. Uma historia poderia ser interrompida para dar vazão a algum experimentalismo gráfico ou não ter exatamente um roteiro. Poderiam ainda ser ácidas e demolidoras - como as notórias edições de Air Pirates, de Dan O'Neil e Ted Richards, nas quais Mickey e Minie Mouse apareciam fazendo toda espécie de loucuras sexuais - ou simplesmente desagradáveis, principalmente em alguns momentos mais escatológicos da Zap Comix, a primeira publicação underground do planeta. Entre os nomes do quadrinho underground, destacam-se Robert Crumb, Gilbert Shelton, Robert Williams, Skip Williamson e Ricky Griffin, litografista que fez a cabeça de toda uma geração com sua arte psicodélica e posters de Carlos Santana, The Doors e Gratefull Dead. Os comix atraíram também uma parcela considerável de artistas da velha guarda. Cansado da censura do Comics Code e empolgado com o movimento, Will Eisner lança um gênero inédito: as novelas gráficas (Um Contrato com Deus e O Edifício), uma mistura de literatura e quadrinhos com uma linguagem mais madura e bem mais experimental do que a usada na HQ tradicional. Outro veterano a pedir uma vaga no porão do quadrinho underground foi Harvey Kurtzman. À margem da indústria desde a instituição do Comics Code, ele voltou à cena com a revista Help, uma versão ainda mais pirada da MAD Magazine. Junto com ele vieram os bons companheiros de EC Comics Bill Elder e Wallace Wood, que, nesse período, deu ao mundo a memorável My World, uma fábula pessoal sobre a decadência moral dos Estados Unidos.
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Da Agência Folha O prefeito de Curitiba (PR), Rafael Greca (PDT), decretou ontem estado de calamidade pública no município devido às chuvas dos últimos três dias. Greca informou que o número de desabrigados subiu de 800 para 2.000 em Curitiba e os prejuízos atingiram o valor de R$ 30 milhões com a destruição de obras públicas e de saneamento. Em Curitiba, o hospital Geral do Portão teve o centro cirúrgico invadido pelas águas anteontem. De acordo com os bombeiros, o centro ficou com um metro de água. Segundo funcionários, 30 cirurgias foram canceladas. Contando com Pinhais e São José dos Pinhais (região metropolitana), há 5.000 desabrigados. O governador do Paraná, Jaime Lerner (PDT), 57, deve viajar hoje a Brasília. Ele deverá pedir R$ 20 milhões ao ministro José Serra. Em Santa Catarina, sete municípios estão em situação de emergência devido às chuvas dos últimos três dias. Os municípios de Presidente Nereu, Apiúna, Vidal Ramos, Indaial e Benedito Novo, no Vale do itajaí, e Anitápolis, no Planalto Serrano, entraram ontem em situação de emergência. Em Blumenau, os prejuízos iniciais foram estimados ontem em R$ 2,5 milhões. O transporte ferroviário de cargas e passageiros entre Campo Grande (MS) e a Bolívia está interrompido por causa das chuvas, que arrastaram o aterro e pedras dos trilhos. Vinte mil toneladas de grãos, combustíveis, cimento, minérios e farelo de soja estão parados no Estado. Em Mato Grosso, a cheia do rio Cuiabá deixou cerca de 5.000 desabrigados em sete cidades. Em Cuiabá e Várzea Grande foi decretado estado de emergência. O nível do rio Iguape, que corta a cidade de Eldorado (SP), voltou a subir ontem. Mais de 1.600 pessoas continuam desabrigadas. O nível do rio, que havia baixado de 10,4 metros acima do nível normal para 7,3 metros de madrugada, subiu para 8,1 metros acima do nível normal. Cerca de 70% das casas de Eldorado estão inundadas.
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O cardeal arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns (foto), celebra a missa de Natal às 18h de hoje na catedral da Sé, no centro de São Paulo. Ontem, no mesmo horário, ele celebrou a "Missa do Galo". O NÚMERO 3,9 ...refeições devem ser servidas hoje em um almoço de Natal na Vila dos Remédios (zona oeste de SP), organizado há 14 anos pelo comerciante Dino Alves, 48, ao lado da Igreja Nossa Senhora dos Remédios. Além das refeições, serão distribuídas 3.000 sacolas com alimentos. Sindicância contra delegado é arquivada O Conselho da Polícia Civil de São Paulo decidiu arquivar, por falta de qualquer indício de crime, a sindicância que apurava a conduta do delegado Hélio Bernarde Cabral havia sido acusado pelo ex-informante José Gonzaga Moreira, o "Zezinho de Ouro". Jovens são presos em SP após matar taxista Estevão Faustino de Camargo Júnior, 18, e R.A.O., 15, foram presos ontem de madrugada depois de assaltar e matar o taxista Antoniel Pereira do Nascimento, 44. O crime aconteceu na Chácara Santa Maria (extremo sul de São Paulo). Os dois confessaram vários assaltos a taxistas. Sorteio de loteria é adiado para amanhã Os sorteios da Quina, da Sena e da Supersena acontecem amanhã, às 9h, no auditório da Caixa Econômica Federal, em Brasília. O concurso 167 da Quina vai pagar R$ 370 mil para quem fizer a quina. A Sena (concurso 405) pagará R$ 800 mil para os acertadores da sena principal. A Supersena, que está acumulada, deve pagar cerca de R$ 8,5 milhões.
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O piloto norte-americano aumenta sua vantagem na F-Indy; Emerson fica em segundo e Boesel em oitavo Da Reportagem Local A equipe Penske levou ontem seus três pilotos ao pódio das 200 Milhas de Milwaukee, quinta etapa do Campeonato Mundial de Fórmula Indy de 1994. O norte-americano Al Unser Jr. foi o vencedor da prova, interrompida a apenas oito voltas para o final devido à chuva, que tornou a pista do circuito oval muito escorregadia. O brasileiro Emerson Fittipaldi ficou em segundo lugar, seguido de Paul Tracy. Com o resultado obtido na corrida, Unser Jr. manteve a liderança do torneio e soma agora 79 pontos. Emerson está na vice-liderança, com 54 pontos, seguido de Michael Andretti, com 49 pontos. Dos outros brasileiros que disputaram a prova, Raul Boesel terminou em 8º lugar, Maurício Gugelmin em 17º e Marco Greco em 20º. Emerson considerou acertada a decisão de interromper a prova devido à chuva, que poderia tornar a corrida perigosa. Segundo o piloto, a corrida para ele "foi fantástica, apesar de no começo o carro estar saindo muito de frente". O campeão do ano passado, o inglês Nigel Mansell, terminou a prova na 5ª posição. Um resultado ruim para quem esperava vencer pela primeira vez nesta temporada. Quarto colocado no campeonato, com 45 pontos, Mansell ontem teve um grupo inglês especial entre os espectadores que foram ao circuito de Milwaukee. Alguns mecânicos e engenheiros da equipe Williams, além de David Coulthard, o segundo piloto da equipe, acompanharam a corrida e tiveram contato com Mansell. Nas últimas semanas, cresceram as especulações em torno da transferência de Mansell para a F-1, que voltaria a ocupar o cockpit na escuderia com a qual ganhou o Mundial de F-1 em 92, e que ficou órfã com a morte do piloto Ayrton Senna, ocorrida em maio último no circuito de Imola, Itália, durante o GP de San Marino. Mansell não esconde sua decepção com a F-Indy, que aumentou após os diversos incidentes ocorridos com ele durante as 500 Milhas de Indianápolis, disputada há duas semanas. Naquela prova, o inglês foi penalizado, abalroado por um piloto novato e ainda teve que pagar uma multa de US$ 1 mil. Na última quinta-feira, o piloto se disse "enojado e desgostoso" com a F-Indy e fez severas críticas aos organizadores das 500 Milhas. A próxima etapa do Campeonato Mundial de F-Indy acontece no próximo domingo, com a realização do Grande Prêmio de Detroit, que será disputado em um circuito de rua. (Sérgio Kraselis)
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Da Agência Folha, em Manaus A violência contra as mulheres aumentou 33% em Manaus (AM) nos últimos três anos. Segundo dados da Delegacia de Crimes contra a Mulher de Manaus, em 93 foram registrados 6.115 casos de agressões, contra 4.603 em 90. No ano passado, o maior número de casos foi registrado nos meses de maio, junho e julho. "É de se surpreender que em maio, o mês em que se comemora o Dia das Mães, o mês das noivas, portanto um período da mulher, tenha sido registrado o maior número de ocorrências", disse a delegada-titular da Delegacia da Mulher, Catarina Toledo. Em maio, a delegacia registrou 677 casos. (André Lozano)
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Chemwoyo volta a correr no Uruguai O queniano Simon Chemwoyo, bicampeão da São Silvestre, vai competir hoje na corrida de San Fernando, Uruguai. Outro queniano, William Sigei, e o mexicano Arturo Barrios também correrão na prova que é considerada a revanche da corrida do último dia do ano. Chemwoyo também correrá na Maratona de Manaus, no próximo domingo. FUTEBOL 1 Copa sub-23 já tem calendário definido A primeira Copa das Américas para jogadores com menos de 23 anos, que acontecerá na Colômbia a partir de 4 de fevereiro, já tem datas e grupos definidos. Na chave brasileira, uma das três da competição, estarão México, Chile e Peru. A final será em Bogotá no dia 20 de fevereiro. FUTEBOL 2 Cruzeiro se reforça com Dida e Catê O Cruzeiro contratou ontem, por empréstimo, o ponta Catê, do São Paulo, e, em definitivo, o goleiro Dida, do Vitória da Bahia. Para ter o passe dos jogadores, a diretoria gastou US$ 600 mil mais o passe do meia Ramon. AUSÊNCIA Bruguera não deve jogar na Austrália O tenista espanhol, quarto colocado no ranking mundial, não deve jogar no Aberto da Austrália, por estar machucado. Já o ucraniano Andrei Medvedev, sexto colocado no ranking, que já anunciara que não jogaria, devido a uma contusão no joelho, brigou com os seus médicos e disse que vai jogar. AUTOMOBILISMO Lamborghini não vai participar da F-1 A fábrica de motores italiana Lamborghini não vai mais participar da Fórmula 1 por questões jurídicas. A escuderia Larrousse, que vinha utilizando os motores, é a principal prejudicada. Hoje, excepcionalmente, não publicamos a coluna 'Tênis Internacional'.
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A Fórmula 1 perdeu a graça no dia 1º de maio. Às 9h13, durante o GP de San Marino, no circuito de Imola, na Itália, a Williams do tricampeão Ayrton Senna da Silva, 34, saiu da curva Taburello a 300 km/h e chocou-se contra o muro. Transmitida ao vivo pela TV, a cena traumatizou o país. Ayrton Senna foi o terceiro atleta mais bem pago do planeta em 1993: ganhou US$ 18,5 milhões Dias de horror Depois de 1º de maio, Imola virou um circuito chamado tragédia. Já no primeiro treino oficial, dia 29 de abril, Rubens Barrichello perdeu o controle, decolou com sua Jordan e capotou duas vezes. Safou-se com arranhões. No dia 30, o austríaco Roland Ratzemberger escapou da curva Villeneuve e bateu no muro. Morreu horas depois. A corrida começou mal: Pedro Lamy, da Lotus, e J.J. Lehto, da Benetton, bateram na largada e dois pneus de Lamy caíram sobre quatro espectadores. Nos boxes, um pneu da Minardi de Michele Alboreto se soltou e atingiu seis pessoas. Medo na pista Três coisas preocupavam Senna antes de San Marino: o desempenho de seu carro, a segurança da pista e os riscos criados pela proibição de equipamentos eletrônicos, como a suspensão ativa, na F-1. Sua morte acirrou a discussão sobre a segurança nos circuitos. No GP seguinte, em Mônaco, dia 15 de maio, o austríaco Karl Wendlinger sofreu acidente grave. Recuperou-se, mas continua fora das pistas. Desde o GP de Barcelona, dia 29 de maio, estão em vigor medidas que visam a limitar a velocidade dos carros. Funeral de herói Ayrton Senna foi velado e enterrado em São Paulo, na presença de multidões e com honras de chefe de Estado (acima). Alain Prost, Jackie Stewart, Emerson Fittipaldi, Gerhard Berger e outros 11 pilotos conduziram o caixão no cemitério. Políticos também aproveitaram para aparecer - Itamar, FHC, Covas, Serra, Brizola, Fleury, Maluf e Erundina. A sessão fofoca ficou a cargo de Xuxa, ex-namorada, e Adriane Galisteu, última namorada. A primeira ficou ao lado da família; a segunda, isolada. Caminho das borboletas "Sou capaz de jurar que Béco chamou os grilos, encomendou o pio das aves noturnas, solicitou a presença das ondas, convidou a Lua e todas as estrelas do zodíaco para servirem de testemunha daquele momento mágico. (...) A natureza de Angra colheu os primeiros sussurros de dois enamorados." Adriane Galisteu fala de Senna no livro "Caminho das Borboletas" (ed. Caras, 220 págs., R$ 19,90)
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Das agências internacionais Pelo menos 135 presos morreram e 45 ficaram feridos em uma rebelião seguida de incêndio no presídio Sabaneta, na cidade de Maracaibo, noroeste da Venezuela. Um oficial da Guarda Nacional venezuelana disse que o número de mortos pode chegar a 150. O presídio foi construído para abrigar 800 presos. Na hora da rebelião, havia mais de 3.000. Vários presos morreram queimados e pelo menos um foi degolado. Em uma fuga no presídio da cidade de Tocorón, centro do país, mais dez presos morreram (leia texto nesta página). A rebelião começou na noite de segunda-feira e só foi controlada quatro horas depois, na madrugada de ontem. Cerca de 400 índios guajiras fugiram de seu pavilhão e atacaram os presos não-índigenas com coquetéis Molotov. Os guajiras formam a tribo mais numerosa da Venezuela. Havia cerca de 800 deles no presídio. A briga envolveu armas de fogo, estiletes e pedaços de pau. A Guarda Nacional (polícia militar venezuelana) invadiu o presídio para controlar a situação. Os presos se rebelaram, tomaram controle de três pavilhões e começaram um incêndio. A energia elétrica foi cortada e muitos detentos não tiveram como escapar do fogo. Alguns morreram afogados em tanques-de água, na tentativa de evitar as chamas. "Mutilaram, degolaram e lincharam. Em alguns casos, só encontramos fragmentos dos cadáveres", disse o médico legista Nélson Bonilla. A perícia constatou que vários presos morreram asfixiados, por causa da fumaça do incêndio. Vários sofreram queimaduras de terceiro grau. Até a manhã de ontem, apenas 54 corpos haviam sido identificados. "Nunca vi coisa igual", disse o general Jesus Rojas Salazar, da Guarda Nacional. O número de mortos pode aumentar. Um oficial da Guarda Nacional que se identificou com Ortis Torres disse que os mortos podem ser 150. O diário "Panorama", da capital Caracas, chegou a contar 200 mortos. O arcebispo de Maracaibo, monsenhor Ovidio Perez Morales, chorou ao entrar no presídio Sabaneta. "Vimos mais de cem mortos hoje (ontem). Mas este tipo de violência ocorreu durante todo o ano passado. Eu peço a Deus para que acabe com a vingança e com a violência." O procurador-geral da Venezuela, Ramon Escovar Salom, disse que as 135 mortes no presídio se devem a "anos de inércia e irresponsabilidade governamental". O presidente Ramon Velásquez se comprometeu a tomar medidas "categóricas e imediatas para evitar a repetição desses sangrentos episódios". Ele atribuiu a tragédia à grave crise econômica que o país atravessa. O ministro da Justiça, Fermin Marmol Leon, deveria viajar ontem mesmo para Maracaibo para conduzir uma invetigação sobre as causas da rebelião.
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Da Agência Folha, em Florianópolis A região de Florianópolis (SC) foi castigada por uma forte chuva na madrugada de ontem. Três pessoas morreram e 300 ficaram desabrigadas em quatro cidades. Os municípios mais atingidos foram São José e Biguaçu, onde vários bairros ficaram inundados. A Prefeitura de Biguaçu decretou estado de calamidade pública. São José, Florianópolis e Palhoça estão em situação de emergência. Em Biguaçu, os bombeiros registraram a morte do PM Célio Oliveira, 28, de Ari Osvaldo Jerônimo, 41, e de seu filho de apenas 15 dias, que ainda não tinha certidão de nascimento. De acordo com José Cordeiro Neto, 40, técnico da Defesa Civil do Estado, o PM Oliveira foi arrastado pela correnteza do rio Caveiras, que transbordou. "Depois de ajudar várias pessoas, o soldado socorreu o pai e a mulher. Ele voltou para casa pensando que poderia salvar algum bem, mas acabou sendo arrastado", disse Neto. Ari Jerônimo e o filho morreram quando sua casa desabou. Sua mulher ficou ferida.
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Segundo José Carlos de Souza, diretor do sindicato e integrante do grupo de oposição a Cruz, em depoimento prestado ontem no 1.º DP de Santo André 1) Souza estava com Cruz na sala da presidência quando José Benedito de Souza, o Zezé, entrou e passou a cobrar o pagamento de verba de representação (de 4,5 salários mínimos) para os diretores do sindicato. 2) Cruz pediu para Zezé sair da sala. Ambos começaram a discutir e a se xingar. Cruz se abaixou para pegar algo na gaveta e Zezé sacou a arma. 3) Neste momento, Souza saiu da sala correndo e ouviu os disparos. Segundo Robson Bezerra, filiado ao sindicato e do grupo de apoio a Cruz 1) Cruz e o sindicalista Cícero Novaes, o Cição, conversavam na sala da presidência da entidade. Eles discutiam quem poderia ter quebrado a divisória da sala de Cruz horas antes, quando José Carlos de Souza e José Benedito de Souza, o Zezé, chegaram. 2) Cruz pediu para que Bezerra e Novaes saíssem da sala. Ao sair, Bezerra ouviu quatro tiros e viu Zezé deixar a sala com a arma na mão. 3) Bezerra correu atrás de Zezé. Já na rua leva uma pancada na cabeça, fica zonzo e desiste da perseguição. Ele não soube identificar quem desferiu o golpe em sua cabeça. Segundo Luiz Carlos Gomes, ex-diretor do sindicato e ligado ao grupo de apoio a Cruz 1) Gomes e o sindicalista Cícero Novaes, o Cição, estavam na sala da presidência do sindicato conversando com Cruz Júnior sobre os danos na divisória. 2) A conversa foi interrompida por José Carlos de Souza e José Benedito de Souza, o Zezé, que disse que não chutaria a divisória e sim a cara (sic) de Cruz. Este pediu para Gomes e Cição deixarem a sala. 3) Ao saírem, os dois ouviram quatro disparos. Em seguida Zezé saiu na sala e, com a arma em punho, ameaçou Gomes e fugiu. José Carlos de Souza sai da sala empurrando o corpo de Cruz. Segundo Cícero Novaes, sindicalista e do grupo de apoio a Cruz 1) Novaes estava na sala da presidência do sindicato com Cruz e Luiz Carlos Gomes quando José Carlos de Souza e José Benedito de Souza entraram no local. 2) Começou uma discussão sobre a divisória quebrada. Cruz pediu para Novaes e Gomes saírem. 3) Depois de deixar a sala, Novaes viu Zezé sair e entrar na sala três vezes. Na terceira, ele ouviu os disparos e viu Zezé sair da sala com a arma na mão. Fonte: Reportagem Local
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Da Agência Folha, em Curitiba Sobe para 1.500 o número de desabrigados em União da Vitória (236 km a sudoeste de Curitiba-PR), segundo informou ontem a Defesa Civil do Paraná. No município vizinho de Porto União (SC), a prefeitura decretou estado de emergência. Na cidade, 350 pessoas estão desabrigadas. Além das casas que ficam às margens do rio Iguaçu, os pátios de algumas madeireiras de União da Vitória foram inundados na madrugada de ontem. O coordenador da Defesa Civil na cidade, Rubens Konnel Filho, disse que o trabalho não foi suspenso nas madeireiras. Segundo ele, o rio Iguaçu está 4 m acima do normal. Às 14h de ontem, o nível do rio era de 6,36 m. "Estamos prevendo que o rio suba ainda nas próximas 20 horas e depois se estabilize." Em Porto União (SC), o chefe de gabinete da prefeitura, Ivo Dolinski, disse que apenas o bairro de Santa Rosa havia sido atingido pela enchente. Segundo ele, se o nível do rio subir mais meio metro será decretado estado de calamidade pública no município.
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Governo decreta emergência em 4 cidades; em Belo Horizonte, carro é 'engolido' por buraco Da Agência Folha e das Regionais As chuvas que atingem o Mato Grosso desde a semana passada já deixaram 25 mil desabrigados. O governador Dante de Oliveira decretou estado de emergência por 20 dias nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger e Barão de Melgaço. Ainda não há registro de desabamentos, mortos ou feridos. Mato Grosso deve enfrentar este ano a pior cheia desde 1974. Naquele ano, o rio Cuiabá chegou a 10,87 metros acima do normal, desabrigando 24 mil pessoas. Segundo a Defesa Civil, às 10h de ontem o nível do rio Cuiabá estava em 10,44 metros. Santo Antônio do Leverger (28 km ao sul de Cuiabá) e Barão do Melgaço (132 km sul de Cuiabá) estão isoladas pelas águas. O acesso só é possível por barco. Minas As chuvas que atingiram ontem Belo Horizonte (MG) provocaram a ruptura do asfalto da rua Luther King, no bairro Cidade Nova, formando um buraco de três metros de profundidade e quatro metros de largura. Um Escort, dirigido por Élder Sampaio, foi "engolido" pelo buraco. Sampaio foi socorrido pelos moradores do bairro. Ele não ficou ferido. Estado de São Paulo A Prefeitura de São Luiz do Paraitinga estimou em R$ 300 mil o prejuízo causado pelas chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias. Cerca de 900 pessoas estão desabrigadas. Mais de 200 casas foram inundadas com a cheia do rio Paraitinga. Três prefeituras da região de Campinas decretaram estado de emergência ontem devido às chuvas. Em cinco cidades da região há 2.802 desabrigados. O prejuízo com as chuvas que atingiram a região de Matão e Araraquara nas últimas 24 horas chegou a R$ 3 milhões, segundo as duas prefeituras. O número de desabrigados em Araraquara é de 150 e todos estão alojados em creches municipais. A Defesa Civil de São Carlos decretou estado de alerta na cidade. No final da tarde de ontem, um prédio de dois andares afundou cerca de dez centímetros e foi interditado. O tráfego na avenida Sallun com travessa Dois, onde fica o edifício, foi interditado. A Prefeitura de Mauá decretou estado de calamidade pública ontem pela manhã por causa das chuvas. O número de desabrigados triplicou ontem, passando para 160 famílias (670 pessoas).
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ESTANISLAU MARIA Da Agência Folha Oito barcos saíram ontem de Eldorado, no Vale do Ribeira (SP), à procura de desabrigados às margens do rio Ribeira. A prefeitura estima que há 400 desabrigados na zona rural. O prefeito Donizete Antônio de Oliveira (PFL), 34, disse que os barcos foram buscar feridos e doentes e fazer o levantamento do número de pessoas ilhadas. Até as 16h de ontem, os barcos não tinham retornado. Com as chuvas da madrugada de ontem, o nível do rio chegou a 11,9 m acima do normal. Durante o dia, o nível baixou para 11,02 m. Segundo o prefeito, há 400 famílias desabrigadas na cidade (cerca de 2.500 pessoas). Houve um morto e não há registro de feridos. O prefeito disse que há preocupação com surtos de leptospirose e tifo. Anteontem foi decretado estado de calamidade pública no município. Metade da cidade está alagada e cerca de 30% das casas estão sem fornecimento de água. As três estradas que dão acesso a Eldorado estão alagadas. O acesso está sendo feito por barcos ou helicópteros. O ginásio municipal de esportes, duas escolas e o clube municipal também estão submersos. O posto de saúde está isolado pela enchente. Só a Santa Casa está funcionando.
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Forças rebeldes sérvias atacaram com granadas o centro e a periferia do encrave muçulmano de Gorazde, na Bósnia, apesar das negociações de cessar-fogo. Dez pessoas ficaram feridas, a maioria de civis, segundo a ONU. As negociações de cessar-fogo devem prosseguir hoje. Ontem, os sérvios impediram a visita do comandante militar da ONU a Gorazde.
