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Foste vê-lo, não foste? | Você foi vê-lo, não é? |
Viste o idiota respeitável. | Foi ver aquele respeitável imbecil. |
Socorreu-se do seu prestígio e ergueu-o bem alto, não foi? | Ele colocou aquela sua auréola direitinho, não é? |
Como sabe de tudo isso? | -Como sabe tudo isso? |
Sei tudo o que fazes e que pensas. | -Sei de tudo que você pensa e faz. |
O Dr. Jekyll não lhe contaria. | O Dr. Jekyll não teria contado a você. |
Não é do género que... | Ele não é do tipo que... |
Quando ias a sair do gabinete, viraste-te à porta, não foi? | E, quando ia saindo da sala, virou-se na altura da porta, não é? |
E disseste: | E disse: |
"Por instantes, achei..." | "Por um instante, pensei que..." |
Que achaste? | O que foi que pensou? |
Que o Dr. Jekyll estava a apaixonar-se por ti? | Pensou que o Dr. Jekyll estava se apaixonando por você? |
Tu, com os teus miseráveis sonhos? | Você e seus sonhos baratos. |
Ou achaste, talvez que nele, vias um pouco de mim, Hyde? | Ou pensou que, talvez... estivesse vendo nele um pouco de mim, Hyde? |
Mas isso confunde-te, não é? | Isso tudo a deixa confusa, não é? |
Não é muito claro, pois não? | Não está muito claro, não é? |
Algo muito simples. | Algo tão simples. |
Vou pôr termo a toda essa confusão. | Vou colocar um ponto final em toda essa confusão. |
Sim, dança. | Sim, dance. |
Dança e sonha. | Dance e sonhe. |
Sonha que és Mrs. Henry Jekyll de Harley Street a dançar com o teu próprio mordomo e seis lacaios. | Sonhe que é a Sra. Henry Jekyll, de Harley Street... dançando com seu mordomo e seis criados. |
Sonha que se transformaram em ratos e rastejaram para uma abóbora eterna. | Sonhe que todos viraram ratinhos e entraram numa abóbora eterna. |
Você aí dentro! Abra já essa porta! | Ei, você aí dentro! |
- Ivy! | -Ivy! |
- Vou entrar. | -Vou entrar! |
Atenção, chefe! | Ei, você aí! |
- Calma! | Veja isso, chefe. |
Calma! | -Parado! |
- Polícia! | -Polícia! |
Atrás dele! | Corram atrás dele! |
Chamem um polícia! | Chamem um guarda! |
Sou amigo do Dr. Jekyll. | Vamos, abra! Deixe-me entrar. Sou amigo do Dr. Jekyll. |
- O Dr. Jekyll não está. | -Dr. Jekyll não está em casa. |
- Mandou-me esperar. | -Não faz diferença! Mandou-me esperar. |
- Conheço os amigos dele. | -Conheço todos os amigos dele. |
- Deixe-me entrar! | -Deixe-me entrar! |
- Volte mais tarde. | -Terá que voltar depois. |
- Deixe-me entrar, senão, arrombo... | -Deixe-me entrar, ou arrombo a porta! |
Se não se for embora, terei de chamar a Polícia! | Se não for embora, terei que chamar a polícia! |
Ali vai ele! | Foi por ali! |
- Isto não é loja que se roube. | -Este não é um lugar para roubos. |
- Mas foi roubada! | -Mas foi roubado. |
- Boa noite, Charles. | -Já ouvi estranhas histórias... sobre esse Dr. Jekyll. |
- Lamento o jovem ter ficado retido. | -Sinto que ele não tenha podido vir. |
- Também eu, tio Geoffrey. | -Eu também, tio Geoffrey. |
Tocaram à porta ainda há pouco, senhor. | Alguém bateu à porta há pouco, senhor. |
Quando fui abrir, não estava ninguém. | Quando fui abrir, não havia mais ninguém. |
Encontrei isto. | Encontrei isto. |
John, esta é a chave do armário no meu laboratório marcado com D. Vai lá já e tira os frascos marcados como A, M, S e Z. Leva-os para tua casa. | JOHN, AÍ ESTÁ A CHAVE DO ARMÁRIO DO MEU LABORATÓRIO. VÁ ATÉ LÁ E PEGUE OS FRASCOS "A", " M", " S" E" Z" . |