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Da Reportagem Local Começam hoje em São Paulo as festas de comemoração dos 170 anos de imigração alemã. Às 19h30 haverá sessão solene no Clube Transatlântico, na rua José Guerra, em Santo Amaro (zona sul). Na ocasião será lançado um carimbo comemorativo pela ECT (Empresa de Correios e Telégrafos), com alusão à data. Os interessados em utilizar o carimbo deverão levar, durante a próxima semana, sua correspondência à agência central dos Correios, na avenida São João. Hoje haverá apresentação da banda da Polícia Militar de São Paulo e dos coros Lyra (fundado em 1884) e Scala (de 1972). Amanhã será celebrado culto ecumênico na catedral da Sé, às 16h, com o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, o pastor regional da Igreja Evangélica de Confissão Luterana, Martin Hiltel, e o rabino-mor da Congregação Israelita Paulista, Michael Leipziger. O ano de 1824 foi convencionado como o da chegada dos primeiros alemães. Naquele ano, colonos trazidos por d. Pedro I se estabeleceram em São Leopoldo (RS). No Estado de São Paulo, entretanto, já havia alemães desde 1811, vindos para trabalhar na fábrica de ferro de Sorocaba. Em 1827, outro grupo de colonos chegou a São Paulo. Nos dois anos seguintes, vieram para São Paulo cerca de 900 alemães. No final do século passado, a prosperidade das lavouras de café fez com que muitos imigrantes alemães fossem para São Paulo. Eles representavam mão-de-obra especializada. Se estabeleceram como comerciantes, ourives, cervejeiros e chapeleiros, entre outras profissões. Estima-se que entre 1840 e 1940 o Brasil recebeu 5 milhões de alemães.
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Em Campinas, 240 casas e barracos são alagados; em São Paulo, 2 milhões de pessoas ficam sem luz Da Folha Sudeste, da Folha ABCD e da Reportagem Local Duzentos e quarenta casas e barracos foram alagados anteontem à noite durante a pior chuva, em termos de estragos, nos últimos dez anos em Campinas (99 km noroeste de São Paulo). Em São Paulo, cerca de 2 milhões de pessoas ficaram sem luz por causa das chuvas de sexta-feira e sábado. A avaliação em Campinas é da Defesa Civil do município, que registrou 2.500 chamados de pessoas sob risco número duas vezes e meia maior que o normal. O temporal, uma chuva de verão com granizo, atingiu a cidade por volta das 18h30 de sábado e durou até as 20h30. A chuva, em menor intensidade, persistiu madrugada adentro. Segundo o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado, 32, a chuva foi localizada. "Ela atingiu uma faixa que integra bairros das zonas norte, sul e leste da cidade." O Corpo de Bombeiros registrou oito quedas de árvores e quatro ocorrências de carros arrastados pelas águas. Os córregos Piçarrão, Proença e Anhumas, que acompanham as principais avenidas da cidade, tansbordaram. Quatro casas desabaram parcialmente. Cinquenta árvores caíram e nove muros desabaram. Onze carros ficaram alagados, segundo os bombeiros. Os bairros de Barão Geraldo, Cidade Universitária 1 e Cidade Universitária 2 ficaram sem luz das 18h30 de anteontem às 11h30 de ontem. O abastecimento de água em alguns bairros também foi afetado. São Paulo Ao todo choveu 48,2 milímetros em São Paulo, no sábado e na sexta-feira. Isso corresponde a aproximadamente 20% da média histórica em janeiro, de 238,7 mm. De acordo com a Eletropaulo, apesar de a água não ser muita, veio acompanhada de ventos que provocaram um vendaval na zona oeste da cidade. "Os ventos dirigiam-se do Pacaembu no sentido do Butantã arrastando árvores e derrubando tudo o que estivesse à frente", disse Antoninho Borghi, da Eletropaulo. O muro que separa a Cidade Universitária da marginal Pinheiros foi derrubado e carregado pelo vento. Segundo a Eletropaulo, a chuva causou 4.875 defeitos na rede elétrica. Cerca de 2 milhões de pessoas ficaram sem luz. Em algumas regiões a interrupção durou mais de 24 horas..O telefone 196, da Eletropaulo, recebeu 31 mil telefonemas. No sábado o vendaval não se repetiu, mas a chuva foi mais intensa e durou mais tempo. Entre as 15h30 e as 22h choveu 37 mm. Houve enchentes na zona leste. As águas do córrego Aricanduva subiram, expulsando centenas de famílias de suas casas. As águas cobriram toda a avenida Aricanduva, parte da avenida do Estado e as ruas ao redor. O Corpo de Bombeiros atendeu 166 ocorrências durante as chuvas de sábado em São Paulo, movimento 30% acima do normal. Entre as 16h de sábado e a 0h de domingo, os bombeiros resgataram 15 pessoas ilhadas em casas e ruas, retiraram três automóveis de rios e desobstruíram oito ruas bloqueadas por árvores. Uma casa desabou, sem deixar feridos. ABCD O jogo da equipe de vôlei feminino Cepacol/São Caetano contra o Nova Era/Datasul no sábado à tarde foi interrompido por uma hora por causa de uma chuva de granizo. O granizo quebrou o vidro que reveste o Ginásio Milton Feijão, em São Caetano, e os cacos caíram na quadra e arquibancadas.
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Na capital, dois homens morrem em acidentes causados pela chuva; no litoral, criança de 2 anos cai em córego Da Reportagem Local Pelo menos três pessoas morreram entre a noite de anteontem e ontem em consequência das chuvas que atingiram o Estado de São Paulo. Com essas mortes e o resgate de 12 corpos em Santa Catarina, sobe para 60 o número de pessoas mortas na região Sul e Sudeste nos últimos oito dias (leia abaixo). Em São Paulo, duas mortes ocorreram anteontem na capital, e uma ontem no litoral sul. No Campo Limpo (zona sul), o córrego Pirajussara transbordou em dois dias seguidos. A água chegou a 1,5 m em alguns pontos. Os bairros da Água Fria e Tucuruvi (zona norte), Aricanduva (zona leste) e a marginal Tietê, na altura da ponte da Freguesia do Ó, também tiveram alagamentos provocados pelas chuvas. Em Santana (zona norte), 16 pessoas ficaram desabrigadas e foram recolhidas para abrigos pela prefeitura. No Tucuruvi, o vendedor autônomo Waldir Hipólito, 45, foi levado pela correnteza em uma viela anteontem à noite, e di encontrado morto ontem de manhã no quintal de uma fábrica de sacos. Ele estaca com mais duas pessoas em um carro, quando o veículo começou e ser levado pela enxurrada. Os três saíram do carro e tentaram se segurar, mas Waldir foi levado pelas águas. Os outros dois escaparam. O motorista do carro, Sergio Carlos Prestes Ascencio, disse que a água chegava a quase 2 m e que conseguiu se segurar em um muro. Segundo Luis Carlos Nascimento, 27, que trabalha na fábrica e encontrou o corpo de Hipólito, ele estava no meio do entulho trazido pela chuva. A água acumulada no local ultrapassou 1m de altura. O irmão de Waldir, o comerciante Adoniram Hipólito, 51, disse que foi avisado de seu desaparecimento ontem de manhã. No Itaim Paulista (zona leste), um muro desabou numa construção, matando o ajudante de pedreiro Roberto Chagas, 22, que trabalhava na obra. Entre a tarde e a noite de anteontem, a Defesa Civil do município recebeu cerca de 70 chamados para ocorrências como desabamentos, queda de árvore e alagamentos. Litoral Uma criança de 2 anos morreu afogada, às 16h, ao cair no canal de Sambaiatuba, em São Vicente (46 km de SP). Os bombeiros não souberam informar nem o nome nem o sexo da xriança. Segundo o Corpo de Bombeiros, ela se perdeu dos pais e caiu no canal. As coordenadorias da Defesa Civil de Caraguatatuba (a 190 km de SP) e São Sebastião (a 215 km de SP) decretaram estado de alerta. Há 80 desabrigados nas cidades. * Colaboraram Agência Folha e Folha Vale
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Programação para janeiro e fevereiro inclui atrações internacionais, bandas nacionais e música regional Da Reportagem Local É a vez das praias serem palco e platéia da temporada de shows que começa este fim-de-semana em todo o Brasil. O M2.000 Summer Festival, uma iniciativa inédita de levar artistas sem cobrar ingressos aonde o povo está no verão, já definiu o elenco dos shows em Florianópolis (praia da Joaquina, dia 23 de janeiro) e Capão da Canoa (140 km a nordeste de Porto Alegre, no dia 21 de janeiro). Nos dois dias, apresentam-se Cidadão Quem, Dr. Sin, Anything Box, Deborah Blando, Robin S e o tango-rock argentino de Fito Paez. A programação para a segunda etapa de shows em Santos (dia 5 de fevereiro) e Rio (dia 6 de fevereiro) ainda não está fechada. Em Salvador, começa depois de amanhã o projeto Pôr-do-Sol, com a comemoração dos 20 anos do Ilê Aiyê, com participações de Daniela Mercury, Lazzo e Margareth Menezes. O projeto faz parte do Projeto Verão, um conjunto de eventos que inclui também a Caminhada Axé, marco oficial do início do verão baiano, realizada em dezembro. Dentro do mesmo projeto, acontece todas as sextas, às 12h30, o Projeto 12 e Meia. Inspirado em iniciativa semelhante desenvolvida no vão livre do Masp (hoje Esplanada Lina Bo Bardi), a idéia é apresentar novos nomes da música baiana, como Jussara Silveira, a banda de rock Diário Oficial e o grupo de afro-jazz Agbeokuta, na praça do Mercado Modelo. Recife também investe nos valores regionais. No Circo Maluco Beleza e na praia de Boa Viagem, as atrações do mês são, entre outras, Alceu Valença e Dominguinhos, Quinteto Violado, Grupo Raça e os baianos do Olodum, para provar o caráter "ecumênino" do evento. Quem não tiver a felicidade da vista imediata para o mar e estiver em São Paulo, o refresco é o Hollywood Rock (dias 14, 15 e 16 em São Paulo, e dias 21, 22 e 23 no Rio). A edição deste ano apostou numa programação eclética. Vai ter até Whitney Houston. É sair do escritório, afrouxar a gravata e se deixar levar por "I Will Always Love You". Colaborou Agência Folha em Fortaleza, Recife, Porto Alegre e Santos.
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LUIZ MALAVOLTA Da Agência Folha, em Bauru O prefeito de Cafelândia (433 km a noroeste de SP), Orival Gazotto (PMDB), 45, decretou ontem estado de emergência na cidade por causa das chuvas. Gazotto disse que os prejuízos com as chuvas chegam a R$ 500 mil, quantia que a prefeitura não dipõe para recuperar a cidade, com 20 mil habitantes. A chuva do último final de semana inundou 40 casas, lojas, a estação rodoviária, destruiu ruas, estradas rurais e causou erosão. Na região central da cidade, segundo o prefeito, o córrego Saltinho transbordou e as águas chegaram a cobrir algumas casas. A avenida da Saudade, que dá acesso à Vila Belém e ao Cemitério Municipal, teve o asfalto destruído pelas enxurradas. A água abriu no local uma cratera com 30 metros de largura por 15 de profundidade. O prefeito disse que é impossível chegar ao cemitério. "Os 4.000 moradores desse bairro de Cafelândia estão isolados. Não dá para sair do bairro nem a pé, por causa da erosão."
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Leia o trecho final da sentença que condenou PC Farias: Assim visto, e considerado o que mais dos autos consta julgo procedente a ação penal para condenar os réus Paulo César Cavalcante Farias, Jorge Waldério Tenório Bandeira de Melo, Ricardo Campos da Costa Barros e Rosinete Silva de Carvalho Melanias, pela prática de crimes subsumidos na Lei n.º 8.137, de 27.12.90 (Lei de Sonegação Fiscal), de acordo com a tipicidade apontada na denúncia de fls., e retroelencada, como segue: a) Paulo César Cavalcante Farias, art. 1.º, I, III e IV, da Lei n.º 8.137/90, combinado com o art. 29 do Código Penal, aplicando-se o art. 69 deste mesmo Diploma Legal (em concurso material); b) Jorge Waldério Tenório Bandeira de Melo, art. 1.º, III e IV, da Lei 8.137/90, combinado com o artigo 29 do Código Penal, aplicando-se o art. 69 deste mesmo Diploma Legal (em concurso material); c) Ricardo Campos da Costa Barros, art. 1.º, I e III, da Lei 8.137/90, c/c o art. 29 do Código Penal; e, d) Rosinete Silva de Carvalho Melanias, art. 1.º, III e IV, da Lei 8.137/90; c/c o art. 29 do Código Penal. Quanto aos acusados Paulo César Cavalcante Farias e Jorge Waldério Tenório Bandeira de Melo, em razão de suas culpabilidades, à inexistência de antecedentes criminais, às circunstâncias e consequências do crime, fixo-lhes a pena-base em três (03) anos de reclusão, acrescida de mais um (01) ano, no total de quatro (04) anos para cada um, tornando-a definitiva, acréscimo esse em razão da agravante pelo concurso de pessoas (art. 62, do CP) no caso in specie, os demais denunciados, que recebiam ordens para a prática dos ilícitos, emanadas dos dois primeiros denunciados, além do concurso material (art. 69, caput, do CP), e pena de multa de 90 (noventa) dias-multa, para cada um, correspondendo cada dia-multa a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo (art. 49, do CP). A pena de reclusão deverá ser cumprida em regime aberto, na forma do artigo 33, Parágrafo 2.º, letra "c", do CP. Com relação aos réus Ricardo Campos da Costa Barros e Rosinete Silva de Carvalho Melanias, igualmente considerando a inexistência de antecedentes criminais, as circunstâncias e consequências do crime, fixo-lhes a pena-base em dois (02) anos de reclusão, com o acréscimo de um terço em face do concurso de agentes, tornando a pena em definitivo para cada um em dois (02) anos e oito (08) mesesde reclusão, que deverá ser cumprida em regime aberto, na forma do artigo 33, Parágrafo 2.º, letra "c", do Código Penal, além da pena de multa de 60 (sessenta) dias-multa, também para cada um, correspondendo cada dia-multa a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo (art. 49, do CP). Retifico a decisão de hipoteca legal dos bens dos acusados, exarada nos Autos de Pedido de Hipoteca Legal (proc. n.º 93.92158-4), em favor do Erário Público, cuja decisão deverá ser certificada naqueles autos, e regularmente registrada em cartório, após traslado. Indefiro o pedido de prisão preventiva feito pelo MPF, em autos apensados a este processo-crime, por desnecessário, tornando-o extinto e determinando seu arquivamento após ser desapensado dos presentes autos, em vista da decretação de prisão preventiva nos autos do processo-crime n.º 93.0092163-0, como incurso no artigo 21, Parágrafo Unico, da Lei 7.492/90. Traslade-se cópia desta sentença para os autos do pedido de prisão preventiva. Procedem-se as anotações cartorárias, e as comunicações de estilo. Após o trânsito em julgado, lancem-se os nomes dos réus no Rol dos Culpados Expeçam-se os respectivos mandados de prisão, com a extração da carta de guia, de forma individual, aplicando-se ainda a detração referida pelo artigo 42, do Código Penal se for o caso. Determino a extração de cópias dos documentos pertinentes às contas-correntes abertas no Banco Rural S.A., Agência de Brasília (DF), em nome das pessoas fictícias, cuja documentação deverá ser encaminhada, por ofício, ao Departamento de Polícia Federal para instauração de IPL, com a participação auxílio do Banco Central do Brasil, objetivando apurar a responsabilidade penal (Lei 7.492/86) do gerente da agência, ou do diretor responsável da área dessa Instituição Financeira que determinou a abertura dessas contas fictícias abaixo, de tudo dando conta a este Juízo no prazo legal. a) José Carlos Bomfim e/ou Regina Silva Bomfim, conta corrente n.º 01.006101-2, cuja movimentação era feita por Paulo César Cavalcante Farias, ou pessoas a ele ligadas: e, b) Manoel Dantas Araújo, conta corrente n.º 01.000185-7, cuja movimentação era feita por Paulo César Cavalcante Farias, ou pessoas a ele ligadas.
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Na internet, no cinema, na TV, na Locadora Carlos Gerbase faz parte de uma geração de cineastas que apareceu em Porto Alegre nos anos 90, com a intenção de colocar o Rio Grande do Sul no mapa nacional da Sétima Arte. Através da Casa de Cinema de Porto Alegre, esse grupo produziu obras-primas como o curta-metragem Ilha das Flores e apresentou para o país cineastas como Jorge Furtado, considerado um dos mais interessantes realizadores do cinema brasileiro atual. Gerbase faz parte desse grupo e, mantendo a tradição, coloca mais uma questão para a produção nacional ao lançar seu novo filme 3 Efes simultaneamente no cinema, na TV, na internet e em DVD. "Só faltou a versão rádio", brincou ele, bem-humorado, com a reportagem do jornal fluminense O Globo. Segundo a sinopse oferecida pela produção do filme, " 3 Efes é uma comédia dramática que aborda as dificuldades - afetivas, financeiras e culturais - enfrentadas por um grupo de personagens que circula em torno de Sissi, uma jovem universitária que sustenta, a duras penas, o pai viúvo e o irmão pequeno. Nessa situação de dificuldade, Sissi recorre aos conselhos de sua tia, Martina, uma dona-de-casa entediada que, em meio a uma crise no seu casamento com o publicitário Rogério, fica irresistivelmente atraída por William, um simples catador de papel. Rogério também está em apuros: sua última campanha publicitária deu errado, e agora ele precisa dar um jeito de salvar seu emprego - de qualquer jeito. Assim, sob todas essas pressões do cotidiano, os personagens acabam tomando importantes decisões que vão mudar muita coisa entre eles - e também provocar algumas situações inusitadas". O filme, que chegou ao público no dia 7 de dezembro, já pode ser visto pelo site www.3efes.com.br. Confira a entrevista exclusiva com o diretor Carlos Gerbase:
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De Londres A Anistia Internacional divulgou ontem em Londres o relatório anual da entidade, que documenta violações aos direitos humanos em 151 países durante o ano de 1994. O documento, de 353 páginas, dedica-se especialmente a alertar para o crescimento da violência contra mulheres e crianças. Segundo o relatório, a violação deliberada dos direitos da mulher tem se tornado cada vez mais um componente central nas estratégias militares. As mulheres, que têm maiores dificuldades de se mover por causa de suas famílias, seriam vítimas indefesas de atos de vingança, de acordo com o relatório. Para a Anistia, o estupro de mulheres na Bósnia-Herzegóvina ou em Ruanda não é um acidente de percurso nas guerras que atingem esses países, mas um instrumento para difundir o terror entre as populações civis. O relatório também afirma que 80% dos 20 milhões de refugiados hoje no mundo são mulheres e crianças. A entidade também acusa diversos governos pela violação dos direitos das mulheres. Cita o exemplo de Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz de 1991, há cinco anos presa em Myanma, no sudeste da Ásia, por fazer oposição ao governo. Finalmente, o documento afirma que a discriminação contra a mulher é algo ainda muito presente no mundo. Segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), mais de 1 milhão de bebês morrem ao ano por serem do sexo feminino. No relatório, a Anistia faz um apelo para que os governos reconheçam o trabalho das organizações de defesa dos direitos das mulheres e participem da Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, que acontece em setembro próximo, em Pequim (China). Segundo a Anistia, a violação aos direitos humanos no mundo está mostrando uma nova face. Guerras civis e fim de governos têm provocado assassinatos em massa, desaparecimentos e aumento da tortura. O genocídio em Ruanda seria a confirmação mais chocante da tese. ``A Anistia Internacional documentou neste relatório uma mudança no padrão das violações aos direitos humanos", afirma Pierre Sané, secretário-geral da entidade. ``Em 1994, o que nós vimos foram maciças violações acontecendo nas ruas mais do que nas celas das prisões", completa Sané. Além dos casos citados acima, o relatório critica especificamente o desrespeito aos direitos humanos ocorridos na Tchetchênia, na Turquia e em Israel. Também são alvo de crítica as violações contra opositores do governo na Argélia, China, Paquistão e Indonésia. Na América, o relatório destaca as violações ocorridas em Chiapas (México), na Guatemala, na Colômbia e nos EUA. (OD)
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PEDRO MIGUEL Do "La Jornada" Chú Castanon é um cosmopolita nascido em Chiapas. Há uns dez anos assisti ao seu casamento, com uma polonesa de olhos tristíssimos, em uma casa do 16.º distrito parisiense. Já embalado pelo licor de "cassis royale", descreveu-me sua infância enfadonha na fazenda de café do pai. Um dia, estava aborrecido. O pai lhe deu de presente um menino indígena para brincar. "Cuida dele! É seu", disse. Chú, hoje cineasta famoso, nasceu nos anos 50, e o episódio deve ter acontecido na década seguinte. Na época o mundo vibrava com a beatlemania, soviéticos e norte-americanos se empenhavam na corrida para chegar à Lua. Na capital germinava o movimento estudantil de 68. Não posso evitar um paralelo entre esse caso e a situação que começou há poucos dias: enquanto se trocavam os protocolos do Nafta (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio) através do qual o México deve entrar no Primeiro Mundo, milhares de índios de Chiapas, armados, tomaram os seis povoados principais da região conhecida como Los Altos, altiplano frio, uma espécie de "parque dos dinossauros" humano e econômico. Lá, a posse da terra impõe uma servidão virtual aos camponeses. Lá, "criollos", mestiços e colonos de origem alemã herdaram o empenho conquistador de Pedro de Alvarado sobre os nativos. Lá, o universo social se divide de maneira nítida entre uma próspera sociedade ocidental agroexportadora e uma população miserável e marginalizada de aldeias milenares. Para muitos deles, o espanhol não chega sequer a ser a língua predominante. Muitos telespectadores mexicanos não conseguem distinguir, entre as imagens do momento, as que chegam do Peru ou Nicarágua das que vêm de uma região de seu próprio país. Talvez se trate de mais uma "vinganças da história", no dizer de Hermann Tertsch, por ter tentado ignorar, durante mais de 150 anos, a origem centro-americana de Chiapas. Agora, quando os movimentos de insurreição centro-americanos se dissolvem em um desespero regional e se enfatiza a construção de instituições democráticas e governáveis, as cenas de revoltas armadas ressurgem do lado de cá do rio Suchiate, que separa o México dos vizinhos ao sul. O certo é que as transformações sociais provocadas pela Revolução Mexicana e pelos governos posteriores não foram perceptíveis em Chiapas. Entre outros motivos, porque a Revolução Mexicana não passou por lá. A Reforma Agrária deixou intocados os latifúndios da região. As obras no setor de educação e saúde, desenvolvidas pelo Estado ao longo do século em quase todo o território nacional, foram freadas pela muralha cultural entre o México mestiço e os redutos indígenas, pelo próprio relevo e porque, uma vez estabelecido o regime central, seus aliados locais foram os caciques de sempre. Mas essa revolta de fim de milênio responde a uma tradição profundamente mexicana, que não foi possível erradicar em mais de sete décadas de regimes revolucionários e institucionais. As revoltas camponesas, confundidas entre 1930 e 1950 com motins caudilhescos, tiveram expressão mais clara nos anos 60, em Morelos, com o movimento de Rubén Jaramillo e, nos 70, com as guerrilhas de Genaro Vázquez e Lucio Cabanas em Guerrero. Além disso, a gênese nacional e local do confronto que se instalou em Chiapas era evidente, no ano passado, para quem quisesse ver. Em 1993, grupos de camponeses de várias regiões do país organizaram protestos por causa das dívidas com os bancos, que haviam dado crédito fácil a qualquer um. Depois o crédito encareceu e ficou impagável. Adicionando a isso a queda dos preços mínimos, estabelecidos pelo Estado para os principais produtos agrícolas, centenas de milhares de homens do campo ficaram desesperados. A indignação rural diante dos abusos das autoridades policiais e judiciais federais provocou ondas de violência em Guerrero, Michoacán e Morelos além de Chiapas. Ao longo do ano, pelo menos quatro aldeias da região pegaram em armas, lincharam ou enforcaram representantes governamentais prepotentes e abusivos, fazendo justiça com as próprias mãos. Em Chiapas, correram versões, boatos e informações nos meios de comunicação sobre lutas entre camponeses e o Exército. O bispo de San Cristóbal de las Casas, Don Samuel Ruiz, denunciou abusos cometidos pelos militares. Não quero terminar este artigo sem mencionar dois outros fatores. Primeiro, o descontentamento dos povos indígenas do México assim como do Canadá e dos Estados Unidos por não serem mencionados uma única vez no texto definitivo do Nafta, instrumento comercial visto com temor e desconfiança pelos setores sociais mais desprotegidos. Segundo, os ultra-esquerdistas residuais nem tantos quanto se imagina que se negam a participar da difícil e incerta transição democrática e institucional do país. Eles parecem inspirar esta nova guerra por terra, trabalho, educação e saúde, em uma sociedade incapaz de oferecer tais direitos à população. De modo primário, os camponeses que hoje atraem a atenção nacional e internacional lutam para que suas crianças não sejam mais dadas de presente ao filho do fazendeiro. Tradução de Lise Aron
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Passageiros olham sem surpresa o painel do aeroporto londrino de Heathrow, que indica os horários de chegada de aviões e também de morteiros. A charge do "Orlando Sentinel", da Flórida (EUA), ironiza os ataques do Exército Republicano Irlandês (IRA) contra o aeroporto, na semana passada. Foram quatro ataques com morteiros em dois dias, sem vítimas.
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Mau tempo prejudica o treino oficial e impede o tira-teima dos dois pilotos mais rápidos da Fórmula 1 Da Reportagem Local Choveu e acabou. O treino que definiu o grid de largada para o GP Brasil, ontem em Interlagos, durou meia hora. Foi o tempo suficiente para Ayrton Senna confirmar a pole-position para a corrida de hoje. Não houve disputa. Michael Schumacher, da Benetton, esteve com a pole provisória por dois minutos. Fez duas voltas bem rápidas, a melhor em 1min16s290. Logo em seguida Senna foi para a pista e baixou a marca do alemão duas vezes: 1min16s129 e 1min15s962. Ponto final. Quando o toró desabou, Schumacher tinha deixado os boxes pela segunda vez. Até aquele momento, quem saiu, saiu. Quem não saiu, não saía mais. Com pista molhada, ninguém pode melhorar os tempos. A água pegou muita gente de surpresa. Rubens Barrichello, por exemplo, tinha melhorado seu tempo e ia tentar nova volta rápida quando teve um problema de alimentação de combustível no motor. Acabou ficando com a 14ª posição. "A chuva veio na pior hora. Mas na corrida, só ela pode ajudar a gente agora", disse o brasileiro. Christian Fittipaldi, da Arrows, sai na 11ª colocação. No treino livre, pela manhã, ele havia feito um tempo melhor e ficou na quarta posição. A chuva também atrapalhou os planos do sobrinho de Emerson, que recebeu a visita do tio famoso ontem em Interlagos. Além de "Emmo", outros velhos conhecidos da F-1 foram ao autódromo assistir ao treino: Nélson Piquet, Maurício Gugelmin, Carlos Reutemann e Raul Boesel. Com a pista inundada, alguns pilotos ainda deram algumas voltas para se prevenir e descobrir alguns acertos para o caso de a corrida de hoje acontecer no molhado. Senna foi o primeiro, presenteando os torcedores que se ensoparam nas arquibancadas. Para se ter uma idéia da diferença de tempos no seco e no molhado, as voltas de Ayrton debaixo d'água foram completadas em torno de 1min45s. Depois de Senna e Schumacher, na primeira fila, aparecem Jean Alesi, da Ferrari, e Damon Hill, da Williams. Depois vêm duas boas surpresas: o Sauber de Heinz-Harald Frentzen e o Arrows de Gianni Morbidelli. Ficaram fora da corrida o estreante Roland Ratzenberger, da novata Simtek, e Paul Belmondo, da Pacific, que nem treinou. A Ferrari, que comemorou o terceiro lugar de Alesi, amargou uma péssima 17ª colocação de seu primeiro piloto, Gerhard Berger.(FG)
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Ex-vice dos EUA aparece em comercial O ex-vice-presidente dos EUA, Dan Quayle (foto), vai aparecer amanhã em anúncio de TV das batatas fritas Frito-Lay. A peça faz referência ao célebre erro de Quayle, que na campanha eleitoral de 1992 ensinou errado a um estudante primário como soletrar a palavra "batata". Quayle doou seu cachê à caridade. Somalis atiram em unidade da ONU Somalis armados atacaram ontem uma unidade da ONU na cidade de Belet Huen (perto da fronteira com a Etiópia). Uma entidade britânica de apoio a crianças deixou a cidade ontem por causa dos tiroteios, que vêm se repetindo há dois dias. Conservador é novo presidente da Belarus O Parlamento da ex-república soviética de Belarus elegeu ontem um conservador para a presidência do país. Mechislav Grib, 55, disse que a "amizade com a Rússia" será a prioridade de seu governo. Ele derrotou um ex-comunista na votação. Coréia do Norte protesta contra EUA A Coréia do Norte disse que a decisão dos EUA de enviar mísseis de defesa Patriot à Coréia do Sul é "um imperdoável e grave desafio militar". "A tentativa de conter a Coréia do Norte foi além da linha de perigo", segundo informe da agência oficial de notícias norte-coreana. Brigitte Bardot sofre ameaças de morte A ex-atriz francesa Brigitte Bardot tem sofrido ameaças de morte por causa de sua campanha para banir o consumo de carne de cavalo. As ameaças foram feitas depois que ela apareceu em um programa de TV pedindo boiocote ao produto. Rússia e Otan assinam cooperação Rússia e Otan assinaram ontem cooperação pela qual a aliança militar ocidental irá ajudar a treinar soldados, informou a agência "Itar-Tass". A Rússia quer que seus soldados nas zonas de conflito da ex-URSS sejam considerados pela ONU "capacetes azuis". Mitterrand é favorito das francesas O presidente da França, François Mitterrand, 77, é o homem com quem 11% das mulheres francesas sonham passar uma noite, segundo uma pesquisa divulgada ontem. Em segundo lugar, vem o ator Alain Delon, com 9% das preferências.
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Da Bauhaus para... a House: "Eu estou tentando mostrar minha idéia de como será a vida no século vinte e um. A tecnologia vai moldar a maneira como pensamos. Por exemplo, à medida que as coisas ficam mais caras, o espaço se torna uma coisa rarefeita. Posso ver isso já acontecendo em Londres. Logo, a tecnologia vai criar espaços de outras formas. Espaços virtuais. Espaços sonoros." O tecno de Detroit é arquitetura. É por isso que não há progressão narrativa, mudanças de acordes, desdobramentos temáticos, nem contraponto. Espaços sonoros, não som viajando através do tempo. "Tão poucas pessoas entendem isso", diz Mills, falando em minimalismo, "Como só deixar a coisa tocar..." Os carros e edifícios se desmaterializaram em resposta à tração do futuro. "Nós estamos quase fora da fase do territorial", diz Mills. Detroit, a primeira cidade portátil. Seus habitantes a virtualizaram muito tempo atrás. "Isto é o que muitas pessoas costumavam fazer em Detroit. Nós poderíamos criar uma canção só para a ambiência, só para o local onde você mora, e deixá-la rolar por todo o dia. Esta não é a música que você vai eventualmente colocar num DAT e vender. É música habitável." Evolução da Máquina: É perceptível, quando se escuta Mills, que apesar dele pensar sua música em termos concretos (cordas "se liquefazem no corpo" como "ao ligar um aquecedor"), o som frequentemente parece ser só sinal para ele, só um veículo para a mensagem. Então tem essa mensagem um conteúdo? O inovador selo de Detroit Underground Resistance (UR), que Mills fundou com Mike Banks, costumava emplastrar suas capas com linguagem tipo-manifesto, preparando seu público para alguma indefinida revolução sônica. Logo eu quis saber se "a mensagem" é política. "Oh, não", diz Mills. "É abstrata. É o que você está tentando dizer." Bem, isso me esclareceu. Mills é totalmente inacessível sobre conteúdo ou inspiração para os sons de seus álbuns. Não parece haver uma clara agenda estética ou social. Mas ele tem alguns princípios organizativos pouco usuais. "Eu penso num conceito e provavelmente o ponho em algum tipo de escala de cor," ele me conta em certo momento. "Preciso de uma sensação muito clara com algum tanto de drama, então talvez eu pegue verde. Em minha mente tenho esta idéia de como soa o verde. Verde é as frequências que são mais baixas, não subsônicas, mas de médio alcance." Então ele confusamente glosa isso dizendo "é como se você pegasse um teclado e começasse do branco e fosse por todo o caminho até o negro." A maior parte das vezes Mills fala de si mesmo como o originador da mensagem, usando o usual e romântico vocabulário do artista, do criador. Mas ele é um criador com uma relação peculiar com seus instrumentos. "Geralmente eu dou início numa sequência e então deixo ela tocar. Eu saio e deixo-a tocando por cerca de vinte e quatro horas. As máquinas flutuam. Com o passar do tempo a sequência muda ligeiramente. As máquinas moldam a si mesmas, dando seu próprio caráter a uma faixa. Nós fizemos muito disso com o UR. Algumas vezes nós deixamos o som rolar por vários dias. Ele evoluia para um estado muito fixo. "O tecno, obviamente, é música da e sobre a tecnologia." Os produtores estão familiarizados com seu kit de estúdio e o imaginário de cabine de vôos, painéis de controle e instrumentação ("e agora...Eu aperto esse switch"), que tem desde sempre temperado samplers e títulos de canções, sinalizando sua afinidade com tecnicistas de outros tipos. Detroit, como o lugar imaginário onde uma velha geração de máquinas industriais está dando lugar a máquinas de informação, fluxos se acelerando e desmaterializando, é onde relações humanas com a tecnologia estão sendo reconfiguradas. Jeff Mills sai para o cinema e deixa as máquinas evoluirem sua sequência no estúdio, e ao fazê-lo assim faz o comentário talvez mais eloquente que nós temos de uma mudança cultural em todos os tipos de produção, artística e de outro tipo. É uma tensão que tem sido há muito tempo sentida na música pop, bem expressa no slogan mal intensionado de camiseta de garotada indie de alguns anos atrás: 'os escrotos sem cara do tecno.' (Por todo lugar outras camisetas respondiam "foda-se o Britpop "). Nestes dias o ídolo de rock, Liam Oásis da Vida, em cada polegada o artista tradicional, solitário e romanticamente sofrendo no palco, está em combate mortal com alguma coisa distribuída, cambiante (Mills é x102, UR, Axis...) e não de todo humana. Algumas vezes Mills se auto denomina ' Criador de propósitos' e o ouvinte encontra a seguinte afirmação (não-assinada) numa capa: "só a consciência de um propósito que é maior que qualquer homem pode semear e fortificar as almas dos homens." É muito fácil identificar o criador de propósitos como o artista e o poder como Deus. Em Detroit o poder que é maior que o homem, que está semeando e fertilizando sua alma, é inorgânico, sem nome, baseado em silício. Medo " Algumas vezes quando eu penso em um ritmo", diz Mills, "eu penso numa máquina que está - caminhando em algum lugar, algum tipo de movimento, e eu tento vividamente criar esse tipo de progressão melódica." Tanques robôs, linhas de montagem, colonizando a imaginação, articuladas como vias permanentes de batidas pesadas bombando os corpos do público dançante. Quem origina esse ritmo? Nós ou eles? Reconstitua o processo de volta. Quem veio primeiro? Artista ou máquina? A idéia da máquina na mente do artista? O que pôs a idéia ali? Eterno retorno... O tecno de Detroit é também música assustadora, assustadora precisamente por que sua implacável repetição nos lembra de nossa imersão em sistemas mecanizados, computadorizados. Detroit fetichiza esta relação: tome drogas, conecte seu corpo ao ritmo das máquinas - não é nada diferente do que você faz no escritório todo dia. Talvez você se sinta como um rato de laboratório pressionando uma alavanca por doses de endorfinas. Ao menos às três da manhã num galpão (warehouse, pra raves) quando embarca numa outra pastilha, você sabe que é um honesto rato de laboratório.
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TECNOLOGIA E TRADIÇÃO TRIBAL A SERVIÇO DA NATUREZA Deck Cowboy ([email protected]) NORDHOEK, África do Sul - Com o olhar fixo na tela de seu laptop, Louis Liebenberg compara dois mapas da mesma região. Enquanto um deles está densamente preenchido por pontos amarelos, o outro está bem mais vazio. As marcas indicam avistamentos de gorilas das planícies registradas por rastreadores tribais antes e depois de um surto do vírus ebola no santuário de Lossi, na República Federativa do Congo. Usando o CyberTracker, um software com o qual os ecologistas podem registrar suas observações em campo usando computadores portáteis conectados a aparelhos de posicionamento global (GPS), os rastreadores puderam reunir dados que comprovam a degradação da população local da espécie. Inicialmente céticos, os cientistas mais tarde confirmaram suas constatações de que o vírus estava matando os gorilas e outros animais, e publicaram um artigo numa edição recente da revista Science. "Este é um exemplo incrível de como a coleta regular de dados pode nos ajudar", disse Liebenberg. Para ele, fundador sul-africano da CyberTracker Conservation, as constatações não apenas ilustram a capacidade do dispositivo de melhorar o monitoramento e a interpretação de ecossistemas, mas também comprovam que rastreadores analfabetos podem recolher informações com tanta eficiência quanto cientistas com Ph.D. O CyberTracker é apenas mais uma das modernas tecnologias atualmente à disposição dos ecologistas, que cada vez mais recorrem a ferramentas como análises de DNA e imagens de satélite para obter uma maior compreensão da natureza. Liebenberg teve a idéia de criar o sistema CyberTracker enquanto acompanhava caçadores bosquímanos no deserto do Kalahari. Fascinado desde pequeno pela arte tribal de seguir rastros, Liebenberg desenvolveu a teoria de que as atividades ancestrais de caça e coleta representam nada menos do que a própria origem da ciência. Rastrear um animal, argumenta o pesquisador, exige um processo de observação e confrontação de hipóteses muito semelhante ao método científico. O que um dia foi necessário à sobrevivência, no entanto, é hoje uma prática em extinção. Atualmente, Liebenberg afirma conhecer apenas seis caçadores tribais que usam suas habilidades para subsistência. A maioria dos jovens das tribos da região hoje freqüentam a escola - ao contrário de seus pais e avós, que eram analfabetos - mas raramente chegam a aprender as técnicas e o conhecimento de mundo necessários para caçar como as gerações anteriores. Se fosse possível encontrar um meio de colocar o conhecimento dos bosquímanos a serviço da preservação ambiental, tanto a natureza quanto as comunidades desse povo poderiam se beneficiar. Em 1996, Liebenberg e o cientista da computação Lindsey Steventon lançaram o primeiro modelo do CyberTracker, com o objetivo de transformar o rastreamento tradicional numa profissão moderna. No mesmo ano, os rastreadores Karel Benadie e James Minye usaram o CyberTracker para estudar o rinoceronte negro, uma espécie ameaçada de extinção, no Parque Nacional de Karoo, na África do Sul. Eles recolheram dados sobre os padrões de alimentação dos animais e sua vulnerabilidade à caça clandestina. Em 1999, Liebenberg, Steventon e os dois rastreadores, que não possuem educação formal, publicaram um artigo na revista acadêmica Pachyderm. "Ao incluir os rastreadores em nossas atividades de monitoramento ambiental, estamos expandindo eficientemente a própria ciência", disse Liebenberg. Mas não são apenas os rastreadores tribais que usam o CyberTracker. Estudantes e observadores de aves também aproveitam as vantagens do sistema. Ele já foi usado até por equipes de cientistas em expedições no Ártico, no monitoramento de lobos no estado norte-americano de Idaho, da poluição dos rios na Tanzânia e do raríssimo rinoceronte de Sumatra, em Bornéu. O software pode ser personalizado, e é oferecido gratuitamente na Web. Cerca de 400 projetos em 30 países estão usando o sistema, afirma Liebenberg. O software consiste em uma série de camadas contendo menus baseados em figuras nos quais os pesquisadores registram suas observações. Eles selecionam ícones para representar as plantas e animais que observam, e para descrever seu comportamento e suas características. O GPS registra o local e a hora de cada observação. Rastreadores experientes normalmente podem identificar um único indivíduo de determinada espécie, ou pelo menos saber seu sexo, idade e estado de saúde, apenas observando suas pegadas. Com cada rastreador registrando até 300 observações por dia, o dispositivo permite a coleta de quantidades imensas de informação, que pode ser analisada em mapas e bancos de dados quase imediatamente. "É aí que novos padrões vêm à tona: correlações entre espécies diferentes, características da paisagem e outros fatores que não poderiam ser descobertos de outra maneira", afirma Jason Knight, instrutor da Wilderness Awareness School em Duvall, Washington. No entanto, Christina Eisenberg, uma bióloga que estuda os lobos e trabalha para o Serviço Americano de Vida Selvagem e Aquática conta que parou de usar o sistema porque ele travava inesperadamente. "Perdi os dados de um dia inteiro de trabalho, depois de me embrenhar milhas e milhas sobre terreno acidentado mato adentro", lembra. "Não foi nada agradável". Vários projetos usando o CyberTracker em áreas de preservação da África do Sul também estão interrompidos, em parte devido ao preconceito contra rastreadores analfabetos e a falta de entusiasmo por parte dos administradores, diz Liebenberg. Mesmo assim, ele pretende desenvolver o CyberTracker, transformando-o num sistema para monitorar mudanças ambientais e compartilhar informações pelo mundo todo. "No momento, faltam cientistas para reunir informação em campo", disse. "Se pudermos contar com a ajuda das pessoas que vivem nesses lugares, poderemos, teoricamente, monitorar todo o ecossistema global. Fonte: Centro de Mídia Independente (www.midiaindependente.org). Link: Cybertracker (www.cybertracker.co.za).
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tira dúvidas Da Folha ABCD Os delegados Marco Tesgualdo e Jurandir de Sant'ana, assessores do delegado Nelson Guimarães do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), estiveram ontem na sede do Sindicato dos Condutores do ABCD, em Santo André, para realizar uma perícia na sala do ex-presidente Oswaldo Cruz Júnior, assassinado no último dia 6. Eles estavam acompanhados pelo promotor de Santo André, Pedro Baracat, e pelo delegado seccional Walter Antonio César. Baracat saiu do sindicato por volta de 12h e se recusou a falar com a imprensa. Disse apenas que existiam algumas dúvidas sobre a cena do crime e que essas dúvidas não existiam mais.
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ANTONIO CARLOS CARUSO Rubem Fonseca, em um dos melhores contos do seu censurado "Feliz Ano Novo", narrava o cotidiano de um sujeito bem de vida, trabalhador e bom marido que tinha o hábito de, após o jantar, atropelar até a morte um desconhecido que escolhia aleatoriamente na rua. Infelizmente, essa fantasia mórbida do escritor extrapolou para a realidade. Grande parte dos motoristas de São Paulo ainda que pessoas normais parecem embuídas de um instinto homicida. O trânsito de São Paulo tornou-se uma guerra. Não apenas em função da estrutura viária atrasada em pelo menos 15 anos em relação às suas reais necessidades, resultado de um processo lento de desrespeito pelos motoristas às regras básicas. Burlar leis e qualquer outra norma social num país de "espertos" tornou-se praxe e, mesmo cidadãos que se crêem corretos, tomam atitudes que beiram a selvageria. No trânsito, um exemplo cruel comoveu a cidade: Em 21 de outubro, após uma colisão, Maurício Copiano, 18, matou com um tiro Roberto Morais, 19. Graças a Deus o presidente Itamar vetou o direito de dirigir para menores de idade. Fatos como esse demonstram que é preciso que se tomem medidas urgentes e enérgicas. Como não pode haver impunidade para os envolvidos na CPI do Orçamento, também os motoristas imprudentes devem pagar por seus delitos, seja através de multas que realmente doam no bolso ou, nos casos que se configurem como homicídio, cadeia. Obviamente, é preciso um amplo processo que começa por regras mais rigorosas para concessão de carteiras de motoristas e pela reeducação dos atuais motoristas. São medidas consideradas impopulares, porém essa é a única forma de se coibir os abusos. As multas deveriam ser proporcionais ao valor do veículo. Alguns estacionam em qualquer lugar, semáforos somente são obedecidos nos horários de rush e em relação ao outro motorista, pois o pedestre é considerado um subcidadão pelos motorizados. As faixas de segurança são o melhor exemplo para que se estabeleça a relação leonina entre motorista e pedestre. Ultimamente, quase pode-se considerar inútil a verba gasta em tinta e mão de obra para executá-las. Com sinal verde ou vermelho, o pedestre tem de se curvar ao desejo soberano do motorista e, se não houver semáforo, a travessia só é possível quando o fluxo de trânsito cessa. O fato de que os motoristas têm, em geral, situação econômica superior a dos pedestres, reproduz e reforça as desigualdades brutais da nossa sociedade. ANTONIO CARLOS CARUSO, 52 é vereador pelo PMDB em São Paulo. Foi presidente da Subseção Santo Amaro da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo).
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A Liga Nacional pela Democracia, partido de Aung San Suu Kyi, retirou-se de uma reunião que estuda mudanças constitucionais em Myanma (ex-Birmânia). Aung, Nobel da Paz, disse que a reunião não representa o "desejo do povo". Ela ficou em prisão domiciliar seis anos por opor-se ao governo. A maioria dos delegados da reunião foi indicada pelo governo.
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1 - O lago mais famoso - Loch Ness é o lago mais famoso do mundo, além de ser o mais extenso e volumoso da Grã-Bretanha. É uma das maiores atrações turísticas da Escócia devido às famosas aparições de Nessie, o monstro do lago, que teria sido visto pela primeira vez por um monge irlândes no ano de 565. Recentemente, expedições científicas munidas de sonar registraram um ser vivo de mais de seis metros de comprimento que pode se mover em alta velocidade. A lenda atrai ao lago cerca de 160 mil turistas por ano 2 - Mergulho arriscado - O recorde de profundidade para a desaconselhável e perigosa atividade de mergulho sem equipamento é de 107 m obtido por Angela Bandini da Itália, em um cabo marcado próximo à ilha de Elba (Itália) a 3 de outubro de 1989. Ela ficou dois minutos e 46 segundos sob a água ÁFRICA 3 - Rio - O Nilo disputa o título de mais longo do mundo com o Amazonas. Nasce no Burundi (região central da África) e segue em direção norte até desaguar no mar Mediterrâneo na costa do Egito. Este percurso tem 6.670 km 4 - Deserto - O maior deserto do mundo é o Saara. Em seu comprimento máximo, o Saara mede 5.150 km de leste a oeste. A área coberta pelo deserto é de aproximadamente 9.269.000 km quadrados. Durante o dia a temperatura pode atingir mais de 45C 5 - Dunas - As dunas de areia mais altas do mundo são as do areal Isaouane-N-Tifernine, no Saara, no cntro-leste da Argélia. Atingem um comprimento de 5 km e altura de 465 m 6 - Água sob a terra - Acredita-se que o maior lago subterrâneo do mundo seja o da caverna Drachenhauchloch, na Namíbia (sudoeste da África), descoberto em 1986 e pesquisado em 1991, quando sua área de de superfície media 26.100 metros quadrados, a cerca de 66 m sob a terra (algo como olhar para baixo a partir do 22o. andar do prédio)
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Escultora expôs com Mondrian em 43, participou da mostra dos surrealistas em 47 e foi esquecida no Brasil Da Reportagem Local Maria Martins foi a única brasileira escolhida por André Breton para participar da Exposição Internacional dos Surrealistas de 1947 em Paris. O movimento já degringolava, mas havia representantes históricos na exposição: Max Ernst, Miró e Yves Tanguy. Foi neste ano que Breton escreveu um texto sobre a escultora, até hoje inédito em português. Vinte anos depois Maria já havia sido esquecida no Brasil. A mostra surrealista não foi sua única façanha como escultora. Expôs com Mondrian em 1943 e no ano seguinte foi elogiada pelo sumo-sacerdote da crítica norte-americana Clement Greenberg. O circuito de museus dos EUA dava urras a Maria. Suas obras foram parar no acervo do Metropolitan e do Brooklyn Museum de Nova York, da Corcoran Gallery de Washington, do Art Institute de Chicago e dos museus de arte moderna da Filadélfia, de San Francisco e de Boston. O Brasil talvez tenha sido a caveira de burro enterrada na carreira de Maria. Ao voltar para o país no final de 1949, depois de viver em Paris, passou a aliar uma nova atividade à carreira de escultora: a de agitadora cultural. Foi Maria quem ajudou a criar dois museus que hoje abrigam duas de suas obras: o MAM do Rio e o de São Paulo (leia texto abaixo). Junto com Francisco Matarazzo Sobrinho, o Ciccilo, levantou as duas primeiras Bienais. "A Maria fez a Bienal. A Yolanda Penteado era a inteligência por traz do Ciccilo e a Maria Martins era a inteligência por trás da Yolanda", diz Fernando Milan, 69, que participou da Comissão do 4.º Centenário, encarregada de realizar a 2.ª Bienal (1953-1954), entre outras coisas. "Foi ela quem fez os contatos com os artistas da Europa e dos EUA. Era amiga de quase todos". Nos anos 50, Maria continuou a ter prestígio junto às instituições. Ficou com o segundo prêmio de escultura na 2.ª Bienal, sua exposição de 1956 no MAM do Rio tinha textos do poeta e crítico Murilo Mendes, do poeta francês Benjamin Péret e o então presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) foi à abertura. Mas era malhada pela crítica. "Da exposição de Maria Martins o melhor é a lírica introdução de Murilo Mendes", escreveu Pedro Manuel em 1956 no "Correio da Manhã", o jornal mais influente da época. "Tudo quanto é espiritual e elevado em Murilo se transforma em obsceno lascivo em Maria. O mistério da fecundação é repetidas vezes representado com satânicas alegorias infra-reais. O conteúdo da mensagem é sujo", sentenciava. Maria foi condenada sem julgamento pela crítica brasileira por ser "embaixatriz, rica, grã-fina e só andar com ministros e embaixadores", segundo Milan. "Ela sofreu muito preconceito porque o chique na época era o artista passar fome. Era um esquerdismo meio bobo", diz Jayme Maurício, 67, colunista de artes plásticas do "Correio da Manhã". Nos anos 60, quando a abstração tomou conta do mercado e o surrealismo virou mera curiosidade, Maria só tinha prestígio no meio artístico, segundo o marchand Jean Boghici, 65. Os artistas ficavam embasbacados com a coleção de Maria: dois óleos de Picasso, cinco trabalhos de Duchamp, um Matisse, um Modigliani, telas de Léger, Magritte, Matta, uma escultura de Brancusi, quase todos vendidos pela família. Maria já foi incluída em quatro mostras da Bienal entre os anos 60 e 80, mas o melhor indicador de sua reputação é o mercado de arte. Roberto Marinho, presidente da Organizações Globo, comprou no ano passado uma escultura de Maria de dois metros de altura por cerca de US$ 25 mil. O valor mal dá para pagar o bronze e a fundição. (MCC)
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O grupo separatista IRA (Exército Republicano Irlandês) assumiu a responsabilidade pelo atentado a bomba que fechou por algumas horas o aeroporto de Heathrow, em Londres, anteontem. O grupo disse ter avisado a polícia. }Foi um ataque injustificável, mas não fará diferença quanto à busca da paz na Irlanda do Norte, disse o premiê britânico, John Major.