Fica sozinho. | LEVE-OS PARA SUA CASA. FIQUE LÁ, SOZINHO. |
À meia-noite, um homem irá buscar o pacote. | À MEIA-NOITE, UM HOMEM IRÁ BUSCAR O PACOTE. |
Entrega-lho. Por amor de Deus, não me desiludas. | ENTREGUE-O A ELE. |
Harry | PELO AMOR DE DEUS, NÃO ME FALTE NESTA HORA. |
Por acaso, não sabe para que fim o Dr. Jekyll usa isto? | Você saberia, por acaso, qual o uso que o Dr. Jekyll faz disso? |
Não, senhor, não lhe sei dizer. | Não exatamente, senhor. |
- Já o tem? | -O pacote está com você? |
- Que faz aí, atrás dos...? | -O que está fazendo escondido aí? |
Estava à sua espera, Dr. Lanyon. | Estava esperando pelo senhor, Dr. Lanyon. |
Fui mandado pelo Dr. Jekyll. | Sou o enviado do Dr. Jekyll. |
- O pacote? | -O pacote. |
Eu levo-lho. | Vou levá-lo. -Entre. |
Não, não há tempo. | Não há tempo! |
Como amigo do Jekyll, tenho direito a fazer algumas perguntas. | Como amigo de Jekyll, tenho o direito de fazer-lhe algumas perguntas. |
Ora, não perca tempo com perguntas curiosas. | Ora, não vamos perder tempo com perguntas intrometidas. |
- Dê-mo cá... | -Entregue-me o pacote. |
- A sua atitude não me agrada. | -Não gosto de sua atitude. |
- E se se apresentasse? | -Que tal se apresentar? |
- Hyde. | -Hyde. |
- É conhecido do Jekyll? - Sou. | -É um conhecido de Jekyll? |
Claro que sou. | -Sim. Sim, é claro. |
Sou um velho amigo. | Um velho amigo. |
Agora, dê-me cá o... | Agora deixe-me pegar o... |
Onde está o Dr. Jekyll? | -Onde está o Dr. Jekyll? |
- Não se rale, ele está vivo. | -Não se preocupe, ele está vivo. |
- Então, muito bem. | Ele está perfeitamente bem. |
- Irei consigo ver com os meus olhos. | Ótimo, então. Vou com você para constatar. |
- O idiota pretensioso! | -Seu pretensioso imbecil! |
- Se der mais um passo, disparo. | -Se der mais um passo, eu atiro. |
- Espere aí, Lanyon... | Espere um instante, Lanyon. |
Não posso deixá-lo vir comigo, nem posso contar-lhe mais. | Não posso permitir que venha comigo e não posso falar mais nada. |
- Porque... Porque... | -Porque, porque... |
Estou a avisá-lo, não meta o nariz nisto. | Estou avisando, não se intrometa nisso. |
É melhor deixar-me ir, Lanyon. | É melhor desistir, Lanyon. |
- Pode perguntar ao Jekyll, amanhã. | -Faça suas perguntas a Jekyll amanhã. |
- Leve-me ao Jekyll neste instante. | -Vai me levar agora mesmo até Jekyll. |
Pela última vez, Lanyon, deixa que eu vá sozinho? | Pela última vez, Lanyon, vai me deixar partir sozinho? |
- Está bem. Então, está bem. | -Muito bem, então. |
A responsabilidade é sua. | A responsabilidade será inteiramente sua. |
Pergunto-lhe mais uma vez, Lanyon... Deixa-me pegar neste copo e sair daqui? | Uma vez mais, Lanyon... vai me deixar partir depois que eu beber esta mistura? |
Não, por que haveria de deixar? | -Não, por que deveria? |
Para seu próprio bem. | -Para seu próprio bem, Lanyon. |
Faça lá o que tem de fazer! | Seja lá o que pretenda fazer, vá em frente! |
Eu avisei-te, John. | Eu o avisei, John. |
Até como Hyde eu te avisei. | Mesmo como Hyde, eu o avisei. |
Percebes o que fizeste, não? | Está consciente do que fez, não é? |
Foste longe de mais. | Você ultrapassou os limites. |
Perverteste a... | Você mexeu com... |
Cometeste a blasfémia suprema. | Você cometeu a suprema blasfêmia. |
Eu sei, John. Eu sei, eu sei... | Eu sei, John. |
- Tens de destruir a fórmula. | Eu sei. -Precisa destruir a fórmula. |