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O governador da Califórnia, Pete Wilson, aprovou uma lei segundo a qual presos condenados por crimes sexuais que forem considerados perigosos terão de ficar detidos por pelo menos dois anos depois de cumprida a pena. Eles ficarão presos até um juiz considerá-los capazes de sair. A lei entra em vigor em 1º de janeiro de 1996. França vai fazer novo aeroporto em Paris A França anunciou ontem que vai construir um terceiro aeroporto na região de Paris (capital). O país pretende diminuir o congestionamento de vôos no aeroporto internacional Roissy-Charles de Gaulle. O outro aeroporto da região, Orly, é usado principalmente para vôos domésticos. O plano prevê a construção de duas novas pistas no Charles de Gaulle, mas proíbe a construção de uma terceira. Japão pede desculpas por sangue com HIV O Japão pediu desculpas formais aos hemofílicos que contraíram o vírus da Aids (HIV) por causa de sangue contaminado que foi importado no início dos anos 80. Cerca de 310 hemofílicos contraíram o HIV na época, dos quais 91 já morreram. Os contaminados pedem indenização. A FRASE ``Se vêem tantas coisas estranhas hoje em dia. Quem imaginaria que o primeiro-ministro apareceria aqui?" (José Manana, porteiro do hospital do Faro, de Lisboa, que impediu a entrada do premiê Aníbal Cavaco Silva para visitar seu filho. Manana alegou que Cavaco não tinha documento de identidade. O porteiro foi demitido.) Nobel da Paz volta a liderar partido Aung San Suu Kyi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1991, reassumiu a liderança da Liga Nacional para a Democracia de Myanma (ex-Birmânia). Ela foi posta em liberdade em julho, após seis anos de prisão. Pela lei birmanesa, o governo deve referendar a decisão. Demissão pode ter causado ataque a trem Agentes do FBI (a polícia federal dos EUA) disseram que pistas sugerem que um empregado demitido pela empresa Amtrak pode ter sido o responsável pelo descarrilamento de um trem no Arizona (sudoeste dos EUA) ocorrido na segunda-feira. Uma pessoa morreu no incidente. A informação é do jornal ``The Los Angeles Times". O FBI investiga a possibilidade de um atentado cometido por um grupo radical de direita.
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O juiz Maurício Valala, de Sorocaba (87 km a oeste de SP), condenou à prisão três rapazes acusados de vender cocaína ao estudante de engenharia C.R., 22, que morreu de overdose em abril deste ano. As penas variam de cinco anos e cinco meses a nove anos e nove meses de prisão. Eles não poderão recorrer da sentença em liberdade. Ibama inicia retirada de garimpeiros no AM O Ibama iniciou ontem a retirada de 3.000 garimpeiros da região de Maués (AM), próxima à fronteira com o Pará. A operação está sendo feita em conjunto com a Polícia Federal. Segundo o Ibama, os garimpos estão provocando um grande dano ambiental devido ao uso de máquinas na extração do minério e ao derrame de mercúrio nos rios. Polícia busca acusados de matar adolescente O delegado Fábio de Carvalho Joaquim disse suspeitar que os agressores do bicampeão paulista de bicicross Luciano Bruni, 13, sejam moradores de Caraguatatuba (190 km a leste de SP). Bruni foi morto na última sexta, na praia Martin de Sá, durante tentativa de furto de seu boné por uma gangue. Ninguém foi identificado até agora. 32% das crianças são desnutridas no RN O Departamento de Nutrição da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) realizou um estudo com 40.323 crianças de 56 municípios do Estado e constatou que 32% apresentam desnutrição. Segundo a UFRN, o resultado mostra que um terço das crianças entre zero e cinco anos do Estado (cerca de 350 mil) sofre de carência alimentar. Chuva deixa 350 sem casa no Mato Grosso As chuvas que atingiram Cuiabá (MT) e Várzea Grande (MT) no último domingo deixaram cerca de 350 pessoas desabrigadas. Suas casas foram atingidas pelo transbordamento do rio Cuiabá. As águas do rio chegaram a atingir 8,27 metros acima do nível normal. Moradores ficam sem água no interior do PR O governador do Paraná, Jaime Lerner (PDT), decretou anteontem estado de calamidade pública em Laranjeiras do Sul e e em Nova Laranjeiras, atingidas pelas chuvas. Em Laranjeiras do Sul, os moradores estão sem água desde domingo. A chuva deixou 230 famílias desabrigadas na cidade.
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Da Reportagem Local A idéia de que os zoológicos servem para exibir animais ferozes ou exóticos vindos de todas as partes da Terra está para cair. Hoje os melhores zoológicos do mundo apresentam a dupla preocupação com mostrar aos visitantes as espécies que possuem e com melhorar cada vez mais as condições de sobrevivência e reprodução desses animais. Entre esses parques estão os de San Diego (EUA), Berlim (Alemanha), Londres (Inglaterra) e Madri (Espanha). Desenvolvendo pesquisas fundamentais para a existência dos animais, os zoológicos querem contribuir para evitar um eventual desaparecimento deles. No Brasil, alguns zoológicos mudaram seus animais de celas minúsculas para outras mais sofisticadas que chegam até a simular seu habitat. Foi o que aconteceu com os leões e tigres de São Paulo, por exemplo, que em 89 ganharam uma ilha de 500 metros quadrados. No Rio, algumas espécies não predadoras entre si foram reunidas para conviverem em áreas comuns. As espécies vivas existentes hoje na Terra são apenas 10% das que já existiram. As outras foram vencidas pelo processo de seleção natural, mas o homem está acelerando esse desenvolvimento, que duraria milhões de anos. Colocar animais em cativeiro foi uma das formas que encontrou para salvar, entre outros, a baleia azul, o tamanduá-bandeira, o mico-leão dourado, o elefante, o panda e o gorila. Um caso comprovado foi o retorno do rinoceronte branco às savanas da Africa, de onde havia praticamente desaparecido. O sucesso se deveu a uma coligação de zoológicos de todo o mundo, inclusive do de Porto Alegre. Durante dez anos, os cientistas realizaram cruzamentos a partir dos dados armazenados em bancos internacionais de informações e que levaram à completa recuperação da espécie. A procriação em cativeiro do panda também tem sido um êxito. Pesquisadores do zoológico de Washington (EUA) conseguiram devolver casais de micos-leões dourados à região do Poço das Antas, no Rio de Janeiro. Outras espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção, como o jacaré-de-papo-amarelo e as tartarugas da Amazônia, estão sendo estudadas para a coleta de dados que vão permitir sua procriação regular em cativeiro. O Parque Nacional Kruger, na África do Sul, é um dos mais avançados do mundo na manutenção artificial da vida dos animais selvagens. Com uma área 13 vezes maior que a cidade de São Paulo, o parque é um verdadeiro zoológico a céu aberto, onde os bichos vivem soltos, mas com sua alimentação sob controle.
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Das agências internacionais A Anistia Internacional divulgou ontem um relatório em que acusa o Exército mexicano de torturas, assassinatos, detenções arbitrárias, bombardeios indiscriminados contra civis e outras violações dos direitos humanos durante a tentativa de reprimir a rebelião da guerrilha indígena Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), iniciada dia 1º no Estado de Chiapas (sudeste do país). O relatório diz que uma equipe da AI visitou Chiapas entre os dias 18 e 22 e constatou "dezenas de casos de tortura, pelo menos nove execuções extrajudiciais, dois estupros, 15 supostos assassinatos, 11 'desaparecimentos' e dezenas de prisões arbitrárias". A equipe da Anistia entrevistou 70 índios e camponeses presos na penitenciária de Cerro Hueco, em Tuxla Gutiérrez, a capital de Chiapas. "A maioria havia sido mantida incomunicável e sem tratamento médico por vários dias, depois de submetida a torturas e maus-tratos para revelar informações sobre a guerrilha", diz o relatório. Segundo o governo, 105 pessoas morreram nos combates que se seguiram à tomada de seis cidades da região pelo EZLN. A Comissão Nacional de Direitos Humanos diz que 127 pessoas estão "desaparecidas" e que encontrou 11 corpos numa vala comum. O presidente Carlos Salinas de Gortari, que na sexta-feira passada anunciou anistia aos rebeldes que depuserem as armas, esteve ontem em Tuxla Gutiérrez e encontrou-se com líderes indígenas. Através do ex-chanceler Manuel Camacho Solís, enviado especial de Salinas para negociar com o EZLN, a guerrilha divulgou ontem uma agenda de quatro pontos para o diálogo: reivindicações políticas, econômicas e sociais em benefício dos índios de Chiapas (Estado mais pobre do México) e garantias de cessação das hostilidades. Em San Cristóbal de las Casas, uma das cidades tomadas pela guerrilha no Ano Novo, comerciantes e militantes do Partido Revolucionário Institucional (PRI, no poder há 65 anos) fizeram um protesto contra o bispo Samuel Ruiz, a quem chamam de "bispo guerrilheiro". Alguns comerciantes disseram que autoridades locais tentaram coagi-los a participar.
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Torcida faz 'arrastão' em estádios Da Reportagem Local A violência ronda os estádios que sediam os jogos da Copa São Paulo de Juniores. Uma série de ocorrências policiais foram registradas ontem pelo Copom (Comando de Policiamento Metropolitano). A mais grave envolveu torcedores do Palmeiras e do Corinthians (uma triste tradição do futebol paulista) e deixou dois feridos graves. Um ônibus que ia para o Pacaembu e levava torcedores corintianos foi atacado nas proximidades da praça Cornélia por aproximadamente 30 torcedores do Palmeiras, que, naquele momento, deixavam o Parque Antarctica. Ao verem os corintianos, os palmeirenses começaram a atirar pedras e garrafas. Atiraram também um rojão que explodiu no interior do ônibus, ferindo com queimaduras graves Roseli Ramos Luz, 24, e Antonio Pinheiro da Silva, 30, que sequer eram torcedores. Silva estava indo encontrar a namorada e Roseli saía do trabalho. Ela foi internada no hospital São Camilo, na Pompéia, e Silva, no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas. Um ônibus teria sido atingido na porta por uma bala de revólver disparada por um torcedor não identificado pela PM. A exemplo do que fizeram torcedores do Palmeiras à tarde, no Parque Antarctica, alguns torcedores corintianos também praticaram "arrastões" dentro do estádio do Pacaembu, no jogo disputado à noite. Agrediram vendedores de salgados e de sorvetes, roubando todos os seus produtos. O policiamento escasso não conseguiu evitar as agressões. (ME)
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A diretoria do Hospital das Clínicas de Aracaju suspendeu o atendimento seletivo em seu pronto-socorro. A seleção de doentes, que durou 60 dias, era feita como forma de reduzir os gastos e em protesto contra o atraso do Inamps nos pagamentos mensais. Paraíba 1 O Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) divulgou um balanço das ocorrências registradas no ano passado em João Pessoa. Entre os casos mais violentos estão 76 assassinatos, 74 assaltos a residências, 24 estupros, dois sequestros, três assaltos a bancos e 29 suicídios. Paraíba 2 O secretário de Educação da Paraíba, Sebastião Vieira, afirmou que os quatro Caics (Centros de Atendimentos Integral à Criança) construídos pelo governo federal na Paraíba começam a funcionar em março. Segundo o secretário, cerca de 4.000 estudantes passarão o dia na escola. Paraíba 3 A Secretaria de Saúde da Paraíba registrou 63 casos de Aids no Estado em 93, o dobro de 92. O maior número aconteceu em João Pessoa: 44. Natal 1 O navio Odessa, de bandeira ucraniana, com 350 turistas alemães, chegou anteontem a Natal. Os turistas, da cidade de Bremen, visitaram pontos turísticos e conheceram as dunas de Genipabu. Natal 2 O Forte dos Reis Magos, em Natal, completa hoje 396 anos de fundação. As 7h30 acontece uma missa na capela do forte, localizada no estuário do rio Potengi. Fortaleza 1 A Fundação Cearense de Meteorologia registrou ontem chuvas em 122 municípios cearenses. Na maioria deles, a chegada das chuvas foi comemorada pela população com palmas e fogos de artifício. O Ceará sofre a pior seca dos últimos 50 anos. Piauí Os Correios e Telégrafos entregam esta semana um relatório sobre um roubo na agência central à Polícia Federal. Segundo a diretoria dos Correios, o roubo de CR$ 1,35 milhão, aconteceu em novembro. Um funcionário do Servisan (empresa que cuida da manutenção) é o acusado.
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Da Folha Vale A Polícia Rodoviária Federal registrou um aumento de 20% no número de mortes ocorridas na via Dutra, em São Paulo, em 1993 em relação a 1992. Os dados se referem ao período entre janeiro e outubro dos dois anos a polícia ainda não fez o balanço dos meses de novembro e dezembro de 93. São 276 mortes no período, contra 230 mortes de janeiro a outubro de 1992. Já o número de acidentes cresceu 3,5% saltou de 3.711 nos dez primeiros meses de 1992 para 3.854 no mesmo período de 93. O número de feridos também teve crescimento, embora pequeno. Foram 1.504 feridos em 92 contra 1.530 em 93. Em apenas dois acidentes em 93, ocorridos no km 59 da via Dutra, em Guaratinguetá, morreram 46 pessoas em menos de 30 dias. No maior acidente da história da via Dutra, 29 pessoas morreram em uma batida que envolveu um ônibus e três caminhões. O acidente ocorreu no dia 18 de junho. O outro acidente ocorreu no dia 16 de julho a menos de um quilômetro do primeiro, causando 17 mortes. A violência também cresceu na rodovia dos Tamoios, que liga o litoral norte ao Vale do Paraíba: houve 38% mais mortes nessa estrada durante todo o ano passado em relação a 1992. Até a quarta-feira passada, ocorreram 62 mortes na estrada, contra 45 registrados em 1992.
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A Secretaria da Saúde de Araçatuba (532 km a noroeste de SP) teme uma epidemia de hepatite tipo A, transmitida por vírus. Há um surto da doença, com 8 casos confirmados e 2 suspeitos, todos no bairro Abílio Mendes, na periferia. A escola municipal Deodato Isique (foto), no bairro, ficará fechada por 30 dias para evitar a disseminação do vírus. O NÚMERO 1 42 ... pranchas de body boarding foram apreendidas por bombeiros na praia de Piedade, no litoral de Pernambuco, durante a fiscalização para evitar que surfistas ultrapassem áreas de risco de ataque de tubarões. Nos últimos três anos, 16 pessoas foram atacadas 2 delas morreram. O NÚMERO 2 3.800 ... hectares de vegetação nativa na "Gruta do Lago Azul", um dos pontos turísticos de Bonito (MS), foram destruídos por um incêndio iniciado anteontem. A área atingida equivale a 5.322 campos de futebol. Três equipes de bombeiros trabalhavam no local, próximo ao rio Formoso. Vítima de chacina em SP consumiria drogas A menor C.M.T., 14, que morava com o pedreiro Daniel Justo de Lima, 24, uma das três vítimas da chacina ocorrida domingo em Diadema (15 km ao sul de SP), disse ontem à polícia que Lima "costumava consumir maconha. A chacina, a 37ª deste ano na Grande SP, pode estar relacionada ao tráfico. Delegacia investiga invasão em manancial A Delegacia do Meio Ambiente abriu 18 inquéritos para apurar invasões irregulares em área de manancial próxima à represa Billings, no ABCD. Essas áreas não podem ser ocupadas sob risco de acabar com a formação de água. Os invasores podem ser presos por até três anos.
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Polícia diz que autores do crime são traficantes e que objetivo foi fazer 'demonstração de força' em favela de Mauá Da Folha ABCD Três homens foram mortos a tiros anteontem à noite em uma chacina em Mauá (29 km a sudeste de São Paulo). É a sexta chacina na região do ABCD e a 43ª na Grande São Paulo em 95. O crime ocorreu às 20h50 em favela do Jardim Oratório. Segundo a polícia, uma quadrilha formada por mais de dez traficantes foi a responsável pela chacina. Edcarlos Souza de Jesus, 19, Washington dos Santos Quatorze Voltas, 18, e Edmundo Lopes, 18, teriam sido abordados na rua Sete, a dez metros de um bar. De acordo com Silvan Pereira, investigador chefe da delegacia sede de Mauá, Voltas e Jesus correram em direção ao bar, enquanto Lopes ficou parado. "A quadrilha estava separada em vários grupos", disse Pereira. "Uma parte ficou com Lopes, e o restante foi para o bar." Lopes foi morto na rua. Segundo o investigador, Voltas e Jesus foram encurralados dentro do bar, onde morreram. Pereira afirmou que Jesus estava armado com um revólver calibre 38 e teria reagido à aproximação da quadrilha. "Ele descarregou a arma mas, aparentemente, não atingiu ninguém", afirmou. Para o investigador, o objetivo da quadrilha foi fazer uma "demonstração de força" na região. Segundo Pereira, outros moradores da favela haviam sido abordados pelo grupo pouco antes do crime e obrigados a deitar no chão. O investigador não acredita que a chacina tenha sido resultado de disputa entre traficantes. Segundo ele, as evidências indicam que as vítimas não eram envolvidas com entorpecentes. João Lopes Quatorze Voltas, pai de Washington dos Santos, disse que o filho trabalhava com ele como servente de pedreiro e "nunca se meteu em confusão". O investigador afirmou que a polícia tem dois suspeitos de participação no crime. Um dos integrantes da quadrilha teria saído da Casa de Detenção há 20 dias.
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O atual presidente, Liamine Zéroual, é favorito na primeira eleição presidencial do país VINICIUS TORRES FREIRE De Paris O general da reserva e atual presidente da Argélia, Liamine Zéroual, deve vencer a primeira eleição presidencial realizada neste país do norte da África, que foi colônia da França até 1962. Argelinos no exterior estão votando desde a semana passada. Em território argelino, a votação começou na segunda-feira. Tiveram prioridade os membros das Forças Armadas e policiais, que estarão assim liberados para garantir a segurança da votação geral, que começa amanhã. Urnas itinerantes foram enviadas também na segunda-feira para o sul do país, para as pequenas vilas e ao encontro de caravanas nômades do Saara. Os cinco partidos mais votados no primeiro turno da eleição legislativa de 1991 convocaram a população a boicotar a votação. Para eles, a eleição presidencial foi armada para dar a vitória a Zéroual. Há outros três candidatos. O país está em guerra civil desde janeiro de 1992, quando um golpe dissolveu o Parlamento, cancelou a eleição em curso e colocou no poder uma junta militar. O novo Parlamento seria dominado pela FIS (Frente Islâmica de Salvação), de tendência fundamentalista. Desde meados de 1991, seus principais líderes estão na prisão. Depois do golpe, o partido foi dissolvido. Cerca de 40 mil pessoas morreram no conflito que opõe o governo aos guerrilheiros do GIA (Grupo Islâmico Armado) e do EIS (Exército Islâmico de Salvação). Há cerca de 23 mil presos políticos, e a imprensa é censurada. Por causa do suposto apoio francês ao regime argelino, o GIA teria cometido atentados terroristas na França neste ano. Desde domingo, medidas extras de segurança foram tomadas para evitar ataques terroristas durante a votação. As estradas na saída da capital, Argel, estão vigiadas por barricadas de homens armados protegidas por sacos de areia. Todos os ônibus e caminhões que chegam à cidade são revistados. Escolas e feiras livres foram fechadas nesta semana. As competições esportivas foram adiadas. A campanha acabou na segunda-feira. No último comício, o general Zéroual disse que a guerra civil é um "complô tramado no exterior, com apoio no interior do país". Zéroual disse que os guerrilheiros são, na maioria, filhos de argelinos que serviram no Exército colonial francês. O favorito recebeu apoio de esportistas do país, como Habiba Bulbaker, que neste ano se tornou campeã mundial dos 1.500 m e é tida como heroína no país (ela é execrada pelos fundamentalistas).
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Um médico apontado pela Justiça americana considerou Collin Ferguson (foto) apto a ir a julgamento. Ele é acusado pelo assassinato de seis pessoas dentro de um trem em Nova Jersey (EUA), ocorrido em 7 de dezembro do ano passado. Lituânia quer ingressar na Otan A Lituânia quer ser a primeira república da ex-URSS a ingressar na Otan, aliança militar dos países ocidentais. O presidente do país, Alqirdas Brazauskas, disse ontem que já fez o pedido formal de entrada ao secretário-geral da aliança, que tem reunião de líderes na semana que vem. Jirinovski é convidado para ir à Alemanha O líder nacionalista russo Vladimir Jirinovski foi convidado a participar de uma convenção dos partidos europeus de extrema-direita em fevereiro na Alemanha. O presidente do encontro será o líder extremista francês Jean Marie Le Pen. O convite desafia recusa de Bonn a conceder visto a Jirinovski na semana passada. Incêndio mata dois no leste da Austrália Bombeiros e mais de 3 mil voluntários tentam apagar um incêndio na costa leste da Austrália. Um bombeiro e um homem de 74 anos morreram. Autoridades acreditam que um terço dos mais de 50 focos do incêndio foram iniciados propositalmente. Dissidentes do PLD apoiarão Hosokawa Cinco parlamentares do PLD (Partido Liberal Democrático, de oposição) deixaram ontem o partido para apoiar o governo do premiê Morihiro Hosokawa. O grupo, no entanto, não vai fazer parte da coalizão governamental no Parlamento. Tempestade fecha aeroportos nos EUA Ventos, chuvas e tempestades de neve varreram ontem todo o nordeste dos EUA, atrasando milhares de viagens de avião e trem. As cidades mais atingidas foram Boston, Pittsburgh, Nova York e Filadélfia.
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Objetivo é descobrir a causa de ataques a banhistas no litoral do Estado, que este ano chegaram a 8 FÁBIO GUIBU Da Agência Folha, em Recife Pesquisadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (PE) iniciaram ontem uma expedição para a captura de tubarões no litoral do Estado. O objetivo do grupo é descobrir a causa dos ataques frequentes destes animais nas praias de Pernambuco. Só este ano, oito pessoas foram atacadas por tubarões no Estado. A última vítima, Claudemilson Lima, 21, morreu na quinta-feira passada. Lima, que surfava na praia do Paiva, no Cabo (41 km ao sul de Recife), teve a coxa esquerda dilacerada e morreu por hemorragia. No barco "Sinuelo", os três pesquisadores e quatro tripulantes levam 600 kg de iscas e quatro toneladas de gelo para conservar os animais capturados. A pesca será feita a cerca de 20 km da costa. Além de uma rede especial, uma linha com 200 anzóis será usada na captura. Os trabalhos vão se concentrar numa faixa da orla considerada "crítica" para ataques de tubarões, que vai do Cabo à praia de Boa Viagem, em Recife, a mais frequentada do Estado. Os tubarões capturados serão levados ao laboratório da universidade para análise. Os pesquisadores querem conhecer os hábitos e as espécies que vivem no litoral. Um ano Segundo um dos integrantes do grupo de pesquisa, Fábio Hazin, as expedições para captura deverão se repetir duas vezes por mês num período de um ano. A operação no mar foi precedida por estudos técnicos sobre a topografia do litoral. Os trabalhos começaram em setembro. Até agora, disse Hazin, a pesquisa concluiu que o relevo submarino em determinados pontos é "ideal" para os ataques. "Existe um canal profundo ao longo de algumas praias, entre elas a de Boa Viagem, que favorece a presença de tubarões", afirmou. Sobre as espécies que estariam atacando no litoral, Hazin disse que as mais prováveis são o tubarão-tigre e o cabeça-chata. Os dois, afirmou, "têm hábitos agressivos e habitam a costa pernambucana". O tubarão-tigre, segundo Hazin, pode medir até 6 metros e o cabeça-chata, 4,5 metros.
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Das agências internacionais O presidente da Rússia, Boris Ieltsin, afirmou ontem que seu país se opõe à entrada das nações do Leste Europeu na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental liderada pelos EUA). Essa foi a primeira reação da Rússia ao pedido de entrada na organização feito anteontem pela Lituânia. Uma eventual adesão dos países do Leste Europeu à Otan "provocaria uma reação negativa da opinião pública russa" e nos "círculos militares e civis", afirma nota divulgada pela Presidência da Rússia. A adesão poderá gerar uma "desetabilização político-militar em uma região chave para o destino do mundo". O ingresso dos países do Leste Europeu na Otan será o principal tema da reunião de cúpula da aliança militar no início da semana que vem em Bruxelas. O governo americano, temeroso da reação dos nacionalistas russos, é contrário à entrada dos países do Leste Europeu na Otan e defende a criação de um status de associação para os países da região.
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Gastos com vale-alimentação e vale-transporte podem ser abatidos do Imposto de Renda Da Reportagem Local Dar benefícios aos funcionários não significa apenas aumentar as despesas de uma empresa. Além de elevar indiretamente os salários, os chamados benefícios podem ser usados como uma estratégia para melhorar as condições de trabalho, diminuir a rotatividade da mão-de-obra e aumentar a qualidade dos serviços prestados. Vale-transporte, vale-refeição, assistência médica, cesta-básica e prêmio produtividade são os benefícios mais comuns entre as pequenas e micro empresas (veja quadro ao lado). A exceção do vale-transporte, não há lei que obrigue a concessão de benefícios. Mas as empresas podem se beneficiar de "vantagens" fiscais se oferecerem algum subsídio ao funcionário. É o caso do vale-refeição e vale-transporte, que podem ser deduzidos diretamente do Imposto de Renda. Além disso, os gastos com esses benefícios podem ser lançados na contabilidade da empresa como despesa, o que reduz o lucro e, consequentemente, o imposto a pagar. Esse procedimento pode ser adotado também em relação aos convênios médicos e seguros-saúde, caso todos os funcionários sejam incluídos no programa. Os dois benefícios, no entanto, não dão direito à abatimento direto no IR. Antonio Teixeira Bacalhau, consultor da IOB Informações Objetivas, diz que as empresas de pequeno porte, que optem pagar Imposto de Renda com base no lucro presumido ou estimado, podem deduzir mensalmente 5% dos gastos com alimentação ou 8% da despesa com transporte de empregado no valor do imposto a pagar. "Se a empresa mantiver os dois benefícios, só pode abater 8%", afirma. O vale-transporte foi instituído em 1987 e prevê que o empregado pague até 6% do seu salário com condução. O que exceder esse percentual é de responsabilidade da empresa. Vale-refeição, cesta-básica, refeições em restaurante próprio ou de terceiros são regulamentados pelo PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), do Ministério do Trabalho, desde 1976. Para aproveitar as deduções, a empresa precisa se inscrever no programa e subsidiar a alimentação dos funcionários que ganham até cinco salários mínimos. O trabalhador não deve pagar mais que 20% do gasto total. As refeições menores, como lanches e café da manhã, de acordo com o programa, devem conter o mínimo de 300 calorias e também são dedutíveis de imposto. Para o almoço ou jantar são necessárias 1.400 calorias. O PAT não determina a quantidade dos itens que compõem a cesta-básica. Em muitos casos, os acordos coletivos entre empregados e empregadores é que fazem essa determinação. As microempresas, no entanto, não têm como aproveitar as deduções proporcionadas pelo PAT, vale-transporte ou as despesas com convênios médicos, já que são isentas do pagamento de Imposto de Renda. (Nelson Rocco)
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Da Reportagem Local A uruguaia Maria Rosa Ruiz Colman, 49, morreu ontem com um tiro no rosto ao tentar reagir a um assalto num ponto de ônibus da avenida João Dias, no Morumbi (zona sul de São Paulo). O assalto aconteceu por volta das 10h50, minutos depois de Maria Rosa ter retirado cerca de R$ 2.900,00 numa agência do Bradesco que fica em frente ao ponto de ônibus. Os assaltantes —Luís Fernando Ambrósio, 20, e Walkier Gomes da Silva, 25— foram presos logo após o crime e levados para o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Nenhum dos dois tinha passagem anterior pela polícia. Maria Rosa era casada e tinha dois filhos, Andreas, 19, e Maurício, 12. Ela morava no Morumbi. Segundo testemunhas, Silva estava dentro do banco e seguiu Maria Rosa até o ponto de ônibus. Lá, o outro assaltante apontou a arma para a uruguaia e puxou sua bolsa. Como ela se recusou a entregar o dinheiro, Ambrósio sacou a arma e atirou. Em seguida, entrou num ônibus e fugiu. Silva não conseguiu escapar e foi agarrado pelas pessoas que presenciaram a cena até a chegada da PM. Ambrósio foi preso pouco depois, por um carro da PM que passava pelo local e que interceptou o ônibus indicado pelas testemunhas como o que ele havia entrado. Os policiais identificaram Ambrósio porque ele ainda estava sujo de sangue e carregava a bolsa de Maria Rosa. Até às 19h de ontem, a família da uruguaia ainda não havia sido localizada. Banespa Três homens não identificados assaltaram uma agência do Banespa na avenida presidente Kennedy (em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo). Os assalto aconteceu por volta das 9h45 e foram levados aproximadamente R$ 12 mil. Não houve feridos. Os três fugiram num Monza cinza. O carro foi achado perto do banco no início da tarde. A polícia não tem pista dos assaltantes.
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Das agências internacionais Diego Maradona deve chegar ao Brasil hoje para se integrar à seleção argentina. O jogador deveria se submeter a diversos exames médicos antes de viajar e sua presença na partida contra o Brasil ainda é dúvida. Maradona afirmou que quer estar ao lado dos jogadores em Recife mesmo se não tiver condições de jogo. A primeira parte do elenco que veio ao Brasil, partindo de Buenos Aires, inclui 12 nomes: Goycochea, Islas, Craviotto, Hernan Diaz, Jorge Borelli, Ruggeri, Monserrat, Perez, Gorosito, Cagna, Garcia e Ortega. Sete outros jogadores, que atuam em equipes do exterior, iriam se incorporar à equipe.
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EUA MANTÉM EM SEGREDO ARMAS NÃO-LETAIS Debora MacKenzie, da New Scientist (www.newscientist.com) Bactérias que comem estradas e edifícios. Biocatalizadores que decompõem combustíveis e plásticos. Dispositivos que corroem secretamente o alumínio e outros metais. Estes são apenas uns poucos exemplos de armas não letais que os EUA tentaram, ou estão a tentar, desenvolver. Mas quão próximas estas armas estarão da realidade nunca poderemos saber. A US National Academy of Sciences (NAS) recusa-se a liberar dúzias de relatórios que propõem ou descrevem seu desenvolvimento, embora os documentos devam estar nos registRos públicos. A academia justifica sua reticência sem precedentes mencionando preocupações com segurança após o 11 de Setembro. Mas pessoas experientes pensam que a razão real é que as investigações violam tanto a lei dos EUA como tratados internacionais sobre armas químicas e bacteriológicas. Os documentos em causa foram colecionados no ano passado por um painel de cientistas acadêmicos e industriais organizado pela NAS para avaliar recentes investigações de armas não letais para o Joint Non-Lethal Weapons Program (JNLWP), do Pentágono. Os EUA ganharam um interesse acrescido pelas armas não letais após a sua desastrosa missão pacificadora na Somália, em 1993, quando civis amotinados mataram soldados americanos. O painel, cujo relatório deve sair até ao fim deste ano, colecionou 147 relatórios e propostas de investigadores, muitos deles financiados pelo JNLWP. Um grupo no Oak Ridge National Laboratory, no Tennessee, por exemplo, propõe utilizar campos eletromagnéticos intensos a fim de produzir efeitos que vão "desde a interrupção da memória de curto prazo à total perda de controlo voluntário das funções corporais". Outros propõem armas de energia dirigida. Em Março, como é habitual com estudos não-classificados da NAS, eles foram depositados no Public Access Records Office da academia, e os seus títulos foram divulgados (ver abaixo). "Estes documentos são supostos serem públicos", afirma Ed Hammond do Sunshine Project, um grupo que faz campanha contra armas biológicas. Quando ele pediu ao serviço de registros para ver 77 dos documentos, este concordou em cedê-los. "Mas dois dias depois a NAS retirou os documentos", conta Hammond. " Kevin Hale, o responsável de segurança da NAS, disse-me que era porque alguém havia exprimido preocupação". Quem o fez não é claro. A pressão restritiva não parece ter vindo da própria JNLWP, porque na semana passada esta enviou a Hammond oito documentos que ele havia requerido, incluindo três que estavam na lista da NAS. New Scientist não pode contatar Hale. "Ainda estamos a formular a nossa resposta às pessoas da Sunshine ", foi tudo que um assistente disse. Mas os poucos relatórios que Hammond obteve constituem uma leitura interessante. Mais de um ano atrás, New Scientist revelou que responsáveis superiores da JNLWP pretendiam reescrever os tratados de armas químicas e biológicas a fim de terem mais liberdade para desenvolverem armas não letais (16 Dezembro 2000, pg. 4). Os relatórios tornavam claro que investigações que violam os tratados foram efetuadas desde os anos 1990. Um pedido de financiamento feito em 1998 pelo Office of Naval Research propõe a criação de micro-organismos geneticamente projetados que corroeriam estradas e pistas de decolagem, e produziriam "deterioração de partes metálicas, revestimentos e lubrificantes de armas, veículos e equipamento de apoio, bem como combustíveis. O plano era isolar genes para enzimas que atacam materiais como Kevlar, asfalto, cimentos, pinturas ou lubrificantes, e colocá-los dentro de micróbios que os expulsariam em grandes quantidades. As bactérias deveriam ser projetadas para se auto-destruírem depois de despejarem a sua carga de destruição. Não é claro quantas destas idéias foram realmente realizadas. Mas o grupo já patenteou um microorganismo que decomporia poliuretano, "um componente vulgar das tintas de navios e aviões", incluindo revestimentos anti-radar secretos. Outra proposta de 1998, de um laboratório de biotecnologia da base de Brooks da Força Aérea, próxima de San Antonio no Texas, era refinar "biocatalizadores anti-material" já em desenvolvimento. Um deles envolvia uma bactéria derivada que decompunha moléculas orgânicas como combustíveis e plásticos. As propostas afirmam que tais substâncias estão isentas das restrições relativas à guerra biológica. Mas isso não é verdade, argumenta Mark Wheelis da Universidade da California, Davis. A Convenção das Armas Biológicas e Tóxicas de 1972 proíbe o "desenvolvimento, produção, armazenagem ou aquisição de agentes biológicos ou toxinas" se não forem para finalidades pacíficas. Além disso, no ano passado os próprios EUA introduziram uma lei banindo a posse de bio-armas, inclusive micróbios concebidos para atacarem materiais. Os documentos retidos também incluem propostas para usar bombas fétidas, sedativos e derivados do ópio como armas, os quais Wheelis considera que transgrediriam a Convenção das Armas Químicas de 1992. Esta convenção proíbe "qualquer produto químico... que possa causar morte, incapacidade temporária ou dano permanente". Copyright © New Scientist 2002. For fair use only. A URL deste artigo é: www.globalresearch.ca/. Texto extraído do site português Resistir (www.resistir.info).
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Só os ingênuos poderão supor que o Brasil passa a ser outro depois da CPI; talvez fique pior GERARDO MELLO MOURÃO A corrupção política é velha como a sé de Braga. Mais do que a sé de Braga. E os anos 93 e 94 estão marcados, parece, pela paixão cívica de depurações democráticas, que acabaram destruindo a democracia. Foi em 493 e 494, antes de Cristo, conta Tucídides, que a exemplar democracia da polis grega foi submetida ao furor inquisitorial de um partido de minorias enérgicas que queria salvá-la da corrupção. Não salvou. O resultado, a curto prazo, foi uma ditadura, fundada sobre a morte física e a morte civil de milhares de cidadãos. Entre inocentes e culpados, salvaram-se poucos. Para não ir muito longe, em 1793 e 1794, os Comitês de Salvação Pública levaram a França ao jacobinismo e ao terror. Chamava-se de "terror salutar" o estabelecimento de uma "Justiça do povo", para substituir a Justiça dos tribunais, segundo a ordem de Marat: "Não precisamos de tribunais, precisamos de guilhotinas". Em nome da moralidade republicana, Baudot pedia o extermínio de metade da população francesa. Saint-André achava que era preciso liquidar mais de metade. E Jouffroy propunha a amputação de 21 milhões de vidas, numa população de 26 milhões. "Transformaremos a França num cemitério, se a não regenerarmos a nosso modo". Mais perto de nós, em 1893 e 1894, a truculência de Floriano Peixoto também promoveu prisões em massa, perdas de direitos, exílios e massacres, para salvar a República. Não salvou. Como se vê, as dezenas históricas de 93 e 94 são fatídicas. Foi sob o signo dessas dezenas que nosso Lula sentenciou que há pelos menos 300 picaretas no Congresso Nacional. Parece que a CPI do Orçamento foi gerada no útero dessa declaração puritana e radical. E acabou nascendo da manobra bastarda de um uxoricida hediondo, que encontrou na delação de si próprio e de cúmplices rea s e imaginários a grande cortina de lama com que supunha poder ocultar seu delito maior. Há políticos corruptos? Há. É preciso puni-los? É. Não sei se são as duas dezenas dos relatórios da CPI ou os 300 da delirante denúncia do Lula. Mas a liçâo que deve ficar é a de que aqui, como na velha invectiva de Lênin, os furores éticos e cívicos de regeneração, episódicos e intermitentes, são uma espécie de brotoeja, de sarampo, de doença infantil dos salvadores da pátria, em todos os tempos. É preciso não ter ilusões: qualquer que seja o alcance da CPI, só os ingênuos poderão supor que o Brasil passa a ser um antes, e outro, depois dela. Talvez fique pior. Corremos o risco de ver a Justiça provida não pelos tribunais que, bons ou maus, são do ofício, para vê-la entregue aos juízes de ocasião. De ocasião e facciosos, no sentido literal da palavra, porque pertencentes a facções políticas, empenhadas em destruir as facções opostas. Não se queixem, se depois disso vier o dilúvio. Isto é, os tanques, para os quais os picaretas não serão apenas 300, mas 600. O Brasil poderia ser outro se, em vez de CPIs, pudéssemos confiar em tribunais. Afinal, elegemos deputados e senadores. Não juízes de pequenas causas ou tiras de polícia vocação surpreendentemente revelada por alguns cepeístas desvairados. GERARDO MELLO MOURÃO, 75, poeta e escritor, é presidente da Academia Brasileira de Filosofia e membro do Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura. Foi correspondente da Folha em Pequim (China).
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Moraes de Souza sofreu lesões no pé, mas estado é 'bom', segundo médica FÁBIO GUIBU Da Agência Folha, em Recife Um tubarão atacou anteontem Humberto Moraes de Souza, 17, que surfava na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes (18 km de Recife). Foi o primeiro ataque de tubarão registrado em 95 no Estado e o 11º em um ano. Quatro desses acidentes ocorreram nos últimos 33 dias. Uma das vítimas morreu. Souza sofreu lesões no tendão, nervos e vasos do tornozelo e pé esquerdos. Ele perdeu parte da musculatura, pele e gordura da região. A chefe do serviço de cirurgia vascular do Hospital da Restauração, Maria José Freitas, disse que Souza poderá ser submetido a uma operação de reconstrução da parte atingida. Segundo ela, ainda não é possível avaliar se Souza corre o risco de ter o pé amputado. Maria José disse que o estado de saúde dele é "bom". O surfista deve permanecer pelo menos uma semana internado. Em entrevista à Agência Folha, Souza disse que foi atacado quando remava para pegar uma onda e sair do mar. "Estava a mais ou menos um metro e meio de profundidade. O tubarão mordeu meu pé e eu vi a barbatana dele." Souza disse que deu três chutes no animal, mas que só se livrou dele quando já estava muito próximo à areia. "Ele soltou meu pé, deu a volta e foi para o fundo." O ataque foi presenciado por mais quatro surfistas, que o socorreram. O ataque de anteontem é o terceiro sofrido por Souza nos últimos dois meses. Da primeira vez, ele foi derrubado da prancha, que ficou com marcas da mordida do animal. O segundo ataque ocorreu no sábado, quando "ele bateu duas vezes embaixo da prancha". "Sou teimoso, persistente, mas agora vou parar", afirmou o surfista à Agência Folha. Segundo o especialista em tubarões da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Fábio Hazin, o tubarão deve ter cerca de dois metros. A espécie não foi identificada. Hazin prevê que novos ataques poderão ocorrer entre os dias 14 e 15 deste mês. "Quase todos os ataques ocorreram nas luas nova e cheia, quando a maré sobe", afirmou. O secretário estadual de Turismo, Álvaro Jucá, disse que vai se reunir com Hazin e os surfistas para estudar eventuais medidas a serem tomadas.
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Questões Frequentemente Perguntadas - Frequently Asked Questions (FAQ) Instituto Brasileiro de Advocacia Pública Questões frequentemente perguntadas (FAQ) (Atenção: página em construção, atualizada até 28 de abril de 2000. Algumas respostas ainda não foram redigidas. Participe desta construção, enviando outras perguntas que ache pertinentes, via e-mail - [email protected]). 1 - APOSENTADOS/AS 2 - ESTAGIÁRIOS/AS 3 - ADVOGADOS/AS PÚBLICOS/AS EM ATIVIDADE 4 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO IBAP 5 - ATIVIDADES DO IBAP VIA INTERNET 6 - PUBLICAÇÕES DO IBAP 7 - EVENTOS REALIZADOS/APOIADOS PELO IBAP 8 - IBAP EM AÇÃO: NOSSAS LUTAS E CAMPANHAS 1 - APOSENTADOS/AS 1.1. Já estou aposentado/a. Posso associar-me ao IBAP? Sim, desde que tenha se aposentado na condição de Advogado/a Público/a. 1.2. Posso continuar associado/a mesmo quando me aposentar? Sim. O associado não perde essa condição no caso de aposentaria (art. 4, inc. IV, do Estatuto Social). Lembramos que diversos associados, inclusive integrantes de nossa diretoria, encontram-se aposentados. 1.3. Associados aposentados pagam mensalidades? Sim. A situação do associado aposentado não difere em nada da situação do associado em exercício. Pode ele candidatar-se a cargo de diretor, participar de todos os eventos, escrever nas publicações do IBAP, participar da Lista de Debates da Internet, enfim, exercer plenamente os seus direitos associativos. Eventualmente, se o associado aposentado estiver enfrentando dificuldades financeiras, poderá requerer a isenção temporária do pagamento de mensalidades à Coordenadoria Financeira do IBAP. 2 - ESTAGIÁRIOS/AS 2.1. Estagiário/a de Direito pode associar-se? Sim. O art. 3, inciso II, letra "b", do Estatuto Social do IBAP, estabelece que os acadêmicos de Direito em estágio nos órgãos de Advocacia Pública, enquanto perdurar tal situação, podem integrar o IBAP, na qualidade de associados estagiários. 2.2. Estagiários/as pagam mensalidades? Não. Não obstante inexista a previsão de isenção no Estatuto Social do IBAP, a Coordenadoria Geral do IBAP, acolhendo a parecer de sua Coordenadoria Financeira, tem adotado desde agosto de 1996 o entendimento de que os acadêmicos de Direito não devem pagar mensalidades, visto que não podem votar ou se candidatar a cargo de membro da Coordenadoria Geral ou do Conselho Assessor (art. 11 do Estatuto Social). 2.3. Existem estagiários a serviço do próprio IBAP? Atualmente, não (abril/2000). Todavia, nada impede a alteração deste quadro, na hipótese do crescimento da atuação do IBAP em juízo justificar a contratação de um corpo de estagiários. 3 - ADVOGADOS/AS PÚBLICOS/AS EM ATIVIDADE 3.1. Qual é o conceito de "Advogado Público" adotado pelo IBAP? São Advogados Públicos, para efeito de inscrição nos quadros do IBAP os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades da administração indireta (autarquias, sociedades de economia mista e empresas públicas) e fundacional (Art. 3°, § 1°, da Lei Federal 8.906, de 4 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil). 3.2. Qual é o valor das mensalidades? Desde o dia 1° de junho de 1999 o valor da mensalidade é de R$ 20,00 (vinte reais). Nos débitos automáticos e boletos é acrescido o valor de R$ 2,00 (dois reais), relativo a taxa bancária. 4 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO IBAP 4.1. Onde é a sede do IBAP? A sede do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública é na Avenida da Liberdade, 21 - 10° Andar - Salas 1008 a 1012 - Bairro da Liberdade - CEP 01503-000 - São Paulo/SP. 4.2. Os diretores do IBAP têm afastamento da carreira para o exercício de seu mandato? Não. Todos os diretores do IBAP exercem as suas atividades estatutárias sem prejuízo de suas funções como Advogados Públicos. 4.3. Quem é o presidente do IBAP ? A Diretoria do IBAP tem estrutura colegiada. A Diretoria Nacional é formada por oito coordenadores gerais e um conselho assessor formado por seis associados eleitos em Assembléia Geral. 4.4. Qual é a destinação da verba obtida com o pagamento das mensalidades? Os associados regulares do IBAP contribuem mensalmente com o pagamento de taxa de R$22,00 (vinte e dois reais). Desse total, R$2,00 (dois reais) constituem taxa bancária pelo serviço de confecção de boletos ou de débito automático em conta. A verba destina-se ao pagamento de locação da sede social do IBAP, salários de dois funcionários, despesas com telefone, hospedagem de home-page, acesso a provedor de Internet, impressão de livros, revistas e boletins, organização de congressos e outras despesas diretamente relacionadas com os objetivos estatutários. 4.5. Onde se acha registrado o Estatuto Social do IBAP ? O Estatuto Social do IBAP está registrado no Estatuto Social do IBAP. 4.6. Como posso obter cópia do Estatuto Social do IBAP ? A íntegra do Estatuto Social do IBAP encontra-se disponível nesta home-page: http://www.ibap.org/estatuto.htm 5 - ATIVIDADES DO IBAP VIA INTERNET 5.1. Preciso estar conectado/a à Internet para participar do IBAP? Não obstante seja intensa a atividade do IBAP desenvolvida no âmbito da Internet (home-page, conferência eletrônica e lista de debates), aproximadamente 50% dos associados não tem acesso a essa facilidade. Não há absolutamente nenhuma necessidade de conectar-se à Internet para participar das atividades desenvolvidas pelo IBAP. 5.2. O que é a Lista de Debates do IBAP ? Listas de debates funcionam como um jornal onde todos podem ler e escrever sobre determinado assunto. Os associados inscritos na lista de debates podem enviar através de um único e-mail qualquer mensagem a centenas de outros associados também inscritos na mesma lista. Eventualmente, o associado poderá participar da lista apenas como leitor. 5.3. Como faço para participar da Lista de Debates do IBAP ? As informações básicas para acesso às listas encontram-se em nossa home-page: http://www.ibap.org/listas/insclistas.htm 6 - PUBLICAÇÕES DO IBAP 6.1. Quais são as publicações editadas pelo IBAP? O IBAP já editou três volumes da Série Advocacia Pública e Sociedade: "Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência", "Primeiro Congresso Brasileiro de Advocacia Pública" e "Temas de Direito Ambiental e Urbanístico", todos pela Editora Max Limonad e distribuídos gratuitamente aos associados regulares. No mês de maio de 2000 estará sendo lançado o livro "Temas de Direito Constitucional - Estudos em Homenagem ao Advogado Público André Franco Montoro", pela Editora Esplanada, também com distribuição gratuita para associados regulares. Além de livros, o IBAP também publica trimestralmente a Revista Advocacia Pública que, no mês de abril de 2000 já se encontrava em sua nona edição. A partir de maio de 2000 estará sendo lançada a Revista de Direitos Difusos, com mais de 100 páginas e periodicidade bimestral, distribuída também gratuitamente aos associados regulares. O IBAP também publicou a Série Advocacia Pública em Debate, consiscia Internet. 6.2. Como faço para publicar meu artigo numa edição do IBAP? Todas as colaborações de associados são submetidas a exame prévio da Comissão Editorial. Os associados poderão remeter sua colaboração, em arquivo word, via e-mail ([email protected]) ou diretamente, na sede do IBAP, em disquete. 7 - EVENTOS REALIZADOS/APOIADOS PELO IBAP 7.1. Que eventos já realizou o IBAP até hoje? Estamos arquivando em nossa home-page todos os eventos já realizados. Neste endereço, você poderá conhecer alguns deles: Cursos, Seminários e Coongressos já realizados 7.2. Quais eventos planeja o IBAP realizar? Estamos inserindo em nossa home-page a programação dos próximos eventos. Aqui, você poderá obter algumas informações: Próximos Cursos, Semiinários e Congressos 7.3. O IBAP realiza eventos fora do Estado de São Paulo? Os eventos promovidos pelo IBAP são realizados em todo o território nacional e não apenas na cidade onde se localiza sua sede social. O I Congresso Brasileiro de Advocacia Pública foi promovido em 1997 na cidade de Campos do Jordão/SP. O II Congresso foi promovido em 1998 em São Lourenço/MG. O III Congresso foi promovido em junho de 1999 em Salvador/BA. O IV Congresso Brasileiro de Advocacia Pública será realizado em 2000, em Teresópolis, no Estado do Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas nos diversos Estados Federados são organizadas pelos Coordenadores Regionais. 8 - IBAP EM AÇÃO: NOSSAS LUTAS E CAMPANHAS 8.1. O IBAP é vinculado a algum partido político? R: Não. O IBAP não tem vinculação partidária alguma. Não há, porém, que se confundir apartidarismo político com neutralidade política. Para a implementação dos princípios fundamentais e objetivos estatutários, o IBAP sempre haverá de manifestar-se publicamente em prol de um modelo de sociedade no qual prevaleça a valorização do ser humano e o repúdio a todas as formas de opressão ou aviltamento da dignidade humana; na defesa da manutenção da ordem constitucional dentro de um Estado Democrático de Direito cuja ordem social tenha como base o primado do trabalho e como objetivo o bem estar e a justiça sociais; na defesa intransigente dos princípios da moralidade, da impessoalidade, da publicidade, da indisponibilidade do interesse público e da legalidade no âmbito da Administração Pública. O IBAP atua concretamente, através de propostas ou denúncias, na defesa da consolidação democrática do Brasil e na defesa das prerrogativas do Advogado Público. 8.2. O IBAP é associado a alguma entidade internacional? R: Não, a despeito de atuar em harmonia com as diretrizes de determinadas Organizações Internacionais, como a Anistia Internacional, o IBAP não mantém nenhum vínculo com entidades internacionais. 8.3. O que o IBAP fez e faz pela institucionalização dos órgãos de Advocacia Pública? R: A luta pela institucionalização dos órgãos de Advocacia Pública constitui uma das principais bandeiras do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública e está, na realidade, presente em praticamente todas as manifestações públicas do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública. O editorial do Boletim Advocacia Pública n. 1, intitulado "Institucionalização dos Órgãos de Advocacia Pública", oferece as diretrizes básicas de nossa linha de atuação. Esse tema abriu o primeiro evento cultural realizado pelo IBAP, o Primeiro Seminário Estadual "Advocacia Pública e Sociedade", realizado em São Paulo/SP, no ano de 1995. No dia 25 de outubro de 1995, no Auditório Pedroso Horta, da Câmara Municipal de São Paulo, aproximadamente 150 operadores do Direito assistiram as palestras de Cláudia Aparecida de Souza Trindade (Procuradoria da Fazenda Nacional), Márcio Cammarosano (Procuradoria do Município de Santo André), Paulo Francisco Von Bruck Lacerda (Procuradoria Geral do do Estado de São Paulo) e Walkure Lopes Ribeiro da Silva (Professora da Faculdade de Direito da USP). O evento encontra-se disponível em fita cassete para os associados regulares do IBAP. A palestra da Professora Walkure Lopes Ribeiro da Silva encontra-se transcrita no volume 4 dos cadernos "Advocacia Pública em Debate", também disponíveis para associados regulares. Em 1997, por ocasião do Primeiro Congresso Brasileiro de Advocacia Pública, realizado em Campos do Jordão/SP, a abertura do evento também privilegiou o debate sobre esse tema, ocasião em que Guilherme José Purvin de Figueiredo (PGE/SP) expôs sobre o tema "Advocacia Pública: Tendências e Desafios" e o Deputado Estadual José Eduardo Ferreira Neto, sobre o tema "Independência das Procuradorias dos Estados e Municípios frente ao Poder Público". No âmbito judicial, o IBAP requereu o seu ingresso na qualidade de assistente, em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, na Justiça Federal de São Paulo, na defesa das prerrogativas do Procurador da Fazenda Nacional. 8.4. O IBAP na luta pela cidadania plena para a Pessoa Portadora de Deficiência Além de publicar o livro "Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência" e promover o Seminário "Ordem Constitucional e os Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência", o IBAP mantém uma página exclusivamente dedicada ao tema, onde se encontram veiculados cursos, publicações, links e legislação. 8.5. O IBAP na luta pela defesa do Meio Ambiente 8.6. O IBAP e a Questão de Gênero (Mulher) 8.7. O IBAP na luta pela erradicação do trabalho infantil
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Da Agência Folha, em Santos Mais de 800 pessoas estão desabrigadas em Peruíbe (135 km ao sul de São Paulo). Por causa das chuvas e dos alagamentos, que atingiram metade dos bairros da cidade, a prefeitura decretou estado de calamidade pública. Dos 21 bairros, 12 ficaram ficaram cobertos pela água. "Nos bairros afetados, o nível da água chegou a 1,5 metro", disse o chefe da Defesa Civil, José Ignácio Monte Oliva, 56. O rio Negro, que corta a cidade, transbordou na madrugada de ontem. A Defesa Civil passou o dia monitorando a situação das cerca de 2.300 pessoas que moram em áreas ribeirinhas. "Muitas delas, mesmo com as casas alagadas, não querem se transferir para abrigos", disse Oliva. Ele explicou que o alagamento de mais de 50% da área do município foi causado pela alta do mar a maré alta que se verifica no litoral da cidade desde as 12h30 de ontem. Segundo o chefe da defesa civil, a maré alta "represou o rio Negro, que não pode escoar para o mar o aumento do seu nível, provocado pelas fortes chuvas". Os 12 bairros alagados abrigam cerca de 60% da população de Peruíbe, que é de 45 mil pessoas. Nesses bairros, segundo a Prefeitura, o abastecimento de água não é regular. Os desabrigados estão alojados em creches, escolas e no ginásio municipal. Os olhos vermelhos do funcionário público Sebastião da Silva, 30, denunciavam três noites sem dormir. "Desde sexta-feira não consigo dormir por causa da chuva", disse. Ele perdeu quase tudo que havia em sua casa. A família de Silva está abrigada em uma escola, mas ele não abandona a casa, temendo saques de ladrões. "Tentei dormir em cima de uma mesa, mas não consegui. Ladrão foi lá em casa na madrugada de hoje (ontem)", afirmou. Os ladrões que tentaram saquear o que restou foram expulsos por tiros de um vizinho.
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SÍLVIO LANCELLOTTI Quase recesso no futebol da Europa, entressafra no Hemisfério Sul. Consequência: falta de assunto para comentários opulentos. Por isso eu hoje opto por uma alternativa divertida. Na base do recortar e guardar, publico a relação dos recordes mais curiosos da história da Copa, as marcas a se baterem, talvez, durante a Copa dos EUA. * * O jogador mais jovem a disputar um cotejo foi Norman Whiteside, da Irlanda do Norte, 17 anos, um mês e dez dias, contra a Iugoslávia, 0 x 0 na Espanha/82. * O jogador mais velho a disputar uma peleja foi Pat Jennings, também da Irlanda do Norte, 41 anos completados diante do Brasil, 0 x 3, no México/86. * O mais jovem arqueiro foi Lee Chang Hyung, da Coréia do Norte, 19 anos, seis meses e dez dias, contra a União Soviética, na Inglaterra/66. * O mais jovem anotador de um tento foi Édson Arantes do Nascimento, o Pelé do Brasil, 17 anos, sete meses e 27 dias diante do País de Gales, 1 x 0, na Suécia/58. * O mais velho artilheiro foi Roger Milla, de Camarões, 38 anos e 29 dias, contra a seleção da Colômbia, 2 x 1, na Itália/90. * O mais jovem campeão do planeta foi Pelé, 17 anos, oito meses e seis dias na data da finalíssima diante da equipe hospedeira, 5 x 2, na Suécia/58. * O mais velho campeão do universo foi o italiano Dino Zoff, 40 anos, quatro meses e 13 dias na data da decisão contra a Alemanha, 3 x 1, na Espanha/82. * O arqueiro com a mais longa invencibilidade em sua meta ainda é o italiano Walter Zenga, 517 minutos sem conceder um gol no torneio da sua pátria, em 1990. * O campeão com menos minutos de jogo efetivo numa fase final de Copa foi o argentino Trobbiani, apenas 93 segundos de fato travados contra a Alemanha, 3 x 2, na finalíssima do México/86. Trobbiani substituiu o jogador Jorge Burruchaga. * O jogador mais velozmente expulso do gramado durante uma partida de Copa do Mundo foi o uruguaio José Batista, meros 55 segundos diante da Escócia, 0 x 0, no México/86. Responsável pelo cartão vermelho fulminante: o árbitro francês Joel Quiniou que apitou o combate entre o São Paulo e o Milan, 3 x 2, pela Copa Toyota, no Japão, no último dezembro.
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De Washington Haiti, Cuba, Peru, Guatemala e México são os países da América Latina com os casos mais graves de violações dos direitos humanos, segundo o relatório anual do Departamento de Estado dos EUA sobre o assunto, entregue ontem ao Congresso norte-americano. O capítulo sobre o Brasil, com 20 páginas de extensão, enfatiza a violência contra menores e as execuções sumárias de suspeitos de crimes por policiais. Agressões contra mulheres, trabalhadores rurais e índios também são citadas na seção do Brasil, que não foi divulgada ao público ontem. O relatório faz rápida referência à rebelião indígena no Estado mexicano de Chiapas e não menciona as denúncias de que teriam ocorrido bombardeios de populações civis pelo Exército. No caso do Peru, o Departamento de Estado diz que o presidente Alberto Fujimori "incorporou gradualmente preocupações com os direitos humanos" a seu combate ao Sendero Luminoso, mas que ainda assim militares e policiais continuam a cometer abusos impunemente. (CELS)
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ANTONIO KANDIR Salvo uma minoria, já não há quem duvide que a superação da crise brasileira implique alterar a forma de inserção do Estado na economia. Apesar dos pesares, este processo já vem ocorrendo, graças à continuidade do programa de privatização iniciado em 1990. Há, no entanto, instrumento não menos importante para a redefinição do papel do Estado, a concessão de serviços públicos à iniciativa privada, que permanece sem a eficácia prática que deveria ter. Projeto regulamentando a matéria está no Congresso desde 1991. Em seu processo de elaboração, pude participar ativamente, como secretário de Política Econômica, negociando os termos do projeto com o então senador Fernando Henrique Cardoso. Inexplicavelmente, porém, o projeto não mereceu a atenção da equipe que nos substituiu e assim emperrou em algum ponto da tramitação legislativa. A concessão à iniciativa privada da exploração de serviços públicos é essencialmente complementar ao processo de privatização. A privatização visa a retirada total do Estado de determinadas atividades, que já tiveram importância estratégica no passado, mas que hoje não têm mais. No caso da concessão de serviço público, a mudança consiste em alterar o caráter da presença do Estado: mantém-se seu poder regulatório em determinado setor de atividade, transferindo-se a gestão para a iniciativa privada. Por que a concessão é, em alguns casos, mais adequada que a privatização? A importância da regulação estatal sobre determinados setores de atividade prende-se sobretudo à necessidade de conferir sinergia às redes de infra-estrutura espalhadas pelo país e garantir acesso adequado a estes serviços em todo o território nacional, mantendo a unidade federativa. A transferência mediante concessão para a iniciativa privada é uma forma de aumentar a eficiência na gestão, minimizando os riscos de ocorrer desarticulação e verificarem-se "brancos" nas redes de infra-estrutura. É razoável supor-se aumento de eficiência na gestão, tanto por causa da comprovada capacidade empresarial da iniciativa privada quanto das pressões a que está submetida a administração estatal, principalmente no contexto de um sistema político e partidário em que as empresas públicas são, não raro, moeda de troca na obtenção de apoio social e parlamentar. Deslanchar uma onda de concessões é também uma forma de interromper o ciclo de desinvestimento que se tem verificado nos anos de crise, em particular na área de infra-estrutura, e ajudar a criar um vetor dinâmico para a retomada sustentada do crescimento. Como se sabe, a economia brasileira vive num círculo vicioso: o crescimento econômico é espasmódico porque não se sustenta no processo de investimento; o processo de investimento não deslancha porque há grande incerteza quanto ao futuro, resultado da alta inflação crônica, que se alimenta da fragilidade financeira do Estado. Esta, por sua vez, tem sua solução dificultada pela própria estagnação econômica. Por fim, a fragilidade financeira do Estado afeta sua capacidade de endividamento, prejudicando a expansão dos serviços de infra-estrutura, o que reduz a produtividade sistêmica e afeta, direta e indiretamente, o próprio investimento privado. Se houver um processo consistente e intenso de concessão de serviços públicos será possível melhorar a produtividade sistêmica, com a recuperação e expansão das redes de infra-estrutura, e impulsionar a retomada pela via do investimento. Por estas razões, a concessão de serviços públicos, embora não baste para transformar o círculo vicioso da economia brasileira em círculo virtuoso, constitui-se, sem a menor dúvida, em um dos ingredientes importantes da superação de nossas dificuldades. ANTONIO KANDIR, 40, engenheiro, doutor em Economia, foi secretário de Política Econômica do então Ministério da Economia (governo Collor). É autor de "A Dinâmica da Inflação" (ed. Nobel) e coordenador de "Um projeto para o Brasil - A proposta da Força Sindical" (ed. Geração).
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Da Reportagem Local Segundo o pesquisador Otto Bismarck Gadig que deu uma palestra sobre tubarões na reunião do ano passado da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência os ataques de tubarão são mais um fenômeno de mídia. "No Brasil, todos os anos, cerca de 33 mil pessoas são picadas por serpentes peçonhentas e aranhas venenosas e isso não tem tanta divulgação. De 1927 até 1993, foram registrados 54 ataques de tubarão no litoral brasileiro", diz o pesquisador da Universidade Federal da Paraíba. "O tubarão deve ser a última coisa com que as pessoas devem se preocupar ao entrarem na água", disse. Até o ano passado, Pernambuco era o campeão dos registros, com nove ataques no Brasil. Maranhão e São Paulo vinham em segundo, com oito. Austrália, EUA e África do Sul concentram mais da metade dos casos no mundo, com 54% do total. O Brasil tem menos de 1% dos casos anuais. A África do Sul tem os melhores centros de pesquisa e de cirurgia para reparar mordidas do peixe. No mundo inteiro ocorrem entre 50 a 70 ataques registrados de tubarões. O tubarão ataca, em cerca de 80% dos casos, em águas quentes, acima de 21ºC, perto de praias, embocaduras de rios e lagos de água salgada. Os horários preferenciais para as mordidas são aqueles em que as praias estão mais cheias. Entre 10h e 12h e entre 14h e 16h. Um acidente com tubarão tão perto da praia não espanta o biólogo Cláudio Gonçalves Tiago, do Cebimar (Centro de Biologia Marinha da USP), de São Sebastião. "Eu mesmo já vi um tubarão desses na praia aqui em frente". Ele afirma que esse tipo de acidente ocorre por confusão do animal, que de algum modo confunde a pessoa com uma presa. "Já se mostrou que os surfistas atacados sobre a prancha tem o mesmo desenho de sombra que lembra a presa do tubarão", diz o biólogo.
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Da Reportagem Local O diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, delegado Nélson Guimarães, que assumiu ontem as investigações sobre o assassinato de Oswaldo Cruz Júnior, presidente do Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABCD, não descarta que "motivações políticas" estejam por trás do crime. O delegado destaca, entre as razões a serem investigadas, "a briga interna do sindicato, as denúncias de Oswaldo sobre dinheiro que estaria sendo desviado para campanhas políticas e as ameaças de morte que a vítima vinha sofrendo". "Não esqueceremos nenhuma hipótese", disse Guimarães, que pediu a prisão preventiva de José Benedito de Souza, o Zezé, acusado do crime. Guimarães, que estava em férias, foi designado para o caso pelo secretário de Segurança Pública, Odyr Porto. A escolha, segundo Odyr, "partiu do governador Fleury, devido à gravidade e grande repercussão do caso". "Vamos esclarecer as razões do crime, já que seu autor foi o Zezé", disse o delegado. Ontem, na Secretaria de Segurança Pública, Odyr e Guimarãs receberam o sindicalista Luiz Antônio de Medeiros, presidente da Força Sindical. Medeiros se colocou à disposição de Guimarães para prestar depoimento. "Não vamos recusar uma contribuição preciosa como essa", respondeu o delegado. A carreira de Nélson Guimarães é marcada por dois casos com grande repercussão política: o sequestro do empresário Abílio Diniz, em dezembro de 89, e o assassinato do governador do Acre, Edmundo Pinto, em maio de 92. No caso Diniz, Guimarães foi acusado por membros do PT de ter tentado vincular os sequestradores ao partido. Ele teria, segundo o PT, obrigado os sequestradores a vestir camisetas de apoio a Lula e colocado adesivos do PT no ônibus que os transportou. O fato ocorreu no dia da votação do segundo turno da eleição presidencial entre Lula e Collor. O secretário de Segurança Pública, à época, era o hoje governador Luiz Antonio Fleury Filho. Enquanto aguarda o laudo do IML (Instituto Médico Legal), a polícia pretende ouvir novas testemunhas, começando pela família da vítima. Guimarães disse que vai usar uma fita de vídeo, gravada por um cinegrafista do sindicato segundos após os tiros, para identificar novas testemunhas. A fita registra, em poucos segundos, o corpo de Oswaldo sendo carregado num corredor do sindicato e mostra o chão da sala em que foi baleado cheio de sangue.
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O mediador russo para o conflito entre azerbaijanos e armênios pelo controle do encrave de Nagorno-Karabakh, Vladimir Kazimirov, disse que a guerra deve prosseguir até o século 21. Todas as propostas de paz para a região fracassaram. Mais de 15 mil pessoas morreram na guerra, que dura seis anos e é a mais longa em território da ex-URSS.
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INÁCIO ARAUJO Crítico de Cinema Na Inglaterra, o trauma é completo. Em novembro passado, os dois assassinos-mirins de Liverpool, Robert Thomson e Jon Venables, 11, foram condenados à prisão por tempo indeterminado. Em dezembro, a censura britânica pôs em quarentena o filme "The Good Son", de Joseph Ruben, lançado este ano nos EUA. Ali, Macaulay Culkin, 13, trama para matar a mãe e a irmã, entre outras atrocidades. Em outros países, a criminalidade infantil já está deixando os especialistas de cabelo em pé (leia texto nesta página). A idéia da infância como espaço de inocência em xeque desde Freud, pelo menos é a primeira que vai por água abaixo. O cinema é um espaço em que as ambiguidades da infância se manifestam com frequência. Vamos deixar de lado os casos de jovens possessos ou anticristos em geral ("Damien", "O Exorcista" etc.). Em "Quando Fala o Coração", Hitchcock deu o exemplo mais claro de suas dúvidas em relação à inocência infantil: ali, o jovem Edwardes empurra outro garoto, que vai de encontro a uma grade e morre empalado. Não existiu, no caso, vontade consciente de matar, mas isso muda pouca coisa. O inconsciente desconhece esses detalhes, e o dr. Edwardes carregará sua culpa até a idade adulta. Em Hitchcock, a idéia da infância culpada decorre do catolicismo. A vida é balizada pelo pecado original. O caso de Thomson e Venables que mataram o pequeno James Bulger, 2, em fevereiro de 1993 está mais próximo do "Mouchette" do francês Robert Bresson. Ali, Bresson conta a história de uma menina num universo em que miséria e violência coexistem com necessidade de ser amado e uma inexorável atração pelo mal. Thomson e Venables eram também produto de um meio pobre e desagregado, coisa que em Bresson, o jansenista, é circunstancial: para ele, a natureza do homem é intrinsecamente decaída. Mas a exposição da criança ao mal não é a negligenciar em "Meu Odio Será Sua Herança", de Sam Peckimpah. O grosso da violência corre, ali, por conta dos adultos. Mas, como esquecer a cena logo no início, em que um grupo de crianças imola alegremente insetos formigas e escorpiões, salvo engano em uma fogueira? Peckimpah está olhando para o futuro: aquilo que os adultos dão como formação às crianças. Também nesse registro está o "Bloody Kids", filme feito por Stephen Frears em 1979, antes de ficar famoso, onde um grupo de garotos de 11 anos, que se envolve em uma luta de facas; um deles vai parar no hospital. Frears procura mostrar a situação de canalhice da Inglaterra na era Thatcher e antecipa em 13 anos os acontecimentos de Liverpool, ou ao menos sua circunstância social (perto do crime real, sua história é cor-de-rosa). O Brasil também entra nessa galeria de menores infratores, via "Pixote", de Hector Babenco. Aí, no entanto, as circunstâncias servem mais para desculpar a infância. Independente de circunstâncias sociais, também é verdade que o imaginário infantil nunca foi flor que se cheire. Na França, o psiquiatra Boris Cyrulnik disse à revista "Le Nouvel Observateur" que a criança não é boa por natureza: "Quando se pede a crianças que inventem histórias, com frequência elas são de uma crueldade insustentável". Se o mundo das crianças torna-se, subitamente, a incógnita do fim de século, o mesmo caso Thomson/Venables não deixa de ser inquietante a respeito do mundo dos adultos: 38 pessoas viram o menino ser arrastado ao longo de de 5 quilômetros, em 13 de fevereiro passado. Nenhuma se sentiu concernida pelo que via.
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O objetivo seria obter provas sobre o motivo que levou ao assassinato do sindicalista Oswaldo Cruz Júnior MARCELO GODOY Da Reportagem Local A DH (Divisão de Homicídios da Polícia Civil) vai investigar as operações financeiras do Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABCD. A informação é do delegado Nélson Silveira Guimarães, 47, diretor da DH. O objetivo da polícia é ter provas do motivo do assassinato do sindicalista Oswaldo Cruz Junior, presidente do sindicato. Cruz Junior foi morto a tiros na última quinta-feira por um dos diretores do sindicato, José Benedito de Souza, o "Zezé". Hoje à tarde, a polícia deverá ouvir os depoimentos de dois diretores da área financeira do sindicato. Segundo Guimarães, eles deverão responder perguntas sobre a denúncia que provocou o racha na entidade: o desvio de verbas do sindicato para campanhas eleitorais. "Todas as provas que reunirmos sobre crimes fiscais e eleitorais serão enviadas para a Polícia Federal, no caso de crime fiscal, e para a Delegacia Seccional de Santo André, se forem de crime eleitoral", afirmou Guimarães. Antes de ouvir os diretores do sindicato, o delegado deverá tomar os depoimentos de um amigo de Cruz Junior (cujo nome não foi revelado) e de um irmão do sindicalista morto, Antônio Carlos Cruz. Todos os depoimentos na DH estão sendo acompanhados pelo promotor Pedro Baracat, que foi designado para o caso. Na tarde de hoje, a DH poderá comecar as buscas para prender Zezé. Guimarães disse que tentou conversar com membros da família do acusado, mas isso "foi impossível". Ele afirmou que pedirá ao juiz-corregedor de Santo André (ABCD) a prisão temporária por cinco dias de Zezé caso ele não se apresente à polícia até as 12h de hoje. O delegado disse também que não marcou data para receber de Clodovil Cruz, um dos irmãos do sindicalista morto, documentos sobre o desvio de verbas. Esses documentos seriam notas fiscais que comprovariam que o sindicato fez pagamentos à empresas que prestaram serviços para o PT. "Não marquei data para não por em risco a segurança da testemunha", afirmou. A questão do desvio de verbas teria sido levantada por Cruz Junior para responder às acusações feitas por seus adversários internos no sindicato de que ele teria enriquecido ilicitamente. Clodovil Cruz teria se comprometido a entregar nesta semana os documentos. Ele pediu à polícia alguns dias de prazo para reuni-los, pois eles estariam nas mãos de várias pessoas. O delegado disse, ainda, que não descarta a hipótese de que a morte de Cruz Junior tenha um mandante. "Não posso afirmar que houve mandante, mas não descarto essa possibilidade", disse. Guimarães afirmou que pretende ouvir novamente o depoimento do diretor do sindicato José Carlos da Silva, o Carlinhos, que testemunhou o crime. Para o delegado, o motivo do crime pode ter ligação com questões internas dos rodoviários ou com questões de política externa as denúnicas feitas por Cruz Junior sobre o desvio de verbas do sindicato para partidos políticos. "Não posso acreditar que o crime aconteceu por causa de uma simples discussão no sindicato."
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É nós na fita! A arte como espaço de reflexão. Juliaura · Porto Alegre (RS) Não creio que se deva dizer mais "A obra de arte como espaço de reflexão e não como retrato de um gueto, isolado, à parte do contexto geral da sociedade." Com a citação dessa frase de Jessé Oliveira, Fabio Gomes iniciou matéria de cobertura do 2º Encontro de Arte de Matriz Africana, realizado de 12 a 16 de dezembro de 2007 no Teatro de Arena em Porto Alegre. Bem baixinho, só aqui pra nós do Overmundo, a cobertura é um espetáculo a mais, embora não fizesse parte da programação. Um estouro, como diz vovó Marinalva. Fabio (ele não acentua o nome e que eu vou fazer com a proparoxítona relativa, a quebra de ditongo, o escambáu), pois o homem diz que Jessé Oliveira escreveu a frase "a propósito de justificar a escolha do texto Transegun, de Cuti, como primeira peça montada pelo grupo CaixaPreta, criado em 2002 a partir da reunião de artistas negros atuantes em Porto Alegre. Aí eu me derreti toda, por que tenho paixnão pelo Cuti desde que sentei no colo dele. Calma pessoal, calminha aí. Eu tinha dois aninhos de idade, quando ele participou em um encontro em Porto, na Câmara de Vereadores, e "Papá estava lá comigo e eu só queria saber do colo do moço lindão, conforme a resenha da época. Não vamos desviar do assunto que quer tratar é da presença nossa, humana, nos palcos da vida. É disso mesmo, de diálogo e reflexão que se falou um tantão da abertura ao encerramento do encontro. Fabio diz que foi assim no monólogo Madrugada, me Proteja, também de Cuti, interpretado no sábado, 15, pelo ator Sílvio Ramão; na única atração musical do Encontro, o show Epahei!, da cantora e compositora Karine Cunha, na quinta, 13, de quem nem vou falar muito porque vira prosa de fã e não tô aqui pra torrar vocês com meu gostinho particular e sim pra reportar as coisas como foram vistas pelo Fabio, né? Diz ele: Em Madrugada..., Sílvio vive um negro de alta classe média que, julgando-se inalcançável pela insegurança que (infelizmente) tem sido a marca das noites nas grandes cidades, é humilhado durante um assalto. Já o show de Karine se apoiou nas canções em homenagem a diversos orixás que estruturam seu segundo CD, Epahei!, lançado em agosto. (Palhinha dela no linque, di grátis) O Fabio contou que um destaque do Encontro foi a apresentação na sexta, 14, da peça Taba-Taba, texto do francês Bernard Koltès, que marca a estréia da atriz Renata de Lélis na direção. Teve também "Sortilégio Negro, de Abdias do Nascimento, fundador do Teatro Experimental do Negro (TEN), referência histórica assumida pelo CaixaPreta já na época do lançamento de Transegun. E recital de poemas de Oliveira Silveira que já nos foi muito bem apresentado aqui nas nossas overmundanas paragens pelo meu poeta querido dos mais mais. Aquela história da presença nossa nos palcos, nós na cena, nós brilhando, nós dirigindo, nós na fita foi assunto a partir da trajetória de Abdias e do TEN, temas abordados na única palestra do Encontro, feita pela atriz Vera Lopes. Uma das fundadoras do CaixaPreta, Vera falou, segundo Fabio, que não consegue entender porque alguns consideram a arte européia como superior, dando como exemplo que o teatro grego surgiu a partir de ritos - em que animais sacrificados eram oferecidos Dionísio - muito semelhantes às oferendas dos cultos afro-brasileiros para os orixás. Vera Lopes deixou o povo presente acabrunhado quando protestou firme porque não consta imagem alguma do teatro africano num dos raros livros brasileiros que falam do assunto - História do Teatro (1978), de Nélson Araújo. Eu, meio miolo mole até nem sei porque um estudo sério, em profundidade sobre a questão esqueceu esse detalhezinho. Vai ver que... Ah! Não pode ser por... Será? Deixemos esse outro assunto sério para lá, amizades. O final do 2º Encontro de Arte de Matriz Africana teve a apresentação de Hamlet Sincrético. Golaço da produção, conforme Fábio Gomes. Para ele a peça dirigida por Jessé Oliveira é "primorosa; a montagem relê o clássico a partir de uma estética negra, com elementos da cultura afro-brasileira ajudando a contar a história imortalizada por William Shakespeare. É notável o equilíbrio que Jessé conseguiu ao mesclar todos estes elementos". E segue: - Cada personagem encarna um tipo ou um mito da cultura negra, em especial das religiões afro-brasileiras: Hamlet é Xangô; o rei Cláudio, Zé Pelintra; e Polônio, um ex-babalorixá que se tornou pastor evangélico. A música ao vivo (o próprio elenco manda ver em cânticos de umbanda, sambas, hip-hop, ladainhas de capoeira e até cantos evangélicos), além de ajudar a contar a história, torna o nível de comunicação do espetáculo com a platéia algo digno de nota.
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CARLOS SARLI Cinco da tarde de uma quinta-feira chuvosa. Uma das maiores autoridades em direitos autorais e uso de imagem sai do Fórum ansiosa para analisar com calma a sentença proferida pelo juíz. Dez horas de quinta-feira. Lado norte da ilha de Oahu, no arquipélago havaiano. Um fotógrafo da Califórnia detona o vigésimo rolo de filme de um dia clássico. Ondas de dez pés batem firme sobre os corais de Pipeline. Enquanto isso, a advogada folheia atentamente os dez volumes do processo. Aparentemente nada pode haver em comum entre os dois personagens. Errado. Para entender a ligação entre o fotógrafo Aaron Chang e a dra. Eliane Abrão é preciso retroceder três décadas, quando um fotógrafo amador que gostava de documentar suas viagens ao Havaí resolveu criar a primeira mola propulsora da história do surfe como fenômeno de massa. Naquela época o embrião da revista 'Surfer' contava com apenas algumas páginas preto e branco com fotos granuladas que mostravam com pouca nitidez as performances dos amigos do autor. Em alguns anos, milhares de garotos sonhavam em cavalgar as ondas gigantes. Surgiram novos designs de pranchas, calções, camisetas, outras revistas e os primeiros milionários. Mudou muita coisa, mas surfista e fotógrafo continuam sendo o núcleo da célula principal desse processo. O que era uma ação entre amigos virou uma indústria processadora de tecnologia de ponta. O fotógrafo que produzia por hobbie e entregava suas fotos pelo simples prazer de vê-las publicadas, o surfista que vibrava ao ver sua foto num anúncio de prancha ou o editor que remunerava seus colaboradores com duas cervejas pertencem ao passado. Hoje, uma lente auto focus Canon de 800mm, indispensável a um fotógrafo, tem seu preço cotado entre US$ 5.000 e US$ 10.000. Um bom profissional carrega consigo algo em torno de US$ 30 mil por mês entre patrimônio e contas a pagar. O surfista tem que conseguir bons patrocinadores que lhe paguem um bônus por foto publicada em revistas e uma soma ainda maior para utilizar sua imagem em anúncios. Tudo isso para que possa ter um bom técnico, um preparador físico, 10 a 15 pranchas de alta performance, seguro-saúde etc. Na ponta do processo, as revistas de surfe passaram a movimenta milhões de dólares, milhares de exemplaresinclusive no Brasil. O curioso porém é que a cada dia aumentam os litígios entre as três partes e uma quarta recentemente incorporada: anunciantes. Em geral a causa dessas pendências é a ignorância de alguns conceitos básicos que definem quem pode o quê. O fotógrafo é autor da obra artística. O surfista é um atleta profissional exercendo sua atividade. Sua imagem só poderá ser usada para fins comprovadamente jornalísticos. A relação entre editores e anunciantes deve ser administrada com tato, atenção, clareza e tendo em mente um preceito fundamental: o direito como gosta de frisar a dra. Eliane como não sendo uma ciência exata. Seu cliente Chang aprendeu isso vivenciando dezenas de utilizações ilícitas de suas obras ao longo de 20 anos. Qualquer outro membro desta rede de relações que não dedicar algumas boas horas a esse assunto corre o risco de enfrentar um advogado hábil e bem preparado e um fotógrafo competente e bem assessorado que vão ensiná-lo pelo método mais dolorido.
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RONI LIMA Da Sucursal do Rio Fortes chuvas castigaram na madrugada de ontem boa parte da cidade e do Estado do Rio. Uma barreira caiu no km 205 da Rio-Santos, entre as cidades de Paraty e Angra dos Reis, bloqueando meia pista. Não houve feridos. Na cidade do Rio, no bairro de Higienópolis (zona norte), o rio Faria-Timbó transbordou e as águas invadiram casas. Moradores tiraram seus móveis às pressas, empilhando-os na rua, para evitar que estragassem. Em outros bairros do Rio, ruas ficaram inundadas. Na praça da Bandeira (zona norte), que ficou alagada, os lojistas demoraram a abrir suas portas ontem pela manhã. A rua São Miguel um dos acessos do morro do Borel, na Tijuca (zona norte) ficou cheia de lama. 14 jibóias do zoológico municipal de Niterói (a 15 km do Rio) conseguiram fugir. O nível da água dentro do cercado subiu tanto que as cobras escalaram a tela gradeada, sumindo na correnteza. Os jacarés também sofreram com as chuvas. O lago de sua jaula ficou inundado de esgoto. A presidente do zoológico, Giselda Candiotto, acredita que, se não forem encontradas a tempo, as cobras vão morrer, porque são domesticadas e terão dificuldades para caçar pequenos roedores. Segundo Candiotto, as jibóias não são venenosas, e podem morrer de infecção se forem atacadas com paus, por exemplo. Ela pediu para quem encontrá-las ligar para o zoológico (tel. 021/625-6024).
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VANDECK SANTIAGO Da Agência Folha, em Recife O biólogo norte-americano George Burgess disse ontem em Recife (PE) que o número de ataque de tubarões triplicou nos últimos dez anos em todo o mundo. Segundo Burgess, presidente do Arquivo Internacional de Ataque de Tubarões, nos Estados Unidos acontecem atualmente cerca de cem ataques por ano. "Há dez anos, esse número ficava entre 30 e, no máximo, 40", afirmou. Esse aumento se relacionaria, segundo ele, com o crescimento populacional e consequente "invasão" das praias pelas pessoas. Burgess está em Recife participando do seminário "Ataque de Tubarões". O seminário começou na última quarta-feira e está previsto para terminar amanhã. O seminário, promovido pelo governo do Estado e UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), reúne especialistas em tubarões dos Estados Unidos, África do Sul, Austrália e Brasil. As conclusões do seminário servirão de base para a sugestão de medidas que possam diminuir os ataques em Pernambuco. De setembro de 1992 até ontem, 16 surfistas foram atacados por tubarões no litoral pernambucano. Três deles morreram. O último caso aconteceu em julho passado. No ataque, o surfista Clélio Falcão foi morto na praia de Candeias (região metropolitana de Recife). Ele teve mãos e braços dilacerados pelas mordidas de um tubarão. "A população precisa se conscientizar de que nenhuma medida será capaz de acabar com os ataques. Teremos que conviver com eles", afirmou o zoólogo da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), Otto Bismarck, que também participa do seminário. Para ele, campanhas educativas que orientem banhistas e surfistas são o meio mais "eficiente" para diminuir o número de ataques. Bismarck disse que o tubarão-tigre e o cabeça-chata são as principais espécies que atacam no litoral do Brasil. Segundo estatísticas apresentadas por George Burgess no seminário, os Estados Unidos são o país campeão em ataques de tubarões: 109 no ano passado. Em segundo lugar está o Brasil, que, no mesmo período, teve 34 ataques de tubarões.
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Das agências internacionais A Rússia anunciou ontem que vai entrar para a "Parceria pela Paz", plano da Otan (aliança militar ocidental) para os países do antigo Pacto de Varsóvia. A mudança de posição foi anunciada em Moscou pelo vice-chanceler Vitali Tchurkin, em reunião com embaixadores dos 16 países da Otan. Nenhuma data foi fixada. Após dois anos de cooperação informal com o Ocidente, os russos disseram em janeiro deste ano que qualquer expansão da aliança liderada pelos EUA seria um perigo para a estabilidade na Europa. A "Parceria pela Paz" prevê treinamento militar, manobras e planejamento de defesa em conjunto. O plano não prevê garantias de defesa mútua em caso de ataque. Diversos países da Europa Oriental já anunciaram sua adesão. O gesto vem num momento de tensão, devido à prisão de um ex-agente da CIA acusado de espionar para os russos. Rússia e EUA também têm iniciativas opostas na Bósnia, com aquela alinhando-se aos sérvios e este favorecendo croatas e muçulmanos.
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Da Reportagem Local Uma chuva fina e ininterrupta, que atingiu São Paulo durante todo o fim-de-semana, continuou provocando estragos na cidade, além dos danos já registrados na semana passada. Apesar da quantidade de água ter sido bem menor, muitas regiões tiveram casos de desabamento e deslizamento de terra, reflexos das chuvas da semana. Na Vila Gustavo (zona norte), uma casa desabou na madrugada de ontem, ferindo uma menina de 8 anos. Gisele Aparecida Machado ficou presa sob a parede da casa e foi salva pelo pai, Aparecido Machado, 44. No Campo Limpo (zona sul), uma das áreas mais afetadas pelas chuvas de quinta e sexta-feira, duas ruas foram interditadas ontem por perigo de abertura das pistas. Na madrugada de quinta para sexta, choveu na região do Campo Limpo 119 mm em três horas. Foi a maior quantidade de chuvas na região em 50 anos. Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica da prefeitura, 45 mm de chuva nas marginais já são suficientes para provocar transbordamentos dos rios Pinheiros e Tietê. O córrego Pirajuçara, afluente do rio Pinheiros e que corta vários bairros da zona oeste e sul, transbordou, deixando algumas regiões sob alagamentos de até três metros na noite de quinta-feira. Segundo a administração regional do Campo Limpo, 57 famílias desabrigadas estão alojadas em abrigo improvisado em escola. No Butantã (zona oeste), a prefeitura passou todo o fim-de-semana realizando trabalhos de limpeza e retirada de lama das ruas. A região do Butantã tem cerca de 90 famílias desabrigadas. A favela do Jardim de Abril teve que ser desocupada parcialmente por causa de deslizamentos ocorridos ontem e anteontem.
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MARCUS FERNANDES Da Agência Folha, em Santos A cidade de Peruíbe (135 km ao sul de São Paulo) contabilizou até as 17h de ontem mais de mil desabrigados, segundo a Defesa Civil. Em São Vicente, a prefeitura decretou estado de alerta na cidade, diante da previsão de ocorrência de chuvas na madrugada de hoje. Em toda a região, o número de desabrigados passou de 900 para 1.200 pessoas. Durante a madrugada de ontem e até as 17h não choveu, à exceção de chuvas esparsas em Peruíbe. Na cidade, começa a faltar comida para os desabrigados, alojados em abrigos da prefeitura. Dos 21 bairros do município, 12 continuam alagados com mais de um metro de água nas ruas. A maré alta no litoral de Peruíbe impede que baixem as águas do rio Preto, que atravessa a cidade. Segundo a Defesa Civil, o acesso a 60% das ruas desses bairros só é possível de barco. O trânsito de carros na cidade está restrito a três bairros. Em São Vicente, técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) estudam a possibilidade de dinamitar duas rochas -cada uma pesando mais de uma tonelada- que ameaçam residências nos morros do Itararé e do Barbosa. As famílias que moram nessas casas foram retiradas pela prefeitura, que decretou estado de alerta nas áreas. Santos Em Santos, técnicos do Grupo de Morros monitoram diversos locais de risco. Caso volte a chover, a prefeitura cogita decretar estado de alerta máximo nos 13 morros da cidade. Nesse caso, 1.500 famílias que moram em áreas de risco seriam retiradas. O número de desabrigados subiu para cem pessoas. Na madrugada de ontem, aconteceram cinco novos deslizamentos de terra. Não havia registro de mortos ou feridos até as 17h de ontem. Cubatão Em Cubatão, a prefeitura manteve o estado de alerta. Segundo a Defesa Civil, mais de 30 mil pessoas moram em áreas de risco. A refinaria Presidente Bernardes continuou parada ontem. O prejuízo diário da Petrobrás com a paralisação é de US$ 7 milhões.
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A Companhia Energética de Pernambuco localizou 1.400 ligações clandestinas de eletricidade até agosto no Estado. O número representa 22% dos consumidores no período. Segundo a empresa, em 93 o desvio de energia deu um prejuízo superior a R$ 20 milhões. Pernambuco 2 A Prefeitura de Recife começou a instalar na praia de Boa Viagem 14 placas alertando banhistas e surfistas a não nadar em mar aberto. A decisão de instalar as placas, escritas em inglês e português, foi tomada após o quarto ataque de tubarão contra surfistas neste ano. Paraíba 1 O Sine (Sistema Nacional de Empregos) inaugurou um posto de atendimento em Patos (300 km de João Pessoa). Segundo coordenadora do Sine, Maria Freitas, o posto vai atender pedidos de seguro-desemprego e encaminhar mão-de-obra ao mercado local. Paraíba 2 Freitas disse que os trabalhadores desempregados de Patos e de vários municípios próximos serão treinados em cursos profissionalizantes. O Sine de Patos formará ainda um cadastro de mão-de-obra não-qualificada para a formação profissional através dos cursos.
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Da Redação A Inglaterra, pragmática, tenta banir qualquer imagem que lembre o assassinato de James Bulger. A França, racionalista, tenta entender o que acontece. A primeira hipótese em circulação remete ao filósofo Michel Foucault: uma pena dessa natureza pretenderia criar a imagem de monstros para os criminosos e fingir que, à parte eles, tudo segue normal. O psiquiatra Bruno Gravier diz, no jornal "Libération", que o problema central é descobrir "como nossas crianças tornaram-se assassinas". Janet Reibstein, psicóloga da Universidade de Cambridge, entende que está face "a um quebra-cabeças que talvez não tenha peça central". A psicóloga Liliane Lurçat, do Centre National de Recherches Scientifiques, acredita que a TV seja a principal responsável pela mudança do comportamento infantil, por gerar o "contágio emocional imediato" num espectador, que já não diferencia real e imaginário. Todas essas poderiam coincidir num ponto: o modelo Disney (da pureza infantil) e mesmo o modelo Pinocchio (a angústia do crescimento) estão subitamente atropelados pelas imagens de "Parque dos Dinossauros": a brutalidade arcaica explode nos monstros pré-históricos. As crianças vêem e adoram. O quebra-cabeça está de pé. (Inácio Araujo)
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Khin Zaw Win foi detido no dia 4 de julho de 1994 no aeroporto internacional de Yangon (ex-Rangum), capital de Myanma (ex-Birmânia), quando embarcava com destino a Cingapura. Em junho de 1993, após formar-se em Odontologia, ele recebeu uma bolsa do governo cingapuriano para fazer mestrado na Universidade de Cingapura. Sua tese versava sobre a situação política em Myanma e Khin tinha regressado ao seu país para fazer investigações acadêmicas. Khin foi condenado a 15 anos de prisão por ``gerar ou difundir notícias falsas", ``filiação ou contato com organização ilegal" e ``posse ou controle de informações secretas". Por favor, peçam a imediata e incondicional libertação de Khin Zaw Win. Remetam suas cartas para: General Than Shwe Chairman / State Law and Order Restoration Council / c/o Ministry of Defense / Signal Pagoda Road / Yangón / Unión de Myanmar.
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NOME: COLETIVOS, SENHA: COLABORAÇÃO Ricardo Rosas A recente onda dos coletivos artísticos e ativistas (ou "artivistas") no Brasil tem chamado a atenção da mídia mainstream para um fenômeno de proporções bem maiores e razões mais profundas que a vã filosofia dos cadernos culturais poderia imaginar. Pouco compreendida, a dinâmica destas articulações chega assim maquiada com um verniz espetaculoso e superficial que, ao que parece, tenta esconder o pano de fundo crítico e instrumental desses grupos. Muitas vezes passageiros como um casual flashmob, outras vezes organizados e duradouros como uma associação, tais ajuntamentos são na verdade indícios de uma mutação maior que está se dando tanto na esfera tecnológica quanto na social. Coletivos, em si, nada têm de novo. Já são uma tradição na arte, na literatura, que percorreu todo o século vinte, aqui como lá fora. Segundo o historiador de coletivos artísticos Alan Moore (1), seu ponto de partida foilogo após a Revolução Francesa, com os estudantes de Jacques-Louis David, os barbados, ou " Barbu ", que formaram uma comunidade criativa que viria a ser chamada de Boêmia, espécie de nação imaginária espiritual de artistas -cujo nome provinha de uma nação de verdade e geraria a idealização do estilo de vida "boêmio"-, compondo um contraponto à academia oficial. Desde então, o fenômeno tem ocasionalmente se repetido ao longo da história da arte, como o Arts and Crafts na Inglaterra vitoriana, dadaístas, situacionistas, Fluxus, numa lista quase infinita de grupos dos mais diversos tipos. No Brasil, eles remontam ao século dezenove, com o grupo dos românticos em São Paulo, os grupelhos de poetas simbolistas, os modernistas da década de 1920, o grupo antropofágico, os concretistas nos anos 1950, o coletivo Rex de artistas na década seguinte, 3Nós3 e Manga Rosa na década de 1970, Tupi Não Dá, ou os mais recentes Neo-Tao e Mico, entre inúmeros outros. O que diferencia a atual voga de movimentações coletivas no Brasil são o caráter político de boa parte delas, assim como o uso que muitas fazem da internet, seja via listas de discussão, websites, fotologs e blogs ou simplesmente comunicação e ações planejadas por e-mail. Na Europa e nos EUA, a fusão de arte e política já estava presente nos dadaístas e surrealistas, e representou o ponto fundamental dos situacionistas no pós-guerra, e desde então essa mescla tem se dado em vários grupos que atuam na fronteira ativismo/arte, como o Arte & Linguagem, Art Workers Coalition, Black Mask, neoístas, Gran Fury, Group Material, PAD/D, Guerrilla Girls, ou os mais recentes Luther Blissett Project, RTmark, Etoy, Critical Art Ensemble, boa parte destes últimos atuando diretamente com alta tecnologia, no que se tem atualmente denominado de mídia tática. Se essa junção sempre esteve presente lá fora, o atual beco sem saída do neoliberalismo parece haver despertado a consciência de vários grupos no Brasil, que passaram a criar fora das instituições estabelecidas com performances, intervenções urbanas, festas, tortadas, filmagens in loco de protestos e manifestações, ocupações, trabalhos com movimentos sociais, culture jamming e ativismo de mídia. À diferença dos coletivos high tech europeus e americanos, os coletivos brasileiros atuam nos interstícios das práticas tradicionais da cultura instituída, em ações até agora de um víes mais low tech. Mesmo assim, a maioria deles surgem ou agem graças à internet. Alguns, como o Expressão Sarcástica, Vitoriamario, Poro, TEMP, BaseV, ou Cocadaboa, possuem seus próprios sites. Outros, como o CORO, um grupo que pretende mapear todos os coletivos em ação no Brasil, ou a Universidade do Fora, entre outros, funcionam com lista de discussão. Blogs também hospedam grupos com identidade virtual à Luther Blissett, como o Ari Almeida ou Timóteo Pinto, enquanto os fotologs tem servido como meio de divulgação de coletivos como o Radioatividade, ou grupos do stencil e do sticker (adesivo) como Faca, Coletivo Rua, SHN, entre dezenas de outros. Se a tecnologia não é fundamento básico destes grupos para ações tipo hacktivismo, net arte ou similares, é por meio dela, contudo, que se dá a dinâmica de ação e propagação das atividades destes grupos na vida real. Pois uma palavra-chave de todos estes coletivos é a colaboração. Espécie de buzzword atualmente, a colaboração, bem como termos irmãos como livre cooperação, comunidade, interação e rede são senhas para uma transformação que está se dando em escala global. Foi a colaboração que permitiu o surgimento de movimentos massivos como os protestos "anti-globalização", bem como a organização de festas-protesto como as do Reclaim the Streets, ou ainda a publicação aberta da rede Indymedia. A divisão de tarefas, o compartilhamento de valores e a liderança coletiva caracterizam em grande parte essas organizações cuja tradução mais exata é a filosofia do open source. Inicialmente restrita ao círculo de programadores e geeks, a idéia da criação coletiva e distribuída que caracteriza as comunidades Linux e software livre tem virado fonte de inspiração para grupos os mais diversos que estão se voltando para este modo de trabalho como um modelo viável e menos restritivo, não-hierárquico. Tive recentemente a oportunidade de participar de uma conferência sobre o tema nauniversidade de Buffalo, NY. Chamada " Redes, arte e colaboração " (" Networks, art and collaboration "), e organizada pelo artista e professor de novas mídias Trebor Scholz e por Geert Lovink, net crítico e teórico de mídia tática, a conferência teve o mérito de reunir diversos ativistas, teóricos e artistas que trabalham colaborativamente, e pautou por abordar diversas facetas da questão, como o conflito com os interesses financeiros das grandes instituições do capitalismo, os conflitos internos dentro da dinâmica coletiva, ou as diversas iniciativas em áreas que vão das artes à educação, da criação em rede à distribuição livre de conhecimento. O tema é quente o bastante para gerar semanas de debates acalorados, mas aqui se limitou a um final de semana onde se sucederam mesas abertas, performances e apresentações de projetos. Teóricos e historiadores de arte ativista em coletivos como Gregory Sholette, Alan Moore e Brian Holmes, grupos como Critical Art Ensemble e Guerrilla Girls, net críticos como McKenzie Wark, ou o teórico maior da colaboração online, o alemão Cristoph Spehr, estiveram presentes. Spehr, autor do cultuado livro Die Aliens sind unter uns! (" "Os alienígenas estão entre nós! "), tem servido como o melhor tradutor da mecânica funcional do código aberto (open source) para o campo da política, da organização social, e da economia. Entre alguns pontos fundamentais, Spehr defende a noção de que as relações devem se basear na liberdade e igualdade de uns para com os outros e com a cooperação; que regras devem ser estabelecidas, negociadas (e cumpridas) para que a cooperação funcione; que conflitos que surjam ao longo dessas negociações podem construir o respeito mútuo, a independência na cooperação e nos tornar mais fortes; e que organização, lealdade para com as pessoas, não com as instituições, e auto-confiança, são elementos essenciais. Em seu livro, num estilo que remixa ensaio e ficção científica, grupos colaborativos independentes e autônomos seriam os grandes monstros que ameaçam o atual estágio do neo-liberalismo corporativo. Espécie de alienígenas no meio da lógica capitalista da competitividade e das redes de "cooperação forçada", os coletivos colaborativos autônomos atuam numa esfera que transcende a mercantilização e podem efetuar uma troca auto-sustentável que, se aplicada em larga escala - o que para muitos é pura utopia -, correria o risco de transformar totalmente a paisagem social, econômica e política do planeta. Comunismo open source? Talvez, pelo menos é o que Spehr acredita, com um otimismo desafiante, o mesmo que o faz organizar a conferência anual " Out of This World em Bremen, onde junta programadores, ativistas, escritores de ficção científica, filósofos e teóricos para debater a aplicação do código aberto à transformação social visando o futuro. Por outro lado, o capitalismo há muito já aprendeu a trabalhar em rede. O fenômeno dos coletivos de livre cooperação na esfera artístico-ativista encontra seu paralelo nos grupos criativos de trabalho descentralizado e flexível produzindo para o mercado. Como diz o teórico Brian Holmes num ensaio sobre a questão (2), esse tipo de organização característica da produção imaterial no atual estágio capitalista do pós-fordismo, seria o da "personalidade flexível", adaptativa e versátil em sua atuação profissional, a qual, obviamente não excluiria sob hipótese alguma a competição ou o controle pela vigilância, ainda que à distância. Para combatê-la, só um ativismo "flexível" que, mesmo por sua característica cooperativa e autônoma, se adaptasse à configuração de um mundo cada vez mais baseado em redes, distribuído em setores terceirizados, "aparentemente" independentes. Em se tratando da internet, o crescente uso das redes de compartilhamento peer-to-peer, weblogs, software livre, listas de discussão, publicações abertas tipo slashdot, wiki ou Indymedia, as bibliotecas online de livre acesso, foruns e todas as outras formas operacionais das comunidades na rede estariam abrindo o caminho para essa transformação pelo trabalho colaborativo que os ativistas e coletivos de hoje usam como tática de resistência e cuja disseminação compartilhada podem ter consequências ainda imprevisíveis. Como diz Geert Lovink em seu último livro, My First Recession, a cultura da internet "é um meio global no qual redes sociais são moldadas por uma mistura de regras implícitas, redes informais, conhecimento, convenções e rituais coletivos" (3). Procurar entender o atual fenômeno dos coletivos ignorando essa dinâmica de código e cultura, ou seja, modus operandi, instrumentos, ativismos e lutas democráticas face a uma crescente repressão na guerra global do capital, equivaleria a esquecer por completo a senha na hora de logar. Esqueceu sua senha?
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FLAVIO GOMES Todo começo de ano é a mesma coisa. A Fórmula 1 deixa no ar uma pergunta cuja resposta todos querem conhecer e entrega a nós, astutos especialistas no assunto, a obrigação de responder. Na temporada passada, você deve se lembrar, o dilema era: Senna corre ou não corre? Correu. Agora é: Prost corre ou não corre? Para que as pessoas parem de me atazanar com tal questiúncula, vou responder. Corre também. Posso até cair do cavalo, mas dane-se. Tenho que apostar em alguma coisa e há algumas semanas dediquei esse espaço a uma torcida descarada pela volta do baixinho. Não tem problema se ele já se despediu das pistas. Está cheio de gente que volta atrás. Sílvio Caldas encerrou a carreira dezenas de vezes. Pelé, duas. Eu mesmo, ao final de cada temporada, prometo que a próxima é a última e entra ano, sai ano, estou lá, ouvindo barulho de carro e aguentando mau humor de piloto. Esse negócio de dizer que vai parar é um charme. Claro que Prost está valorizando seu retorno. Ele também não é bobo. Se o novo carro da McLaren for um calhambeque ele vai usar o velho recurso de que tem palavra para não pilotá-lo. Foi só brincadeirinha, eu queria só ajudar o pessoal, vai dizer. Mas não creio que o MP4/9 seja essa bomba. Depois, se a McLaren tivesse outra opção, já teria dado alguma pista concreta sobre quem será o companheiro de Mika Hakkinen. Está sobrando pouca gente boa no mercado. Por incrível que pareça, se Alain decidir não correr, o lugar deve cair nas mãos do incansável Patrese. As alternativas de Ron Dennis não são as melhores. A presença de Prost, porém, não altera em um milímetro meus prognósticos para 94. Em que pese o fato de a Ferrari ter feito um carro com cara de gente grande, de a McLaren ter renascido com o acordo com a Peugeot e de a Benetton estar andando barbaridade nos testes em Barcelona, a Williams continua favoritaça ao título porque tem a Renault e Senna. Pode-se argumentar que a nova equipe de Ayrton vai colocar algumas pedras no caminho do francês, já que ele ainda tem contrato com a Williams. A quem acredita nessa possibilidade, um lembrete: Prost na McLaren é economia para Frank. Em vez de desembolsar US$ 7 milhões para o nanico ficar em casa, ele coloca essa grana na conta de Senna. Até ele, Ayrton, está torcendo por Alain nessa altura do campeonato. Esse mundo dá voltas, mesmo.
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País ganha opções em equipamentos e títulos; tecnologia explodiu nos EUA em 93 Da Reportagem Local e Free-Lance para a Folha A tecnologia multimídia, que reúne textos, sons e imagens animadas no computador, está deixando de ser produto exclusivo de profissionais e fica mais acessível aos consumidores brasileiros. A indústria vem preparando terreno para esse mercado com micros que saem de fábrica com toca-CD. Para quem já tem computador, as opções começam em US$ 400, preço no Brasil de um leitor interno de CD-ROM. Solução mais atraente são os kits multimídia, que além do leitor de CD-ROM vêm com placa de som, alto-falantes e programas. Custam a partir de US$ 1.000 no Brasil. A grande vantagem do CD-ROM é guardar grandes volumes de dados, uma vez que imagens e sons consomem muito espaço do disco rígido dos micros. A maior parte dos programas best sellers de mercado também está disponível em CD-ROM: processadores de texto, planilhas, bancos de dados e desenhadores ficam mais fáceis de usar e têm help (ajuda) multimídia. Custam o mesmo que as versões em disquetes. A explosão da multimídia no país é reflexo do mercado norte-americano, onde foram vendidos 1 milhão de computadores com CD-ROM em 1992 e 5,3 milhões de toca-CDs, segundo o instituto de pesquisas Dataquest, dos EUA. A pesquisa mostra ainda que, no mesmo ano, foram lançados 5.000 títulos em CD-ROM contra 2.500 programas em 1990. (Sonia Romério e Marijô Zilveti) LEIA MAIS sobre multimídia nas págs. 6-3 e 6-4
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Cirurgiões de várias especialidades fundam hoje em São Paulo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial. A cerimônia será às 20h no salão nobre do Hospital Beneficiência Portuguesa, considerado centro de referência na especialidade. Surfistas pedem proteção contra tubarões em PE Cerca de 50 surfistas, segundo avaliação da associação da categoria, reivindicaram ontem em Recife (PE) a adoção de medidas de segurança contra os ataques de tubarão no litoral. O protesto ocorreu na praia de Boa Viagem, onde ocorreram dois dos oito ataques do animal este ano. Um surfista morreu.
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Das agências internacionais Apesar de ter sido o palco das mortes do austríaco Roland Ratzenberger e o do brasileiro Ayrton Senna em 1994, o GP de San Marino deste ano promete ser um sucesso de público. Nada menos do que 200 mil pessoas, público recorde, são esperadas nos quatro dias do evento, celebrado no circuito de Imola, na Itália. Além da programação normal treinos livres e oficiais na sexta-feira e no sábado, e corrida no domingo, na próxima quinta-feira haverá treinos extras para que os pilotos façam um reconhecimento da pista, que foi totalmente reformulada. A venda dos ingressos também foi realizada em tempo recorde: um mês e meio, contra um período de quatro meses, prazo gasto em edições anteriores. E para que as tragédias de 94 permaneçam apenas como uma amarga recordação, os organizadores do GP de San Marino, terceira etapa do Mundial de F-1, fizeram um enorme esforço para completar as reformas do autódromo Enzo e Dino Ferrari em apenas dois meses. Para este ano, foi montado um inédito esquema de segurança, que inclui dois helicópteros equipados com aparelhos de reanimação e de monitoramento de acidentados. Seis ambulâncias especiais, 28 médicos, 46 paramédicos e 26 guindastes complementam o aparato. Foram gastos 32 mil pneus, dois terços a mais do que em 94, nas barreiras de proteção instaladas em diversos pontos do circuito. A pista ficou mais curta. Dos 5.040 metros que tinha até o ano passado, restaram 4.895 metros. A curva Tamburello, onde Senna se acidentou, e a curva Villeneuve foram desfiguradas, perdendo suas características de setores de alta velocidade. Segundo o francês Jean Alesi, piloto da Ferrari, a edição deste ano será muito mais segura. "No ano passado, corremos condicionados pelos acidentes. Este ano, o regulamento mudou e o máximo foi feito para diminuir o perigo", declarou. "De qualquer modo, temos um trabalho de risco e não é possível disputar corridas sentindo medo", afirmou Alesi, sobre o fato de voltar a correr no circuito de Imola. Tanta movimentação, porém, não deve ofuscar as homenagens ao tricampeão brasileiro morto. Um centro multimídia, que será inaugurado em Imola, promete aos visitantes todo o tipo de informação sobre o piloto. Além disso, diversos outros eventos, promovidos por fãs-clubes, estão programados.
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Coletivo dinamarquês acusa Fundação Bienal de censura 16 de Outubro de 2006 Apresentada na Bienal de Veneza em 2003, a obra "Guaraná Power", do coletivo dinamarquês Superflex, foi selecionada pela curadoria da 27ª Bienal de São Paulo mas teve sua exibição vetada pela Fundação realizadora da mostra. Tônico de sabor concentrado e propriedades energéticas, de grande sucesso na Europa, o Guaraná Power tem como função primeira a crítica ao monopólio do mercado e a suas conseqüências nas comunidades agricultoras. A partir de um estudo econômico da cidade de Maués, no Amazonas, detectou-se o impacto econômico da redução do preço das sementes de guaraná por parte das grandes indústrias. "Estabelecemos o valor de R$ 15 para o quilo de sementes, enquanto as indústrias pagam R$ 7", afirmou Bjornstjerne Christiansen, membro do Superflex, em entrevista à Folha de São Paulo. O projeto conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Governo do Estado do Amazonas. Impedidos de apresentar a obra - e tendo suas páginas do catálogo da mostra cobertas por tarjas pretas -, os dinamarqueses distribuíram o Guaraná Power, sem rótulo, em vernissages na Galeria Vermelho e Instituto Tomie Ohtake, além de pontos espalhados pela capital paulista. O coletivo Superflex já recebeu elogios do Ministro da Cultura Gilberto Gil em junho deste ano, ao apresentar no Brasil o projeto Free Beer ("cerveja livre"), cerveja cuja fórmula é licenciada em Creative Commons e permite que qualquer pessoa interessada possa fabricá-la ou aprimorá-la. Na entrevista coletiva dos organizadores da Bienal, o presidente da Fundação Bienal, Manuel Francisco Pires da Costa, optou por, além de responsabilizar a assessoria jurídica, emitir sua opinião pessoal acerca da obra polêmica: "Eu jamais interferi no mérito das obras selecionadas. Aliás, a acho de muito mau gosto e, se não julguei, estou julgando agora. Foi o departamento jurídico da Bienal quem informou que essa obra não estava de acordo com as regras da legislação brasileira". "O que eles sempre nos disseram é que isso [a referência à marca do guaraná Antarctica] poderia ser um problema, mas o presidente nunca nos deu respostas claras. Nossas obras sempre envolvem negociação, mas com ele tivemos as portas fechadas. Se eles olhassem como ficou a lata [diferente da criação original], não haveria problema legal", afirmou Jakob Fenger, um dos membros do coletivo, em entrevista para a Folha de São Paulo, em matéria que informa ainda: "Por meio de sua assessoria, a AmBev [fabricante do guaraná Antarctica] declarou não ver problema na obra. Diz não ter tido nenhum contato com o grupo". O Superflex ainda distribuiu à imprensa, no dia da coletiva, o documento "A obra de arte que os brasileiros não terão permissão de ver na Bienal". Nele, afirma-se que o "presidente da Fundação Bienal censurou um trabalho com reconhecimento internacional para o público brasileiro", que, segundo o texto divulgado, teria sido recusado "por não ser considerada uma 'atividade artística'". A polêmica gerada pela Fundação Bienal fortaleceu a ação política do coletivo dinamarquês, tendo a censura gerado uma reação oposta à desejada. Foi grande o interesse público pelo modelo econômico e social do projeto Guaraná Power -- baseado no colaborativismo do software livre -- e positiva a repercussão do tema, exatamente onde interessa: no país fornecedor da matéria-prima de uma das bebidas estrangeiras mais famosas no exterior.
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Do enviado especial Uma simulação do futuro do Campeonato Mundial de Fórmula 1, baseada nas características das pistas onde serão disputadas 13 das próximas 14 etapas, mostra que a temporada tem boas chances de ser decidida nos últimos GPs. As duas vitórias de Michael Schumacher este ano, em Interlagos e Aida (Japão), reverteram o favoritismo da equipe bicampeã mundial. O piloto da Benetton jogou areia nos planos do maior candidato ao título, Ayrton Senna.~ O maior problema do brasileiro não foi deixar de ganhar duas corridas. Após o primeiro contato que teve com um carro da Williams, em janeiro, ele já esperava dificuldades em pistas onduladas e de média para baixa velocidade casos dos circuitos onde aconteceram os GPs do Brasil e do Pacífico.~ Pior para ele foi não terminado nenhuma das provas. Não marcou pontos e viu o alemão abrir 20 pontos de vantagem. Considerando a hipótese de que apenas Senna e Schumacher vão se revezar na primeira e segunda colocações das próximas corridas, é de se imaginar que o título será disputado palmo a palmo. Faltam 14 corridas para o fim do campeonato. O GP da Argentina deve ser substituído por outra corrida na Europa. Nos 13 circuitos já definidos, Senna leva vantagem em nove. Schumacher, em quatro. Isso levando em conta o tipo de pista. Com os dois alternando vitórias e segundos lugares, o cálculo lógico indica um empate em pontos depois do GP da Austrália: 114 x 114. O local da prova que vai substituir a Argentina pode ser decisivo para as pretensões da dupla. Se Senna tivesse chegado em segundo nas duas primeiras etapas, sua situação seria menos incômoda. O Mundial ganhou cores novas graças à Benetton.(FG)
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Pra Xuxa passar despercebida no Ceará só a Marlene mudando de nome pra Anoni. Anoni Mattos! Rarará JOSÉ SIMÃO Da Equipe de Articulistas Bomba! Bomba! Ceará Gomes Urgente! Pegaram a Xuxa passando férias no Ceará! Na casa do empresário Capelo. Diz que é seu novo namorado. Aspeia o namorado! Rarará. E o "namorado" da Xuxa é dono sabe de quê? De uma rede de sapatarias. Rarará! Grandes ironias do destino: o "namorado" é dono de sapataria e a praia onde ela tá hospedada se chama Pecém. O que? Pé cem?! Rarará. E o nome da rede de sapataria: Sapataria Belém! E adorei a foto da Xuxa passeando de bugue com a Marlene Mattos. A gente não sabe onde termina o bugue e onde começa a Marlene Mattos. São idênticos! Rarará! Tá no ar mais uma calúnia do Macaco Simão! Guatemala Urgente! Ops, Guatemala Sem Alça Urgente! Um amigo chega da Guatemala e me conta que num dos principais jornais de lá existe uma seção que é a versão do "Erramos" da Folha. Que se chama "Errar És Humano". Rarará. Nào é ótimo? A candura da língua hispânica. Errar é humano. E perdoar é divino! E guatematelca quando é muito chata é Guatemala sem alça! Denilma Bilhões Urgente Urgentíssimo! Reprise da entrevista da dona Denilma ao Jabaury Jr. Do tempo em que ela ainda era apaixonada pelo marido. Antes de ela vestir peruca de touro, chapéu de viking! E ela: "Geraldo é um intelectual. As peruas dão em cima mas ele é muito tímido." Geraldo Bulhões: intelectual e tímido. Rarará. Agora conta aquela do papagaio que passa trote em chifruda! Rarará. E como o FHC diz que 42 é número de sapato e não de inflação, a inflação de janeiro ja+ ta+sendo chamada de inflação sapatão! IPVA, IPTU, IPMF. Ih, me fudí. Rarará. Nóis sofre mas nóis goza. Quem fica parado é poste!
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Da Agência Folha, em Belo Horizonte A família do pecuarista Carlos Larica, 48, é uma das beneficiadas pela "seca verde" no Pantanal Mato-Grossense. Segundo Larica, 20 mil dos 43 mil hectares da fazenda da família, localizada na região do Paiguás, estavam alagados e agora poderão ser utilizados para pastagens. "Se considerarmos que cada hectare vale o preço de meia vaca (cerca de CR$ 15 mil em dezembro), teremos um lucro razoável", disse Larica. Para ele, os fazendeiros somente poderão usufruir dos frutos da seca mais tarde. "Agora é hora de investir. As novas áreas de pastagens estarão cheias de gado somente daqui a cinco anos", disse. O Pantanal ocupa uma área de 140 mil km2 nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e é considerado o maior santuário ecológico do mundo. O Pantanal se estende ainda para as áreas de planície da Bolívia, onde é conhecido como chaco boliviano. O ciclo da cheia acontece anualmente entre janeiro e maio, quando o rebanho bovino é retirado das partes mais baixas para a região mais alta. Segundo o vice-presidente da Sociedade de Defesa do Pantanal (Sodepan), Nilson de Barros, as enchentes são benéficas à flora e à fauna da região. "Há uma renovação na fauna", diz Barros, fazendeiro da região. "O pantaneiro tem um instinto de preservação. O dia em que a pecuária acabar, o Pantanal vira deserto", diz Barros.
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CLÁUDIA TREVISAN Da Reportagem Local Doze dias depois do assassinato do sindicalista Oswaldo Cruz Júnior, a polícia tem mais dúvidas que certezas sobre o caso. Os principais pontos não esclarecidos são a eventual existência de mandante, a atuação de José Carlos de Souza, o Carlinhos, e as razões do assassinato. Uma das únicas certezas é a autoria do crime, atribuída a José Benedito de Souza, o Zezé, que está foragido. "A cada depoimento temos a impressão de que o crime é outro", afirmou ontem o delegado Nelson Guimarães, que preside as investigações. "Alguém está faltando com a verdade", acrescentou. Em sua opinião, não é possível que "todos tenham visto o mesmo fato de formas tão diferentes". Até agora foram tomados 11 depoimentos. Para agravar a situação, as investigações deverão sofrer um atraso de uma semana. Os depoimentos previstos para ontem não foram realizados porque as pessoas intimadas pediram para ser ouvidas em Santo André, onde residem. Guimarães acredita que o mesmo pedido será apresentado pelas outras pessoas que deveriam ser ouvidas até sexta-feira, a maioria ligada ao novo presidente do Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABC, Cícero Bezerra da Silva. Em razão disso, o delegado decidiu apresentar novas intimações na segunda-feira e se transferir para Santo André a partir da próxima quarta-feira. Contradições Uma das principais contradições diz respeito à participação de Carlinhos, que estava com Zezé na sala de Cruz no momento do crime. Ele passou a ser suspeito de cúmplice do assassinato após o depoimento de José Basílio dos Santos, que afirma ter assistido o assassinato. Basílio sustenta que Carlinhos impediu Cruz de fugir antes de Zezé começar a atirar. Na terça-feira, o diretor do sindicato Cícero Novaes disse que Carlinhos saiu da sala logo depois de Zezé. No mesmo dia, o outro diretor Luiz Carlos Torres afirmou que Carlinhos tentou socorrer Cruz após Zezé ter abandonado a sala. O motivo do crime também não está esclarecido. O grupo ligado ao sindicalista morto insinua a existência de razões políticas e acusa os partidários de Cícero Bezerra da Silva. O grupo do novo presidente sustenta que o assassinato foi provocado por desentendimentos pessoais entre Cruz e Zezé. Guimarães já afirmou que acredita na existência de um mandante do crime. Porém, até o momento a suspeita não foi comprovada. O pedido para que os depoimentos de ontem fossem realizados em Santo André foi apresentado pelo advogado José Wilmar da Silva, que representa o sindicato. Deveriam ser ouvidos Lourival Aparecido Lima de Resende, Erivan Vicente Moura e José Wagner. Também deveriam depor até sexta José Carlos dos Santos, o Zezinho, Alexandre dos Santos Jarilde, Carlos Roberto Pinto da Silva e Benício da Silva Araújo. Os quatro estariam no sindicato no dia do crime.
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Das agências internacionais As primeiras delegadas de dois eventos sobre a mulher que acontecerão na China chegaram ao país e descobriram que os alojamentos para elas não estavam prontos, que não existia programação de atividades e que as pessoas que iriam recebê-las no aeroporto não estavam lá. Na quarta-feira, dia 30 de agosto, começa em Huairou (a 56 km de Pequim) o Fórum das Organizações Não-Governamentais, que deve ir até o dia 8 de setembro. A ONU promove, de 4 a 15 de setembro, em Pequim, a 4ª Conferência Mundial da Mulher. Um grupo de 40 delegadas argentinas teve que esperar três horas para ser recebido. Depois de chegar a Huairou, o grupo descobriu que o prédio no qual seria alojado não estava pronto. Elas foram levadas pela organização do evento para uma pensão, onde vão ficar por alguns dias. Várias ONGs cancelaram sua viagem à China por não conseguir visto para o país. Os grupos ainda não tinham recebido confirmação de reserva de hotéis chineses, exigida pelo governo do país. Muitos chineses descrevem a situação em Pequim como ``caótica". Eles esperam confusão no trânsito e conduta desordenada das cerca de 40 mil estrangeiras. Em Wuxi (leste), um casal de dissidentes chineses foi preso. A polícia suspeita que eles queiram participar da conferência da ONU. Ding Zilin e seu marido, Jiang Peikun, foram acusados de irregularidades econômicas. Os dois são professores da Universidade de Pequim e pais de um estudante de 17 anos morto durante protesto na praça da Paz Celestial, em 4 de junho de 1989. Uma mensagem da líder da oposição em Myanma (ex-Birmânia), Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz em 1991, será mostrada durante o Fórum das ONGs. Ela foi posta em liberdade em 10 de julho, após seis anos presa. O papa João Paulo 2º nomeou uma mulher para chefiar a delegação do Vaticano na conferência da ONU. Mary Ann Glendon, contrária ao aborto, chefiará oito homens e doze mulheres. A parlamentar de Taiwan Annette Lu condenou a China por negar a ela visto para a conferência. Segundo ela, o visto foi negado porque ela é contrária ao regime comunista chinês.
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Presidente Carlos Salinas oferece anistia para tentar esvaziar rebelião camponesa no sul Das agências internacionais Em uma tentativa de esvaziar a rebelião camponesa iniciada no dia 1.º de janeiro, o governo mexicano ofereceu anistia a alguns dos rebelados. Em discurso transmitido em cadeia nacional de televisão, o presidente Carlos Salinas de Gortari descreveu a rebelião liderada pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional como um "choque doloroso para (o Estado de) Chiapas e o coração de todos os mexicanos". Os combates prosseguiam nas montanhas e florestas de Chiapas (sul). Nas cidades, soldados realizavam buscas de casa em casa. Em San Cristóbal de las Casas, a Artilharia instalou morteiros na praça central da cidade e disparou foguetes contra montanhas próximas. Aviões bombardearam a área rural em torno de San Cristóbal, forçando os habitantes a buscar refúgio na cidade. Ontem, duas torres de eletricidade foram dinamitadas na região central do México. Em nota enviada ao diário "La Jornada", os zapatistas assumiram a autoria dos atentados nas cidades de Tehuacán (Estado de Puebla) e Uruapan (Estado de Michoacán). Eles também ameaçaram estender as suas atividades até a capital federal, Cidade do México. "Esta missão (as explosões) está cumprida. A ordem é: avançar para a Cidade do México." Pouco antes da rebelião, os guerrilheiros roubaram cerca de 3.000 toneladas de dinamite e 1.400 detonadores. O Aeroporto Internacional da Cidade do México foi colocado ontem em estado de alerta máximo por causa das ameaças. "Nós estamos em alerta constante e patrulhamos a área de cada terminal. Existe comunicação constante entre forças de segurança federais, polícia local e outras unidades", afirmou o porta-voz do Departamento de Aviação. O governo mexicano, confrontado pela primeira vez em 20 anos com uma insurreição, acusou "profissionais da violência" de manipularem a pobreza do Estado de Chiapas. Segundo o governo, guerrilheiros guatemaltecos e salvadorenhos têm postos importantes na liderança do movimento zapatista. Ontem foi a primeira vez que o governo falou em anistia. Antes, havia tentado iniciar negociações com os rebeldes, que recusaram as condições do governo: cessar-fogo, entrega das armas, libertação dos reféns e identificação dos líderes zapatistas. Dados oficiais indicam que 102 pessoas morreram na insurreição. Mas a Igreja Católica fala em 400 mortos. Os zapatistas, nome escolhido em homenagem ao líder camponês Emiliano Zapata, tomaram seis cidades do Estado sulino de Chiapas no dia de Ano Novo. Descendentes dos maias, eles foram repelidos pelo Exército e se refugiaram nas montanhas. Cerca de 12 mil soldados, um quinto do Exército mexicano, participa da repressão. Informações não confirmadas dão conta de violações de direitos humanos por parte de tropas do governo. Médicos legistas chegaram a levantar a hipótese de que rebeldes teriam sido executados à queima-roupa.